S.W.A. 1 - As Mentiras De Uma...

By LuisaRibeiro7

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O que significa mentir? Para o estudante do último ano de direito, Alex Bernoulli, é um ato totalmente ab... More

Sinopse & Apresentação
Book Trailer
Prólogo
Capítulo 1 - Nova Missão
Capítulo 2 - A Novata
Capítulo 3 - Confiança
Capítulo 4 - Convite
Capítulo 5 - O Almoço
Capítulo 6 - Sequestro?
Capítulo 7 - Novo Alvo
Capítulo 8 - O Estranho Parte 1
Capítulo 8 - O Estranho Parte 2
Capítulo 9 - Lembranças De Um Passado
Capítulo 10 - Distração/Missão
Capítulo 11 - Surpreendente
Capítulo 12 - Muito Próximos
Capítulo 13 - Voltando a Treinar
Capítulo 14 - Interrogatório
Capítulo 15 - Distrações
Capítulo 16 - Começando a Viver
Capítulo 17 - Decisão
Capítulo 18 - Karaoke
Capítulo 19 - Karaokê parte 2
Capítulo 20 - Cuidado
Capítulo 21 - Eu Sou Melhor Que Você
Capítulo 23 - Você é de Outro Planeta
Capítulo 24 - Quem é Você?
Capítulo 25 - Agora Estraguei Tudo... De Novo
Capítulo 26 - Um pedido de desculpas
Capítulo 27 - Primeira Vez
Capítulo 28 - O Que Aconteceu Ontem?
Capítulo 29 - Ferrou!
Capítulo 30 - Como fazê-lo desistir?
Capítulo 31 - O pedido
Indicações Mais Que Perfeitas
Capítulo 32 - Aquela Noite
Capítulo 33 - 4 Verdades
Capítulo 34 - Revelações
Capítulo 35 - Nada está bem
Capitulo 36 - Grávida?
Capitulo 37 - Fugir
Capítulo 38 - Lucy
Capítulo 39 - Lucy Parte 2
Capítulo 40 - Novas Decisões
Capítulo 41 - Treinando
Capítulo 42 - Novo Plano
Capítulo 43 - Mudando de Lado
Capítulo 44 - Caçando
Capítulo 45 - Eu Desisto
Capítulo 46 - Minha Única Família
Capitulo 47 - Invasão (PENÚLTIMO CAPÍTULO)
Capítulo 48 - O Ataque (ÚLTIMO CAPÍTULO)
Grupo do Whatsapp
LIVRO 2
Livro Dois Disponível

Capítulo 22 - Eu Posso Explicar

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By LuisaRibeiro7


Nataly/Lucy


Dois meses.

Esse era o tempo que havia passado desde aquela reunião. Desde que Anthony havia falado aquilo. As palavras foram duras, porém necessárias. Eu melhorei bastante, ele tinha uma certa razão, eu estava saindo da linha. E eu não ia morrer pelos mesmos motivos que a minha mãe.


Dois meses antes....

— Eu não vou mais admitir este tipo de comportamento. Você é uma agente renomada, futura líder da corporação e está agindo como uma adolescente que você não é! — Anthony manteve seu bom tom até entrarmos em sua sala, quando ele começou a despejar essas coisas em mim.

— Desculpe-me, não vou deixar esse tipo de coisa acontecer mais.

— Eu sabia que seria uma péssima ideia deixar você numa missão como essa, está se comportando como eles. E você não é um deles. É uma agente disfarçada, não me importo com o que faça lá, desde que seja a agente Nataly Walter aqui. — Ele gritou.

— Eu só achei que conseguiria algo na casa dela. Desculpa. — Usei o tom mais sério possível. — Não sou como eles e nem tenho vontade disso. — Mentira!

— Pare de ser inconsequente. Como você mesmo percebeu, não deu em nada.

— Quem disse?

— Como assim?

— Descobri uma coisa enquanto estava lá. — Ele se acomodou em sua cadeira esperando pela resposta — O informante é uma mulher.

— Ainda com isso em sua cabeça?

— Eu confrontei um cara que já estava invadindo a casa da Joana e disse que já estávamos com a amiguinha dele, ele pareceu surpreso e bem ele revelou que se trata de uma amiguinha.

— Você libertou um suspeito de novo?

— Mas acontece que eles não estavam lá porque a informante seja a Joana — O cortei, não dando chance para bronca antes que eu pudesse explicar tudo — Eles só foram lá porque o Mauricio os mandou verem o que essa garota tinha para estarmos com ela. O que significa que ela está perto e que é mulher.

