O Idiota Do Meu Novo Vizinho

By BeatrixAndrade

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Beatriz Araújo, mais conhecida como "Bia", tem 17 anos, quase 18. Ela é um tipo bem livre, leve e solta, ri... More

Capitulo 1
Capítulo 2
ERRO
capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo Final
Nota da autora
Nota
Nota quase final

Capítulo 19

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By BeatrixAndrade

🔥🔥🔥🔥🔥

Bia Narrando

Chegamos na escola e, está um pouco diferente, não como se tivesse reformado ou coisa do tipo, mas um sentimento diferente, acho que foi o incrível final de semana que passei, foi tudo tão estranho, algumas coisas desse estranho foram boas, já outras....

Estamos sentados numa mesa, todos reunidos, o pessoal que foi lá para minha casa, conversamos sobre ontem à noite, as bagaceiras que alguns meninos falaram, Théo por exemplo, ele falou que queria ser uma menina em algumas horas, mas adivinhem o motivo

Théo:  Ah qual é, eu sei que sou lindo,  mas vocês são muito mais gostosas.

Bia: Nós sabemos disso, mas existem certos momentos que nos levam a pensar igual a você -sorrio-

Nathan: Pois é gente, Milena disse que não queria ser menino de jeito nenhum.

Milena: Óbvio, se não eu teria que pagar o cinema.

Théo: Mas gente, pensando por outro lado, se eu fosse menina, não teria a oportunidade de fazer coisas que nós gostamos muito na cama.

Leeh: Théo, tu podia ter falado alguma coisa bem melhor.

Miguel: Mas ele tá falando a verdade.

Nathan: concordo até com as vírgulas

Olho ele e dou um tapa muito, muito forte nele

Vejo todos rirem e eu estou sentindo meu rosto queimar muito, puxo meu capuz pra cobrir meu rosto

Biel: não precisa ficar com vergonha por ele ter respondido  -Escuto sua risada junto a dos outros meninos-

Fellipe: É, ele não mentiu mesmo.

Valentina: Até você?

Vejo uma das garotas dadas daqui da escola de aproximando

Shayane: Como vai o namoro ?

Fellipe: Muito bem -Namoro?-

Valentina: Ninguém te chamou aqui,  então vai embora.

Shayane : Eu não dou 1 mês pra ele acabar

Fellipe: Pode dizer o que quiser.

Vejo ela ir embora e descubro meu rosto.

Bia/Théo /Biel/Miguel/Leeh/Milena: Que história é essa de namoro ?

Valentina: Isso nem é ver... -Rapidamente Fellipe tapa sua boca-

Fellipe: estamos namorando.

Valentina grita em sua mão e o morde. Isso faz com que ele tire a mão imediatamente.

Valentina: Na verdade isso foi uma coisa meio que de repente, mas sim, estamos -vejo ela sorrir. Fellipe a abraça de lado e beija sua testa-

Estou achando um pouco estranho. Está um clima meio estranho ainda, esse namoro totalmente repentino.

O resto do dia foi muito bom, jantamos em um restaurante que fica do outro lado da cidade e voltamos para casa um pouco tarde da noite. Encontro Nathan na porta com uma caixa de chocolate na mão quando desço do carro.

Ando até ele e espero que todos entrem dentro de casa para poder conversarmos, levando em conta que ele se ocupou falando com todos. Quando entram eu o abraço e ele recua um pouco

Nathan: Eu preciso conversar com você

Bia: Pode Falar -observo suas mãos se mexendo, um tic nervoso que ele tem-

Nathan: É que talvez eu tenha que me mudar.

Bia: Se mudar? Seus pais não estão gostando dessa casa?

Nathan: Sim, claro. Amaram tudo aqui, mas talvez seja necessário.

Bia: Para onde você vai? Caso isso aconteça.

Nathan: É aí que mora o problema.

Bia: Porque? Qual o problema?  Você vai morar do outro lado da cidade?

Nathan: Na verdade, eu me mudaria para o outro lado do Globo.

Bia: Para onde? Como assim, outro lado do Globo? Está me dizendo que provavelmente você vai morar na Europa?

Nathan: Sim. É uma possibilidade

Bia: Você poderia me dizer o Real motivo.

Nathan: São questões familiares.

Bia: Hmm... Ok, agora tenho que entrar; já está tarde.

Nathan: Ei, espera, não fica chateada.

Bia: Eu não estou. -forço um sorriso- Apenas cansada; tive um dia longo e cansativo.

Nathan: Tudo bem. Eu sei que é uma informação um tanto pesada. Você tem que ter seu tempo para digerir, nas lembra que é um talvez, uma possibilidade que não chega nem a ser 50%

Bia : Ok. Eu preciso entrar agora.

