VOCÊ PERTENCE A MIM

By Rainessss

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Ele decide ajudar ela a investigar a morte de seu pai, porém ele quer algo em troca. -Nada é de graça meu bem... More

Cast + Avisos
Epígrafe
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42

Capítulo 20

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By Rainessss

Fernando Bernardi

Eu sinceramente não sei o que farei com a Luiza. Atrapalhei a foda do Matias só para ele descobrir onde era a casa do tal Pedro.

Quando penso que evoluímos, sempre voltamos à estaca zero.

Não sei se estou ficando louco, mas só o pensamento dela ter voltado com o ex ou até mesmo serem amigos me deixa completamente cego.

"Ele é o ex dela; ela não deveria querê-lo por perto."

Descobri coisas sobre o pai dela que eu deveria falar, porém ainda não tive abertura. Sinto-me de certa forma culpado por não falar.

Nesses últimos dias, tento não monitorar nem controlar cada passo dela, mas é quase impossível. Só pensar nela com outra pessoa que não seja eu me dá uma raiva súbita.

Agora estou indo a uma festa buscá-la. Posso estar atrapalhando com os amigos dela? Sim, mas eu deveria ser a prioridade, não esses idiotas que vivem em um mundo cheio de flores, alegria, drogas, sexos e orgias.

As drogas não me incomodam; elas são minhas. Agora, só o pensamento da Luiza em uma orgia...

Começo a apertar o volante até que a ponta dos meus dedos fiquem brancas.

- Calma, Fernando. - Falo a mim mesmo, tentando controlar esse ciúmes.

Chego no local e está bem movimentado. A maioria deve ter a mesma faixa etária que a Luiza.

Olho na sala e tem várias pessoas participando de um beijo coletivo. Poderia chamar de triplo, mas tem mais gente ali. Como?

-Que coisa estranha. -Digo baixinho.

Continuo vasculhando a sala e nada. Vou para a cozinha e tem um cara fazendo sexo com uma mulher que está com um vestido vermelho bem parecido com o da Luiza.

Olho desacreditado para a cena, pronto para matar esse sujeito e levar a Luiza para um lugar de onde ela nunca mais vai sair.

-PEDRO, SEU NOJENTO -A voz é da Luiza.

Levanto um pouco o corpo e vejo que a mulher é loira. Solto um ar que nem sabia que estava prendendo. Uma onda de alívio percorre o meu corpo.

Vou em direção a uma área de lazer, acredito eu, e vejo a Luiza nos tapas com um cara que acredito ser o Pedro.

-Vai me bater por um pão de alho? -Ela para de bater nele e segura ele que está no chão pela gola da camisa.

-Pela comida, eu dou a minha vida. -Ela fala, e todos riem.

-Calma, Inês Brasília. -Todos riem ainda mais com o que o Pedro diz.

Antes que me vejam, saio do lugar. Sinto que não posso estragar esse momento dela.

Sem querer, meus olhos caem em um rosto que conheço bem, Amanda.

Tenho um estalo na cabeça e lembro que a Luiza falou da minha "cozinheira do decote bonito".

-Senhor Fernando? -Ela me chama.

-Oi, Amanda, não sabia que você tinha estudado com a Luiza.

-Ah, eu não estudei, eu namoro o César.

-O ex da Luiza?

-Sim, a Luiza não sabe o que ela perdeu. -Comenta, mas rapidamente coloca a mão na boca.

-Acho melhor não beber muito amanhã tem trabalho cedo! - Digo e saio.

Não sei o motivo do término da Luiza com o César, mas com certeza não foi coisa boa, até porque se fosse, não era ex e sim atual.

Pego meu celular indo ao contato do Dominic.

"De um jeito de descobrir tudo sobre a vida do César, ex da Luiza, e nem vem encher meu saco."

Aproveito que tô no celular e ligo pra Luiza.

-Cadê você, dono dos céus?

-To aqui em frente, dentro do meu carro. Achei tão lindo você batendo no seu amigo que quis voltar pra cá.

