Pessoas, boa noite!!!
Como estão? Espero q estejam bem :) Então, vejo q muitas pessoas acompanham essa história, mas nem me deixam um "oi" rsrs é mt importante pra mim os comentários e estrelinhas de vcs.
Volto a perguntar: Edu ou Ramon??? De quem vcs gostam mais? Na enquete do meu grupo no face, Ramon está ganhando. Dê sua opinião e se quiser me add no face, esse é o link: https://www.facebook.com/barbara.s.deoliveira.7
Ah, mais tarde tem capítulo novo de "Amor entre amigos", lá a disputa é outra. Quem vencerá a tal corrida? Mil bjus!!!!!!!!
(Ramon na foto)
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Capítulo XIII
O Encontro
No dia seguinte, bem de manhãzinha, Keylli acordou primeiro do que todos os moradores da casa e ficou deitada na cama com olhar fixo no teto pensando nos últimos acontecimentos que vivenciou.
— Caramba, que complicação! A vida do Edu é mais complicada do que a minha. Eu pelo menos com todos os meus problemas tenho o apoio da minha família, e ele não. Todos só sabem acusá-lo. – arfou com dó do rapaz. — Não sei porque ele prefere ficar aqui, ao invés de sair do país. Talvez seja pelos amigos... – concluiu tentando entendê-lo. — Agora eu passo a maior parte do meu tempo falando com o Edu, saindo com ele... Mas não consigo esquecer o Ramon. – deslizou a mão pela testa. — Por que será que ele me marcou assim em tão pouco tempo? Ramon, se você soubesse como eu sinto sua falta...
Keylli ainda estava em seus pensamentos e lamentações, quando seu celular que estava sobre o criado-mudo tocou. Era Norma, sua mãe. Ela rapidamente atendeu.
— Oi, mãe. Como vocês estão? – manteve-se deitada.
— Estamos ótimos, filha. E você? – Norma disse animada.
— Estou ótima também. – Key respondeu no mesmo tom.
— Filha, conseguimos salvar a nossa casa, e com os trinta mil restantes estamos nos virando muito bem. – Norma informou feliz.
— Que bom, mamãe! - a moça sentou-se, sentindo uma imensa alegria por ter conseguido ajudar sua família. — É ótimo ouvir isso. – abriu um largo sorriso.
— É, mas... Filha, de onde você tirou todo esse dinheiro?
Keylli ficou gelada e tentou enrolar a mãe.
— Chegou em boa hora né, mãe? E aí, compraram muita coisa?
Norma engrossou o tom de voz e disse firmemente: — Keylli, não muda de assunto! Você não andou fazendo nada de errado, andou?
A jovem fazia de tudo para contornar a história, sem deixar o nervosismo transparecer.
— Não mãe, Claro que não! – ela estava suando frio. — É que... Eu participei de um jogo de bingo e ganhei. O prêmio máximo era cem mil. – explicou sentindo um mal estar, causado pela mentira que acabara de inventar. É, Edu fez escola...
A mãe que não estava levando muito à sério essa história, perguntou desconfiada: — E porque você não queria me contar?
— Porque eu pensei que a senhora iria reclamar e dizer pra eu não me meter nessas coisas.
— Não, tudo bem. – Norma ficou mais tranquila. — Só não entendi o motivo de não ter me dito isso antes.
— Ah! É porque eu queria fazer uma surpresa. – esclareceu querendo se livrar desse assunto constrangedor. Key não gostava de mentiras. — Mãe, agora tenho que desligar, vou trabalhar.
— Então vai lá minha filha, bom trabalho. Se cuida!
— Vocês também.
Com a mesma rapidez com que atendeu o celular, Keylli o desligou. Ela queria logo terminar com essa conversa delicada.
— Ufa, essa foi por pouco! – arfou aliviada. — Eu não podia contar a verdade pra minha mãe. O que ela iria pensar de mim? – se justificou na tentativa de sentir-se menos mal. — Acho melhor eu ir arrumando logo essa casa, antes que geral acorde e tumultue o ambiente.
Ela se levantou e pôs as mãos na massa. Queria fazer tudo cedo para ter mais tempo para si mesma.
Um pouco mais tarde, em seu quarto, Edu conversava com Giovanne sobre a noite anterior. O rapaz por sinal ainda estava muito cabisbaixo.
— O que você tem? Tá com uma cara... - perguntou Giovanne acomodando-se na cadeira macia da escrivaninha.
— Estou muito mal, cara. A minha família me fez passar o maior vexame da minha biografia. – reclamou o rapaz sentado na cama.
— O que houve?
— Eles contaram todos os meus podres para a Keylli. Disseram o quanto eu era pegador e perguntaram se ela não tem medo de levar um chifre. – enumerou revoltado.
