Secrets

Galing kay sweetcabello21

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"Como podemos nós pretender que os outros guardem os nossos segredos se nós próprios os não conseguirmos... Higit pa

Prólogo
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLIII
Capítulo XLIV
Capítulo XLV
Capítulo XLVI
Capítulo XLVII
Capítulo XLVIII
EPÍLOGO

Capítulo XLII

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Galing kay sweetcabello21

Quem quer maratona?

Vamos lá!  1/3

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Camila POV

Lauren se despedia de sua mãe, David dormia exausto em um sofá enquanto Anne ocupava outro. Os movimentos de Lauren eram delicados e cada vez que ela mexia em seus cabelos algo pulsava em mim, não de um modo sexual, mas o simples pulsar de uma adolescente boba e apaixonada, que suspirava fortemente compenetrada nas ações do seu grande amor.

Mesmo nós termos percorrido um tempo enorme, eu me senti de volta ao nosso primeiro encontro. Era como olhar para Lauren universitária, naquela noite eu estava com doses além da conta de álcool no sangue, e ela estava conversando com a anfitriã, Normani, e eu fiquei ali pensando no próximo passo, como me aproximar, como começar um diálogo sem estragar algo que já borbulhava em meu peito. Amor à primeira vista? Responderia com encantamento ao primeiro olhar, você simplesmente nunca viu a pessoa na sua vida, mas quando seus olhos pousam nela, algo minúsculo é semeado em seu peito e cabe a você decidir cultivar ou não, permitir ao não que este sentimento desabroche ou morra por falta de adubo. E enquanto Lauren conversava timidamente com Normani eu sentia falta daqueles olhos quentes sobre mim, mesmo ela tendo me olhado por poucos minutos, eu não entendia, mas algo em minha mente me traia e lá estava eu admirando-a como uma psicopata.

Ela partiu sem dizer adeus a mim, mas em um dado momento da conversa ela olhou em minha direção e me flagrou admirando-a, minhas bochechas coraram profusamente e ela sorriu encabulada, aquele sorriso despiu minha alma e eu me senti completamente vulnerável a uma estranha. Depois de sua partida a festa havia perdido grande parte do seu brilho, estava desfocada, como se faltasse o verde para recolorir aquele padrão cinzento e sem graça.

A memória falha com o tempo, mas acho que Lauren não chegou ficar uma hora no mesmo espaço que eu, e, mesmo com sua curta passagem em minha vida, me peguei refazendo nossos passos e tomando atitudes diferentes, lá estava eu regando aquela sementinha. Eu senti tanto falta dela na festa, que tudo o que eu queria era voltar no passado e poder abraçá-lo novamente, ciente que teria como desculpa para tal ato, o álcool.

- Tchau Camila! – a voz do meu sogro me trouxe ao presente. – Feliz Natal! – ele sussurrou mais uma vez quando me abraçou.

- Camila. – Clara me chamou timidamente, pois desde o incidente da bofetada eu ainda estava receosa, e ela parecia pisar em ovos para falar comigo. – Feliz Natal, obrigada pelo convite, a ceia estava ótima, na verdade tudo estava incrível.

Concordei com a cabeça e acenei com a mão, não estava tão espirituosa para abraços. Ela sorriu sem graça, beijou o rosto da filha e saiu.

A casa estava uma verdadeira zona de guerra, usando um pouco de hipérbole. Lauren abraçou minha cintura e beijou meu rosto.

- David estava tão feliz e por um milagre divino a turma barulhenta descarregou suas baterias.

- Nunca vi duas adolescentes mais crianças, que Sofia e Gina. – rolei os olhos, divertida. – Em certo momento cheguei a cogitar colocá-las de castigo como duas crianças.

- Se elas fossem para o castigo, Dinah certamente teria que ir como o líder daquele grupo rebelde e arruaceiro de crianças. – informou.

- Bem lembrado... – apertei suas bochechas com uma mão. – Dinah quando está com os irmãos mais novos perde a noção da idade... Tanto que pedi para David não quebrar nada... – choraminguei.

