Meu Conto Não é de Fadas - 2°...

By BarbaraStefane

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ESSA OBRA ESTÁ COMPLETA, MAS POSSUI 2 FINAIS. APENAS UM FINAL SERÁ DISPONIBILIZADO. DISPONÍVEL COMPLETO (COM... More

Sinopse
PRÓLOGO
Capítulo 1 - A história de Keylli
Capítulo 2 - A história de Edu
Capítulo 2 - Pt. 02
Capítulo 3 - O emprego
Capítulo 3 - Pt. 02
Capítulo 4 - O Anúncio
Capítulo 4 - pt. 02
Capítulo 4 - pt. 03
Capítulo 5 - Ramon
Capítulo 5 - parte 02
Capítulo 6 - A inimiga
Capítulo 7 - A entrevista
Capítulo 8 - O namoro
Capítulo 10 - A nora
Capítulo 10 - pt. 02
Capítulo 11 - Verdade, verdadeira
Capítulo 11 - Continuação
Capítulo 12 - O jantar
Capítulo 12 - Continuação
Capítulo 13 - O encontro
Capítulo 14 - A viagem
Capítulo 14 - pt. 02
Capítulo 14 - Pt. 03
Capítulo 15 - A pescaria
Capítulo 15 - Pt. 02
Capítulo 15 - Pt. 03
Capítulo 16 - Momento Keylli e Edu
Capítulo 16 - Pt. 02
Capítulo 17 - Uma noite de Natal
Capítulo 17 - pt. 02
Capítulo 18 - Fim da linha
Capítulo 18 - Pt. 02
Capítulo 19 - O arrependido
Capítulo 19 - Pt. 02
Capítulo 20 - O amor fala mais alto
Capítulo 20 - continuação
CAPÍTULO 21 - MALU (Final 01)
Capítulo 21 - Continuação
Capítulo 22 - Você não me ama mais
Capítulo 23 - Era uma história de amor
Capítulo 24 - Só você
CURIOSIDADES SOBRE O LIVRO
OUTROS TRABALHOS

Capítulo 09 - A proposta

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By BarbaraStefane

E aí amores meus, td bem?

Capítulo bem grande hoje, espero que gostem.

Quero saber a opinião de vcs, comentem se puderem :)

Mil bjinhus!!!!!

(Keylli, Edu e Ramon na foto)


Capítulo IX

A Proposta

Malu estava na cozinha bebendo água, quando o interfone tocou e ela foi atender.

— Quem é?

— Oi, é o Ramon. A Keylli está?

— Acho que sim, só um minuto. – Malu revirou os olhos, arfando com raiva.

A menina má foi até o quarto de sua mãe que estava escovando os cabelos e perguntou: — Mãe, onde a empregadinha está?

— Ela saiu. - Dolores respondeu. — Disse que iria à praia se encontrar com o namorado.

Malu saiu do quarto da mãe de queixo caído. Sentiu uma imensa felicidade ao ouvir essas palavras.

— Caramba, o plano deu certo! Nunca duvidei da capacidade do Edu de enganar as pessoas. Placar moral: Malu três, Keylli zero.

Não cabendo em si de tanta alegria, ela foi até a portaria do prédio falar pessoalmente com Ramon. Tinha a esperança de que se ele sofresse uma decepção com a sua rival no amor, ele poderia enfim, repará-la de forma diferente.

— Oi Ramon, quanto tempo! Tudo bem? - Malu jogou seus cabelos para o lado.

— Tudo. Cadê a Keylli? - Ramon perguntou sem dar confiança pra ela. Ele não gostava de dar muita ideia para Malu.

— O que você quer com a minha empregada? – irritou-se fechando a cara.

— Quero falar com ela, se não for incômodo. – pediu o rapaz educado.

— Ah não, nenhum, você não me incomoda. – sorriu iniciando sua tramóia. — Ela até viria falar com você, mas no momento ela não está aqui.

— Onde ela está?

— Ela foi à praia. – Malu disse com naturalidade.

— À praia? Á essa hora? – Ramon surpreendeu-se franzindo a testa. — Fazer o quê?

— Ah, não sei. – deu os ombros. — O que você faria com o seu amor na praia? Eu acho que ela foi fazer essas coisas românticas que jovens casais fazem. – Malu explicou friamente, sem se importar com os sentimentos do rapaz.

Ramon ficou perplexo, mas não levou fé nas palavras de Malu.

— O que você quis dizer com casais? - argumentou receoso.

