Posts dedicado à aniversariante da semana Vanessa Maiara!
Que Deus te ilumine amiga, que te traga muitas benções e realize todos os seus sonhos... Obrigada por acompanhar Irresistível desde o começo e sempre surtar com os posts! Você é muito especial pra mim, nunca se esqueça disso! Te adoro muito.
Queria poder te dar um abraço nesta data especial, mas como não posso to te mandando to o meu carinho por aqui mesmo... Espero um dia te encontrar pessoalmente!
P-A-R-A-B-É-N-S e F-E-L-I-C-I-D-A-D-E-S! <3
Anahí
Entrei no hospital acompanhando Angelique a passos apressados. Na recepção a enfermeira nos disse onde poderíamos encontrar Alfonso, Noah e Christian.
Quando a porta do elevador se abriu Angelique se encaminhou pro corredor e foi a primeira a avistar Alfonso e Noah. Correndo até os dois ela abraçou Alfonso desesperada. Vi ele murmurar alguma coisa pra ela antes de vir na minha direção e me abraçar.
- O que aconteceu? - Angelique perguntou aflita encarando os dois.
- Senta aqui. - Alfonso a guiou até a cadeira. - Me desculpem a confusão. - suspirou encarando minha mãe, Dulce e Maite.
- Tudo bem! - minha mãe forçou um sorriso.
- Poncho cadê o Christian? - Angelique puxou seu braço.
- Ele está sendo operado agora.
Cobri os lábios com as mãos sentindo meu coração afundar dentro do peito. Lembrei de quando Alfonso tomou o tiro e também foi operado e do desespero que eu senti. Agora Angelique passava pelo mesmo.
- Foi tiro não foi? Por favor, não mintam pra mim. - encarou Noah e Alfonso desesperada.
- Sim foi tiro! - Alfonso assentiu.
Angelique cobriu o rosto com as mãos e começou a chorar.
- Eu estava com ele. - Noah respondeu. - Estávamos no estacionamento do shopping, não estávamos em missão nem nada, mas alguém sabia que estávamos lá. Tudo aconteceu muito rápido.
[...] Christian fechou o porta-malas e encarou Noah.
- Acha que ela vai gostar?
- Ela vai amar, mulheres adoram surpresas assim. - Noah sorriu ao responder.
Antes que abrissem a porta ouviram um disparo. Noah encarou Christian e seus olhos ficaram arregalados ao ver o amigo cair no cão atingido no abdômen. [...]
- Eu olhei pra todos os lados, mas o atirador já tinha fugido. Eu tentei ir atrás dele, mas achei melhor trazer Christian pra cá primeiro. - Noah explicou. - O mais estranho de tudo é que... Quem quer que seja o atirador, estava sob alguma ordem. Ele podia ter nos matado em segundos, mas atirou apenas uma vez, sem intenção de matar, como se isso fosse um aviso.
Encarei Alfonso naquele momento e o jeito como ele me encarou me assustou.
- Quem faria algo assim? Christian não tem inimigo algum capaz de fazer algo assim. - Angelique suspirou.
- Ele vai ficar bem, fica calma. - Alfonso pediu. - Assim que acabar a cirurgia você vai entrar pra vê-lo.
- Porque ele está sendo operado?
- Ele perdeu muito sangue e precisou de transfusão. - Noah explicou.
Alfonso se aproximou de mim e estendeu a mão, apontou o corredor com a cabeça. Peguei sua mão e o segui.
- O que foi? - perguntei assustada.
- Tenho uma coisa pra você. Estava no nosso apartamento quando recebi esta carta. - Alfonso me estendeu o envelope. - Estava endereçada à você, mas como não tinha remetente eu resolvi abri-la por precaução. Cinco minutos depois Noah me ligou contando que estava com Christian a caminho do hospital.
As palavras dele me assustaram e com as mãos tremulas abri o envelope. Desdobrei o papel e reconheci a letra. Prendi a respiração.
"Quanto mais Alfonso tentar te esconder, pior vai ser para você e as pessoas à sua volta. Vamos deixar de joguinhos e acertar as contas só nós dois, sem terceiros envolvidos. Acredite vai ser melhor assim, ou vou derrubar todos pra chegar até você.
Ass: F.N."
Senti minhas pernas perderem a força. Alfonso envolveu minha cintura impedindo que eu caísse e me abraçou.
- Foi o Felipe não foi?! - comecei a soluçar sem conseguir me controlar. - Ele atirou ou mandou atirarem no Christian de propósito, o aviso é pra mim não é isso? - o encarei.
- Deduzi o mesmo que você assim que recebi o telefone. Não queria te contar isso na frente de todo mundo.
- Angelique vai me odiar quando souber. - solucei.
