Theory - Larry Stylinson

They don't know about us

Harry pov.

Por que é tão difícil suportar uma perda? Eu nunca perdi ninguém em toda minha vida, ninguém da família ou alguém que eu, realmente, fosse muito apegado. Talvez pudessem até me consider um tipo de "menino mimado" por isso também, mas não me importo mais.

Eu perdi o Louis. O perdi sem ao menos poder me despedir ou dar um último beijo. Isso me machuca todos os dias, porém, a melhor parte é saber que ele vai voltar para mim e nós ficaremos juntos, como antes e cada vez mais forte.

Eu tenho passado noites em claro o escrevendo, mas nunca tenho respostas. Já fazem meses desde que seu cheiro esteve pela última vez nas minhas roupas e meses que tudo começou a se tornar, um tanto quanto, insuportável de continuar sozinho.

É como um um machucado que, depois que passamos algo para parar a ferida, continua doendo. Esse era meu coração.

Ele poderia ser a pessoa mais idiota e impaciente do mundo, mas ele jamais deixaria alguém sem ajuda se ela estivesse precisando. Ele jamais foi egoísta, muito pelo contrário, ele realmente era a pessoa mais doce do mundo com todos que estavam ao seu redor.

Louis nunca cansou de sorrir, suas bochechas se chocando com seus olhos, por fim, nunca era o que ele realmente gostava em si, mas sua risada de bebê fazia, com certeza, qualquer pessoa ter um dia muito melhor.

Conviver com suas grosserias e sacarmos nunca foi fácil. Mr. Tomlinson nunca foi fácil, ele tinha consciência disso e as vezes, me deixava ganhar uma briga, mesmo na maioria minha certeza era colocada a posta e ele insistia que era o correto. Por mais que isso acontecia bastante, ele sempre reconheceu seus erros e sempre vinha com seu jeito de miss simpatia de novo. Como alguém pode resistir a isso?

Foram inúmeras às vezes que demonstrei todos meus medos a ele e inúmeras ás vezes que deixei comentários de pessoas aleatórias entrarem para minha cabeça e de uma certa forma, me deixar mal, mas nunca com ele por perto, ele sempre fez de tudo para me manter com a auto estima ao máximo possível e não deixar que nada desse tipo de comentários realmente me abalasse.

Eu sinto tanto por ele e por nós. Eu o amo com cada parte do meu corpo e a cada suspiro retirado de mim. Os melhores sentimentos que já senti, foram todos ao seu lado.

Para falar a verdade, às vezes sinto suas mãos ainda descendo pela minha espinha das costas e sua voz me acordando, antes que eu abra os olhos com um sorriso no rosto e perceber que ele não está lá.

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Acordei depois de mais um sonho em que ele estava conversando comigo, como nunca mais em meses. O escrevi mais um bilhete, de vários que já escrevi:

"Sabe quando estávamos nos abraçando depois de você falar que me amava pela primeira vez? Foi no vestiário ao lado da quadra de esportes e aquele foi o melhor dia da minha vida. Meu coração pulava do meu peito e logo se acalmou ao encontro do teu. Você, ali comigo, fez com que eu percebesse que tudo na minha vida começou a fazer sentido. Você me mostrou o que eu realmente quero e a não mais enganar a mim mesmo com qualquer garota. E tudo o que eu quero é você..." Escrevi mais um parágrafo dentre mais uma das cartas que havia escrito naquela mesma mesa para ele. Soltei um leve sorriso naquele instante ao lembrar de tudo aquilo desde o começo, mas logo me arrumei o mais rápido possível percebendo às horas passando.

"Harry, sai desse banheiro! Você já está ai há uma hora e eu preciso me arrumar.." Gemma resmungou ao meu lado "Você pareceria uma menina, se já não fosse uma!"

"HAHAHA" ri sarcástico ao ouvi-lá "Idiota!"

"Mas se você fosse uma menina eu já teria te.."