— Cara, sua família é infernal. Como consegue conviver com eles? Naquele acampamento em que foi geral, eu iria vir embora. Só não parti, porque não tem condução no meio do mato.
— E isso não foi tudo. - lamentou Edu balançando a cabeça.
— O que mais a convenção das bruxas fez?
— Disseram que eu nunca trabalhei e que eu vou ser pra sempre o "filhinho do papai". Isso foi a maior queima de filme.
— Você também podia mudar isso né, Edu?
— É, mas você também nunca trabalhou.
— Isso é, mas eu não tenho uma família infernal que faz questão de me envergonhar na presença de uma gata como a Keylli.
— Ei, mais respeito com a minha namorada. – Edu ordenou indignado.
— Você está levando isso à sério demais. – observou Giovanne.
— Impressão sua.
— E ela? O que fez diante de tudo isso? Deve ter ficado pasma, assustada, horrorizada... – Giovanne contou nos dedos sendo interrompido.
— Ela me defendeu o tempo inteiro e me compreendeu. – o playboyzinho sorriu ainda anestesiado pela aproximação que tiveram.
— Sério? – Giovanne fez cara de surpresa. — Eu no lugar dela jamais voltaria nessa casa. Se bem que nada disso é verdade mesmo...
— Pois é, mas... A Keylli é incrível! Diferente de todas as garotas com quem já estive. – suspirou Edu.
— Peraí, deixe-me ver se eu entendi. – ele enrugou a testa, querendo compreender a situação. — Ela defende você, você elogia ela... Ih, pronto! Estão gamados um no outro. – concluiu o amigo sorrindo.
— Que isso, Giovanne? Nada a vê! – Edu desconversou, desviando o olhar.
— Meu filho, se apaixonar é mais normal do que parece, sabia disso?
— É, mas... É só um trato. – Edu entristeceu-se ao lembrar. — Entre mim e a Keylli não rola nada.
— Por que não? Ela é gatinha, inteligente...
— Eu sei, mas ela ainda é gamada no tal do Ramon, e é boa demais pra mim.
— Meu amigo, tenho que concordar com você.. – Giovanne fez gesto positivo com a cabeça.
Edu emudeceu um pouco desolado. Mas no fundo Giovanne tinha razão em tudo o que disse. Não tinha?
Uma outra conversa acontecia em um outro quarto. No quarto de Malu.
— Fala, Malu. Me chamou pra quê? - perguntou Keylli sem paciência.
— Você viu meu par de tênis rosa que eu deixei na sala? – quis saber a jovem acomodada entre travesseiros.
A coberta da cama estava um pouco levantada e Key pôde ver os tênis.
— Estão embaixo da sua cama. – ela apontou com a cabeça.
— Ah, como sou distraída! – Malu bateu na testa rindo. — Nem vi que estavam aqui.
Mas não foi por esse motivo que Malu chamou a moça em seu quarto. Sua verdadeira intenção era saber da vida dela. Mas a mocinha que não estava nem um pouco a fim de assunto com a malvada, perguntou secamente:
— Mais alguma coisa?
— Pra falar a verdade, sim. – a menina disse inclinando-se pra frente. — É que... Eu estou preocupada com você e o Ramon. – mentiu fazendo cara de anjo. — O que houve? Nunca mais os vi juntos.
— Nós terminamos. – Keylli esclareceu continuando no mesmo lugar, de braços cruzados.
— Mas por quê? - Malu encolheu os ombros. — Vocês estavam tão felizes.
— Pois é, mas a vida é assim mesmo. – a jovem manteve a fisionomia séria.
— Então aonde você foi ontem à noite tão chique? – Malu quis saber como se isso fosse a novidade do ano.
— Fui a um jantar na casa do Edu.
— Na casa do Edu? - seus olhos quase saltaram da órbita com a tamanha surpresa. — O riquinho? - questionou Malu desacreditada.
— Ele mesmo, por quê?
— Mas você tem alguma coisa com ele? – indagou receosa.
— Estamos namorando. – afirmou a moça com firmeza.
Malu que estava sentada na cama, quase caiu de cima dela ao ouvir isso.
— Sério? – surpreendeu-se ainda mais, ficando praticamente de queixo caído. — Mas ele nunca teve nenhuma namorada.
Keylli se irritou com essa afirmação e rebateu: — Caramba! Por que todo mundo dessa cidade, sabe da vida do Edu? – bateu na própria perna.
— Porque ele é o milionário da cidade e é muito popular. – explicou emendando: — Mas você desmanchou com o Ramon, pra ficar com ele? - arregalou os olhos, ainda sem acreditar em tudo que ouviu.
— Não vejo problemas nisso, o Edu é uma ótima pessoa. – Keylli fechou a cara.
