Deep Web (Larry Stylinson AU)

By yoongicardx

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Veja bem o chão por onde passa; os locais nos quais você toca; mas, principalmente, não clique onde não deve. More

prologue
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Modèle Amateur (Larry Stylinson AU)
M A L A N D R A M E N T E o demonio habita nossos corpinho e nois fica doidao

fifty-one

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By yoongicardx

03/07/2014

"Lou?", Harry chamou o garoto assim que viu o mesmo sair de sua aula de Biologia. 

"Hey! O que está fazendo aqui? Achei que tinha aula extra de música essa semana", Louis se posicionou na frente do garoto, sorrindo abertamente para o mesmo. Obviamente, a relação deles estava mudada, eles estavam mais próximos do que nunca e praticamente sempre que se viam rolava um selar de lábios. Porém nada mais que isso. 

"Hum, yeah, eu tenho. Estou indo para ela, na verdade. Eu só queria pedir para que você passasse na minha casa mais tarde, pode ser? Acho que, hm, precisamos conversar", as bochechas de Harry estavam avermelhadas e sua voz estava um tanto falha, mostrando seu nervosismo no momento. 

O momento. Aquele momento que Louis sabia que viria, mas preferia acreditar que não precisaria passar por aquilo. 

Naquele mesmo dia, fazia um mês desde que os meninos passaram pelo estranho episódio na pousada e, dois dias depois disso, eles voltaram para casa. As aulas já tinham voltado e eles queriam livrar suas mentes de tudo o que havia acontecido - principalmente Zayn e Niall. Estranhamente, o loiro tem enfrentado tudo muito bem, sem ataques de pânico ou esse tipo de coisa, que seria normal depois do ocorrido. 

Zayn era, possivelmente, a pior pessoa que Louis havia conhecido durante toda a sua vida de altos e baixos. O menino ainda estava abalado, mas aquilo o deixava ainda mais bonito e protetor, fazendo todos reclamarem baixo de tanta perfeição facial que ele exalava ao franzir o cenho quando algum engraçadinho ousava se aproximar de Niall. Aquilo irritava Louis profundamente. O máximo que ele conseguia fazer quando estava abalado, era ficar magro demais, com olheiras profundas e uma voz de morto. 

Tudo bem que mortos não falam, mas se eles falassem, teriam aquela voz. Esganiçada, rouca e chata. 

O fato é que, Louis não estava cem por cento preparado para contar a Harry sobre o que teve que passar e o porquê ficou daquela maneira agressiva e insensível. Na verdade, ele não era de todo insensível e tinha provado esse ponto a si mesmo, quando conheceu o anjinho de cabelos encaracolados e olhos verdes, burrinho. 

A história poderia soar como uma piada para Harry, algo tipo "uau, você passou por isso e acabou lhe dando motivos para assassinar outras pessoas, mas que incrível, pf", e ele definitivamente não queria isso. Ele sentiu em sua alma a dor e queria tentar mostrar que não foi à toa. Óbvio que sempre ouvira que nada que tenha passado na sua vida é motivo para sair matando a todos como ele fazia (em partes, até porque ele matava quem mandavam ele matar, e não qualquer um), mas foi como um refúgio que ele encontrou. 

Mas ele acabou encontrando um refúgio de seu refúgio. E tinha nome e sobrenome. 

Tirando todos aqueles pensamentos aleatórios, Louis apenas concordou, tentando enviar um sorriso não tão falho a Harry, vendo que provavelmente havia funcionado, já que o menino o presenteou com suas covinhas e correu para sua aula extra. 

Após as férias, os alunos tinham direito a escolher aulas extras mais divertidas que as aulas obrigatórias, apenas para descansarem a mente e se verem livres de um inferno, mas é claro que a diretora não havia lhes comunicado sobre essas aulas dessa maneira. Ela apenas disse algo como levar todos a outro mundo como um modo de agradecer a presença deles. Não mesmo. 

