Meu Conto Não é de Fadas - 2°...

By BarbaraStefane

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ESSA OBRA ESTÁ COMPLETA, MAS POSSUI 2 FINAIS. APENAS UM FINAL SERÁ DISPONIBILIZADO. DISPONÍVEL COMPLETO (COM... More

Sinopse
PRÓLOGO
Capítulo 1 - A história de Keylli
Capítulo 2 - A história de Edu
Capítulo 2 - Pt. 02
Capítulo 3 - O emprego
Capítulo 3 - Pt. 02
Capítulo 4 - O Anúncio
Capítulo 4 - pt. 02
Capítulo 4 - pt. 03
Capítulo 5 - Ramon
Capítulo 5 - parte 02
Capítulo 7 - A entrevista
Capítulo 8 - O namoro
Capítulo 09 - A proposta
Capítulo 10 - A nora
Capítulo 10 - pt. 02
Capítulo 11 - Verdade, verdadeira
Capítulo 11 - Continuação
Capítulo 12 - O jantar
Capítulo 12 - Continuação
Capítulo 13 - O encontro
Capítulo 14 - A viagem
Capítulo 14 - pt. 02
Capítulo 14 - Pt. 03
Capítulo 15 - A pescaria
Capítulo 15 - Pt. 02
Capítulo 15 - Pt. 03
Capítulo 16 - Momento Keylli e Edu
Capítulo 16 - Pt. 02
Capítulo 17 - Uma noite de Natal
Capítulo 17 - pt. 02
Capítulo 18 - Fim da linha
Capítulo 18 - Pt. 02
Capítulo 19 - O arrependido
Capítulo 19 - Pt. 02
Capítulo 20 - O amor fala mais alto
Capítulo 20 - continuação
CAPÍTULO 21 - MALU (Final 01)
Capítulo 21 - Continuação
Capítulo 22 - Você não me ama mais
Capítulo 23 - Era uma história de amor
Capítulo 24 - Só você
CURIOSIDADES SOBRE O LIVRO
OUTROS TRABALHOS

Capítulo 6 - A inimiga

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By BarbaraStefane


Capítulo VI

A Inimiga

Na segunda-feira pela manhã, Keylli estava varrendo a casa quando Malu chegou para perturbá-la.

— Bom dia! E aí, como foram seus supostos passeios com o Ramon? – Malu jogou-se no sofá.

— Normal. – Key respondeu indiferente.

— Normal? Como assim? – indagou a filha de Dolores, levantando-se.

— Normal, como qualquer outro passeio. Por que você está tão interessada em saber sobre nós dois? – Keylli colocou uma mão na cintura, incomodada pelo grande interesse de Malu em querer saber de sua vida.

— Por nada não. Olha, ali tá sujo. - disse ela mudando de assunto e apontando para um canto da sala.

— Mas eu já varri ali. – afirmou Keylli, conferindo seu trabalho.

— Olha de novo. – insistiu.

Malu que estava comendo biscoito de chocolate, despejou todo o pacote no meio da sala e disse bem alto com a voz um pouco alterada: — Vê se aprende a trabalhar direito!

Depois dessa atitude ridícula, ela foi para o seu quarto e Keylli ficou lá reclamando sem entender nada sobre esse ato bizarro.

Em seu quarto, Malu pegou seu notebook, esparramou-se na cama e começou a escrever em seu blog na internet, o seguinte desabafo:

"O maior prazer da minha vida é dar um jeitinho naquelas pessoas indesejáveis que me atormentam".

Ao terminar de escrever isso, ela parou e refletiu:

— Aff! Eu não acredito que estou perdendo meu precioso tempo escrevendo sobre a empregadinha. – apertou a tecla backspace e apagou a frase.

— Acho que vou anunciar meu violão nos classificados da cidade, pra ver se consigo vendê-lo mais rápido.

Malu entrou no site e deu uma olhadinha nos anúncios, até que um lhe chamou atenção.

— Hum... Novo anúncio nos classificados do amor. Vejamos: — "Sou homem branco, bonito (...)". Esse número de celular não me é estranho. – disse verificando sua agenda telefônica no celular.

    — Ah! Já sei! – vibrou ao descobrir. — É o telefone do Edu. Engraçadinho ele! Pra quê quer uma namorada? Para avacalhar, é claro! Eu não estou interessada nele apesar de ser um gato, mas já sei quem está. – Malu mordeu os lábios com um sorriso malicioso.

 Eduardo estava no banho cantarolando o refrão da música de rock "In the end" da banda Linkin Park na maior empolgação, sentindo-se um super guitarrista, quando seu celular (que estava no lavatório) começou a tocar.

— A essa hora da manhã? Só pode ser o Giovanne. – pensou ele, pegando a toalha para se enrolar e atender a chamada.

— Alô, quem fala? – perguntou ao ver o número desconhecido.

