Theory - Larry Stylinson

By grilliverso

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Louis se apaixonou pelo seu melhor amigo de infância, Harry, em meio a uma briga interna consigo mesmo. Harry... More

Will I?
Harry, i..
So many words we're not saying
.. around us, in our time, in our space and in our moment.
Can i?
Daddy, call me daddy.
I love you
Over?
"First time"
You said you'd never leave me
From: David
Things i Can't
They don't know about us
I'll Come Back For You
Why are you doing this to me?
The Secret of The Letter
"Stay"
How many nights have you wished someone would stay?
I would answer "next to you"
When your world collapses...
For Your Eyes Only
Sound of Our Heart
"Yes"
Home
Promise
'Cause I'm tired of sleeping alone
Darcy
I could do this for the rest of my life
The sun and the truth
Who's gonna be the first to say goodbye ?
Startin' to forget the way you look at me
Goodbye, Past. I
Goodbye, Past. II
When you're lost, you'll find a way...
When I close my eyes, all the stars alignand you are by my side...
Not even the bad guys, in the dark night, could take it all away
I can lend you broken parts
Like The Destiny
Will The Love Wins? (Repost)

I Miss Your Touch

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By grilliverso


"Harry?"


"LOUIS!" Saltei desesperado enquanto me localizava pelo quarto. Estava tudo branco com algumas cortinas azuis no canto das persianas, meu lençol também era azul claro e havia uma cadeira do lado da minha cama, lá estava Des.


"Sente alguma dor, enjoou ou qualquer tipo de mal estar?" Perguntou um homem de jaleco ao lado de Des fazendo anotações.


"Não!" Respondi rápido procurando com os olhos atordoado por toda parte na espera de encontra-lo "Cadê ele?"


"Tudo bem, já está liberado!" O médico disse se dirigindo a saída do quarto "Ah.. Seu amigo chegou em estado grave e pela profundidade do corte e sua perda de sangue, ainda precisa de muitos cuidados mas estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance."


"Ele não é meu amigo.." Respirei fundo enquanto meu pai e outra enfermeira de ajudava a levantar da cama e começava a sentir algumas dores na região da cabeça "Ele é meu melhor amigo.. Meu namorado e meu noivo."


"Noivo?" Meu pai perguntava surpreso e contente me ajudando a caminhar. Apenas sorri em resposta.


"Quando eu posso ver ele? Pai, você já foi ver o Louis? Ele está bem?" Comecei a enche-lo de perguntas e antes que Des conseguisse me responder algumas, fomos interrompidos:


"As visitas ainda não foram liberadas... É melhor você descansar até lá!" A enfermeira falou sem ao menos ser mencionada.


"Eu não vou para casa.." Olhei para Des e percebi que ele sabia que eu não sairia de lá tão cedo, não deixaria Louis nesse lugar sozinho.


"Vamos comer alguma coisa.." Meu pai falou me levando para fora do quarto, onde dava direto a um corredor silencioso e gelado, típico de um hospital, o que fez com que parecesse que meu cérebro se apertasse de dor "...Ninguém quer que você desmaie de novo."


Por mais que minha cabeça se espremesse de dor, não era a única dor que eu sentia e nem de longe a mais importante, já que eu sabia que essa logo passaria.

Era um hospital bastante grande, com várias escadas, elevadores e pessoas correndo por todos os lados. Subimos por uma dessas escadas e pedimos informações para uma moça que trabalhava ali.

Conforme íamos passando por todas aquelas portas de todas aquelas salas, meu coração congelava a medida em que pensava que qualquer uma daquelas portas, poderiam ser a de Louis.

Andamos bastante até que encontrássemos uma lanchonete no último andar, longe dos pacientes. Sentamos ao lado de um grupo de médicos e, por mais que não quisesse comer nada, meu pai pediu para nós dois.


"O pai do Louis esteve aqui.." Des deu inicio a conversa depois de um tempo em completo silêncio na mesa.


"Por que ele veio? Eu não quero ele aqui!" Senti meu sangue ferver apenas de saber que aquele cara passou por aqueles corredores.


"Filho, ele é pai do Louis. Você não pode fazer nada quanto a isso..."


"E Louis também não iria querer. Aposto que deixaram ele ver o filhinho dele mas não me deixam entrar..."


"Harry, para com isso! Ele é pai, assim como eu sou o seu. Ele tem prioridades, claro."


"MAS ELE NÃO SE IMPORTA, EU ME IMPORTO!" Me levantei irracionalmente por impulso e percebi todo o pátio olhando diretamente para mim, eu estava literalmente gritando com meu pai e não sabia o porquê isso tinha acontecido.