- Ele ficou todo amuado quando derrubou o porta-retratos... – relembrou. – Eu só não briguei com ele pela sujeira porque fiquei amolecida com sua explicação... – seus olhos brilharam e um sorriso brotou em seu rosto. Neguei com a cabeça. Lauren era tão mole para o lado do filho, bastava ele choramingar mais que três vezes ela o perdoava de qualquer má-criação. - Ele só queria mostrar a foto de nós três juntos para Rachel...

- Bobona! – parei de andar e selei rapidamente nossos lábios. – Uma completa bobona. – contemplei.

Quando entramos na cozinha, Vero e Lucy tomavam uísque, sentadas na mesa.

- GENTE. – disse abismada. – Vocês não precisavam ter arrumado isso tudo sozinhas.

- Não foi trabalho nenhum... Eu e Lucy limpamos enquanto transávamos! – Vero bebeu um gole de sua bebida.

- Eu não toco mais nessa cozinha até mandar desinfetar com álcool. – Lauren resmungou.

- Não se faça de santa. – Lucy repreendeu. – Quem vê, não estava comendo a Camila ontem nessa mesa. – bateu na mesa com um sorriso vitorioso. Lauren engasgou-se em seco e tive que bater em suas costas para que ela recuperasse o fôlego enquanto Vero gargalhava audivelmente.

- Vocês... Vocês... – gaguejou. – Estavam acordadas?

- Eu estava no quinto sono graças a Deus e a todos os seus anjos! – Vero levantou as mãos.

- Anne me acordou pedindo leite e eu desci, a casa estava escura e quando estou quase entrando na cozinha escutei os gemidos de Camila, refreei meu corpo e voltei para o quarto e por culpa de vocês meu bebezinho passou a noite resmungando querendo leite. – nos fuzilou com o olhar.

- Um ponto para Vercy. Zero para Camren. – brinquei. Caminhei até a bancada peguei uma taça e me servi com um pouco de vinho.

- Eu diria ao contrário. – Vero retrucou. – Lucy quase pegar vocês não contam como ponto para nós e sim para vocês, mas queria ter tido a ideia de transar enquanto limpava a cozinha. – Vero apoio o rosto nos braços que estavam em cima da mesa.

Lauren abriu a geladeira e serviu-se de água.

- Eu te expulsaria de casa se fizessem isso... – informou.

- Cala boca! – retrucou Vero. – A casa não é sua. – alfinetou. Lauren mostrou o dedo do meio. – A pessoa se acha de ditar regras no terreiro dos outros, muita audácia!

- Amor, você é tão passiva quando Veronica fala. – debochei. Bebi um gole de vinho.

Lauren sentou ao lado de Lucy, que estava de frente pra Vero. As duas se encararam desafiadoramente. As três não haviam tido uma conversa definitiva, mas a cada dia se tratavam melhor e de maneira mais amigável, mas Veronica sempre que podia alfinetava Lauren apenas para testar sua paciência, ou talvez fosse seu jeito de avisar a amiga que tinha voltado e não pretendia sair do seu posto.

- Ela só está assim porque Anne passou a noite toda de dengo comigo. – Vero armou uma carranca. Ponto para Lauren. Lucy riu da cara da mulher.

- Você passou a noite paparicando meu bebê por dois motivos. – Vero mostrou o indicador. – Primeiro porque ela será sua futura nora e você já queria ganhar pontos. – Lauren fechou a cara instantaneamente. Vero mostrou o segundo dedo. – E o segundo motivo porque você queria fazer com que ela ficasse o mais longe de David, pois é uma ciumenta incorrigível. – Vero cruzou os braços, seu sorriso era vitorioso.

- Vamos Vero. – Lucy chamou. – Você bebeu demais e acho que está começando a cutucar um tigre, e o pior com o dedo... – negou com a cabeça. Veronica pensou em protestar, mas Lucy negou com a cabeça. Lucy levantou-se e Vero repetiu o ato, mas cabisbaixa.

- Passiva! – Lauren aproveitou a deixa para provocar. Estapeei seu braço. – Aí amor, doeu. – coçou a região atingida.

- Você calada. – ralhei. – Duas velhas agindo como crianças birrentas... – Lauren suspirou derrotada. Veronica suprimiu um riso.

