Meu Conto Não é de Fadas - 2°...

By BarbaraStefane

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ESSA OBRA ESTÁ COMPLETA, MAS POSSUI 2 FINAIS. APENAS UM FINAL SERÁ DISPONIBILIZADO. DISPONÍVEL COMPLETO (COM... More

Sinopse
PRÓLOGO
Capítulo 1 - A história de Keylli
Capítulo 2 - A história de Edu
Capítulo 2 - Pt. 02
Capítulo 3 - O emprego
Capítulo 3 - Pt. 02
Capítulo 4 - O Anúncio
Capítulo 4 - pt. 02
Capítulo 4 - pt. 03
Capítulo 5 - Ramon
Capítulo 5 - parte 02
Capítulo 6 - A inimiga
Capítulo 7 - A entrevista
Capítulo 8 - O namoro
Capítulo 09 - A proposta
Capítulo 10 - A nora
Capítulo 10 - pt. 02
Capítulo 11 - Verdade, verdadeira
Capítulo 11 - Continuação
Capítulo 12 - O jantar
Capítulo 12 - Continuação
Capítulo 13 - O encontro
Capítulo 14 - A viagem
Capítulo 14 - pt. 02
Capítulo 14 - Pt. 03
Capítulo 15 - A pescaria
Capítulo 15 - Pt. 02
Capítulo 15 - Pt. 03
Capítulo 16 - Momento Keylli e Edu
Capítulo 16 - Pt. 02
Capítulo 17 - Uma noite de Natal
Capítulo 18 - Fim da linha
Capítulo 18 - Pt. 02
Capítulo 19 - O arrependido
Capítulo 19 - Pt. 02
Capítulo 20 - O amor fala mais alto
Capítulo 20 - continuação
CAPÍTULO 21 - MALU (Final 01)
Capítulo 21 - Continuação
Capítulo 22 - Você não me ama mais
Capítulo 23 - Era uma história de amor
Capítulo 24 - Só você
CURIOSIDADES SOBRE O LIVRO
OUTROS TRABALHOS

Capítulo 17 - pt. 02

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By BarbaraStefane

(Ramon na foto)

XXXXXX


Keylli foi até a porta, e chegando lá, mais uma surpresa.

— Ramon??? – ela arqueou as sobrancelhas.

— Oi amor. – ele a beijou no rosto carinhosamente. — Olha o que eu trouxe pra você.

Ramon entregou-lhe, um buquê de rosas brancas.

— Nossa Ramon, são lindas!

— Não tanto como você.

A moça se derreteu com um sorriso.

— Só que... Não comprei nada pra te dar... – ela abaixou a cabeça envergonhada.

— Sem problemas, princesa. – ele levantou seu queixo e disse com alto teor de romantismo: — Você é meu maior presente.

Keylli suspirou forte. As palavras de Ramon faziam seu coração acelerar.

— Mas e aí, posso entrar? Quero rever sua mãe, seus irmãos...

— O-O-O quê??? – ele assustou-se gaguejando.

— Perguntei se posso entrar Key, algum problema? – estranhou percebendo sua fisionomia de espanto.

— Não, nenhum, é que... Podemos conversar um pouco aqui fora?

— Claro que sim. – Ramon sorriu de um jeito encantador.

Ai meu pai, o que eu faço? Porque o Edu e o Ramon foram ter a mesma ideia?

Keylli estava mesmo muito tensa e tentava disfarçar ao máximo seu nervosismo, afinal Edu e Ramon estavam lá... Por ela!

O casal andava conversando, pelo quintal repleto de árvores altas.

— Por que você não atende minhas ligações, amor? – ele perguntou magoado.

— Ramon, já conversamos sobre isso.

— Conversamos sim, mas não posso ficar tanto tempo sem ouvir sua voz... Por telefone, você não terá problemas.

Keylli não sabia o que dizer. Afinal, o que falaria? Que quer manter distância porque estava confusa quanto aos seus sentimentos? Isso certamente deixaria o rapaz mais magoado ainda, e não era isso que ela queria.

Para sua salvação, ou não, Edu saiu de dentro da casa e sem reconhecer Ramon, foi até eles.

— Keylli! – chamou indo até ela. — Por que está demorando tanto?

O coração da moça gelou ao ouvir a voz do playboy. Ramon reconheceu sua voz e se virou. Quando ficaram frente a frente, ambos rapazes perguntaram juntos: — Você??? O que faz aqui?

— Eu é que te pergunto. – disse Edu com braveza. — Como teve o descaramento de aparecer aqui hoje?

— Isso eu pergunto á você, seu imbecil. Aqui você não é bem vindo. – rebateu Ramon á altura.

Um pouco recomposta do susto, Keylli os interrompeu pedindo: — Meninos, parem! Por favor, não tem necessidade de fazerem esse barraco todo. Estão na minha casa.