— Oi, tudo bem?

— Tudo. – Edu se surpreendeu, quando ouviu a voz feminina do outro lado da linha.

— Quem está falando? - o playboy perguntou.

— É que eu li seu anúncio nos classificados do amor e estou muito interessada em você. - disse com voz manhosa.

— Sério? – Eduardo animou-se. — Legal! Como você se chama?

— Keylli e você?

— Eduardo, mas pode me chamar de Edu.

— Ah, Edu. – ao constatar o que já sabia, Malu que se passava por Keylli, sussurrou consigo mesma: — Eu sabia!

— O que disse? – quis saber o rapaz sem entender.

— Não é nada não. - desconversou perguntando: — Então Edu, quando podemos nos ver?

— Você pode se encontrar comigo agora?

— Hum... Eu acho que sim.

Nessa hora seu Mauro gritou bem alto chamando Edu, e ele respondeu com um grito: — Já vou!

Logo depois, o playboy finalizou sua conversa no celular: — Olha, eu tenho que desligar. Hoje à tarde, lá pras duas horas você estará disponível?

— Às quatro.

— Quatro horas está ótimo! - ele sorriu. — Vou ficar te esperando, beijos.

— Espera! Você não me disse onde será a entrevista. Me passa o endereço, por favor. É na sua casa?

— Ah é, me desculpa. - Edu deu uma risadinha sem graça. — A entrevista será na casa de um amigo. Vou te passar o endereço...

Edu informou onde era o local e Malu anotou tudinho. A partir daí, ela começou a traçar planos contra Keylli. Falta do que fazer? Só pode ser, né?

Depois que acabou de limpar a casa, Keylli foi até um telefone público telefonar para casa. Ela não telefonou de seu celular, porque estava na pindaíba (sem dinheiro) e ligação de telefone público é bem mais barata.

— Alô mamãe! Como a senhora e os meus irmãos estão?

— Estamos nos virando, mas o mais difícil é viver longe de você, filha. Como você está?

— Estou ótima, mãe. Não se preocupe comigo, tá bom? Eu consegui um bom emprego e estou morando e trabalhando numa casa de família.

— Que bom, meu amor! Quando você volta pra casa?

— Quando eu conseguir o suficiente para todos nós vivermos melhor. E a propósito, isso não vai demorar tanto. Aqui na cidade pagam super bem.

— Tudo vai dar certo, você merece o melhor. Uma filha como você não existe. Obrigada, coraçãozinho!

— Eu que tenho que agradecer a senhora por ser a minha mãe. Saiba que eu te amo demais e não estou fazendo nenhum sacrifício. – Key não aguentou e começou a chorar.

— Não chora amor. Não demonstre sua fraqueza, prove a si mesma que é mais forte do que imagina.

— Estou morrendo de saudades de vocês. Mas tudo vai melhorar, eu prometo. Até breve.

Após despedir-se de sua mãe, Keylli desligou o telefone e estava voltando para casa onde trabalhava, muito cabisbaixa e demasiadamente entristecida, quando no caminho encontrou-se por acaso com Ramon.

— Oi Keylli, aconteceu alguma coisa? – ele perguntou preocupado.

— Não, é que eu telefonei pra minha mãe e me emocionei um pouco. Tenho muitas saudades de casa. - explicou a moça enxugando as lágrimas.

— Não fica assim, tudo vai ficar bem. Quando se sentir triste e sozinha, pode contar comigo sempre. – Ramon consolou-a a abraçando.

— Obrigada! Você é uma das poucas pessoas legais que eu conheço. – Keylli disse engolindo os soluços.

Ramon sorriu ao ouvir essas palavras.

Desfizeram o abraço e seguiram conversando.

— E aí, trabalhando muito? - quis saber Ramon mudando de assunto.

— Bastante! – eles trocaram um sorriso e Keylli perguntou: — Você conhece a Malu?

— Qual? Aquela loirinha de cabelos cacheados, filha da Dolores?

— É essa mesmo.

— Conheço, mas não vou muito com a cara dela. - disse Ramon.

— Então somos dois.

Eles riram combinando a antipatia pela jovem.

— Ela era colega de escola da Letícia e foi lá em casa algumas vezes, mas sempre a achei uma pessoa superficial demais.

— Ela tem se comportado muito mal comigo e eu não entendo o porquê. – ela encolheu os ombros.

— Ignora Key, é o melhor que você pode fazer.

— É, tem razão. Vou seguir seu conselho.

Após alguns metros andados, eles chegaram ao trabalho de Keylli.

— Eu tenho que ir. – despediu-se ela.

— Foi bom te rever. Posso vir aqui à noite pra gente conversar, dar uma volta...?

— Claro, é uma ótima ideia. – Keylli empolgou-se.

— Até mais tarde. – Ramon se despediu acenando.

— Até mais.

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