Mens@gens

By ChrisSalles

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Medo do futuro. De ser reprovada na escola. De não ser correspondida. Medo de escolher a profissão errada. De... More

Boas vindas e explicação da autora
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Mens@gens 22:10
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I'm back (Eu estou de volta)

Trinta e quatro

29.3K 2.8K 3.3K
By ChrisSalles

Mensagens:

Bernardo: pelo amor de Deus, alguém sabe como ela está?

Bruna: Mandei mensagem pra tia Fernanda e ela disse que a Cléo já foi para casa. Só não posso dizer o que ela teve.

Lucas: Por que não?

Bruna: Perguntem pra Cléo depois.

Bernardo: Estranho. Não tem ninguém no apartamento aqui do lado. Acho que vou no apê do pai dela. Alguém tem o endereço?

Lucas: Tá maluco, B.? O homem é uma fera!

Bernardo: não me importo. Só preciso ver como ela está.

Lucas: eu disse fera? Não, meu caro. Ele é do tipo, "tenho uma arma, uma pá, e uma cova te esperando no cemitério se chegar perto da minha filha".

Bruna: vou te passar o endereço.

Bernardo: valeu, Bru.

Lucas: ótimo. Agora além da Cléo vamos ter que nos ocupar também com o velório do Bernardo. Já vou dizendo que preto não me cai bem!


Capítulo Trinta e quatro

Estou morta. Não no sentido literal, claro. Mas o cansaço tirou todas as forças que eu poderia ter. A noite no hospital foi horrorosa.

Tive que esperar um pouco para ser atendida e, depois dos médicos me revirarem do avesso imaginando mil possibilidades para o meu problema, o diagnóstico foi dado: dismenorréia primária. Ou, no bom português, cólica menstrual do capeta.

Meu pai só faltou chutar o chão quando soube, pois, segundo ele, o fiz sofrer à toa por um mero problema feminino. Nossa, valeu mesmo pela consideração, senhor Rogério!

Minha madrasta ao menos foi mais compreensiva, porque ela sabe o que é ter esse tipo de dor aguda. Quando viemos para casa me deu os remédios para aplacar o desconforto e colocou uma bolsa de água quente na região de minha barriga me mandando tentar dormir.

O que foi bem difícil com mamãe e Rafa chegando no meio da madrugada para me ver. Mesmo meu pai tendo dito a ela por telefone que a ida ao hospital não tinha sido nada demais mamãe não acreditou e preferiu ver com os próprios olhos.

Depois se instalou uma briga entre os dois, porque ela queria me levar para casa para cuidar de mim. O barraco durou até quase cinco da manhã e teve até vizinho interfonando para reclamar do barulho.

Com tudo mais calmo e mamãe se convencendo a ir embora (a pedido meu) consegui pegar no sono.

Acordei agora a pouco, quase três da tarde. Acho que meu pai e minha madrasta já estão de pé porque alguém foi atender o interfone que está tocando loucamente.

Saio da cama apenas para ir a cozinha pegar alguma coisa para comer. É quando ouço meu pai falar com o porteiro pelo interfone.

-Não, a Cléo não conhece nenhum Bernardo. Não deixa subir.

Fico perplexa, parada na porta da cozinha.

Ai, meu Deus, o que é que o Bernardo está fazendo no meu prédio?! Será que soube do caso do hospital e veio me ver?! Só pode ser isso!

Mesmo com dor volto para o quarto correndo e pego meu celular. Ouço o interfone tocar mais uma vez. Meu pai atende furioso.

-Não. Já disse que não é pra deixar subir!

Tremendo ligo o aparelho e, depois de séculos, mando uma mensagem para Bernardo.

Cléo: Bê, não adianta, meu pai não vai deixar você me ver. Ele tem essa regra maluca que nenhum amigo menino meu pode entrar aqui. Eu estou bem. Juro.

Uma mensagem chega em seguida.

Bernardo: Nossa. Que bom! Estou mais aliviado agora. Mas eu preciso ver você. E VOU ver você. Sou teimoso lembra?