— Você lembra daquela matéria de Física, Keylli, sobre a lei da impenetrabilidade, que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo? Então, assim sou eu e esse paspalho aí. - Edu apontou para o rival.

— Edu, para! – pediu a moça tocando em seu peitoral.

— Ah, então você frequentou a escola? Novidade! Pensei que não precisasse estudar, já que a sua vida toda, você vive ás custas de seu pai. – riu Ramon. — Parabéns, ganhou o meu respeito. – ironizou com ar de deboche, batendo palmas.

— Como é que é? – irritou-se o mauricinho. — Repete o que acabou de dizer. – aproximou-se tentando intimidá-lo.

— Não entendeu? – Ramon sorriu erguendo a cabeça, demonstrando que não tinha um pingo de medo dele . — Quer que eu repita palavra por palavra, ou prefere que eu soletre?

Isso foi o suficiente, para começarem os empurrões entre eles.

— Parem, por favor. – implorou a moça entrando no meio deles, deixando seu buquê de flores cair. Só que esse pedido foi em vão.

— Ramon, Edu, parem! – pediu de novo, tentando separá-los do embolo.

De nada adiantaram os seus pedidos, os dois continuaram se atracando com aquela brutalidade masculina.

Sem alternativa, a moça gritou bem alto: — PAREM AGORA!!!

Com esse berro, ambos se assustaram e voltaram seus olhares para ela, que continuou no mesmo tom de voz: — EU AMO O NATAL, CONTO DIA POR DIA PRA CHEGAR ESSA DATA QUE É TÃO ESPECIAL PRA MIM, E OLHA O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO!!!! ESTÃO DESTRUINDO TUDO!

A moça começou a chorar e correu para o meio das muitas árvores que havia por lá.

Diante disso, os rapazes finalmente perceberam que pegaram pesado, mas mesmo assim, não deixaram de trocar farpas.

— A culpa é toda sua seu idiota! É sempre você estragando tudo. – disse Ramon furioso.

— Culpa minha? – apontou para si próprio. — Você que está no lugar errado, na hora errada. – revoltou-se Edu.

— Eu não vou ficar aqui discutindo com você. Vou procurar a Keylli. – Ramon disse decidido.

— Eu vou encontrá-la primeiro e vou levá-la comigo.

— Isso é o que vamos ver.

Ambos entraram por dentro das árvores, gritando pela moça.

— Keylli, onde você está meu amor? – gritou Edu.

— Key, me perdoa. Apareça, por favor. – gritava Ramon.

Essa gritaria toda só não foi ouvida pelos convidados, porque a música estava bem alta, porque se não, uma confusão bem maior estaria formada.

A gritaram, a berraram, a chamaram, a procuraram, mas não se distanciaram um do outro. Nenhum dos dois queria correr o risco de perder a moça de vista. Muitos minutos e minutos depois, a moça finalmente resolveu aparecer.

— Prometem conversar como homens adultos? Sem infantilidade ou briguinhas bestas? – perguntou ela saindo de trás de uma árvore.

— Prometemos. – disse Ramon.

— Ei, não responda por mim. – reclamou Edu.

Keylli revirou os olhos e pensou: "Ai o Edu... Por que ele é sempre tão infantil"?

Ao ver a expressão de descontentamento da jovem, ele resolveu se retratar para não ficar mal na história.

— Tá, tudo bem. I promisse. – levantou a mão esquerda em sinal de juramento.

Ela aproximou-se deles, os olhou por uns segundos e disse ainda meio abalada com tudo o que aconteceu: — Não quero que briguem. Não posso ver vocês desse jeito. Gosto muito dos dois, e tenho consciência de que nunca se darão bem, mas por favor... Respeitem o meu sentimento.

— Tudo bem Key, tem razão. Me perdoa? – pediu Ramon.

A moça retribuiu o pedido com um sorriso.

— Ok, pisamos na bola com você, mas... Uma coisa eu não entendi Keylli. – franziu a testa confuso.

— O que não entendeu, Edu?

— O que esse cara está fazendo aqui? - Edu apontou para Ramon com tamanha indignação.

— O que eu estou fazendo aqui? – surpreendeu-se Ramon. — Para sua informação, a Key me convidou para passar o Natal com ela.

— Como é? Keylli, isso é verdade? – perguntou Edu num tom entristecido.

A moça ficou ruborizada, arregalou os olhos tão surpresa quanto eles e esclareceu:

— Desculpa, mas eu... Não te convidei, Ramon.

— Como não??? – disse Ramon perplexo. — Keylli, você falou com a Letícia.

— Eu não liguei pra você, Ramon. – ela ressaltou.

— E nem pra mim? – quis saber Edu confuso e decepcionado por antecipação.