-Já que tá aqui, vem ficar com a gente.

-Tá me querendo por perto, Luiza?

-Não, só quero garantir minha carona! - Começo a rir e ouço ela rir do outro lado.

-Já fui e vi que não é lugar para mim!

-Você é chato, Fernando. - Ela fala e desliga a ligação.

Fico alguns segundos olhando o celular.

"Ela desligou e ainda me chamou de chato?"

Me assusto quando alguém entra no meu carro.

-Quer me matar, Luiza? - Nem preciso olhar pra ela; já conheço o perfume.

Ela chega perto de mim com delicadeza, segura o meu rosto, sinto sua respiração quente subindo só meu pescoço até minha orelha, mordendo o lóbulo e diz:

-Você não imagina o quanto! - Diz e volta pro lugar dela.

Em um movimento sem pensar, agarro o pescoço dela, trazendo seu rosto pra perto do meu.

-Quando eu foder você, prometo que vai se arrepender de um dia ter desejado que eu morresse. - Ameaço e ela sorri.

-Pra isso acontecer, primeiro vai ter que me foder, senhor celibato.

-Fale!

-Falar o que?

-Que me quer, e eu garanto que não vai se arrepender.

-Depois, agora eu tô com fome. - Ela diz sorrindo.

"Filha da puta, só me dá falsas esperanças."

Foco em dirigir, porque não quero matar nós dois; talvez só ela...

Quando estamos quase chegando em casa, a Luiza tira o cinto, e logo sinto a respiração dela no meu pescoço novamente.

Ela beija, ela morde, ela chupa meu pescoço.

-Se não for pra terminar o serviço, não comece. Digo porque mais cedo foi desse jeito. - Ela se afasta, o que me decepciona muito; estou a um bom tempo sem um sexo e até mesmo uma punheta.

Falo assim que chegamos em casa, e a Luiza vai na frente. Quando entro, ela está na cozinha com um cacho de uva na mão.

"Ela foi rápida"

-Boa noite, Luiza. - Não consigo disfarçar a decepção.

Ela murmura um até logo, e eu saio.

Subo para o meu quarto, fecho a porta, e me jogo na cama, tirando a camisa e a bermuda, ficando apenas com a cueca box preta.

Ligo o ar condicionado, olhando para o teto, e assim se passam alguns minutos. Tento procurar alguma coisa na minha cabeça para sair da realidade, e as lembranças do dia no quarto da Luiza vêm.

Ela correndo de mim quando prometeu que não ia fugir. Um sorriso brota em meus lábios e é quase impossível evitar sorrir com o jeito que ela me olhou e logo depois saiu correndo na esperança de fugir, o que deu errado e proporcionou uma das melhores lembranças que tenho.

Escuto um barulho da porta sendo aberta e revelando o motivo do meu sorriso.

Ela está com uma camisola preta muito fina e um sorriso perverso no rosto.

-Posso entrar? - Ela me olha.

-Você já tá dentro. - Digo de uma maneira que não foi grosseira, e ela percebe.

-Eu bati, mas não ouvi nada, então entrei. - Ela se explica, chegando perto de mim.

Em um movimento, ela já estava em cima de mim na cama.

-Luiza.

-O que foi, Fernando? - Me olha, se fazendo desentendida.

Essa filha da puta começa a rebolar no meu colo, coberto pela cueca. Ela se apoia no meu peito e rebola lentamente.

"Pra um homem que está quase um ano sem sexo, isso é uma tortura."

Seguro sua cintura, me sentando na cama, mantendo ela ainda em cima de mim. Agora ela segura meus ombros e eu seguro seu rosto.

-Fale! - Exijo.

-Que chatice. - Ela revira os olhos.

-Eu quero que você me queira tanto quanto eu te quero!

-Eu quero, Fernando. Se ainda não entendeu?! - Olha nos meus olhos enquanto fala.

-Agora sim!

___________________________________________

Pode conter erros ortográficos.

Vem um hotzinho

Obrigada pela leitura❤️

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