Cléo: Ai, meu Deus! Você não vai passar pela portaria. Não adianta.

Bernardo: tudo bem, um carro acabou de sair daqui. Estou entrando escondido pela garagem. Não esquenta. Daqui a pouco chego aí. Seu pai não vai ser capaz de bater a porta na minha cara.

Acredite, ele pode bater muito mais coisas em você do que imagina, Bernardo.

Fico ansiosa roendo as poucas unhas que tenho. Já vi que vou ter que colocar umas postiças para o aniversário da Priscilinha sábado que vem.

Dez minutos de angustia se passam. Tenho a ideia de mandar uma mensagem a Bernardo pedindo que ele me espere na escada de incêndio, pois vou dar um jeito de fugir do apartamento. A campainha acaba tocando antes mesmo que eu ponha o plano em prática.

Ai. Meu.Deus. Me. Ajuda.

Fico escondida no corredor que leva à sala rezando para que não seja o Bernardo.

Meu pai abre a porta e começa a fazer uma série de perguntas para a pessoa. Sim, é o Bernardo. Meu Deus. Ele é louco. Só pode. Ou então ainda não conhece a fama do meu pai.

Bê se apresenta como meu amigo, diz que quer muito me ver, mas com o senhor Rogério não tem conversa. Ele pergunta como Bernardo chegou ali e, sem nem mesmo esperar pela reposta, começa a dar uma bronca no garoto. Meu vizinho tenta argumentar, o que é pura perda de tempo.

Vou até a porta com a intenção de fazer alguma coisa. Bernardo me vê e grita meu nome dando um sorriso cheio de satisfação e alegria, mas meu pai a fecha com força.

Logo em seguida ele liga para o porteiro contando que Bernardo está no prédio e que ele tome as devidas medidas de segurança.

Desesperada achando que o Domingos pode chamar a polícia pego o celular e ligo para Bernardo. Ele atende no terceiro toque.

Estou tão desesperada que desato a falar.

-Por favor, Bê. Vai embora. Você só vai arrumar confusão. Por favor, por favor.

-Mas eu só quero te ver.

-Eu estou bem. Sério. Não tive apendicite. Foi só uma cólica muito forte.

-Verdade?

-Sim.

Ele parece mais calmo agora com a revelação.

-Tudo bem. Eu vou. Mas é que eu fiquei preocupado...

-Eu sei. Obrigada.

-Além do mais eu preciso falar com você, só que não por telefone. É importante.

Oh, Deus. É sobre a mensagem. O que será que ele tem a me dizer?

-Tá. A gente se vê na escola então?

-Sim. Mas passo no seu apartamento antes.

-Certo.

-Um beijo.

-Outro pra você.

Assim que desligo vejo meu pai parado na porta do quarto e tomo um susto.

-Muito bem. Pode ir falando. Quem é esse tal de Bernardo?

E esse é mais um dos momentos em que eu queria estar morta.





********************

Hello, pessoas!

Sim, o capítulo foi curtinho. Mas tenho novidade. Quarta vou postar mais um. Quero dizer, são só mensagens e meio pequenas, mas elas vão preparar o terreno para o capítulo de sexta, que, por sinal, ainda estou escrevendo.  Me desculpem.

  De qualquer maneira espero que tenham gostado do capítulo.

Ah, e o concurso dos comentários começa a valer a partir desse capítulo, ok? E vai até o final. Então quem quer participar pode começar por esse. Quem não quiser continuem comentando do jeito que vcs fazem, pois amo saber o que vcs estão achando da história.

Enfim, é isso!

 Obrigada pela leitora fofa que foi me ver no Clube do livro no sábado. Gente, ela veio de muito longe. Vilar dos Teles. Vcs não tem ideia! E ainda arrastou pai e mãe pra lá. E um beijo também pra amiga dela, Gabi, se não me engano, que não pode ir, mas que gravei uma mensagem de áudio pra ela mandando um beijo.

E agora o beijo é pra vcs. Tchau, gente. Até quarta.

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