Theory - Larry Stylinson

By grilliverso

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Louis se apaixonou pelo seu melhor amigo de infância, Harry, em meio a uma briga interna consigo mesmo. Harry... More

Will I?
Harry, i..
So many words we're not saying
.. around us, in our time, in our space and in our moment.
Can i?
Daddy, call me daddy.
I love you
Over?
"First time"
You said you'd never leave me
From: David
Things i Can't
They don't know about us
I'll Come Back For You
Why are you doing this to me?
The Secret of The Letter
"Stay"
I would answer "next to you"
When your world collapses...
I Miss Your Touch
For Your Eyes Only
Sound of Our Heart
"Yes"
Home
Promise
'Cause I'm tired of sleeping alone
Darcy
I could do this for the rest of my life
The sun and the truth
Who's gonna be the first to say goodbye ?
Startin' to forget the way you look at me
Goodbye, Past. I
Goodbye, Past. II
When you're lost, you'll find a way...
When I close my eyes, all the stars alignand you are by my side...
Not even the bad guys, in the dark night, could take it all away
I can lend you broken parts
Like The Destiny
Will The Love Wins? (Repost)

How many nights have you wished someone would stay?

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By grilliverso

Harry pov.

"Amor?" Sua voz doce de alguém que teria acabado de acordar surgiu no ambiente, me fazendo mais feliz por alguns longos segundos.

"Desculpa" falei enquanto caminhava rapidamente de volta em direção a cama "Eu te acordei?"

"Claro que não, meu anjo!" Louis falava enquanto claramente lutava para manter seus olhos ainda abertos "Eu me sinto a pessoa mais feliz desse mundo!"

"Eu me sinto assim a cada vez que acordo do seu lado..." minha voz parecia muito mais gentil perto daquele pequeno ser humano, que ocupava menos da metade da cama.

"Agora, eu preciso ir no banheiro..." Louis falou se movendo aos poucos na cama enquanto o abracei ainda mais forte por trás, fazendo com que voltasse novamente para cama, dessa vez, para mais perto de mim.

"Não!"

"Harry?" Perguntou confuso me abraçando pelas costas.

"Eu não quero que você vá!" Falei me afundando cada vez mais em seu colo.

"Por que? Aconteceu alguma coisa?" Ele perguntou confuso.

"Eu não quero que você saia daqui..."

"Amor, você sabe que quando a gente acorda, nós precisamos..."

"Eu sei, mas eu quero você aqui comigo!"

"Eu não vou fugir, te deixar ou qualquer outra coisa que envolva ficar longe de você. Eu prometo!" Louis se explicou enquanto se contorcia na cama "Agora eu posso ir? Por favor..."

"Eu não quero minha cama cheia de urina.." Brinquei arrancando algumas risadas de nós dois, até perceber que isso poderia, definitivamente, acontecer a qualquer instante.

"Você não reclamou noite passada..." Louis disse e antes mesmo que pudesse responder, já tinha corrido o mais rápido que qualquer corredor, até o banheiro.

"Você nunca fecha a porta... Isso nunca mudou!" Pensei alto comigo mesmo enquanto o via.

"Você já viu coisas piores em mim!" se explicou.

"Vendo sua bunda desse ângulo, ela me parece ainda mais bonitinha..." Falei debochado enquanto apreciava a vista de um das oitavas maravilhas do mundo e ouvia sua risada vindo de longe.

Eu era completamente fascinado por aquela sensação. Aquela sensação de estar completamente apaixonado, de quando você se pega rindo de algo, mesmo que sem graça alguma, que aquela pessoa fez a horas atrás, e se juntam aleatoriamente com outras piadas sem nexo, mas só pelo fato que foi essa pessoa que lhe falou, tudo fica melhor.

Eu estava sentado ali, na beira da minha cama, de cueca e com uma manta, vendo Louis lavar o rosto e não conseguia parar de conter um sorriso em meu rosto. Achei que nunca iria sentir isso novamente, a sensação de que nada mais importa. A sensação de que você poderia reviver aquele momento todos os dias e não se cansaria dele, porque você sabe que teria uma pessoa especial para te acompanhar ali, todos aqueles dias.

Ele sempre me fazia acreditar que tudo era possível, sempre me fazia rir como se fosse minhas últimas gargalhadas e ele nunca falhava.