— Ramon, acho que você está dormindo. – riu Malu com deboche. — Casais de namorados, é claro.

— Continuo sem entender. – o moreno cruzou os braços arfando.

— Ela saiu com o namorado, seu bobinho. - ela esclareceu com uma risadinha, apertando de leve o nariz do jovem.

— Com o... O... Namorado? Mas... – Ramon coçou a cabeça desentendido.

— Não me pergunte mais nada, só sei que o nome dele é Edu. – Malu entregou, passando as mãos pelo musculoso peitoral do rapaz.

Mesmo desacreditado, Ramon sentiu seu coração apertar muito e engolindo os soluços disse: — Valeu, já vou indo.

— Foi bom te ver de novo. – ela mandou um tchauzinho.

Malu era muito cruel. Depois de tudo o que disse, ainda abriu um sorriso mesmo percebendo que Ramon não estava nada bem.

O rapaz por sua vez, foi embora confuso e triste, pois não sabia se Malu dizia a verdade ou não. Foi essa dúvida cortante, que o fez ir até à praia conferir essas informações com seus próprios olhos.

Lá na praia, Keylli estava revoltada com a mentira de Edu, enquanto ele tentava acalmá-la.

— Eu nem te conheço direito, mas já sei que você não presta! Por que você tinha que se passar pelo Ramon? - Keylli berrou visivelmente alterada, chamando a atenção de algumas pessoas que estavam próximas.

— Eu sei que te devo desculpas, mas eu preciso de você.

— Eu não estou nem aí.

Ela deu-lhe as costas, dando uns passos apressados, mas ele foi atrás e tentou impedi-la de partir.

— Não vá, por favor. – ele pediu isso com um jeito tão aprazível, que Keylli parou, virou-se pra ele e resolveu ouvir o que o playboy queria dizer.

— Por que você precisa de mim? – ela cruzou os braços, olhando para o lado.

— É que... Meu pai não me dá a mínima, me maltrata demais. Ele acha que eu não valho nada e quer me mandar para fora do país. – ele disse com olhar entristecido. — E ele vai fazer isso a não ser que... Eu demonstre que mudei. Tenho que apresentar pra ele uma namorada e ficar com ela durante um ano, só assim ele vai se convencer de que eu mudei de verdade.

— E o que tem de mau em ir pra fora do país? - Key indagou indiferente. — Se ele te maltrata tanto, será melhor pra você ficar bem longe dele.

— Minha família toda está aqui, e eu ficarei sozinho. E agora eu não tenho mais a minha mãe pra me defender... Ela morreu no ano passado.

Eduardo forçou um choro tão comovente e convincente, que Keylli caiu como um patinho em seu drama forçado.

— Entendo como você se sente, também passei por isso. É muito triste perder um ente tão querido e próximo. – Keylli emocionou-se.

— Eu estou inconsolável, nem consigo mais comer minhas refeições. – Edu soluçou entre lágrimas.

— Eu também fiquei assim quando perdi meu pai. - Key limpou com os dedos, as lágrimas que escorriam por seu rosto.

— Me ajude a vencer isso. Por favor. – implorou o rapaz dramatizando, fazendo mãos de reza.

Tudo isso não passava de mais uma das encenações de Edu. Sua mãe estava bem vivinha, só que num lugar bem distante e com uma nova família.

Muito comovida, Keylli o abraçou e os dois choraram juntos, bem abraçadinhos.

Durante esse momento de chororô, Ramon chegou à praia e viu a cena de longe. Com tanto tempo pra chegar, ele chegou justo na hora do abraço. Oh azar, hein Keylli! Na mesma hora, o rapaz se lembrou das palavras ditas por Malu.

— Então era verdade... Ela namora comigo e com ele ao mesmo tempo? Isso é zoação! – balançou a cabeça desacreditado, queria muito que fosse miragem. — Nunca mais quero te ver na vida, Keylli! Nunca! – Ramon lacrimejou. — Você era perfeita demais, mas tem um enorme defeito: É uma garota falsa. – disse consigo mesmo em voz alta, irado.

Depois de confirmar tudo com seus próprios olhos, Ramon foi embora muito decepcionado, pois mesmo com tão pouco tempo de namoro, ele confiava muito na namorada.

Nem preciso dizer que quem passava por ali achou que ele era doido, né? Fazer escândalo falando sozinho, não é bem uma característica de pessoas normais.

Depois do abraço apertado e comovente...