- Boa noite meninas. – Lucy despediu-se com um beijo em nossos rostos.

- Boa noite e obrigada pela limpeza. – Lauren agradeceu.

- Divirtam-se. – pisquei.

- Como se desse para ter diversão com uma criança dormindo com você... – Vero resmungou entre dentes. Lauren gargalhou. – Vai rindo, você está bem alimentada... Queria ver esse sorriso se David dormisse mais de uma semana com vocês ou se viajassem e ele ficasse no mesmo quarto...

- Para de reclamar amor. Precisa de um banho frio para acalmar os nervos!

- Nem um banho em uma piscina com gelo resolveria... – disse quase chorosa. – Boa noite e aproveitem. – Vero ia saindo da cozinha quando pareceu lembra-se de algo e virou bruscamente. – Fiquem no quarto, não quero ter que passar a noite ouvindo Anne reclamar de sede, por favor. – seus olhos estavam suplicantes.

- Então você estava acordada o tempo todo e não moveu um dedo... – Lucy bateu em seu braço.

- Desculpa, mas eu estava tão cansada e... – as duas saíram da cozinha brigando e não ouvimos mais o que diziam.

Lauren estava amuada na mesa apenas encarando o nada.

- O que foi agora? – perguntei.

- Não gostei da resposta daquela idiota... Eu gosto da Anne, mas ela não pode ficar falando de relacionamentos como se meu filho estivesse disponível. – comentou possessivamente. – David não é um pedaço de carne para ser disputado. – reclamou.

- Ela só estava te provocando. – acariciei seu braço. – Não seja psicótica. O menino só pensa em jogar futebol e ficar mais forte que o Siope e mais alto que o Troy, além de querer superar o Gui no videogame. É um garotão e vai ser nosso garotão por muito e muito tempo... Você com essa preocupação toda terá rugas antes do tempo. Já posso até ver umas... – brinquei, um sorriso tímido apareceu no canto esquerdo do seu rosto. Bebi um pouco mais de vinho. – Vamos colocar nosso pimpolho, que deve estar com frio, na cama. – Lauren acenou e me ajudou a guardar as garrafas e lavar os copos sujos antes de voltarmos para David, que ainda dormia tranquilamente.

- Eu o levo. – Lauren disse quando me aproximei para pegá-lo.

- Eu consigo carregá-lo ainda. – respondi.

- Eu levo, por favor. – suplicou. Olhei em seus olhos e encontrei as respostas. A ausência de pequenos momentos, a carência por pequenos cuidados e atitudes que não pode ter. Lauren sempre teria um vazio no coração e uma lacuna na vida do filho, meu coração comprimiu-se dolorosamente. Eu fui responsável, de certa forma, por isso. Ela não teria as lágrimas, os sorriso, as histórias e os abraços que contemplei solitariamente. O primeiro dente, os primeiros passos, as primeiras palavras. Seu coração sempre teria uma pequena abertura que todos os abraços e momentos juntos com David não seriam capazes de suturar. Aquela minúscula ferida sempre estaria aberta, apenas a latejar em dados momentos. Assenti e ela sorriu agradecida. Contemplou David, como uma abra de arte rara e delicada, tocou-lhe a face e os cabelos, um ritual que sempre que podia fazia. Depois o pegou nos braços. Seu braço esquerdo segurando o pescoço e o direito os joelhos, enquanto Lauren subia com ele peguei as botas e fui desligando as luzes.

Lauren o colocou na cama delicadamente, beijou sua testa, e começou a despi-lo enquanto eu pegava um pijama.

- Boa noite meu tesouro! – sussurrou após o vestir e colocar as cobertas para que ele ficasse quentinho. – Sonhe com anjos.

Aproximei-me e beijei a bochecha de David.

- Boa noite príncipe. – acariciei seus cabelos. – Nós te amamos!

- Ele está tão sereno. – comentou ao meu lado. – Parece perdido em um bom sonho com esse pequeno sorriso. – entrelaçou nossas mãos. – David me lembra de você dormindo...

- Não vá chorar agora, meu amor. – a adverti em um sussurro.