Sem dúvidas alguma, amo meu pai. Ele sempre me apoio e me amou incondicionalmente mas eu realmente não sabia porque ele defendia aquele monstro, se e que pudesse o chamar assim.

O pai do Louis nunca esteve realmente com ele e depois de tudo isso no último ano, é como se Louis não existisse. Talvez ele nunca amou a família porque ele nunca soube o que é amar, só espero alguém dia, alguém o mostre o quanto esse sentimento é sincero, pois alguém já me ensinou isso e quem sabe, sabendo o que é amar, ele implique menos com a forma de amar dos outros.


"Você acha que vai ficar tudo bem?" Perguntei inseguro depois de mais um tempo em um silêncio mortal pelo meu descontrole.


"Cadê o filho positivo e alegre que eu tenho? Eu não quero perder esse também..." Des disse ríspido.


"Acho que ele foi ferido no peito, junto com o amor da vida dele.." Resmunguei baixo, infelizmente, não tão baixo como pensei.


"Okay, Harry, já não te reconheço mais. O que aconteceu com você?" Des perguntou firme olhando diretamente em meus olhos, que não aguentaram e então, minhas lágrimas começaram a descer.


Não sabia o que estava acontecendo comigo, eu apenas estava tão sensível que mal podia imaginar o quanto. Tudo que eu queria era correr e abraçá-lo, aquela era a única forma que eu poderia ficar seguro de algum jeito, nos braços dele.


"Me desculpa..." abaixei minha cabeça sobre aquela mesa redonda e a cobri com meus braços, dentre soluços "Eu estou assustado pai, com medo e só consigo me perguntar o porquê de tudo isso a todo momento. Não pode tudo, simplesmente, voltar ao normal? Comigo, com vocês e com.. Ele."


Des se levantou e me abraçou como nunca antes, pude sentir que não estava sozinho e aquilo, no entanto, era tudo o que eu precisava sentir naquele exato momento.

Pagamos e descemos novamente, dessa vez para a sala de espera.

O hospital se dividia em três andares em que ficavam os pacientes: A linha verde, a amarela e a vermelha.

A linha verde é o andar das pessoas menos graves. A linha amarela é o andar das pessoas em estado de mais alerta e a vermelha, conseqüentemente, em risco de morte e outros. Louis estava na linha vermelha.

Sentei em uma das poucas cadeiras livres enquanto meu pai se dirigia ao balcão onde ficavam as recepcionistas do andar com informações de cada paciente. Não havia ninguém lá para Louis além de nós dois naquela hora. Antes que Des voltasse totalmente as cadeiras de espera, acabei adormecendo ali mesmo por conta dos medicamentos dados a mim no quarto mais cedo.

Nem em sonhos que fosse, poderia me desligar um minuto do caos que era estar ali. Era como se estivesse revivendo tudo aquilo novamente, segundo por segundo, trazendo a tona todos os piores sentimentos da minha vida nos mínimos detalhes. Como se não bastasse perdemos mais uma vez, teria que o perder toda vez que meus olhos se fechasse. Mesmo que pior que fosse, ainda seria a única forma de me encontrar novamente com ele.

Apenas soube o quanto era dependente dele, quando ele estava longe de mim.

Meu corpo se sentia completamente viciado na sensação de tocá-lo. Não importa o quantos dias passássemos longe, messe e anos, quando nos reencontramos, descobrimos dentro de nos mesmo uma chama de sentimentos que ao poucos. Percebi que apenas Louis causava isso em mim.

Como eu poderia estar pensando naqueles pequenos dedos sob minha pele quente quando tudo estava caindo ao meu lado? Ao menos por algumas horas, consegui me distrai em meio meus sonhos e trazer de volta ao menos uma coisa que me fizesse sentir nas nuvens.


"Eu não sei como ele vai reagir a isso..." meus olhos secos e minha pálpebra pesada se esforçavam para abrir ao identificar a voz baixa de Anne pouco longe.


Meus braços estavam poucos doloridos e meus dedos dos pés minimamente congelados. O ar condicionado estava mais frio que o normal, pelo menos para mim.

Acordei com vista completamente branca, era a única cor daquela sala, localizei-me por alguns segundos e percebi uma pequena manta que mal cobria meus pés, sobre meu corpo. Se bem a conheço, minha mãe teria o levado para mim.


"Reagir ao que?" perguntei baixo, porém, alto o suficiente para que ela me escutasse.


"Vamos dar uma volta..." Gemma se levantou ao meu lado e estendeu a mim sua mão.


Levantei minha cabeça dos ombros do meu pai e olhei desconfiado aos dois. Preferir apenas não debater sobre o assunto, então, apenas aceitei sair um pouco dali e avancei ao balcão de informações.


"Pra aonde você esta indo?" Gemma questionou.