— Não! Eu juro que não, meninos! Acham que eu sou louca de convidar os dois para virem em minha casa, sabendo que vocês não se dão bem?

— É, tem razão. Mas se não foi você, então quem foi? – quis saber Edu.

— Não faço a menor ideia. – Keylli arfou forte.

Ela desconfiava de Malu, não conseguiu pensar em outra pessoa, mas não queria acusá-la sem provas.

— Isso não teve graça. – reclamou Ramon.

— Não teve mesmo, mas tirando toda essa confusão, saibam que eu gostei muito de ver vocês. – ela sorriu.

— Principalmente eu, né amor? - disse Ramon. — Porque seu namorado de verdade sou eu. Inclusive, eu acho que pela lógica, devo ficar aqui com você. - ele cruzou os braços encarando a namorada, que não sabia o que dizer.

— Pode até ser, mas eu e a Keylli temos um trato. - Edu rebateu levantando um pouco a voz. — E eu exijo que esse trato seja cumprido até o final.

— Vão mesmo começar de novo? - a moça perguntou desanimada.

— Não minha princesa, desculpa. Sei do seu trato com esse playboy metido e como eu te disse daquela vez, quero ter você só pra mim.

Keylli abaixou a cabeça sem graça e preferiu não responder.

Edu se deu conta, de que a jovem não tinha contado para Ramon, sobre o lance que havia rolado entre eles, e também não disse nada, para não prejudicar a amada.

— Feliz Natal pra vocês! - ela sorriu, mudando de assunto.

Eles também sorriram, e Keylli abraçou primeiro Ramon e depois Edu.

— Ei, por que você o abraçou primeiro? – protestou o playboy.

— Não começa, Edu. – ela riu. — Então... Eu até convidaria vocês para entrarem e passarem o Natal comigo, mas... Sei que não vai dar muito certo.

— É, acho que não daria mesmo muito certo, e também, como você mesma diz, o Natal deve ser comemorado em família.

— Aprendeu hein Ramon. – sorriu Keylli.

— É, então... Acho que vou indo nessa. – disse Ramon conformado. — Tenho que ajudar a Letícia a escrever uma cartinha pro papai Noel. – riu fazendo graça, arrancando risos de Keylli, mas não de Edu.

— Também tô indo, tenho medo do seu Mauro incendiar a casa. – pronunciou-se Edu, percebendo que isso não daria em nada essa noite.

— Então... Até breve meninos. – Keylli disse, morrendo de vontade de pedi-los para ficar, mas isso não era possível e muito menos prudente.

— Até. – Ramon a olhou com os olhos apaixonados. Ele se achava no direito de ficar, pois era o namorado da moça de verdade, mas não queria estragar a noite de sua amada, já que sabia que Edu não aceitaria essa ideia.

— Que esse breve, seja em breve. – sorriu Edu, dando um beijo em sua mão.

Ramon reprovou o gesto, mas preferiu não criar mais polêmica.

Ambos entraram cada um em seus carros, deram partida e foram embora, sobre o olhar confuso de Keylli.

Edu ou Ramon? Os dois estavam tão lindos essa noite... Keylli não sabia mais o que fazer.

Edu vestia uma roupa social. Sua camisa era verde bem clarinha e seus cabelos loiros desalinhados o deixaram pra lá de lindo. Seus olhos azuis, tinham o poder de hipnotizá-la, sem contar com aquele sorriso... Edu sempre abria um belo sorriso e a fazia rir até do que não tinha graça.

Ramon também vestia uma camisa social, branca. Seu perfume a deixou arrebatada, suas palavras a encantavam e faziam seu coração acelerar. O rapaz possuía um romantismo, que deixava Keylli babando por ele. Seus carinhos eram bons e sentia sua sinceridade, só de olhar em seus olhos.

No fundo, ela queria encontrar um homem que possuísse todas as qualidades que admirava em seus pretendentes. Queria Ramon e Edu, juntos em um só.

Agora sozinha, a moça sentou-se aos pés de uma árvore bem alta, rodeada por uma intensa neblina, apertou seu pingente de anjinho, na gargantilha que Edu deu-lhe de presente e desejou:

"Eu só quero um dia, ter certeza dos meus sentimentos e poder fazer a escolha certa. Edu ou Ramon... Acho que... Não vivo sem nenhum dos dois".

E com esse pensamento, Keylli retornou para dentro de casa, para continuar a comemorar o Natal com sua família. Á meia-noite, foi até a sacada de seu quarto, olhou para o céu e reforçou seu pedido, durante a passagem de uma estrela cadente!

XXXXXXXXXXXXXXX

QUEM QUISER FALAR COMIGO NO ZAP, ME ADD LÁ ;) 

 ZAP: 21 9693 70552

BJINHUS E OBRIGADA POR ACOMPANHAREM MINHA HISTÓRIA <3

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