Nathan me entrega a Caixa de chocolates e me abraça, tenta me beijar mas eu me afasto e entro deixando o mesmo de ombros baixos e olhando meus movimentos até fechar a porta.

Subo para o meu quarto, tomo um banho, visto meu pijama, fecho a porta da varanda com chave e tudo, junto com as cortinas. Ligo o ar condicionado e me deito após apagar as luzes entrando apenas um pouco da luz da lua por uma pequena brecha da cortina.

O resto da semana eu fiz o meu máximo para parecer bem, só não sei se "colou" para os outros. Já estamos no sábado e é começo de primavera, então decidimos ir à casa de praia que fica numa ilha não tão distante.

Quando termino de arrumar minhas malas reviso tudo novamente e desço com elas para a sala, onde encontro Nathan sentado no sofá, que ao me ver fica de pé e corre até onde estou tomando o que tinha em mãos e desçe, chego a sala e sou recebida por seus braços em um abraço aconchegante.

Nathan: para onde você vai ?

Bia: Passar o fim de semana na "casa de praia" 

Nathan: E vai me deixar sozinho ? 

Bia: Não é necessário que passemos todo o tempo juntos

Nathan: Você sabe que o tempo está raro para nós.

Bia: Todos os relacionamentos precisam de espaço, mesmo que saibam que ele pode chegar ao fim em breve.

Nathan: Você está me dispensando?

Bia: Eu estou indo ter meu espaço.

Nathan: Ok... tudo bem, me liga

Bia: Pode deixar.

Nathan: Eu te levo até o carro.

Bia: Tudo bem.

Ele pega minhas malas e as põe no porta malas do carro, dou um beijo nele e entro no carro colocando meus fones de ouvido me isolando do mundo. Olho rapidamente pela janela e ele ainda está lá me olhando e sorrindo, sorrio de volta para ele e me concentro no caminho até onde está nossa lancha.

Após chegar na casa arrumo minhas coisas e vou para a praia, só fiz sair de casa na verdade. Sento na areia um tanto próximo a água e coloco meu óculos de sol e fico pegando um bronze com meu novo biquíni.

É uma pena que meu corpo saia da cidade mas minha mente continue vangando por lá. Não consigo parar de pensar nas pessoas de lá, inclusive no idiota do Nathan, que eu amo muito, sem limites.

Talvez seja cedo para falar em amor, mas um sentimento tão devastador que quando estou perto vai-se minha dor. Não é possível que seja apenas uma paixão de adolescente.

Estou crescendo, junto com minha mente e e espero que assim continue, eu quero muito ficar com ele para sempre, mas tenho uma vida para seguir e vários sonhos à realizar. Não posso parar tudo caso ele não consiga me acompanhar.

Considerando que tem a possibilidade de ele me deixar primeiro com essa sua possível mudança para a Europa. Eu só espero que ele seja feliz, se mudando ou não, seguirei o meu caminho.

Esses meus pensamentos me levam a loucura, eu quero sempre fingir que não ligo caso ele vá, mas não é a realidade. Sentirei muita falta dele, da sua família que me trata bem, do seu irmão que é muito legal comigo, dos nossos passeios. Queria que fosse fácil, sempre pensei, mas não é assim que vejo hoje.

Passaram-se algumas horas e eu aqui com meus pensamentos, sento e olho o meu corpo vendo o mesmo bronzeado e um pouco vermelho. Já vi que vou ficar toda ardida. Levanto e caminho rumo a água, entro na mesma e a minha pele esfria pouco tempo depois, é uma sensação muito boa. Uma das melhores coisas é que essa água é cristalina, eu amo essa praia, é uma das minhas preferidas.

Com tantos pensamentos e coisas para resolver em minha vida, acabei esquecendo da prova de intercâmbio permanente em Londres que irei fazer esses dias, tenho que estudar. Saio da água e vou até a casa, tomo um banho e me arrumo. A noite já está chegando, pego meu cartão e dinheiro, um táxi passa na minha frente e chamo o mesmo indo até uma loja de livros aqui perto.

Entro e compro livros que me ajudaram a estudar, alguns só para ler, não agora, mas quando tiver um tempinho extra.

Pago tudo e passo por uma lanchonete ali perto, aproveito para comer algo, saudável de preferência. Volto para casa e o Céu já está no seu tom noturno, pego os livros para estudar e sento em uma mesa em frente à casa, tiro os sapatos e começo a estudar.

Algumas coisas que estão nesses livros já estudei antes, mas não custa nada rever, aproveitar para atualizar algo e ver coisas novas que existem. Entro no mundo da leitura, faço anotações, várias coisas e do nada recomeço a pensar em Nathan. Por que é tão difícil esquecer ele? É possível que tenha que fazer isso definitivamente, mas por enquanto eu só quero para não me apegar mais.