"Eu preciso saber do Louis, não sei quanto tempo eu dormi.." Expliquei dando mais alguns passos, apoiando meus braços o balcão.


"Ei!" minha irmã me puxou antes que conseguisse falar algo a recepcionista e me arrastou "Eu preciso te mostrar um lugar, não vamos demorar muito!"


Novamente, não me preocupei em debater. Estava tudo estranho e a única certeza que eu tinha era que alguma coisa estava acontecendo e isso estava me matando por dentro.

Será que o Louis está bem? Alguma coisa de ruim aconteceu? Meus pensamentos estavam me matando com todas essas perguntas. Será que ele ainda está aqui? Me torturava ainda mais.

Subimos e subimos mais escadas, atravessando alguns pequenos corredores, ninguém em nosso caminho. Sem decidas, apenas subidas, não tinha a mínima ideia para onde estava indo.


"Tem como você fingir por um momento que está tudo bem e se acalmar?" Gemma virava-se e resmungava ao me ver arrancando todas as sobras de vestígios de unhas que ainda havia em minhas mãos.


"É fácil falar quando não é o amor da sua vida a beira da morte e você não tem a mínima ideia de como ele está."


"Posso te perguntar uma coisa antes de abrir essa porta e antes de você ver a vista mais bonita de toda sua vida?" Ela voltou a falar depois de alguns segundos sem qualquer tipo de barulho a não ser nossos sapatos de chocando contra o piso liso e branco de todo o prédio.


"Claro..." assenti, abraçando-a com meus braços apoiados por cima dos seus ombros "Desculpa por falar aquilo."


"Você sabe que eu te amo, Harry, eu te amo mais que tudo na minha vida. Você e nossos pais são minha família e agradeço todos os dias por ter vocês comigo, mas eu tenho medo que isso fique incompleto um dia.."


"Como assim?" Perguntei desentendido.


"Talvez o papai não saiba, talvez a mamãe saiba porque é bem óbvio mas eu sim sei o quando você é doente pelo Louis, por mais que você não goste dessa expressão.

Não sei se você sabe, porém, vocês se olham apaixonados desde seus 12 anos, todos percebiam. Johannah que sempre quis fechar os olhos. Quando você tinha doze anos, foi quando eu me descobri e isso fez com que eu reparasse mais, de algum modo, no jeito com que vocês se interagiam..."


"Por que você está falando isso?" A interrompi enquanto introduzia seu discurso "Desculpa!"


"Enfim, o Louis não está bem, todos sabemos disso e eu quero que você me prometa que, independente de como será o desfecho dessa história, você não vai fazer nada consigo mesmo." Ela me abraçou novamente, ainda mais forte, e respirou fundo.


"Gemma..." Fechei meus olhos enquanto abraçava de volta, aconchegando meu rosto nos seus ombros "Você sabe que eu não posso prometer isso.. Eu não, eu não sei.. Ele é tudo para mim e eu não lembro de ter vivido sem ele e não é agora que eu quero aprender.

Faria tudo para estar no lugar dele, você sabe que eu faria mas eu não posso. Não tenho certeza de nada na minha vida desde o último ano, ele sempre foi minha única certeza em tudo e se você me perguntar como fiquei sem ele, eu apenas responderia que não fiquei. Me senti como uma pessoa vegetando todo esse tempo até ver ele novamente e me sentir como se tudo fosse possível. Ao viver vegetando, eu prefiro me juntar a ele e ser completo.


Ele é meu mundo e poucas pessoas entenderiam isso. Eu te amo tanto e nunca quis decepcionar você!" minhas lágrimas caiam por todo o meu rosto e finalizavam-se caindo sobre seus ombros. Gemma era a melhor pessoa do mundo para mim e eu a amava tanto.


"Para de ser idiota! Eu tenho muito orgulho de você.." Gemma se separou de mim e limpa a ali as ultimas lágrimas que restaram "Eu só não quero perder meu irmão!"


Gemma empurrou com toda sua força aquela porta vermelha e eis que surgiu aos nosso olhos uma coisa incrível, como ela disse, a coisa mais linda que eu já tinha visto. Provavelmente, aquele lugar não era para parentes dos pacientes ali instalados e isso ficou claro depois de darmos de cara com uma placa "Proibida entrada não autorizada."

Haviam incontáveis prédios das mais diversas alturas, mesmo a noite, era possível ver pessoas, minusculamente, andando pelas ruas. Nas pistas, luzes indo e vindo de varias direções. Tudo tão imenso.

Conforme meu corpo se aproximava da beira do muro do terraço, que alcançava mais ou menos na altura das minhas costelas, ele se congelava pelo vento ao mesmo tempo em que meus olhos se deslumbravam. Queria poder jogar todas minha dores dali.