Louis não escolheu nenhuma aula. Ele poderia dizer que era por motivos diversos, mas na verdade era apenas a preguiça o consumindo por inteiro, sem contar que ele nem ao menos precisava estar no colegial. Por Deus, ele podia estar sendo um gordo chato em sua casa, enchendo a cara de pizza e sorvete, mas por um garotinho que ele pretendia matar e acabou por se apaixonar, ele está estudando. Por incrível que pareça, o menino fazia trabalhos e tudo, sem pestanejar. Não era o melhor aluno da classe, mas se destacava bem. 

Por ter dado o sinal da saída, o moreno apenas foi até seu armário e guardou alguns materiais, pegando outros que precisaria usar em casa, logo trancando-o e saindo do inferno. Até se sentiu um anjo ao colocar os pés para fora daquele lugar, mas então se lembrou de seu histórico e desistiu desse título. 

Ele foi chutando pedrinhas até chegar no pequeno apartamento onde estava, o caminho inteiro pensando sobre como abordar o assunto com Harry. Ele podia muito bem simplesmente falar, mas não era tão fácil fazê-lo como era dizê-lo, então continuou pensando em possibilidades de dizer tudo de forma clara e calma. 

Perdeu a conta de quantos exercícios de matemática havia feito enquanto pensava no assunto, mas tudo foi por água abaixo quando recebeu uma mensagem de Harry, dizendo que ele já estava em casa. Todas as falas planejadas não foram o suficiente e isso fez ele grunhir manhoso, quase chorando.

"Deus me ajude nessas horas."

✢ 

Harry ria de qualquer coisa sem noção que Niall havia o mandado durante sua aula de música, mas que ele não pôde ver exatamente por estar em aula, então estava se atualizando agora. 

O garoto pensava em tudo o que havia acontecido até então na sua vida. Conhecera um assassino, quase foi morto por uma paixão platônica do mesmo, acabou se apaixonando por ele e foi retribuído, descobriu ser mais burro do que o normal e quase perdeu seu melhor amigo. Sua vida era louca, não tinha como ter dúvidas disso. 

Mas ele ainda precisava saber. Precisava saber porque Louis "trabalhava" naquilo. Ele enxergou a alma do menino e viu que ela estava despedaçada, que ele precisava de amparo e reparos, que o coração gelado dele estava descongelando aos poucos. O que ele não sabia ao certo era se o tempo que havia o ajudado ou se ele - Harry - que tinha feito isso acontecer. Afinal, Harry o conheceu e tinha plena certeza de que ele iria o matar, mas ele não o fez. 

Tinha que ter motivos. Por isso ele pediu para que Louis aparecesse na sua casa mais tarde. 

Como o menino não gostava de receber visitas de mãos vazias, havia preparado um bolo enquanto o garoto não chegava. Ele caprichou, pegando os ingredientes mais tradicionais para bolos que viu em sua casa, que no caso foram Nutella e morangos. Usou toda a sua sabedoria adquirida no MasterChef e decorou o doce da melhor maneira que conseguiu. Ele ficou orgulhoso ao olhar e ficar com água na boca, isso significava que estava bom. 

Depois de um tempo limpando a bagunça que havia feito e terminando de falar com Niall, Harry ouviu a campainha. 

Antes de ir atender, ele respirou fundo algumas vezes, colocando em sua mente que, ao mesmo tempo que precisava apressar Louis, ele não podia ser muito pressionador, senão podia causar algum trauma no outro, fazendo com que o mesmo nunca mais quisesse vê-lo. Bem, Harry definitivamente não queria que isso acontecesse. 

Foi até a porta e conferiu se era Louis pelo olho mágico, sorrindo levemente ao ver o rosto do mais velho aumentado pelo objeto, logo abrindo a porta para o mesmo. 

"Hey!", enquanto Harry o cumprimentava adequadamente, Louis apenas sorriu para o menino e bicou seus lábios gordinhos, fazendo o outro corar. Definitivamente, o cacheado ainda não havia se acostumado com toda essa intimidade, mas ele gostava. 

Louis entrou na casa do menino após o mesmo o convidar e ficou observando a decoração do local, como sempre fazia ao ir lá. 