- É o clima natalino... Fico emotiva. – justificou. Puxei delicadamente seu rosto, seus olhos estavam marejados. Os beijei cuidadosamente. Beijei suas bochechas até chegar aos seus lábios, onde selei delicadamente.

- Vamos, meu amor, deixe-me cuidar de você. Enchê-la de mimos e carinho. – murmurei roucamente em seu ouvido. Lauren negou com a cabeça e um sorriso diabólico enfeitou seus traços angelicais.

- Hoje você é minha, senhorita Cabello... – aproximou-se de meus lábios. – E não será de uma forma delicada. – sua voz rouca enviou vibrações por meu corpo. Assenti atordoada com a mudança de clima do quarto.

- Eu... Acho que... Vamos sair daqui. – gaguejei. Lauren tinha um poder extraordinário, em um estalar de dedos, despia-me a alma e levava consigo minhas palavras.

Ao sairmos do quarto de David, Lauren puxou fortemente meu corpo para junto do seu e me beijou com volúpia, sua língua sedenta logo se apossou de minha boca, impondo seu ritmo enquanto caminhávamos para nosso quarto. Uma bolha de luxuria cobriu nossos corpos, que não se desgrudavam. Continuamos nos beijando em silêncio, sorrindo com nossas bocas e nossos olhos, mas não era um sorriso delicado, era um despir de roupas e de alma em nossos lábios. A expectativa luxuriosa antes do sexo. Senti minhas costas bater na porta do quarto, Lauren me prensou fortemente, seus seios esmagando os meus, suas mãos degustando meu corpo sem pudor, presas em minha cintura e em minha coxa.

- A noite é nossa... – sussurrou em meu ouvido. – E hoje serei uma pintora e pintarei seu corpo com meus dedos e língua. – gemi ao senti sua língua desfilar por meu pescoço. – Pintarei você em um vermelho ardente e luxurioso... – Lauren puxou meu cabelo, forçando minha cabeça contra a porta. Minha intimidade pulsou com os toques ousados de sua língua por meu pescoço. – Puta que pariu... Você será uma perfeita obra de arte para minha boca saborear. – mordiscou meu pescoço, meu corpo agitou-se novamente de uma forma implacável.

- Lauren, me beija. – pedi sôfrega, minha boca seca de saudades, meu corpo quente de desejos. Suas mãos percorreram meu corpo até meus seios e apertaram eles com vontade, sua língua rebolando com a minha. Arrepios dominavam cada minúsculo tecido do meu corpo. Minhas mãos perdidas em seus cabelos, embrenhando-se naquele monte volumoso ora puxar ora acariciar. Lauren desceu os beijos para meu maxilar lentamente até voltar para meu pescoço distribuindo mordidas, chupões e lambidas. Eu queria me afogar naquela corrente elétrica de desejos. E me queimar naquele mar de luxuria. As palavras misturavam-se em minha mente e meu corpo dançava no ritmo imposto pela boca dela, ansiando desesperadamente por sua língua travessa.

- Eu quero te despir. – mordiscou o lóbulo da minha orelha. Contrações foram enviadas para meu centro. – Mas não nesse corredor... – ela abriu a porta do quarto e me levou junto. – Agora você é minha para meu bel-prazer. – sorriu, um sorriso sarcástico e luxurioso, agitando minha libido, que se espreguiçava como uma gata manhosa, ronronando por sexo. Lauren puxou meu corpo para junto a si e me virou de costas, sua mão inquieta desceu o zíper do meu vestido, ela puxou o vestido do meu corpo me deixando de lingerie amarelas e o salto.

- Toma meu corpo para si, meu demônio em corpo de anjo. – implorei, minhas pernas estavam bambas de desejo. Lauren sem desviar os olhos de mim despiu-se lentamente enquanto tocava-se em partes que minhas mãos desejavam explorar.

Tentei me aproximar, mas ela levantou o dedo e negou. Seus olhos ordenando para que apenas apreciasse o momento, apertei minhas pernas para tentar conter toda minha excitação. Ela puxou o vestido sem alças lentamente, enquanto dançava ao som de uma música inexistente no ambiente, depois se abaixou para retirar o Scarpin.

