Freud já dizia: "três colheres pela manhã em jejum, e na segunda estará boa novamente". Sim, ele receitava, e muito! Testava suas receitas e cheirava todo o resto.
Vamos diretamente ao ponto hoje? Sim é claro.
O que somos? Alguém sabe? Se nos desejos revolucionários, democráticos e primaveris dos burgueses da revolução francesa, e nos sonhos Iluministas de tantos esclarecidos: haveríamos de construir num futuro próximo um mundo de estados laicos, livres, independentes, científicos (!!), fraternos e transparentes, o que somos então? Negar o pessoalismo na vida política foi o maior empenho da burguesia moderna – que, diga-se de passagem, ganhou a parada toda e construiu nosso maravilhoso mundo (pós-) moderno contemporâneo capitalista – onde foi tudo isso? O estado deveria ser transparente, burocrático e funcional como nossa amada ciência. Deveria!
Nosso Brasil regride dez passos por vez. Não poupamos nisso.
Vou parar por aqui e deixar você pensar sozinho. Disseram-me que sou bom em não explicar as coisas. Quero preservar minhas qualidades.
Abraços
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