Essa intimidade dos dois causou muitas coisas, como várias idas à casa de Harry, tanto com os meninos quanto sem os mesmos. Ele podia dizer que estava acostumado e que conhecia cada parte do lugar - o que era verdade -, mas a casa parecia mudar cada vez que ele punha os pés nela, como se um segredinho diferente fosse descoberto quando ia até lá. 

Bem, dessa vez um segredo grande seria descoberto, mas Harry que o descobriria e não Louis, como o usual. 

"Bem...", o mais velho disse baixo, olhando para seus pés. Suas mãos estavam cruzadas atrás de seu corpo, deixando claro o quão desconfortável o menino estava no momento. 

"Vamos para a cozinha", Harry o surpreendeu, fazendo o outro erguer sua cabeça para encará-lo com uma expressão confusa. "Eu fiz um bolo e acho que está bom, venha."

Suas mãos foram entrelaçadas pelo mais novo, o que era um ato raro de se ver, e então eles caminharam juntos até a cozinha. Nenhum dos dois pronunciou uma sequer palavra no percurso - até porque ele não era lá tão longo -, mas o silêncio no ambiente era chato, para ambos. 

Harry deixou Louis no balcão, indo até a geladeira para pegar o bolo de chocolate com geleia de morango que ele havia feito. Colocou o doce no balcão, um pouco ao lado de Louis e foi pegar alguns talheres e pratinhos para servi-los. 

"Hm, babe?", a voz de Louis se fez presente no ambiente, fazendo os pelinhos da nuca de Harry se arrepiarem levemente. Não adianta, Louis sempre teria esse efeito em Harry e o garoto só bastava aceitar isso. 

"Yeah?"

"Por que exatamente você me chamou?"

Harry suspirou e foi até o menino, começando a cortar o bolo e colocar nos dois pratinhos. "Você sabe porque eu lhe chamei."

Louis assentiu, confirmando o que ele estava se questionando durante toda aquela tarde que passara sozinho fazendo demasiados deveres de matemática apenas para ocupar a mente e pensar em como explicar sua real vida ao mais novo. Ao pensa nisso, ele olhou suas mãos, vendo pequenas marcas em seus dedos, formadas pelo lápis. É, talvez ele tenha exagerado um pouco na dose. 

Os dois começaram a comer, calmamente e em silêncio. 

Harry já havia apressado Louis ao chamá-lo até sua casa para conversarem sobre isso, portanto só bastava esperar o menino ficar confortável o bastante para contar-lhe o que ele merecia saber. 

Desde que voltaram da viagem, os dois têm conversado bastante sobre confiança e relacionamentos. Sem segundas intenções, é claro. Harry havia deixado claro em todas essas conversas que, para ele, um relacionamento estável e bom tem que ter confiança de ambas as partes e não pode haver mentiras, por esse motivo o menino não ligava se um namorado começasse a lhe contar sobre seus casos passados, porque isso significaria que ele confia bastante em Harry para dizer e não tem medo disso. 

Louis entendeu a indireta, sabia que uma hora tinha que dizer o que havia prometido a Harry, mas ele não sabia como. Seu passado o deixava instável e extremamente triste, por isso ele se isolava ao máximo e procurava conforto em armas, facas e sangue alheio (o que não é uma boa ideia). Mas ele também sabia que Harry não o julgaria. Ele nunca faria isso. 

"Não é fácil para mim falar sobre isso tudo. Se trata de negação, negação de quem eu mais amava."

A voz do Louis preencher o ambiente pela segunda vez podia ser uma coisa boa para Harry, mas o menino conseguia sentir a dor naquelas palavras e aquilo o machucava por inteiro. Preferiu não dizer nada, apenas esperar ele dizer tudo. 

"Minha infância foi uma maravilha até certo ponto. Acho que até meus quatro ou cinco anos. Meus pais eram maravilhosos e meu pai era a pessoa mais incrível do mundo para mim, meu típico super herói. Ele não trabalhava muito na empresa, pois era o chefe, então conseguia dividir bem a família e o emprego. Já minha mãe sempre trabalhou muito, pois era enfermeira, mas teve um dia em que-", ele travou, respirando fundo e tentando manter a postura. "Houve um dia em que ela acabou não voltando para casa. Nós estávamos esperando há horas sabe? E então o hospital ligou, o hospital onde ela trabalha. Ela estava atravessando a rua, segundo eles, e um caminhou acertou ela em cheio. Ela morreu na hora."