— Você liberou um bandido ligado ao homem mais procurado do planeta? — Ele estava bravo.

— Só ouviu essa parte? — E eu também estava.

— Como pode deixar um homem que sabia do paradeiro dele simplesmente ir? — Ele riu negando com a cabeça — Você é igualzinha à sua mãe sabia?

— Isso foi um elogio? — Estava surpresa.

— Se você considerar que ela acabou morta por isso, e ainda sem completar a missão dela. Sim, você é igualzinha a ela. — Missões, sério?

— O amigo era seu, não dela. E você nunca percebeu nada. Nem conseguiu acreditar que era ele quando eu disse. — Se é pra jogar para ofender, eu também sei — Sou uma boa agente e nunca me envolvo em casos, desconfio até de quem eu deva proteger. Eu não sou como ela ou como você. Eu sou melhor, porque fui treinada para isso. Não tenho emoções, lembra? Não adianta vir aqui e usar ela para me machucar porque não vai funcionar. — Me levantei da cadeira — E só para deixar claro, eu o deixei ir pois mandei ele avisar que estávamos com ela ao Mauricio. Eu apenas quis coagi-lo e deixa-lo com medo. Como se realmente estivéssemos a cinco passo à frente quando estamos dez passos atrás. Agora se puder me dar licença eu tenho um almoço com meu protegido. — Sai batendo a porta.

Bela primeira conversa sobre a morte da mamãe.


Atualmente...

Neste dia eu fui almoçar com Alex e ele me pediu em namoro. Eu não estava muito bem, precisava de carinho e precisava chorar. Aceitei sem nem ao menos raciocinar. Então, de lá para cá estamos num relacionamento "sério". Ele até me apresentou para Katia como namorada. — Claro que ela não ficou feliz de eu estar "usando" o filhinho dela, e já disse que se eu o magoar, ela acaba com a minha vida na agência. E eu não tenho dúvidas.

O único problema desse relacionamento é que eu não tenho tanta certeza de que eu esteja apenas "usando" Alex. Eu tenho medo de estar começando a me envolver, o que é totalmente errado.

— Ei Lu? — Alex me tirou dos meus devaneios — Está pensando em que?

— Não é em você — Brinquei e ele fez bico — Você fica muito fofo assim. — O beijei.

— Querem um quarto? — Thiago nos interrompeu.

— Como entraram aqui? — Perguntei.

— Está nos mandando embora Lucy? — Mary disse se jogando no sofá ao nosso lado.

— Não seria má ideia. — Alex falou brincando.

— Cara, eu já te ofereci um quarto.

— Parem vocês dois. — Bati no braço de Alex.

Havíamos combinado com Thiago e Mary de aproveitar o dia na minha casa fazendo uma maratona de uma serie policial. As coisas estavam até tranquilas nestes últimos meses. Mauricio não deu nenhum sinal, não atacou. E isso me deixava com mais medo. Ele estava nos observando. Eu continuei na minha luta de procurar suspeito, mas ninguém se encaixava no perfil. O semestre na faculdade já estava acabando e eu até que estava gostando das aulas. Falando em aulas, adivinha quem tirou a nota máxima na prova daquela mulher chata?

A Lucy começara a dominar a Nataly e as vezes eu pensava em ser apenas ela para sempre. Não que eu realmente pudesse ou conseguisse me livrar da agência. Mas em pensamentos aquilo parecia perfeito.

O dia passou tranquilo bebemos, comemos e assistimos muito, pelo menos até o pesadelo recomeçar. Uma das regras mais claras da agência, quando se está disfarçada é não deixar ninguém descobrir seu disfarce. Se seu disfarce for comprometido você tem que automaticamente sair de cena ou eliminar o oponente que descobriu. Mas o que acontece quando uma pessoa importante para o disfarce descobre e você não quer sair de forma alguma disso?


Thiago

Há alguns meses a Lucy entrou em nossas vidas e nos conquistou logo de cara. Nunca vi Alex tão feliz, bobo e apaixonado. A Mary achou uma nova melhor amiga. Estavam todos se dando bem. Eu ainda estava meio desconfiado dela, que parecia tão estranha e misteriosa as vezes, mas Alex estava feliz então eu estava deixando isso de lado. Eles já namoravam há dois meses e tudo ocorria bem, até aquele dia...