- Felipe sabe que Christian é importante pra mim e um grande amigo pra você. Ele já os fotografou juntos uma vez e achou que estavam juntos lembra? - assenti. - Ele sabe que a melhor chance de pegar você deu errado, isso mostra que ele está ficando sem alternativa, está se expondo pra chegar perto de você.
- O que vamos fazer? - enxuguei o rosto tentando fazer como ele e pensar com frieza.
- Eu tenho um plano, infelizmente foi o único em que consegui pensar.
- Qual é o plano?
Os olhos de Alfonso se escureceram e ele me encarou.
- É um plano arriscado, que tem tudo pra dar errado, afinal não podemos prever as atitudes do Felipe, mas essa não é a pior parte.
- E qual é a pior parte? - o encarei angustiada.
- Você faz parte do plano. - Alfonso suspirou.
Na mesma hora lembrei das palavras de Alfonso na noite anterior, ao me contar sobre o que Carlos havia lhe dito. Eu era a chave pra pegar o Felipe.
- Eu sei que prometi não usá-la como isca, mas Christian foi só o primeiro da lista e eu sei que o Felipe vai fazer coisa muito pior se não conseguir o que quer.
- Eu faço o que for preciso pra você pôr as mãos nele. - respondi, estava apavorada, mas mais do que disposta a acabar com aquele tormento.
- Você vai me jurar que vai fazer exatamente tudo que eu te pedir pra fazer entendeu? - Alfonso me encarou nos olhos e assenti. - Estou falando sério Any, você vai ter que me obedecer, não pode fazer nada sem que eu lhe diga pra fazer antes entendeu? Eu não vou esconder nada de você e em hipótese alguma você pode esconder alguma coisa de mim.
- Entendi, eu juro que vou fazer tudo o que você me pedir. - o encarei nos olhos.
Alfonso
Voltei com Anahí pra sala de espera e sentei em uma das cadeiras. Suspirando ela deitou a cabeça no meu ombro exausta. Beijei seus cabelos e fiquei observando Angelique que rezava em silêncio.
Prometi a mim mesmo que assim que Christian estivesse melhor e eu ficasse a sós com ela, contaria a Angelique quem tinha apertado ou mandado apertar o gatilho daquela arma.
Any estava quase dormindo quando o médico apareceu na sala.
- Como está meu marido doutor? - Angelique foi a primeira a falar e ficar de pé.
- Conseguimos conter a hemorragia, ele vai ficar bem, aparentemente foi só um susto.
- Ai graças a Deus! - Angelique enxugou o rosto. - Eu posso entrar pra vê-lo?
- Uma enfermeira virá daqui a pouco e ai vocês poderão entrar.
- Obrigada doutor! - Angelique enxugou o rosto.
- Fique tranquila, pense no filho de vocês. - o médico sorriu.
- É filha. - Angelique sorriu emocionada e tocou a própria barriga.
- Cuide-se as duas então. - o médico respondeu antes de dar as costas.
- Marichello você pode levar a Any pro hotel onde você está, por favor?
- Não, eu quero ficar aqui com você. - ela se virou pra mim.
- É melhor você ir descansar, Noah você também ta dispensado. - respondi o encarando.
- Eu quero ver o Christian antes. - Noah respondeu.
- Marichello, meninas, por favor, levem a Any daqui. - insisti encarando Dulce e Maite.
- Eu também quero ver o Christian antes. Por favor. - Any insistiu me encarando.
- Tudo bem, mas depois quero que vá pro hotel com a sua mãe. Noah antes de ir ligue para a equipe e mande três homens irem pro hotel onde a Marichello está hospedada, quero que vigiem o lugar.
- Sim senhor. - Noah assentiu e deu as costas. Ouvi ele ao celular antes de virar o corredor.
- Alfonso já disse que não é necessário seguranças. - Marichello me encarou.
- Agora é Marichello, acredite em mim.
Anahí
Não demorou muito pra uma enfermeira aparecer e permitir que entrássemos.
- Vocês entram comigo? - Angelique nos encarou.
- Vamos sim! - Alfonso assentiu e deu uma mão pra ela e a outra pra mim.
- A gente já vem. - encarei minha mãe e minhas amigas antes de dar as costas.
Quando entramos no quarto, Christian estava deitado inconsciente sendo monitorado por alguns aparelhos. Seu rosto estava um pouco pálido e ele estava sem camisa. Dava pra ver por baixo do lençol que toda a parte do seu abdômen e parte do peito estavam enfaixadas.
Por um segundo vi Alfonso deitado ali e senti um arrepio me invadir. Em seguida o braço de Alfonso me envolveu me reconfortando. Angelique se aproximou da cama e segurou a mão do marido.
- Chris... Chris você ta me ouvindo?
