Meu Conto Não é de Fadas - 2°...

By BarbaraStefane

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ESSA OBRA ESTÁ COMPLETA, MAS POSSUI 2 FINAIS. APENAS UM FINAL SERÁ DISPONIBILIZADO. DISPONÍVEL COMPLETO (COM... More

Sinopse
PRÓLOGO
Capítulo 1 - A história de Keylli
Capítulo 2 - A história de Edu
Capítulo 2 - Pt. 02
Capítulo 3 - O emprego
Capítulo 3 - Pt. 02
Capítulo 4 - O Anúncio
Capítulo 4 - pt. 02
Capítulo 4 - pt. 03
Capítulo 5 - Ramon
Capítulo 5 - parte 02
Capítulo 6 - A inimiga
Capítulo 7 - A entrevista
Capítulo 8 - O namoro
Capítulo 09 - A proposta
Capítulo 10 - A nora
Capítulo 11 - Verdade, verdadeira
Capítulo 11 - Continuação
Capítulo 12 - O jantar
Capítulo 12 - Continuação
Capítulo 13 - O encontro
Capítulo 14 - A viagem
Capítulo 14 - pt. 02
Capítulo 14 - Pt. 03
Capítulo 15 - A pescaria
Capítulo 15 - Pt. 02
Capítulo 15 - Pt. 03
Capítulo 16 - Momento Keylli e Edu
Capítulo 16 - Pt. 02
Capítulo 17 - Uma noite de Natal
Capítulo 17 - pt. 02
Capítulo 18 - Fim da linha
Capítulo 18 - Pt. 02
Capítulo 19 - O arrependido
Capítulo 19 - Pt. 02
Capítulo 20 - O amor fala mais alto
Capítulo 20 - continuação
CAPÍTULO 21 - MALU (Final 01)
Capítulo 21 - Continuação
Capítulo 22 - Você não me ama mais
Capítulo 23 - Era uma história de amor
Capítulo 24 - Só você
CURIOSIDADES SOBRE O LIVRO
OUTROS TRABALHOS

Capítulo 10 - pt. 02

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By BarbaraStefane

(EDU NA FOTO)

XXXXXXXXX

Edu foi ao trabalho de Keylli buscá-la de carro, e no caminho contou a novidade para Giovanne por celular.

— Giovanne, depois de toda aquela luta, veio a vitória. - seu sorriso era tão grande, que ele mal conseguia fechar a boca.

— Tá falando do quê?

— Da maravilhosa Keylli. Ela... Ela aceitou ser minha namorada. – vibrou Eduardo, mantendo os olhos fixos na estrada.

— Tá falando sério? Mas por que ela mudou de ideia?

— Acho que o dinheiro falou mais alto, ela me pediu cem mil de adiantamento.

— Pra quê?

— Isso é o que menos importa saber agora, só quero apresentá-la ao meu pai e daqui a um ano ter o meu nome escrito naquele bendito testamento, herdando os quinhentos milhões do velho.

  — Considere-se um cara de sorte. - Giovanneficou feliz. 

Quando Edu chegou ao trabalho de Keylli, ela já o esperava do lado de fora da portaria.

— Oi linda. - cumprimentou o rapaz sorridente, saindo do carro e indo até ela.

— Oi. - respondeu desanimada.

Eles se cumprimentaram com três beijinhos no rosto.

— Vamos? - Edu pediu sem esconder sua felicidade.

— Vamos. – ela assentiu ainda duvidosa, mas lembrou-se que essa era mesmo a sua única saída.

— Não precisa ter medo de mim. – ele sorriu dando-lhe o braço.

"Ai meu pai, se nada der certo e se esse cara for um maníaco que vai me prender e me matar, pelo menos poderei dizer que morri tentando..." – pensou a jovem aflita com tanta reviravolta.

Como um bom cavalheiro, ele abriu a porta de seu automóvel para ela entrar.

Já dentro do carro, Edu dirigia e ao mesmo tempo agradecia á Keylli.

— Muito obrigado por mudar de ideia, você salvou minha vida.

— Não fiz isso por você, fiz pela minha família. - ela rebateu friamente sem olhar para o rapaz.

— Keylli, olha só, seremos namorados por um ano e para começar, você poderia me tratar melhor. Não pense que pra mim está sendo fácil, é tudo novo.

— Pra mim é tudo novo também. Eu me mudei pra cá para conseguir um emprego e não para viver historinhas de amor. – disparou mal-humorada.

— E cadê o otário do seu namorado?

— Esquece ele. – Key pediu, encostando a cabeça na janela.

— Por que você quer cem mil reais com tanta urgência? - ele perguntou na tentativa de engrenar uma conversa.