- Não. – me refreou quando tentei tirar meus saltos. – Eu te quero nua com esses saltos e o laço na cabeça. – ela informou. Seus olhos queimando meu corpo. – Não mova um dedo meu amor.

Lauren ficou apenas com seu conjunto de lingerie azul escuro, moveu sensualmente em minha direção e jogou meu corpo contra a parede. Gemi com o impacto.

- Primeiro pintarei seus seios. – removeu o feixe do meu sutiã. – Pincelarei minha língua no tom dourado, quase acastanhado de seus bicos. – explicou enquanto suas mãos os instigavam com massagens e beliscões. Gemi sofregamente quando sua boca abocanhou famintamente o meu direito e sua mão direita ocupou em estimular o bico do esquerdo com o polegar e o indicador. Meu corpo contorcia a cada mordida. Lauren circulou meu mamilo e vibrações elétricas foram enviadas por todo meu corpo. Seus olhos presos aos meus, contemplado meu rosto e suas reações a cada toque dela. Ela passou para o outro seio, sua boca o sugando fortemente para depois morder o bico. Senti minhas pernas falharem quando ela soprou a região, depois sua língua subiu e desceu lentamente pelos bicos. Minhas mãos perdiam-se em seu cabelo e em rasgar a pele de seu ombro.

Quando se julgou satisfeita naquela região Lauren beijou-me intensamente, resfoleguei quando senti sua mão direita acariciando lentamente meu umbigo, o polegar divertindo-se em circular a região e a ponta da unha arranhá-lo.

- Amor... – eu choraminguei, pois meu corpo estava tenso, implorando por seus dedos. – Por favor...

- Calada. – ordenou, chupou meu lábio inferior fortemente. – Deixe a artista trabalhar!

Enquanto sua mão direita brincava com meu umbigo, sua esquerda arranhava a minha pele do baixo ventre. Esfregando suavemente sua mão entre meu umbigo e púbis, meu corpo entrou em ponto de alerta máxima, a excitação fazendo meu centro pulsar ritmadamente. Lauren beijava meus ombros, pescoço, mordiscou minha orelha. Gemia a cada toque, a cada beijo, a cada chupão.

- Seu corpo é um instrumento que emite melodias intensas... – brincou. Gemi quando sua mão acariciou minha intimidade. – Que nota mais gostosa de ouvir... – arranhou aquela região novamente, fazendo-me gemer roucamente em seu ouvido.

Lauren rasgou minha calcinha com um sorriso travesso disposto em seu rosto. Prensou-me mais forte contra a parede, puxou minha perna esquerda para cima. Olhou-me intensamente e sem aviso me penetrou com dois dedos. Meu corpo os acolheu prontamente, desabrochando para o ritmo de estocadas dela.

- Não feche os olhos. – brigou. – Quero ver esses castanhos explodirem em um delicioso orgasmo... Escuros, intensos e pecaminosos...

Lauren investia fundo e freneticamente, sua boca colada a minha para abafar meus gemidos. Um ir e voltar como ondas em dia de tempestade. Nossos corpos se moviam cadenciadamente. Seus dedos mergulhando em meu corpo a cada estocada mais profundamente. Encontramos nosso compasso, meu corpo queimando a cada investida. Lauren sugou minha língua famintamente, cravei minhas unhas em suas costas quando ela mordiscou a ponta da minha língua, fazendo meu corpo enfraquecer e minhas pernas amolecerem. Meu corpo rebolando em seus dedos. Gemi prazerosamente quando ela me invadiu com três dedos, meu corpo dando sinais que o ápice estava próximo. Cores e movimentos, um frio gostoso invadindo minha barriga. Seu polegar começou a estimular meu clitóris. Apalpei sua bunda, sua boca lambendo meu queixo, sugando meu ponto de pulso.