Se esse fosse o final, séria o final mais feliz que alguém poderia ter.

"Harry? Anjo?" Percebi Louis em pé na minha frente enquanto me chamava como se eu não estivesse ali e talvez não estivesse por alguns segundos.

Suas mãos, pouco geladas, se posicionaram em volta de todo meu pescoço fazendo com que arrepiasse todo meu corpo.

"O-Oi, desculpa, Lou. Eu.."

"Estava pensando em que?" Louis perguntou.

Minhas mãos se encaixaram com as suas, mesmo ainda no meu pescoço. Inclinei minha cabeça um pouco mais para cima, me fazendo ver direto nos seus olhos, o que me fez soltar um pequeno suspiro naquele momento, e então respondi:

"Em você!" Sorri e vi que rosto se encher de luz, chegando cada vez mais perto de mim e fazendo seus lábios se enrolar junto aos meus.

Eles se encaixavam tão bem e percebi isso na primeira vez que imaginei nosso primeiro beijo. Sempre soube que ele foi feito sob medida para mim.

"Eu não gosto de ficar assim.. Me sinto pequeno!" Louis reclamou enquanto descíamos as escadas, rumo a cozinha.

"Ahh, então você se sente pequeno?" Perguntei sarcástico o abraçando ainda mais por trás, contornando todos seus ombros com meus braços enquanto minha visão era completamente tapada por todo seu cabelo.

"CALA A BOCA!" Tomlinson gritou enquanto descíamos os últimos degraus diante nossa uma pequena crise de risos "Você é um idiota!"

Sentamos os dois no balcão da cozinha e devorávamos cada um, um pote com cereais com leite. Esse era o seu favorito.

Passamos o resto da manhã assistindo filmes e comendo doces. Louis estava deitado no sofá maior e eu, deitado no seu colo enquanto ele me fazia cafuné durante todo o filme, ele sempre fazia isso.

"Amor?" Sua voz soava como uma melodia rumo aos meus ouvidos. Abri os olhos e percebi que tinha dormido o filme inteiro "Eu preciso ir.."

Eu não queria ouvir essas palavras tão cedo.

"Não, não vai, por favor!" Implorei, mais sem sucesso.

"Eu preciso ir, babe, já faz dois dias que eu estou aqui e eles vão começar a me procurar. Você sabe que eles viriam aqui e eu não quero que ninguém te machuque..." Enquanto Louis falava, percebi que seus olhos estavam mais cheios e por mais que eu também preferisse me desabar ali mesmo, não podia deixá-lo triste.

Não era pelo fato de que ele estaria indo embora dos meus braços ou que não poderia mais dormir aqui, mas sim porque eu não saberia quando eu poderia vê-lo novamente.

Talvez alguém lá fora me entenda, entenda como é esconder tudo de novo e talvez alguém também entenda como isso machuca. Se amar não é errado, por que não pode ser certo de qualquer maneira que for?

Eu demorei tanto para chegar até aqui com Louis e é como se estivéssemos andando em círculos novamente.

Eu quero poder andar de mãos dadas com ele, como um dia fizemos. Queria poder beijá-lo em público sem me preocupar com nada, de alguma forma, sinto que preciso gritar meus sentimentos por ele para o mundo, mas não posso.

No entanto, sabia que tudo iria ficar bem, se isso.

"Eu sei, Loueh... Eu te chamava assim, lembra?" Percebi que meu dia estava completo ao ver um sorriso novamente estampado em seus lábios finos e corados, nem que pela última vez "Me promete mandar mensagem avisando que você chegou bem? Você sabe que pode me ligar qualquer hora..."

"Eu sei e eu vou mandar, prometo. Eu te amo tanto, Harry..." Louis foi soltando cada palavra lentamente, acompanhando suas mãos que caminhavam pelos meus braços até a cintura.

Senti sua respiração rente a minha, seus olhos se fechando e enfim, meus lábios sobre os seus. Seus dedos amassavam regiões especificas da minha blusa conforme Louis aplicava força sobre elas.

Enquanto os segundos passavam, Louis me empurrava cada vez mais para trás, até que minhas costas se chocassem com a parede, me deixando mais excitado. Minhas mãos apertavam o mais forte possível aqueles cabelos lisos e escuros ao sentir seus lábios deslizando por todo meu pescoço.