No final da tarde, depois de uma maratona de uma serie policial e muita conversa, nos preparamos para ir para casa. Combinamos de depois irmos a algum barzinho para fechar a noite de sábado. Porém, depois das despedidas e de chegar ao meu carro que estava estacionado na frente do prédio, ouço Mary gritar num desespero quase enlouquecedor.

— O que foi Mary? — Gritei de volta irritado. Ela sempre gritava sem necessidade, muitas vezes só para me assustar.

— Meu anel. — Ela estava quase chorando enquanto olhava para a mão direita.

— Que anel? — Ela apenas mostrou sua mão e eu entendi perfeitamente.

O nosso relacionamento já durava há um bom tempo então há um ano eu dei um anel de compromisso para ela. Não pedindo ela em casamento ou coisa parecida, era apenas um anel que simbolizava nosso amor e o namoro. E neste momento ela estava sem ele. Mary podia ser a mais atrapalhada possível, mas nunca perdia coisas com tamanho significado. E quando isso acontecia ela ficava muito mal. Ela era muito sensível e eu odiava vê-la chorar, então tentei acalmá-la.

— Mary, olha para mim! — Ela olhou com o rosto um pouco vermelho — Não tem problema, ouviu? Eu posso comprar outro par.

— Você não entende? — Ela gritou — Tem mais de um ano essa aliança, não é tão fácil substituir assim.

— Tudo bem, tudo bem. — Tentei acalmá-la novamente. Ela parecia irritada. — Então, tenta lembrar, onde você o viu pela última vez?

— Não lembro! — ela abaixou a cabeça encostando-a nos joelhos — Acho que pode ter caído no apartamento da Lu. — Eu levantei seu rosto — Talvez no banheiro, eu posso ter tirado para lavar a mão e esquecido de colocar de volta — Eu sorri.

— Então eu vou lá buscar, e você fica aqui. Não quero que eles se preocupem por você estar chorando. — Ela tentou argumentar — Mary, eu sou mais observador que você. Provavelmente você passaria pela aliança sem nem perceber.

— Tem razão. — Ela sorriu.

Sai do carro e voltei para o apartamento de Lucy que estava com a porta destrancada, entrei e chamei por alguém, mas ninguém respondeu e então eu ouvi o barulho do chuveiro vindo do quarto dela.

O que esses dois estavam aprontando?

Eu sabia que eles ainda não haviam feito nada do que minha mente suja tentava acreditar agora, já que Alex comentou comigo uma vez que ela sempre cortava o clima, mas que estava sendo paciente, e que ela não falava disso com ele, que estava a esperar. Eu esperei muito tempo até a Mary ceder, então entendia isso. Mas de qualquer forma se eles estivessem fazendo isso agora eu não ia atrapalhar. Seria muito esquisito.

Olhei para o corredor e a porta do quarto dela estava fechada, então segui em direção a porta do banheiro de visitas que tinha ali, logo após a porta dela, junto a uma outra porta onde ficava um outro quarto. O único problema era que eu não sabia qual era a porta do banheiro e qual era a porta do quarto, então fui na sorte e abri a porta da direita. Estava destrancada, então achei que era a porta correta, já que ela sempre mantinha a do quarto trancada por ser o lugar da bagunça. Mas para a minha surpresa, eu havia errado e estava prestes a entrar no que mudaria minha vida para sempre.

Eu ia fechar a porta e ir para a porta correta, mas algo ali chamou a minha atenção. Havia uma arma em cima de uma poltrona que ficava em frente a uma mesinha de centro que continha vários papeis. A minha primeira reação foi recuar, mas logo depois eu tomei coragem e entrei no cômodo. Alguns papeis estavam numa mesa e canto do quarto. Aquilo parecia mais um escritório do que um quarto da bagunça. Caminhei um pouco mais pelo quarto e cheguei perto dos papeis da mesinha de centro. Havia documentos e fotos de muitas pessoas inclusive Joana, a menina da aula de Direito deles. Me levantei sem entender e virei dando de cara com um quadro coberto com um pano branco simples. Pano este que eu puxei para revelar um quadro com fotos de várias pessoas marcadas com um "x" em vermelho, inclusive a minha e da Mary. Eu caminhei para trás assustado e bati na mezinha de centro e derrubando algumas coisas e fazendo o maior barulho.

— Thiago? — Lucy apareceu na porta com uma arma nas mãos.

Eu estava com medo.

— Quem é você? — Disse dando passos para trás enquanto ela dava passos para frente.

— Eu posso explicar. — Levantou as mãos como se estivesse se rendendo. Só que em uma dessas mãos tinha uma arma.

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