Sentimentos, sentimentos cruéis, deveriam sair de mim por um simples acaso e nunca mais voltar, talvez esquecer o caminho...Apenas não voltar.

Tudo isso parece uma besteira, mas deixa de ser quando você começa a sentir na pele tudo isso. Costumava ver em novela, filmes e achar a maior besteira, mas hoje sentindo que posso perder alguém importante sem se tratar de meus pais ou família, me sinto igual a eles e os pensamentos são os mesmos,  alguns modos de agir, de falar, de estar.

Lembro da risada escrota dele, o sorriso, os olhos escuros e tão lindos, sua pele suave e macia, seu toque delicado, seu beijo molhado. Essas lembranças me deixaram arrepiada da cabeça aos pés e uma grande saudade, que agora me invade, resolveu fazer morada.

Pego meu celular que estava guardado desde a hora que sai da cidade e vejo mais de 20 mensagens dele, sorrio instantaneamente, coisa de gente besta e apaixonada. Cada uma delas com certeza tinham sido feitas com o maior cuidado e delicadeza. Estavam todas falando de seu amor por mim, que por ele nunca teria fim e mesmo se houvesse distância definitivamente não teria fim.

Respondo todas elas, um tanto seca e grosseira, mas apenas pelo celular para ele continuar amorzinho comigo. Volto a estudar e ele me liga, é aí que vejo a hora, já são meia noite e estou aqui fora, não passa quase ninguém por aqui e o barulho das ondas é um pouco alto, atendo e espero ele falar primeiro.

Nathan: Alô meu amor, é você?  Estou preocupado, demorou muito para receber as mensagens e já são meia-noite.

Bia: Você me chamou de "meu amor"? -sorrio instantaneamente-

Nathan: Sim, te chamei de meu amor. Você é meu amor.

Bia: Está falando isso apenas para eu esquecer da dor?

Nathan: Não. Hoje eu pude perceber que o tempo não está ao nosso favor, e decidi não mais guardar meus sentimentos.

Bia: Nathan...Eu te amo tanto que meu peito chega a doer.

Nathan: Meu amor, por mim eu ficaria aqui o resto da minha vida.

Bia: Eu sei, meu amor.

Nathan: O que você está fazendo? -pergunta de depois de segundos-

Bia: Estou estudando.

Nathan: Pensei que havia ido para descansar.

Bia: Isso deve me impedir de fazer o que eu queira? -pergunto sem a mínima raiva na voz-

Nathan: Não, não foi isso que quis dizer. Me entenda, eu apenas pensei que você estaria dormindo uma hora dessas.

Bia: Não, estou me distraindo, não descansando -uma onda quebra bem forte e eu suponho que ele conseguiu escutar do outro lado-

Nathan: Bia? Você está fora de casa? Onde está? Com quem?

Bia: Pensei que já tivéssemos passado dessa fase.

Nathan: Eu estou preocupado com você, meu amor.

Bia: Estou sentada na areia da praia observando o mar.

Nathan: Como está o mar?

Bia: Lindo. Como naquele dia que você me levou para ver o por do sol; sem o sol. -nós dois acabamos rindo juntos-

Nathan: Eu lembro claramente dos seus olhos claros e cheios de felicidade, seu sorriso totalmente sincero.

Bia: Você prestou atenção em tudo isso?

Nathan: Eu presto atenção em tudo que se relaciona a você, minha linda.

Bia: Até nas gorduras da minha barriga?

Nathan: Não vejo gorduras.

Bia: Vamos fazer um exame de vista, amor?

Nathan: Não é necessário, mas obrigado. -ri de leve-

Bia: Eu amo tanto a sua risada -sorrio-

Nathan: Eu amo tanto tudo em você.

Bia: Como você me fez descobrir um sentimento tão devastador?

Nathan: Eu não tenho a mínima ideia. Você que me fez ser diferente, ser melhor. Posso te pedir uma coisa?

Bia: Claro que sim.

Nathan: Promete que não vai me deixar?

Bia: Estamos em ótimas circunstâncias. Por que eu te deixaria?

Nathan: Por N motivos. Promete?

Bia: Prometo.

Nathan: Eu vou te deixar estudar. Amanhã nos falamos?

Bia: Claro, amanhã nos falamos. -sorrio-

Nathan: Te amo.

Bia: Te amo. -Desligo a ligação e olho para o céu sorrindo-

Apesar de saber que ele pode ir embora a qualquer momento, para a Europa, Austrália, Brasil, Chile, eu o amo demais.

Olho a hora no celular, quase 2:30 da madrugada. Pego minhas coisas e continuo estudando, dessa vez entendendo mais, sorrindo e essas coisas.

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