Sarah - Garota Cristã- Livro...

By IaraCristinaWJ

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Livro 2 já disponível!! Sarah, uma garota evangélica disposta a enfrentar o que vier para honrar a Deus, tend... More

Dedicatória
Prólogo
Um garoto novo
Um passo para a Faculdade
(Bônus Melanie)
Desobediência
Acolhida por um desconhecido
(Bonus Miguel)
Uma garota nada agradável
A bibliotecaria e a maldade de Elsa
Um garoto sem noção
Mais um novato
Um Jantar com Miguel
O Uniforme
Tentativa
Notícia desagradável
No hospital
Brigas
Acontecimentos estranhos
Uma mulher nada agradável
A namorada do papai
Salva por Stefan
Verdade ou consequência
Enfrentando as barreiras
Deus está em cada detalhe
Sentimentos confusos
Festa no céu e uma criança a bordo
Um jantar romântico com Miguel
Um novo amiguinho.
Decepção
Descoberta dolorosa(Bônus Miguel)
A vida como ela verdadeiramente é
Trabalho.
Nova experiência
Inesperadamente
Deus sabe oque faz
Sentimentos confusos
Mais um dia nada calmo
Revirando o passado
Se preparando para o evento
Momentos decidíveis
Bonus Stefan- Sendo Forte
As coisas como tem que ser
Milagre
Inesperadamente
Final
Agradecimentos
Desafio
Aviso!
Atualizações!

Decisão preciptada.

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By IaraCristinaWJ

"Não fuja dos problemas, enfrente-os, você se torna forte resolvendo e não fugindo deles."
-Iara Cristina

        O que eu mais preciso agora é de algo pra depositar toda essa dor que estou sentindo, ou eu vou morrer com ela aqui mesmo.

- Sarahh... - A voz de Miguel faz eco, mas meu corpo nem pensa em se mexer, e eu não colaboro para isso. - Vem comigo. - Disse me levantando da pista.

- Me solta... - Peço ainda chorando.

- Irei leva-la de volta para a universidade vem. - Insistia.

- Eu já disse pra me soltar! - Gritei o empurrando.

- Sarah, o que você tem? - Berrou.

- O que eu tenho? - Dou um sorriso irônico e bem forçado. - Meu pai esteve me enganando todo esse tempo, nunca me amou e vive como um "crente desfarsado" mente descaradamente, meus verdadeiros pais sabe-se lá onde estão... Agora você vem me perguntar o que é que eu tenho Miguel? Me deixa sozinha droga, eu não quero ver ninguém, não quero.

- Você precisa se acalmar. Esta agindo como uma criança, fazendo papel ridículo na rua.

- Vai pra o inferno. Disse duramente e da maneira que nunca tinha falado com ninguém antes.

Sai dali sem me importar com Miguel, e nem com suas palavras fúteis. Entro no metrô em destino a Sonford, para a casa da minha melhor amiga Amora onde fui acolhida.

E depois de tanto chorar e se esperniar, já não tenho mais lágrimas para derramar, tudo se foi, a dor se transformou em ódio, a minha fé inabalevél em Deus mudou, será que Deus não está vendo o quanto estou sofrendo com tudo isso? Talvez Anna tenha razão. Deus as vezes nos esqueçe e nos permite sofrer.

Neste momento graças a Amora estou com roupas secas e enrrolada num cobertor sobre o sofá.

- Quer um chocolate quente querida? - Perguntou dona Amélia, mãe de Amora.

- Não, obrigada senhora Diniz. - Digo fungando.

- Sarah você ainda não me disse o que aconteçeu. - Murmurou Amora.

- Meu pai não é meu pai e minha mãe não é minha mãe. - Digo seca.

- Como assim? Explica isso direito porque eu não estou entendendo nada.. - Disse confusa.

- Eu sou adotada Amora. - Disse áspera.

- Mas como assim? Me explica isso direito.

Tomei ar nos pulmões e comecei a contar tudo... E depois de explicar com riqueza de detalhes o que aconteceu, vejo pena em seu no olhar.

- Eu sinto muito amiga, eu nem sei o que te dizer.

- Não preciso que sinta pena de mim Amora.

- Mas eu não...

- Para Amora. Eu sei que agora você vai vim com Deus é com você, com abraçinho e peninha mas eu não preciso disso.

- Sarah o que houve com você? Por que está falando assim?

- Aquela Sarah morreu Amora. Aquela menina boba, ingênua e cheia de sonhos, morreu, ninguém vai brincar comigo de novo ou me machucar. - Afirmei.

- Você está começando a me dar medo Sarah. - Disse um tanto assustada.

- Peço que não se preocupe comigo tá bom. - Me coloco de pé.

- Para onde você vai? - Levantou também.

- Para o apartamento do meu pai. Vou pegar todas as minhas roupas e vou para longe Amora. - Disse determinada.