Um arrepio de entorpecer percorreu meu corpo. Senti toda a adrenalina querer sair da minha boca, sugada pela língua de Lauren. Tudo ficou agitado, uma contração gostosa e dolorosa invadiu meu ventre. Lauren aumentou a intensidade e velocidade dos dedos. Quando ela me penetrou com mais um dedo me senti preenchida com uma sensação de êxtase. Espasmos. Pernas bambas. Euforia inebriante. Meu corpo se contraiu com os dedos dela, esmagando-os. Senti-me convalescida. Um gemido gutural escapou por minha boca, meu corpo tremeu, de repente, senti-me liberta quando atingi o clímax. Seus olhos sorviam minha alma a cada estocada. Verdes escuros, olhando-me demoniacamente. Lauren voltou a me beijar e continuou investido em nossa dança até seu corpo tremer gostosamente contra o meu e ela gozar. Ela encostou a testa na minha. Respiração ofegante. Peito subindo e descendo de forma desregular. Nada precisava ser dito, apenas sentido. Fechei minhas pernas impedindo que ela despovoasse meu corpo.

- Vem... – sua voz soou docemente em meio a respiração descompassada. – Eu quero você na cama. – entrelaçou nossos dedos e me levou até a cama.

- Amor tira essa roupa. - pedi. - Quero sentir seu corpo no meu. - Lauren rapidamente se despiu. Sentia meu corpo mole. Lauren me sentou na cama e retirou meus calçados. Ela começou fazer algumas carícias, seus dedos tocando delicadamente em meus dedos, massageando delicadamente meu tornozelo. Ronronei com aquelas carícias. Lauren subiu seu corpo, seus dedos arranhando minha pele. Afastei meu corpo me ajeitando melhor na cama e ela ficou por cima de mim, sem colocar todo seu peso. A ponta dos seus dedos da mão direita percorrendo a parte interna das minhas coxas, uma sensação deliciosa invadiu meu corpo. Lauren abriu um sorriso terno com uma pitada de malícia. Abri minhas pernas para lhe acomodar melhor. Sua mão esquerda apoiada na cama, seus olhos presos aos meus, admirando-me, contemplando-me, saboreando-me. Aproximou nossos rostos e roçou nossos lábios. Envolvidas por uma música, uma melodia inexistente, diverti-me em rebolar meu quadril em seu corpo, ela me olhava admirada. Senti suas mãos deslizarem pelas curvas do meu bumbum, roçando entre as minhas coxas, acompanhando os movimentos que eu fazia, ela distribui beijinhos em meu pescoço e ombro. Então desceu seus beijos, e, encarou meus seios com excitação, abocanhou meu mamilo com voracidade e dedicação, enquanto acariciava seus cabelos. Desci, arranhando suas costas até o começo da bunda. Apertei aquela região. Lambuzei-me com seu beijo suculento.

Lauren desceu seus beijos por minha barriga, à ponta de seus dedos tocando perto da minha costela. Ela mordeu fortemente próximo ao meu umbigo, um calafrio invadiu minha intimidade, um calor subindo pela minha barriga que me fez me abrir ainda mais. Seus olhos voltaram a me intimidar enquanto seus beijos desciam ao meu ponto pulsante. Ela beijou a parte interna das minhas coxas provocando mais e mais calafrios. Minha boca se abriu involuntariamente quando sua língua serpenteou por minha intimidade, emiti um suspiro sonoro. Apoiei em meus braços para apreciá-la, sua boca distribuindo beijos e seus olhos queimando como as labaredas do inferno.

- Você exala uma fragrância... – inspirou em minha intimidade. – Amor, você está tão molhadinha... – deliciou-se ao dizer aquelas palavras. Gemi.

Lauren passou a língua em meu clitóris. Meu corpo respondeu com novas vibrações a cada serpentear de sua língua, um calor diferente e luxurioso corroendo minha pele.

- Geme pra mim... – Sua boca de frente ao meu sexo, ela passou a língua da entrada até o clitóris. Gemi novamente. – Seus gemidos ressoam como arpejos... – sugou meu clitóris com força. Admirei seus olhos, compenetrados, enquanto me chupava, a palma das suas mãos percorrendo as curvas do meu quadril. Rebolava em sua boca, meu corpo acompanhando seus movimentos. Meus gemidos ritmados com sua respiração ofegante.