— Sinto muito por você, mas... Eu não posso te ajudar. – Keylli desfez o contato físico.

— Mas eu vou te ajudar também.

— Como assim? - ela quis saber ela enxugando as suas lágrimas.

— Eu sei o que você está fazendo pela sua família, mas não vai conseguir sozinha.

— Como você sabe? – questionou a moça surpresa e um pouco assustada.

— Pesquisei sobre sua vida na internet e não foi difícil encontrar informações suas. Seu pai foi um grande empresário.

— Deixa a minha família fora disso. - Keylli ordenou autoritária e com a voz alterada.

— Eu te pago meio milhão pra você ser minha namorada. - Edu ofereceu na cara dura.

— O quê??? Você acha que pode me comprar? – indignou-se enojada.

— Não é isso Keylli, é que meu desespero é tão grande, que eu sou capaz de te pagar pra ficar comigo. Eu tenho muito dinheiro.

— E eu não estou nem um pouco interessada nele.

— Por favor, eu te imploro. É por causa do seu namoradinho? - o riquinho indagou disparando: — Pensei que sua família fosse sua prioridade.

Essas palavras de Edu foram o cúmulo para Keylli. Agora ela se irritou... E muito!!!

— Some da minha vida! – gritou revoltada.

Ela foi embora com o sentimento de revolta queimando em seu corpo, deixando Edu completamente desolado.

Giovanne que observava a tudo de longe, foi amparar o amigo, assim que a moça partiu.

—Sinto muito, cara. – lamentou tocando em seu ombro.

— O que você está fazendo aqui? – Edu perguntou surpreso em vê-lo.

— Eu não podia perder esse encontro por nada. E outra coisa, sou seu amigo de verdade e vou até o fim do mundo para apoiá-lo.

— Valeu Giovanne, mas... Palavras bonitas não me servem para nada agora. – disse cabisbaixo.

— Mas uma amizade verdadeira, sim. Imagina se eu não estivesse aqui? Você passaria por tudo isso sozinho e seria pior.

— Tem razão, mas agora acabou. Adeus herança. – Edu abaixou a cabeça, fixando os olhos na areia.

— Obrigado pela força.

Depois de todo esse estresse com Edu, Keylli foi para casa e encontrou Ramon sentado na escadaria da entrada do prédio onde trabalhava, esperando por ela.

— Oi Ramon, o que você está fazendo aqui? – ela perguntou tranquilamente.

— Estava te esperando. - respondeu ele no mesmo tom.

— E esperou muito?

— Tempo demais. Onde você estava? – ele ficou de pé cruzando os braços.

— Eu fui fazer umas coisas.

— Que tipo de coisas? – Ramon pressionou, encarando-a seriamente.

A jovem que já estava de cabeça quente, se chateou com essa pergunta e esbravejou:

— Por que você quer saber? Virou meu pai agora?

— Pensei que eu fosse o seu namorado. – ele ironizou aumentando a voz.

— Mas não é meu dono.

Agora foi a vez de Ramon se chatear. Ao ouvir isso, ele rebateu: — Por que você não admite de uma vez que estava na praia com outro?

Keylli se surpreendeu com essa acusação e tentou contornar a situação.

— Você acha que eu sou qualquer uma? O Edu é só um conhecido meu.

— Nossa, quanta intimidade! Até o chama de Edu. - ironizou.

Como foi a vítima da história, Key não entendia direito o que Ramon queria dizer.

Sem saber como se explicar, ela puxou o ar e pediu: — Não seja ridículo, ok? Isso é criancice!

— Eu fui uma criança mesmo. Fui tão inocente em me envolver com você que não percebi como você é de verdade.

Essas palavras fizeram Keylli sentir uma dor imensa no coração, pois ela estava gostando de verdade de Ramon. A moça começou a chorar, mas esse choro era de raiva.

No meio de toda essa raiva, Key gritou e decretou: — Você é um completo imbecil! Eu não quero te ver nunca mais. Acabou tudo entre a gente!

Chorando muito, ela subiu correndo as escadas do prédio, entrou no apartamento, passou direto por todos os moradores (ela passou tão rápido que ninguém nem se tocou que ela estava aos prantos) e foi logo se jogando em sua cama. Ela sentia uma imensa dor sentimental.

Ramon por sua vez, seguiu para sua casa com o coração estraçalhado. Em sua mente, Keylli foi apenas um sonho... Era boa demais para ser verdade. Para ele, ela não passava de uma traidora.


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