— Pra resolver uns problemas. – respondeu Keylli, sem querer dar explicações sobre sua vida pessoal.

— Pra você foi problema, pra mim foi solução.

— Não entendi. – a moça olhou para ele.

— Se não fosse pelo seu problema, eu duvido que você aceitaria namorar comigo.

— Tem razão. Mas olhando pelo lado bom, eu também me dei bem nessa.

— Como assim? – Edu perguntou.

— Ganhei o dia de folga. – Key comemorou melhorando o humor e arrancando sorrisos do gatinho.

— Como você fez para fugir do trabalho?

— Eu disse que tenho uma consulta inadiável pra hoje.

— Com o doutor Mauro?

— Quem?

— Meu pai, ou melhor, seu sogro.

— Ah, tá certo. E como você sabia o meu endereço? - ela indagou, se sentindo mais á vontade.

— Como eu te disse, pesquisei tudo sobre você, senhorita D'Waise.

— Você me assusta com essas suas investigações.

— Te juro que não sou um assassino, digamos que foi por uma boa causa...

Eles sorriram de forma amigável, estavam começando a se entender. Conversando com o rapaz, Keylli começou a se acalmar, pois sentiu que ele não parecia ser um cara mau. Suas mãos até pararam de suar.

Depois de uns minutinhos...

— É aqui, chegamos. – informou adentrando no imenso quintal e estacionando seu carro na porta de entrada.

Eles desceram do veículo e entraram na casa, ou melhor, na mansão de Edu.

— Nossa, que casa linda! – Keylli admirou-se boquiaberta olhando para todos os lados. — Pensei que você morasse na casa onde foi a entrevista.

— Aquela casa é do Giovanne. – esclareceu, lembrando-se de um detalhe importante: — Ah Keylli, só quero te pedir uma coisa.

— Fala.

— Não comenta sobre o anúncio perto do meu pai, ok?

— Pode deixar.

Ia passando por ali a empregada doméstica e Edu a perguntou: — Wanessa, cadê o meu pai?

— Está na sala de estar do terceiro andar. – informou a moça voltando a seus afazeres.

— Não se assusta com o tamanho da minha casa, quero dizer, mansão. - disse Edu com o nariz meio empinado, entrando no elevador acompanhado por sua "namorada".

— Minha casa, quero dizer, minha mansão também é enorme. - rebateu Keylli, acabando com a pose de Edu.

— Você tem uma mansão? - perguntou ele surpreso.

— Você não disse que pesquisou tudo sobre minha vida? Deveria saber. – esnobou.

— Ah claro, como pude me esquecer. - ele sorriu forçando a mente para lembrar.

— No fundo, nós somos iguais. - Keylli observou abaixando a cabeça.

— Como assim? - Edu olhou para ela.

— Dependemos de nossos pais e não sabemos nos virar sem eles.

O novo casal entreolhou-se em silêncio por uns breves segundos, até que a porta do elevador se abriu e eles saíram.

"Ai, esse pai do Edu deve ser uma fera!" – pensou Keylli receosa, após lembrar-se de tudo o que Edu dissera sobre seu pai na praia.

Caminharam lado a lado por um longo corredor de paredes brancas, decoradas por diversos quadros artísticos e chegaram à sala de estar, onde Mauro os esperava impaciente.

— Seu Mauro, chegamos. - anunciou Edu num tom de vitória.

— Essa é a sua namorada? - indagou um pouco desconfiado, indo até eles.

— É. Por quê?

— Tudo bem, minha filha? - Mauro a cumprimentou com um aperto de mãos.

— Estou bem e o senhor? - a jovem retribuiu o cumprimento, abrindo um belo sorriso.

— Estou ótimo. Você é linda! – o pai do playboy a elogiou com simpatia e respeito.

— Obrigada! - Keylli agradeceu, se sentido mais tranquila por ele não ser, pelo menos não com ela, o monstro que imaginou.

— Pena que ela não pode dizer o mesmo do senhor. - disse Edu tentando fazer graça, como de costume.

— Eduardo, palhaçada tem limite! - Mauro como sempre, não gostou nada de mais esse comentário.

Edu que era metido a engraçadinho, tratou de mudar de assunto rapidamente.

— Pronto pai, já conheceu a minha namorada, agora nós vamos indo. – despediu-se pegando Keylli pela mão.

Eduardo queria logo ir embora com Keylli, pois tinha receio de que ambos pudessem descobrir a verdade, já que seu pai estava tão amável.

— Espere! - ordenou Mauro.

— O que foi? - perguntou Edu um pouco assustado.