- O que? Você pirou? Que loucura é essa? Sarah procura entrar em um concenso não sei... - Buscava uma solução.

- Eu não vou continuar vivendo com o Jhon Amora. Ele mentiu, me enganou, me usou, fingiu ser quem ele não é...

- Mas e a faculdade?

- Eu vou sair de lá, quem sabe na outra cidade não tenho a mesma oportunidade.

- Me desculpa, mas eu não concordo, isso é loucura, você nem sequer tem dinheiro.

- Tenho sim. Quer dizer não é meu, mas vou ultilizar e depois que eu conseguir um trabalho pago tudo pra ele.

Eu não posso acreditar no que estou ouvindo. E a igreja? Seus amigos? O ministério de louvor?

- Isso é o que menos importa agora Amora, vou sentir saudades sim de você e dos meus amigos mas é necessário que eu faça isso.

- Me desculpa mas eu não concordo.

- Imaginei que sua resposta fosse essa. Em fim... Eu preciso ir agora.

- Sarah espera. -Atravessou em minha frente.

- Obrigada por tudo, você tem sido uma amiga. - Digo enquanto a abraço.

- Sarah...

- Tchau Amora. - Digo saindo.

[...]

Chegando ao apartamento, encontro Jhon sentado no sofá e ao seu lado está Safira.

- Filha? Ah meu Deus que bom que você veio. - Levantou-se do sofá e andou em minha direção.

- Não me chame de filha, e se afasta de mim. Você não é o meu pai e tem me usado todo esse tempo.

- Não, eu te amo de verdade filha eu cuidei de você e te amei.

- Isso é o que você diz, mas eu não acredito em você.- Disse com lágrima nos olhos.

- Filha...

- Não me chame de filha! - Elevo minha voz.

- Garota abaixa a voz pra falar com o meu namorado. - Safira elevou a voz e se levantou vindo em minha direção.

- Abaixa a voz você sua vulgar, prostituta de esquina. Você não é ninguém para dizer o que devo fazer ou não. - Rebati furiosa.

- Do que você me chamou? - Safira finge se ofender.

- Isso que você ouviu. Quer saber, vocês dois se merecem mesmo.

- Você é uma menina mimada e ignorante, Jhon faça alguma coisa. Ela é sua filha.- Retrucou.
- Pelo visto você não disse nada pra sua namoradinha não é Jhon, eu espero que você faça igual fez com a Marina, use, abuse e depois a faça sofrer o bastante.

- Do que ela está falando Jhon? - Perguntou Safira.

- Oh ele não te contou Safirinha? Vai, conta Jhon, conta o que você vem fazendo todo esse tempo.

- Cala a boca garota ! - Ele elevou a voz.

- Não grita comigo por que você não tem mais esse direito! Anda arranca essa mascara que você vem usando para sua amada Safira. Seja você mesmo pelo menos pra ela cara.

- Você por acaso bebeu garota? - Jhon segurou meus dois braços com força me sacudindo levemente.

- Sabe que não? Eu não preciso dessas porcarias, mas você eu já não sei. - Digo olhando para o vinho,o Whisky e as duas taças cheias que está sobre o centrinho. - Sabe você me inoja Jhon. E eu não vejo a hora de sair desse apartamento. - Me livrei de suas mãos bruscamente.

- Sair? Mas pra onde você vai?

- Pra bem longe de você. - Digo me dirigindo ao quarto.

- Espera Sarah? - Os dois me seguem até o quarto. -Você não pode sair daqui.- Ordenou.

- E quem vai me empedir? - Pergunto tirando minhas roupas do guarda roupa e jogando-as na cama.

- Eu não vou deixar..

- Você não pode me impedir.

- Ainda sou o seu pai, você tem meu sobrenome.

- Não seja por isso eu tiro. - Digo pegando minha mala e jogando em cima da cama.

- Ouve o seu pai garota. - Disse Safira.

- Cala a boca. - Ordenei num tom arrogante.

- Jhon a sua filha é uma mimada e muito infantil.

- Saiam daqui! - Grito empurrando os dois para fora do quarto. Mas Safira insiste em ficar e me empurra bruscamente me fazendo cair sobre a cama. Levanto já cheia ade raiva e lhe dou dois tapas em seu rosto, um de cada lado. Em seguida a tiro do quarto pelos cabelos.

- Me solta sua louca! - Berrava.

- Você está passando dos limites Sarah! - Jhon gritou. Entretanto de nada adiantou, fecho a porta na cara dos dois e continuo arrumando minhas coisas.

Depois de uma mala e meia pronta, olho em minha volta para me certificar de que não estou esquecendo nada. Até que meu olhar bate em Scooby que me olha com uma carinha de "E eu?"

- Oh meu Deus... Eu realmente tinha me esqueçido de você. - Digo pondo a mão na testa. - E agora? O que eu faço com você?

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