— Claro que é. - afirmou Malu ironicamente.
— Vou nessa! Tenho muita coisa pra fazer.
Keylli retirou-se do quarto deixando claro que não estava nem aí para Malu.
Malu por sua vez ficou lá mesmo onde estava, sentada na cama, tentando entender o porquê de Keylli ser tão querida.
— Como assim? Ela está namorando com o gato do Edu? Ele se encantou por ela tanto assim a ponto de pedi-la em namoro? Por quê? Por quê? Por que ela é a primeira? - levou as mãos a cabeça em sinal de desespero. — Não acredito que eu fui a responsável por seus caminhos se cruzarem. Eu fiz isso só para mantê-la longe do Ramon, mas acabei fazendo ela ganhar na loteria. Ai, que raiva! – socou a cama. — Eu tenho que agir em meu favor. - arfou, tentando se tranquilizar. — Mas eu acho melhor não esquentar muito a cabeça com isso, o Edu vai enjoar da senhorita perfeita rapidinho e vai jogá-la pra escanteio. Disso eu tenho certeza! Então pra que me preocupar, né? Depois da obra de caridade com a família, ela vai embora mesmo. Relaxa, Malu. Nada de estresse! A parada é relaxar e deixar rolar. – respirou fundo, tentando processar as informações.
A Malu é muito invejosa e a Keylli, muito sortuda por ser disputada pelos gatíssimos Edu e Ramon. Feito que não era para qualquer uma.
Mais tarde, numa das salas de televisão da mansão de Edu, seu Mauro estava lá relaxado em sua poltrona macia, quando o rapaz chegou bem alteradinho. Ele ia passando direto por Mauro e nem o cumprimentou. O pai, porém, o chamou na conversa.
— Ah, então você está aí! Te procurei por todo lado.
— Não tô afim de bate-papo hoje. - Eduardo disse sem dar a mínima para o pai.
— Só anda estressadinho, hein garoto! Já esqueceu que sou sua fonte de renda?
Edu ficou de frente para ele e bem sério respondeu: — Como eu poderia me esquecer? Eu infelizmente não posso me livrar de você.
— Está assim por causa do jantar? - perguntou Mauro sem perder a calma. Por enquanto.
— Jantar? O senhor chama aquilo de jantar? – indignou-se aumentando a voz. — Aquilo não passou de mais uma de suas ideias ridículas. Por sua culpa, eu passei a maior humilhação da minha vida. - esbravejou o playboy irritado.
Depois dessa, Mauro se levantou da poltrona, aproximou-se dele e disse com a voz alterada: — Você deveria me agradecer. Aquele jantar limpou o seu nome na sociedade. Seu ingrato!
— E eu alguma vez me importei com a droga da sociedade? Não tô nem aí para o que dizem. – ele o deu as costas.
O homem que já estava visivelmente aborrecido com as atitudes de seu filho, levantou a voz o apontando: — Você é irracional! Você é o desgosto de qualquer pai. – Mauro disse isso no calor da raiva, não mediu suas palavras.
Edu respirou fundo, se voltou para ele e rebateu gritando na mesma medida: — Ah é? Que ótimo, porque você é a decepção de qualquer filho.
Olha, faltou pouco para Mauro dar uns tapas em Edu. O senhor, porém, manteve o controle e apenas ordenou: — Abaixe esse tom de voz senão...
Edu o interrompeu e desafiou: — Senão o quê, seu Mauro? Vai me bater? – ergueu a cabeça diante dele continuando: — Me colocar de castigo? Dá um tempo, tá.
Diante desse fato, o pai se controlou mais uma vez e disse dando um sermão em si próprio: — É isso que dá criar um filho com todas as regalias possíveis. Depois ele cresce e se torna um estúpido malcriado.
O rapaz por sua vez, ao invés de ouvir o pai calado, quis continuar rendendo assunto.
— Eu só te aturo ainda por causa do dinheiro, senão já teria ido embora.
— Com quem? Com sua mãe? Ela não está nem aí pra você.
— Quem disse que eu iria morar com ela?
— Foi ótimo você cumprir sua parte no trato. Daqui há um ano seu nome entrará no meu testamento, e você poderá desaparecer. – Mauro disse magoado.
— Acredite, será o melhor dia da minha vida.
Que discussão feia! Depois disso, Edu foi para o seu quarto bem irritado. Mauro voltou a sentar-se em sua poltrona, e muito nervoso chamou sua empregada que passava por ali.
— Wanessa!
— Pois não, senhor.
— Me traga uma xícara de chá de colônia.
— É pra já.
Wanessa foi buscar o tal chá, e Mauro ficou conversando consigo mesmo: — O que eu fiz de errado? Sempre dei tudo o que o Edu queria. Como ele pôde ter esse comportamento agora? O Eduardo não era assim. Estou decepcionado com ele.