No fundo da paisagem, ainda conseguíamos ver alguns monumentos históricos iluminados que pela altura, se tornavam extremamente pequenos.


"Como você sabe desse lugar?" Perguntei curioso vagando por toda a área, sem conseguir piscar um momento.


"Na verdade, uma amiga minha bebeu muito e teve um pequeno coma alcoólico. Os amigos dela me pediram para ir buscar e trazê-la para cá. Nisso, eu e meu amigo andávamos pelo o hospital até chegarmos aqui!" Gemma contava em meio a risadas, sentada em um banco de madeira virado para onde nasce o sol.


"Obrigada por me trazer aqui!" Agradeci me sentando ao banco em seu lado, pouco antes de perceber que já era realmente noite "MEU DEUS, QUE HORAS SÃO? PRECISAMOS VOLTAR!"


Pulamos do banco e começamos a correr e descer as escadas novamente. Em um dos corredores, achamos um relógio, eram oito horas da noite.


"Eu prometo...." falei quebrando o silêncio e recuperado gradualmente o fôlego em meio os escadas e corredores, todos novamente "Prometo não te deixar aqui sozinha"


Continuamos a correr sob os degraus rapidamente, fazendo com que não demorássemos muito até que chegássemos no andar que Louis estava.

Quando voltei do café da manhã com meu pai, escutei algumas enfermeiras falando sobre horário de visitas, curioso, cheguei um pouco mais perto e elas falavam sobre as visitas que viriam a noite. Imediatamente, percebi que haveria horário de visita essa noite e não tenho parado de pensar nisso desde então.


"O que vocês dois estão fazendo ai?" Uma voz forte e grossa por trás de um cara de aproximadamente três metros de altura, nos parou ao abrirmos a ultima porta da escadaria, já dando acesso ao hospital.


"Nós? Aqui?" Gemma perguntava nervosa, mexendo nos cabelos enquanto procurava uma resposta plausível para o que estaríamos fazendo em uma área proibida "N-Nós nos perdemos.. Aqui é realmente muito grande!"


"Licença, eu preciso passar..." falei me encaixando e passando rapidamente por debaixo dos braços do segurança que cobria toda a porta.


Corri de volta para o balcão deixando, conseqüentemente, Gemma com o segurança e ela, obviamente, me mataria mais tarde por isso.

Por ter subido vários e vários andares de escada, minha respiração ofegante me impediu que conseguisse falar qualquer coisa decifrável no momento.


"Onde você estava Harry? Cadê a Gemma?" Anne dava alguns paços para conseguir me alcançar não muito longe do balcão "O horário de visitas acaba em cinco minutos e você não vai entrar assim.."


"E-E-Eu estou bem, preciso ver ele!" lutava contra meus pulmões que não sabiam mais ao certo como se respirava novamente, o que me deixou tonto por mais alguns minutos até que Des me colocasse sentado em uma cadeira.


"Harry, você tem certeza que vai entrar lá assim? Filho, você está de pijama, com o cabelo sujo, seu rosto está vermelho e tem muito pouco tempo. Acho melhor você deixar para amanhã, quando você voltar de casa e tiver mais tempo com ele..." Minha mãe insistia enquanto me oferecia um copo com água.


"Eu nunca tive tanta certeza, mãe!" respirei fundo novamente, recuperando o fôlego "Cinco minutos são o suficiente para convencer ele de ficar aqui comigo!"


Mesmo que minha cabeça e meu corpo ainda doessem, sabia que não podia perder o mínimo do tempo que tinha. Pedi para que um médico que passava ali, me guiasse até a sala que Louis estava. Uma enfermeira tomou o posto me conduziu direto a uma sala para que eu pudesse colocar algumas coisas para manter o ambiente do local, como protetores para os calçados, luvas e um touca de pano. Em seguida, ela olhou em uma ficha e me indicou que fosse ate a ultima porta do corredor.

Um corredor extenso que quanto mais andássemos, mais longe estaríamos da bendita porta. A cada passo minhas pernas tremiam enquanto minha cabeça, novamente, tentava adivinhar o que teria dali para frente. Por mais que o medo que me consumisse por não saber de nada a respeito de como ele estaria, a tamanha e imensurável vontade de estar em seus braços de novo, fez com que meu peito se enchesse e me tirasse um pequeno sorriso.


"Só mais um passo..." Pensei.


Coloquei minhas mãos, mais geladas a própria sala de espera sob a maçaneta e empurrando levemente a porta, abrindo-a.



______________


@portalstylinson


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Onde Louis tem um problema no coração e Harry é seu melhor amigo. - Fanfic de minha autoria, postada apenas nesse site. Capa feita por: @capaslarry (...