Harry continuava comendo, porém tinha lágrimas presas em seus olhos naquele momento. Ele só conseguia imaginar um pequeno Louis chorando de dor por ter perdido a mãe. Tão novo... 

"Eu consegui superar bem isso porque, hm, um menininho novo tinha entrado na escola naquela época e ele se mostrava o melhor amigo que eu nunca tive. Era muito divertido ir até a casa dele, brincar com seus brinquedos, conversar com a mãe dele e ser tratado extremamente bem. Mas não era a mesma coisa quando ele ia na minha casa. Meu pai não o tratava bem, ele estava pegando o costume de beber e fumar muito, mas nunca chegava em casa embriagado. Acho que ele fazia isso por minha causa. Eu ficava com uma babá na maior parte do tempo, até porque ele tinha que trabalhar para me sustentar. Não era mais aquela coisa feliz, entende?"

Harry entendia. 

"Kyle ia na minha casa e meu pai não demonstrava um pingo de educação, até que um dia ele tratou o menino tão mal que a mãe dele o proibiu de ir até minha casa. Apesar disso, eu não fui proibido de visitá-lo sempre que quisesse. Lembro de chegar na casa dele todos os dias e me desculpar com seus pais pelo o que meu pai havia causado. Uma criança de quatro anos, Harry, tendo que se desculpar pelo pai. O quão vergonhoso isso soa?"

Não soa vergonhoso, soa triste. 

"Um dia, na escolinha, estávamos esperando nossos pais enquanto brincávamos no parquinho. Os pais eram permitidos de entrarem para buscar seus filhos e, bem... Kyle correu demais e caiu em cima de mim, nós começamos a rir e ele me deu um selinho. Eu fiquei sem entender, mas antes que eu pudesse sequer perguntar, fui puxado pra longe dele. Meu pai me bateu tão forte naquele dia que eu ainda posso sentir."

Dor. 

"Eu pedia desculpas, sem ao menos saber o porquê. E foi a partir daí que o inferno começou. Ele bebia, chegava em casa e me batia, isso tudo durante um ano. Quando fiz cinco, ele me disse que iríamos a um sítio, como costumávamos fazer quando mamãe era viva, mas eu não acreditei muito em suas palavras. Ele tinha pego a mania da mentira. E então eu me encontrava num hospício, ele dando a desculpa de que eu era esquizofrênico e que gostava de me mutilar por razões X. Fizeram exames que eu prefiro não me lembrar e esse foi o diagnóstico final. Qualquer um que me visse naquele estado, acreditaria perfeitamente no diagnóstico feito."

Pobre Lou. 

"Eu berrava o nome de Kyle algumas noite e na maioria delas ficava inventando histórias na minha mente, tentando pensar positivo. Tudo ia ficar bem."

Uma risada fraca saiu dos lábios de Louis.

"Não, não ia. Os remédios que estavam me dando eram fortes demais para uma criança de cinco, beirando a seis, anos. Eu comecei a adquirir sequelas. Noites mal dormidas, convulsões aqui e ali e até tentei me suicidar. Falhei. Até que, já no ensino médio, meus pensamentos foram outros. Eu queria e ia me vingar daquele que só me fez o mal. Eu era o aluno mais dedicado daquele local de merda. Todos os outros eram de fato loucos, então eram de níveis bem mais baixos que o meu. Foi nessa época que conheci Aaron."

Harry tentou não revirar os olhos ao ouvir aquele nome. 

"Ele me ensinou muitas coisas sobre esse meio de trabalho que eu usava quando lhe conheci. Ele sempre foi muito inteligente, assim como o irmão, mas foi o irmão que o mandou para lá. Aiden é um psicopata, ele consegue persuadir bem as pessoas. Mas Aiden não sabia em que universo o irmão vivia, ele era mil vezes mais avançado. Eu acabei tendo um quase caso com Aaron, por isso aquela história toda quando você quase- esquece. Mas enfim."

