Para sempre você.

By 80smanuella

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- Sempre foi, e sempre será você, branca. Uma história que se passa na Rocinha, Rio de Janeiro. Repleta de po... More

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Fim.

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By 80smanuella

⚠️ A ordem dos capítulos foi desorganizada pelo o wattpad, peço que antes que comecem a leitura, visualizar a numeração do capítulo. ⚠️

" Eu tento me afastar mas te quero sempre perto de mim "

Caio Souza.

Ficar longe da minha branca me fazia ficar mal pra caralho. Mariana me faz bem só de estar perto, coisa inexplicável.

Tava todo arrumado já pra ir pro baile, já planejando ficar de olho nela lá. Mas a Corolinne me ligou, avisando que ela estava doente. Aí não pensei duas vezes em vir ficar com ela.

— Encerra com o baile, agora! — mando no rádio e em menos de um minuto o som tinha parado.

Volto para a cama me deitando ao lado dela. Coloco sua cabeça com cuidado no meu peito.

— Te amo. — digo baixo passando as mãos no cabelo preto dela. — e mermo nois tanto junto ou não, vou sempre cuidar de tu.

Mariana estava com os olhos pequenos e assim que termino de dizer, ela dorme.

A porta do quarto abre devagar e vejo a Carol me chamando com a mão.

Saio da cama com cuidado deixando um beijo na testa dela e saio do quarto devagar seguindo a Carolinne até a sala.

— Cadê o Lucas? — ela me pergunta preocupada. — ele me disse que ia estar no Baile com você resolvendo umas coisas, Caio. E o Baile encerrou agora donada e ele não apareceu e a Agnes e nem o Matia viu ele por lá.

Coço a nuca, pelo visto o Lucas não contou para ela que ia na troca de carregamentos hoje.

— O Lc tá dboa.

— A onde ele tá? — abaixo o olhar. — não minta.

— Foi em uma troca de garregamentos na divisa com São Paulo! — conto. Não ia mentir para ela, ainda mais que tá grávida.

Carolinne trava a mandíbula concordando com a cabeça e indo para a cozinha.

— Qual foi? — pergunto indo atrás.

— Ele disse, que por eu estar grávida não ia ficar no comando dessas coisas, deixaria na tua mão. Mas pelo visto, Lucas anda mentindo sobre muita coisa. Aquele filho da puta! — Carolinne fala estressada. — Filho de uma boa mãe. — corrige.

— Esses carregamentos é tranquilo, tenta relaxar.

— Tem razão. — ela controla a respiração. — a ideia dos meus filhos não crescerem com um pai me atormenta e me preocupa. Por isso pedi para ele se afastar.

— Ce tá certa! — me sento na cadeira.

— Encerrou o Baile por que? — muda de assunto.

— O som estava incomodando a Mariana. — explico e ela sorri.

— Vocês são lindos juntos. — fico calado.

Sentia falta de estar com ela, mas mesmo pagando de durão eu tenho medo de nunca poder protege-lá da maneira certa e acabar á perdendo em qualquer momento por vacilo meu.

Eu até ia responder a minha irmã, mas a porta é aberta brutalmente fazendo nóis se assustar e ir correndo para a sala, vendo o Lucas entrar todo machucado.

— Que porra... — corro até ele que cai no chão. — Lucas, irmão. Fala comigo.

— Tô bem. — murmura. —  Carolinne, se acalma. — ele pede baixo e eu olho para a minha irmã vendo ela paralisada.

— Carolinne, caralho senta e se acalma! — mando e ela continua em pé.

Lucas tava cheio de machucados,  saio de perto dele e vou até a minha irmã pegando nas mãos geladas dela, e a levando para o sofá.

— Fica tranquila, ele tá bem. — ela concorda com a cabeça e ouço passos, olho para cima e vejo a Mariana na ponta da escada.

— Meu deus... — ouço ela falar e descer indo até o Lucas. Ela tira um caco de vidro que estava enfiado na perna dele fazendo ele gritar de dor e eu fazer careta. — Tem mais? — ele concorda apontando para as costas, Mariana tira a blusa dele e retira mais caco de vidro das costas, fazendo ele gemer de dor e gritar. — Caio, pega uma água açucarada para a Carol e liga para a Agnes e o Md.

Sua voz estava extremamente rouca e baixa, seu rosto estava cansado. Mas mesmo daquele jeito ela estava ajudando. Como sempre faz.

Corro para a cozinha e pego um copo d'água colocando um pouco de açúcar. Volto para a sala entregando para a Carolinne que olhava tudo que a Mariana estava fazendo.

Um fato, Carolinne tinha pavor de sangue.

Sei nem como vai parir.

— Bebe. — mando e ela pega no copo com dificuldade e as mãos tremendo.

Entrego o copo e assim que ela pega, pego meu celular ligando para o Md que atende quando a chamada já estava quase caindo.

— Espero que seja sério. — faço cara de nojo ao ouvir sua respiração ofegante e imaginar o que ele estava fazendo.

— Lucas tá ferido aqui em casa. Vem tu e a Agnes, mas não alarma o bagulho não, faz favor. — peço já desligando e vou até o Lc.

— Pega umas toalhas. — ela diz pegando a própria camiseta do lucas e estacando o sangue na perna dele.

Faço o que ela mandou e volto para a Sala.

Ela pega as toalhas e limpa os outros ferimentos do Lucas, com cuidado. Mas era cada careta do Lucas, que eu estava sentindo dor por ele.

Ouço a porta abrir e o casal passar por ela. Agnes corre se abaixando perto do Lucas.

— O que aconteceu? — ela pergunta e eu dou de ombros.

— Eu tô bem, avisa a Carol que eu tô bem. — ele responde baixo e eu olho para minha irmã que concorda com a cabeça passando a mão na barriga.

Mariana termina de estacar o sangue e amarrando as toalhas no ferimento e se levanta.

— Coloca ele na cama, vocês dois. — ela pede e eu e o Matias pega ele com dificuldade, levando para um quarto de hóspedes que tinha no andar de baixo.

Ajeitamos ele na cama que fazia careta e suspirava devagar.

— Perdemos o carregamento, era armadilha. — Lucas fala e eu passo as mãos no cabelo.

— Como isso, Viado. Quem foi que marcou contigo? — Matias pergunta.

— Pega meu celular e rastreia, Md. Dá um jeito de descobrir. — ele pede e o Matias concorda. — meu celular tá aqui em casa, tu acha por aí. — Md sai do quarto e ele me olha.

— Tá bem mesmo, irmão?

Lucas tava com um corte na sobrancelha e machucado na perna e nas costas.

— Tô, po. — concordo. — depois acalma tua irmã.

— Se tu não morrer agora, morre depois porque tu mentiu, otario!

Ele ri fraco e eu saio do quarto deixando a porta aberta.

×××
M

úsica do início do capítulo:
PRO NOSSO AZAR — CLARISSA.

Mariana mesmo lascada ajudando 🤡

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