Sem avisar, Lauren me penetrou com três dedos, nossos gemidos se misturam. Meu corpo se abriu novamente para receber seus dedos, minhas paredes internas o acolheram. Nossos olhos conectados, um sorriso cúmplice surgiu em sincronia. Seu dedão fazia movimentos circulares para me estimular ainda mais. Seus dedos entravam e saiam facilmente, rebolava neles. A excitação crescendo, meu coração batendo descontroladamente. Ela retirou seus dedos, eu gemi frustrada, mas logo me penetrou com sua língua. Depois voltou a me penetrar com os dedos, suas estocadas rápidas e profundas.

Eu sentia que estava perto, do que não sabia dizer, como se nadasse na imensidão do desconhecido. Um calafrio misturado com correntes elétricas envolvia meu corpo, a cada estocada era como se fosse mais fundo. Lauren voltou a beijar meu corpo até chegar meus seios, chupando-os sofregamente, mordiscando e lambendo enquanto me penetrava. Seus dedos moviam-se livremente marcando seu território dentro de mim. Ela aumentou as estocadas enquanto seu polegar voltou a me masturbar rapidamente. Tocando-me profundamente no ponto certo.

Senti-me entrar em um túnel escuro, e, depois de quilômetros eu encontrei a claridade, uma imensidão azul. Um extremo prazer e êxtase invadiram minha corrente sanguínea. Quente e frio, os opostos misturando-se. Voltei a deitar minhas costas na cama. Minha cara configurando-se em inúmeras caretas, meu corpo explodiu em um urro rouco. Lauren sugou minha língua enquanto gozava fortemente em seu corpo, meu corpo esguichou, ejaculando. Um cheiro forte de sexo invadiu o ambiente, pensamentos confusos e embaçados se embolavam em minha cabeça, enquanto minha respiração tentava encontrar um ritmo adequado, meu peito doía por falta de ar.

Meu corpo estava letárgico, sentia-me flutuando mesmo presa a cama. Lauren retirou seus dedos de mim e beijou meu nariz, minhas bochechas, minha testa suada. Seu rosto estava avermelhado, sua testa e respiração fora do ritmo. Meus pensamentos se encontravam em um torpor. Senti Lauren distribuir beijinhos em meu rosto, apenas carinho.

Meus olhos se encontram com os delas, quase cristalinos de tão claros. Senti aqueles olhos transparentes me acolherem, sorri. Lauren acariciou minha bochecha.

- Foi... – tentei organizar as palavras, mas não consegui. – Incrível. – a única palavra que saiu coerente. Lauren selou nossos lábios. Um formigar gostoso ainda estava instalado em minha intimidade.

- Vamos tomar um banho... – sussurrou. – Quero lhe banhar e fazer uma massagem, lavar seus cabelos e mimá-la agora. – dedilhou meu rosto, após chupar seus dedos lentamente. – Você está tão linda assim... Serena, seu cheiro é tão forte que me sinto dopada, sou viciada em você meu amor...

- Eu também sou viciada em você. – ronronei, meu sorriso crescendo cada vez mais.

A vida é mágica e única e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer. Faça da felicidade algo doce, pois ela só aparece para quem está disposto a chorar, sofrer e acima de tudo se machucar, mas buscam e tentam sempre. A vida é passageira demais para se prender a erros do passado. Viver é um ciclo da vida e o próximo é a morte, então não desperdice sua passagem com coisas e sentimentos insignificantes.

[...]

Acordei com um grito e uma pancada na porta, meu coração querendo fugir do meu corpo de tão agitado que batia.

- O que aconteceu? – perguntei atordoada.

Lauren segurava o lençol cobrindo nossos corpos.

- David entrou no quarto e eu gritei com ele. – disse nervosamente, cocei meus olhos, pois ainda estava sonolenta. Flashes da noite passada. Lauren e eu fazendo amor no banheiro, ela me mimando com beijos e caricias, depois cantando e fazendo um cafuné até eu dormir. – Eu acordei e fiquei como uma otária te admirando dormir quando David abre a porta sem bater, puxei o lençol para nos cobrir e gritei para ele sair do quarto. Ele bateu a porta assustado. – minha mente sonolenta tentava processar suas palavras.

- Ai meu Deus! – exclamei quando a ficha caiu.

- Eu sei...

- Será se ele nos viu nuas? – cocei os olhos e suprimi um bocejo.