Suspiros. 

"Vendo pela minha 'melhora', eu acabei por ser liberado daquele local de merda quando completei dezoito anos, juntamente a Aaron. E foi a partir daí que tudo começou", Louis olhou de canto de olho para o mais novo, que o ouvia atentamente, ainda comendo seu bolo. "Ele me apresentou grupos que trabalhavam no universo da Deep Web e eu usei isso como vingança. Mandei assassinarem meu pai."

A colher com bolo e a calda vermelha escorrendo em volta que ia direto até a boca de Harry, fez o caminho inverso, voltando ao prato. 

"Mas essa não é a pior parte", ele continuou, observando os atos do menino. "Ele morreu olhando nos meus olhos, com, provavelmente, as palavras 'eu te odeio' rondando sua cabeça antes de ser encontrado sem vida."

Harry queria estar chocado, mas ele imaginava que algo assim aconteceria. Só não imaginava que doeria tanto nele ver que Louis foi despedaçado porque seu pai era um homofóbico de merda e nem conseguiu ensinar uma criança como ela deveria ser ensinada. 

"Eu queria me arrepender, mas não me arrependo. Eu só espero o dia da minha morte, porque sei que vou pro inferno por tanto que já fiz, por tantas vidas que já tirei."

Oh, Louis. 

"Mas eu também quero que você não me deixe depois disso. Você quem me fez mudar, você me faz uma pessoa melhor e eu quero morrer me rendendo a tudo e todos, eu quero morrer me rendendo à felicidade, à felicidade com você. Por favor, não me deixe."

Ao olhar para Louis, Harry viu algo que pensara que nunca viria: os olhos do mais velho estavam vermelhos e seu rosto estava encharcado. Lágrimas grossas escorriam livremente, lágrimas de superação e dor, lágrimas de medo. 

"O medo nos torna pessoas mais fortes e, com toda certeza, você é a pessoa mais forte que eu já conheci. Olhe para si mesmo. Você está, nesse exato momento, com medo de que eu lhe deixe, mas não deixou de me contar toda a sua história, não deixou de enfrentar aquilo que atiça seu medo. Você tinha medo de viver sozinho, isso é claro, e você enfrentou o que atiçava seu medo e viveu sozinho até então. Louis você é a pessoa mais corajosa que eu conheço, agora eu posso afirmar isso. Não porque você mata alguém sem ligar para policiais ou coisas do gênero, mas porque você, mesmo com a alma em pedaços, consegue enfrentar todos os seus medos. Sem desistir."

Agora Harry chorava junto. 

"E por você nunca ter desistido, eu nunca desistirei de você, Lou. Obrigado por isso."

O garoto pulou em Louis, abraçando-o com uma força descomunal. 

É isso, agora Louis tinha um novo começo pela frente. Um começo bem mais feliz e com quem ama. Sem medos. 

__________________________

OLÁ!!! E aí, como vocês estão? Eu tô legal

Demorei? Sim. Por que? Bloqueios e tristeza de voltar para a escola, portanto me perdoem. 

GENTE, ACHO QUE AGORA POSSO DIZER QUE ESTAMOS NA RETA FINAL. Não sei quantos capítulos até o final, mas eu aviso quando chegarmos ao penúltimo ou antepenúltimo, okay? Mas não serão muitos. 

NÃO SE PREOCUPEM PORQUE EU TENHO DOIS PROJETOS (um longo e outro curto) E AVISAREI AQUI QUANDO POSTAR ALGUM DELES E TUDO MAIS, CERTO???????? NÃO ME ABANDONEM, DEEPERS!! :-(

EU TENHO UMA INDICAÇÃO: se você gosta de Harry Potter e shippa Ziam (e Larry também heh), leiam Trouble (Ziam) da fernandabing que essa fanfic é MALAVILOSA. Só isso mesmo. 

VOU ATUALIZAR A CAPA E ME DIGAM AQUI O QUE ACHARAM, OKAY?????

eu amo muito vocês, muito muito muito

até mais

xx, Magio

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