"Esses dias foram incríveis.." Ele disse descendo cada vez mais e dessa vez, segurando uma de minhas pernas ao redor dele mesmo.

"Não faz isso, baby..." Tentei falar algo que não soasse como gemidos, mas não deu certo.

Minha cabeça inclinava o máximo que conseguisse para trás de acordo com que cada parte minha era tocada por ele, meus olhos se reviravam e nada a não ser "continue" conseguia passar pela minha cabeça naquele momento..

"Hora ruim...." Gemma entrou e passou por nós tapando seu rosto com um caderno e subindo o mais rápido que pudesse até o segundo andar.

"Estava na casa da sua namorada?" Perguntei enquanto voltávamos a nossa posição inicial e Louis pegava suas coisas no canto da sala.

"Namorada?!" Louis perguntou surpreso "Gemma é...?"

"Gay! Eu fiquei um pouco surpreso, mas era de se esperar. Acho que minha família veio um pouco trocada.."

"Vai se fuder!" Gemma gritou resmungando enquanto subia os últimos degraus já para seu quarto.

"Se você não tivesse chegado na hora..." Respondi rindo com Louis ao perceber meu membro ainda ereto por baixo das calças.


"Eu volto amanhã, prometo!" Louis colocou sua mochila nas costas enquanto seus braços me abraçavam e minha cabeça deitava em seu peito durante vários minutos. Depositando um beijo em minha testa, logo depois.

Abri a porta para ele e o vi seguindo o caminho até sua casa antes que entrasse um outro quarteirão, para que ninguém soubesse que qual direção ele estava chegando. Como pode alguém sentir tanto a falta de uma outra pessoa estando com ela a menos de dois minutos atrás?

O via andando e olhando para trás, checando se eu ainda estava ali e sentia uma imensa vontade de correr até ele e trazé-lo de volta, o fazer ficar e não sair mais da cama até que fosse para levar nossos filhos a escola. O quão louco isso parecia ser?

E então ele foi se distanciando até que chegasse ao ponto em que, por mais que eu tentasse, já não podia o ver. Ele tinha ido embora.

Almocei depois de alguns minutos e passei a tarde ajudando Gemma com alguns projetos de um trabalho. Louis me ligou no final da tarde de dentro do armário -maldito armário-, literalmente, para que ninguém conseguisse o escutar falando comigo e me contou o quanto estava feliz e sobre todas expectativas de ter uma mãe, no mínimo, normal estarem sendo alcançadas.

A conversa não durou mais que dois minutos, alías, tudo tem sido tão rápido e escondido todo o tempo, isso era de se esperar.

Depois que meus pais chegaram, jantamos e jogamos um pouco de baralho, na verdade, isso foi uma desculpa para que eu pudesse falar sobre o Louis sem os encherem. Falei de como tudo isso parece não levar a lugar algum e ao mesmo tempo, me faz querer insistir mais e quando algo me diz que nada vai dar certo, outro lado de mim insiste para que eu não desista. Espero que eles tenham entendido porque nem ao menos eu, entendo.

Minha mãe sempre foi muito sentimental, aquela pessoas que te dará conselhos mesmo que você não precise. Ela conversou comigo e foi o que me fez sentir melhor.

Já era tarde, então, fui observar o lado de fora pela última vez antes que fosse me deitar, abri a janela e ouvi algo como algum papel sendo soprado próximo a mim, devido ao vento daquele momento. Olhei para trás e vi algo no chão, ao lado da cama. Me abaixei, curioso, e peguei um pequeno pedaço de papel que lá estava e voltei para a janela, dividindo a atenção entre as estrelas, a casa do Louis e ao papel em minhas mãos. As luzes do que quarto já tinham se apagado e por um minuto esqueci completamente daquele papel. Me deitei e o abri, com algumas letras escritas a lápis, forcei minha visão pra que conseguisse ler.

"Sempre em meu coração. Seu sincero, Louis."

Fiquei deitado e observando aquele pequeno rascunho por tempos e tempos, sorrindo a cada vez que relia. Finalmente senti meus olhos se fecharem e conforme me arrumava na cama, escutei meu celular tocar.

De: Lou

Harry,

Me tira daqui

Por favor...

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