- Vamos nos vestir e descobrir.

Puxei o rosto dela e selei nossos lábios.

- Feliz Natal! – murmurei. – Eu te amo!

- Feliz Natal, meu amor... Também te amo muito. – respondeu manhosa.

Depois de nos vestirmos e de nossa higiene matinal abrimos a porta. David estava sentado no chão abraçando as pernas e com a cara nos joelhos.

- Bom dia meu pequeno. – aproximei-me e o peguei no colo.

- Bom dia. – murmurou timidamente. – Desculpa. – completou choroso.

- Tudo bem, mas porque hoje é Natal... – lembrei. - Eu já disse, e, não quero ter que repetir sobre o fato do meu quarto você só tem passagem liberada com minha permissão ou a de Lauren... – ele concordou com a cabeça.

- Eu só queria desejar Feliz Natal. – explicou.

- Eu sei meu amor, mas você ainda precisa de permissão... Nosso quarto não é uma zona que você pode andar como qualquer local da casa. – Lauren falava calmamente. - É nesse espaço que temos privacidade e você não pode chegar invadindo. – explicou.

- A senhora está com raiva de mim? – perguntou a Lauren.

- De jeito nenhum e desculpa pelo grito, apenas me assustei com sua entrada. – beijou sua testa. – Mas eu não quero essa carinha triste porque é Natal! Temos que ver que presentes nós ganhamos. - um enorme se distendeu no rosto de David.

Na sala David saiu do meu colo e correu para pegar um presente.

- Posso abrir? – confirmamos com um aceno. Ele rapidamente rasgou o papel de embrulho. – Legal ganhei um helicóptero de controle remoto que pedi ao Papai Noel. – observou extasiado. – Esse aqui é seu. – David pegou um presente e entregou a Lauren, pela caligrafia ilegível o presente era dele. Lauren abriu cuidadosamente e sorriu ao descobrir.

- Eu ganhei um álbum de fotografia... Eu precisava mesmo de um novo.

- Agora a senhora pode tirar um monte de fotos nossas e colocar nele. – David explicou. Lauren o abraçou e o lotou de beijinhos. – Agora a Mama tem que abrir um... – murmurou ainda no aperto de Lauren.

- Abra esse. – Lauren pegou uma caixa enorme e me entregou.

- Caixa grande... – a observei. – O que será que vou ganhar? Espero que não seja algo para casa... – comentei divertida. Quando desembrulhei o presente vi que era Lego para montar um edifício.

- A senhora ganhou Lego. – David disse. - Que presente maneiro! – elevou o tom de voz. – A senhora escreveu uma cartinha pedindo isso?

- Abra. – Lauren pediu. Quando abri a caixa me deparei feno, arqueei a sobrancelha confusa, David estirava o corpo, na ponta dos pés, para ver o que tinha dentro. Enfiei a mão e encontrei outra caixa. Sorri ao ver uma caixa do novo modelo do iPhone.

- Amor... – disse tímida. – Não precisava. O meu não é um modelo tão velho assim...

- Abra. – pediu novamente. Ao abri a caixa senti meu corpo tremer, peguei uma caixinha azul de aliança. Minhas pernas pareciam que fraquejariam a qualquer momento. Meus olhos focados naquele pequeno objeto azul. Puxei a caixinha e abri delicadamente, mas não havia nada nela. Arqueei a sobrancelha, parecia ser uma brincadeira de mau gosto. Olhei para David e ele estava com a boca aberta e suas mãos a cobrindo, seus olhos brilhando. Quando olhei para Lauren senti meu mundo girar. Ela estava de joelhos segurando uma aliança na mão.

- Karla Camila Cabello Estrabao, aceita ser minha mulher, companheira e cúmplice para sempre. - pediu. - Aceita ser minha por toda a eternidade?

- Ela é minha Mama também. – David resmungou divertido.

- Aceita ser nossa por toda eternidade? – corrigiu-se.

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[COMPLETO] Adaptação *Enemys To Love * Romance * Drama* +18 Ha Sooyoung é a estrela em ascensão do Seul City Ballet. Ela sacrificou seu próprio confo...