Coitado do senhor Mauro. O Edu é realmente muito abusadinho. Mas pensando bem, ele tinha uma pontinha de razão. Uma pontinha...
Ao anoitecer...
Eram exatamente 22h15min, quando o interfone do apartamento de Dona Dolores tocou. Toda família estava sentada na sala, assistindo a um filme de comédia e sobrou para Keylli ir atender.
— Oi... - deu uma pausa, ouvindo a pessoa que estava do outro lado da linha. — Você? O que você quer? – calou-se para ouvir, respondendo em seguida: — Ok, já estou indo.
Ela desligou o interfone e avisou: — Dona Dolores, tô indo lá embaixo.
— Tá bom, minha filha. Encosta a porta! - autorizou Dolores sem tirar os olhos do filme, que por sinal, estava muitíssimo engraçado.
Keylli desceu de elevador, e adivinhem quem a esperava na portaria... Ramon!
— Está fazendo o que aqui? – perguntou fria.
— Eu preciso falar com você.
— Não temos nada pra conversar. - Keylli revirou os olhos, o tratando com desprezo.
— Vamos falar sobre nós. – pediu Ramon emotivo.
— Eu tenho namorado, sabia? – lembrou Keylli.
Eles foram caminhando pela calçada daquela longa rua.
— De mentira! Ou agora vai me dizer que gosta mesmo do tal cara?
— Ele é legal, tô amando ficar com ele. – mentiu friamente.
— Keylli, você está mentindo para si mesma.
Ao ouvir isso, ela se atrapalhou um pouquinho com as palavras.
— Como você sabe? Quero dizer, claro que não! – ficou corada. — Eu estou certa do que sinto pelo Edu.
— Olha, eu não sei o que você fez comigo, mas... Nunca senti por nenhuma garota, o que eu sinto por você. Já tentei, tentei várias vezes não pensar em você mas a verdade é que não consigo te esquecer. – desabafou abrindo o coração.
Keylli que tinha um carinho especial pelo rapaz, ficou profundamente comovida e perguntou fitando seus olhos nele: — Está falando sério?
— Mais sério do que nunca. Não aguento mais te ver com aquele cara. Dói demais.
— Nossa Ramon! Nós ficamos juntos por tão pouco tempo, que eu nunca imaginei que você se sentisse desse jeito. – surpreendeu-se. — Não sei o que dizer...
— Diz que vai terminar tudo com ele e ficar comigo. – pediu acariciando seu rosto.
— Eu não posso. – lamentou cabisbaixa. — O Eduardo precisa de mim e de forma indireta, eu preciso dele também.
Ramon parou de andar, pegou delicadamente nas mãos da ex namorada e disse com carinho: — Eu te entendo, mas eu quero que você olhe dentro dos meus olhos e me diga que não sente nada por ele.
— Nunca parei de pensar um só minuto em você, Ramon. – Key afirmou mantendo seus olhares cruzados . — Você se tornou uma pessoa muito especial pra mim, e entre eu e o Edu não aconteceu e nunca acontecerá nada. Só fingimos ser namorados na frente das pessoas.
— Fico muito feliz em saber disso. – ele sorriu aliviado por saber que da parte dela também existia sentimento de amor.
Ramon era fã de romantismo verdadeiro. Acreditava no amor e sonhava em se casar com uma pessoa que o correspondesse e pensasse de igual forma.
— E eu fico feliz por você ter vindo aqui. – Keylli suspirou visivelmente apaixonada.
— Quer dizer então, que teremos que esperar um ano para o Edu sair da sua vida?
— É muito tempo. – Keylli disse desanimada, por medo de que ele desistisse.
— Eu vou esperar por você, o tempo que for preciso. – Ramon afirmou, declarando em seguida: — Eu Te amo, Keylli!
— O quê? – ela ficou surpresa com essa declaração inesperada.
— Isso mesmo o que você ouviu. – Ramon deu um beijo em sua testa. — Não precisa me dizer o mesmo, porque sei que ainda não sente isso, mas... Eu quero que você saiba que eu te amo de verdade, só você faz eu me sentir assim... – arfou sentimental. — Não consigo explicar.
— Você diz coisas lindas! – ela sorriu encantada. — Corresponder ao seu amor não será difícil. Vamos ficar juntos de novo, um ano vai passar voando.
Eles sorriram, olharam-se nos olhos, se abraçaram e esse abraçou os levou a se beijarem apaixonados. Só Keylli foi capaz de mexer desse jeito com o coração de Ramon.
Já a moça, sentia seu coração acelerar no nível máximo quando o via. Mesmo em tão pouco tempo, acreditavam que haviam encontrado sua metade.
Mas se o Edu ficar sabendo...