— Que apresentação mais fajuta! – o velho milionário reclamou.

— Também acho. - concordou Keylli rindo. — O Edu não gosta de fortes emoções.

— Está vendo, Edu? Essa apresentação não valeu, vamos fazer outra. – Mauro sorriu animado.

— Mas pra quê? - perguntou o rapaz inconformado, já imaginando que isso não daria certo.

— É melhor, Edu. Assim você me apresenta o resto da família. – reforçou a jovem com um doce tom de voz.

— Boa ideia! Podemos fazer um jantar. - empolgou-se, o pai.

— Um jantar?

Edu não queria que Keylli tivesse nenhum contato com sua família, pois temia que suas armações e mentiras anteriores fossem descobertas, causando assim a desconfiança da moça, nele.

— Garoto, você só tem perguntas e nenhuma atitude, não acha Keylli?

— Eu acho! Um carinha como o Edu deveria ser mais romântico.

— Keylli, você deveria ficar do meu lado. – reivindicou o playboy.

— Desculpa, amor. Mas o seu pai tem toda razão.

Depois de tanta insistência, e ao perceber que estava sozinho nessa briga, Edu acabou cedendo a ideia do tal jantar.

— Ok, vocês venceram. Essa apresentação foi péssima e eu sou um zero à esquerda. - reconheceu completando. — Mas também entendam meu lado, eu nunca namorei. - justificou-se.

— Te entendemos, vida. Por isso que seu pai quer fazer um jantar.

— Você é tão amável, tomara que consiga colocar o Edu na linha. – encantou-se Mauro, voltando seu olhar para a "nora".

— Amável é o seu filho, nunca vi ninguém como ele. – Key o elogiou com um largo sorriso. — Ele tem que morar aqui pra sempre, ir pra fora do país seria uma grande perda para todos nós.

— O quê? - perguntou seu Mauro sem entender o que a moça quis dizer.

Edu quase teve um "treco" com essas palavras, e contornou: — Nada não pai, é que a Keylli adora se expressar. Vamos, amor?

Com a aprovação de seu pai, Edu teve que contornar a situação para que seu plano tão bem armado não fosse por água abaixo.

— Por que tanta pressa? - indagou o senhor desconfiado do filho.

— Porque queremos ficar sozinhos não é, amor? – Eduardo a segurou pela cintura.

— Claro, querido. – Keylli retribuiu o gesto com o mesmo ato. — Foi um prazer te conhecer, senhor Mauro.

— O prazer foi meu. – Mauro sorriu contente, os deixando ir. — "Adios" pombinhos.  

É, da primeira etapa que é a fase de apresentação, Edu conseguiu se sair bem. Passou por alguns sustos, mas nada que o comprometesse. Depois desse processo, os "pombinhos apaixonados" foram à uma sorveteria conversar um pouco, para se conhecerem melhor. Afinal, eram "namorados". Eles escolheram sorvete de melão.

— Me diz uma coisa, porque você teve que colocar um anúncio na internet pra arranjar uma namorada? Falta de opções? - Keylli quis saber, enquanto lambia um pouco da calda de morango que escorreu pelo seu dedo.

— É porque eu não queria ficar com qualquer uma. - Edu encolheu os ombros. — E através de uma entrevista, dá pra conhecer um pouco mais das pessoas.

— Mas você não conhece nenhuma garota legal?

— Conheço, mas... Nenhuma delas correspondem ao que eu procuro, e... - o playboy suspirou. — Pensando bem, colocar um anúncio na internet foi tudo de bom... Me trouxe você. – galanteou o rapaz tentando ser encantador. Encantador ele já era por natureza, mas estava óbvio que Key não o via assim.

A moça ficou visivelmente desconcertada e pediu um pouco tímida: — Para Eduardo, eu hein.

— Edu... – ele a corrigiu.

Eles riram. Conversa vai, conversa vem... Os dois ficaram lá por um bom tempo e já conversavam bem soltinhos um com o outro.

Quem não gostou nada disso, foi Ramon que passava por ali e viu essa cena. Ele ficou fortemente movido de ciúmes e falou em pensamento: "Eu ainda custo a acreditar que a Keylli me trocou por esse cara, e eu que pensei que estava tornando os dias dela mais felizes. Por que Keylli? Por quê? O que eu fiz de errado"? - Ramon se lamentou inconformado.

Coitado do Ramon, mesmo tendo ficado pouco tempo com Keylli, ele ficou realmente muito gamado nela. Em sua mente, ele pensava: "O que será que há de errado comigo? Fui trocado justo por esse cara mentiroso e cretino".

É, Ramon como metade da cidade, conhecia Edu de outros carnavais...



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