Christian não respondeu e senti que Angelique só se acalmaria 100% quando ele acordasse. De soslaio encarei Alfonso e percebi que ele estava ansioso pra que o amigo dele acordasse também. O relógio marcava 00hrs:47min da manhã e era nítido como nós três estávamos exaustos.
- Vem comigo! - Alfonso sussurrou no meu ouvido e me puxou pela mão. - Vamos deixar ela um pouco sozinha com ele. - fechou a porta do quarto, após passarmos por ela.
- Ele vai ficar bem né? - perguntei angustiada.
- Vai sim, meu amor.
Voltamos pra sala de espera e Noah veio na direção de Alfonso.
- Os três homens que você pediu já estão no hotel, espero-as.
- Meu amor vai pro hotel com a sua mãe, eu vou passar a noite aqui com a Angelique.
- Prometi que vai me manter informada?
- É claro. - ele sorriu levemente e acariciou meu rosto.
- Amo você! - sussurrei o abraçando com força.
- Eu também. - sussurrou no meu ouvido e se afastou.
Antes de me soltar Alfonso me beijou e senti que se ele tivesse opção não me deixaria ir embora. Seus braços envolveram minha cintura com força e os meus contornaram seu pescoço. Repassei o plano na minha cabeça. Ia dar certo. Tinha que dar certo. Aquele pesadelo precisava acabar de uma vez por todas.
- Amanhã a gente se vê.
- Até amanhã então. - sorri me afastando.
Angelique
Meus olhos ardiam, mas eu não conseguia parar de encarar meu marido e me perguntar quem poderia ter feito uma monstruosidade daquelas com ele. Apertei sua mão com força e suspirei. As lágrimas escorriam pelo meu rosto, mas eu já não as enxugava mais. Não valiam o esforço já que não paravam de escorrer.
- Por favor, meu amor, acorda. - supliquei.
Escondi o rosto entre suas mãos e rezei em silêncio outra vez. Uma hora Deus teria que me ouvir e Chris acordaria, só assim eu ficaria realmente sossegada.
Senti a mão de Christian apertar a minha e ergui o rosto na sua direção. Ele estava acordado e me encarava.
- Chris! - sussurrei sentindo o alívio me inundar.
- Oi, meu amor. - ele acariciou meu rosto.
- Fiquei com tanto me de perder você. - desabei em lágrimas outra vez e o abracei.
- Não seja boba, eu disse no dia em que nos conhecemos que você não ia se livrar de mim. Pretendo cumprir essa promessa pelo resto da minha vida. - Chris murmurou acariciando meus cabelos.
- Eu te amo, te amo muito. - solucei e o beijei.
Christian segurou meu rosto e sua língua pediu passagem entre meus lábios. Um gemido escapou da minha boca quando nossas línguas se encontraram e agradeci a Deus por ele estar vivo, por poder senti-lo outra vez.
- Como vocês estão? - ele sussurrou e sua mão desceu até minha barriga.
- Bem, vocês nos deu um tremendo susto, mas estamos bem. - consegui sorrir.
A porta se abriu e me virei vendo Alfonso entrar. Um sorriso transformou seu rosto cansado.
- Que bom que você acordou cara, como está? Desculpem estragar o clima.
- Tudo bem. - sorri. - Any já foi? - perguntei e Alfonso assentiu.
- Eu to bem Poncho, mas não entendo o que houve. Podiam ter me matado e matado o Noah, a gente tava totalmente desprevenido quando aquele tiro me atingiu. - Chris suspirou.
- A intenção não era matar você, era assustar, mas não você e sim eu e a Any.
- A Any? Do que você ta sabendo Poncho? Desembucha. - Christian pediu.
- Desculpem entrar e dizer tudo assim, mas não dá pra perder tempo. - Alfonso suspirou e nos estendeu um bilhete. - Recebi isso dez minutos antes de saber que você tinha sido baleado.
Peguei o bilhete das mãos dele e eu e Chris lemos o que estava escrito.
- Felipe fez isso comigo? - Chris perguntou tão surpreso quanto eu.
- Sim, ele sabe o quanto você é importante pra mim e que é grande amigo da Any, sem contar que Any também é amiga da Angelique e ela espera uma filha sua. Felipe usou você que estava desprotegido e desavisado para pressionar a Any e pelo que ele diz no bilhete ele vai continuar atingindo as pessoas em volta dela até conseguir o que quer. - Alfonso explicou, seu rosto transformado pela raiva.
- O que a gente faz pra deter esse cara? - Christian perguntou irritado.
- Eu tenho um plano, mas vou precisar da ajuda de vocês dois. - Alfonso me encarou e encarou Chris.
- Comigo você sabe que pode contar. - Christian respondeu firme.
- Comigo também, depois do que ele fez ao Chris, tenho motivos de sobra pra querer ele morto. - respondi.
- Obrigado de verdade! - Alfonso sorriu