𝐌𝐘 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃𝐋𝐄𝐒𝐒 - 𝖻�...

By Norswriting

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Joshua Beauchamp, o loiro de olhos azuis que conquistou o mundo a patinar no gelo. Tem uma vida dupla, de di... More

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AVISO ᥫ᭡.

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By Norswriting

𖤐‧₊˚.𝑨𝑵𝒀 𝑮𝑨𝑩𝑹𝑰𝑬𝑳𝑳𝒀 」
╰┈➤ 19.01.2023 - sexta-feira

Acordei mais cedo do que o normal mas não tive energia alguma para sair da cama então aproveitei para dormir mais um pouquinho.

O alarme tocou novamente no meu ouvido, já é a sétima vez consecutiva.
Revirei os olhos e desliguei aquilo, deixei o celular ao meu lado e enfiei a cabeça no travesseiro.

As palavras que Joshua me disse ontem me deixaram pensativa.
Será que eu acabo com todas as expectativas das pessoas?
Eu não vou implorar para ser dupla dele mas estou dando o meu melhor para dar certo.
Confesso que fico um pouco nervosa perto dele, não consigo negar e não consigo deixar de observar o quanto ele é bonito e atraente mas acontece que para mim... é difícil lidar com o tipo de toque que Kyle pede que a gente tenha.
Por algum motivo eu era solista.

É difícil me adaptar e ser brilhante num lugar novo onde há olhares de lado mas também de admiração me deixando nervosa e confusa.

Posso não conseguir fazer muitas amizades mas sina no momento é suficiente, ela tem me ajudado a sentir menos sozinha embora eu continue a sentir isso porque eu não estou no Canadá apenas nos momentos em que estou no rinque.
Também fico sozinha antes e depois dos treinos, eu gosto da minha própria companhia mas não deixa de ser uma rotina um tanto solitária.

Confesso também que as minhas costas estão doendo pela força com que eu bati no gelo ontem.
Eu tento confiar nele e quando eu vou me entregar e parar de pensar ele simplesmente não me segura, isso dificulta o meu trabalho.

Não perdi muito tempo a finalizar os meus cabelos após o banho até porque vou prendê-los num coque e eu me recuso a entrar naquele vestiário feminino novamente.

Aquelas garotas não têm um pingo de amor no coração.

Saí de casa escutando música nos meus milagrosos AirPods e quando cheguei na academia acenei apenas para a Sina que já estava sorrindo para mim assim que eu entrei.

Fui até à sala onde treino com o Joshua e tirei a minha jaqueta, deixei em cima da mochila e olhei para o meu celular para verificar o horário porque normalmente Joshua chega a horas.

Me deparei com o que eu não queria.
Mensagens vindas de Ryle do tipo:
"Só terminou comigo para ir patinar e ser tocada por outro", "você vai se arrepender", "eu deveria ter acabado com você", "ingrata", e várias outras coisas que eu não vou ler agora.

Comecei o aquecimento mas acabei desistindo a meio, me sentei e passei as mãos pelo meu rosto tentando não ficar a relembrar como era ficar sozinha com Ryle e até ser humilhada em público e perto dos amigos dele.

— bom dia, Ana Gabriela. - Joshua parecia estar com um humor melhor do que ontem. - oh, já vai começar o dia com cara de cu?

Eu não disse nada, melhor não responder do que acabar sendo grossa ou falar alguma merda.

— está tudo certo? - ele perguntou confuso. - não tem como não estar, você tem sorte de não ter ninguém para te chatear.

Foi uma forma simpática de falar que eu não tenho amigos!? Esse Joshua quando quer não presta mesmo.
Revirei os olhos e me levantei para voltar a aquecer mas quando ia me baixar senti a sua mão me puxando, isso fez um arrepio percorrer o meu corpo e me assustei por não esperar que ele fosse me tocar.

— oh, eu estava brincando. É o último ensaio, não é legal você ficar brava comigo. - ele me olhou com os seus olhos azuis mais escuros do que o normal por conta da iluminação fraca da sala. -

— eu sei. - falei baixinho e ele soltou o meu braço. - está tudo bem, eu só... deixa para lá. Vamos aquecer.

Joshua não falou mais nada assim como eu também não, é um silêncio estranho e chega a ser desconfortável.

— você pode abrir a porta? - perguntei sentindo o meu coração mais acelerado do que o normal. -

— está afim de ouvir garotas gritando às nove da manhã!? - ele perguntou parecendo incrédulo e eu me sentei no banco. - já estou indo. - a sua frase soou quase como um resmungo. -

Realmente tudo o que eu ouvi foram gritos mas o ar está circulando dentro da sala e isso é bom.

— está meio pálida. - ele se agachou na minha frente. - quer uma água?

— não precisa, eu estou bem. - falei engolindo o meu próprio choro e me levantei sem saber ao certo para onde ir. -

— quer ir lá fora? Quer ir até o banheiro? - ele parecia um tanto desesperado. - gabrielly, depois disso só falta eu me ajoelhar e te implorar mas porra... eu preciso de você entende? - olhei para ele que está claramente frustrado. - eu preciso que você esteja bem para que isso dê certo, eu não gosto de admitir mas você é boa para caralho e isso ficou mais do que esclarecido ontem. Mas... para dar certo eu preciso que esteja tudo bem, principalmente entre a gente. Não precisamos ser melhores amigos, eu também não era o melhor amigo da Savannah, a minha dupla passada mas... a gente se dava bem.

— desculpa.

— você não precisa pedir desculpas, nem todo o mundo está bem todos os dias é só... separar o lado pessoal com o lado profissional. Você é ótima solista e eu trabalho melhor em dupla e gosto mais de o fazer, você precisa se adaptar a isso e eu preciso me adaptar a você e você sabe que Yonta é bastante observadora, ela quer química, ela quer algo que faça as pessoas se apaixonarem não só pelo jeito que a gente patina mas também por nós. Se você quiser, lá fora a gente conversa sobre algum problema, sei lá... mas aqui dentro a gente precisa se focar mais.

Ele tem razão mas eu não consigo.
Não consigo ficar numa sala fechada com ele por muito tempo, não consigo que ele toque em mim o tempo todo numa coreografia.
Tudo isso é novo para mim e o problema não está nele... está no Ryle e em mim por ter sido tão idiota.

Fiquei olhando para ele igual uma palhaça sem saber o que dizer até porque ele tem razão.

— eu vou dar o meu melhor.

— é tipo a terceira vez que você fala isso. - ele passou a mão pelos cabelos e soltou um suspiro frustrado. - mas tá, eu vou confiar nisso.

Treinámos no chão por uma hora e no gelo por três até que deu 13:00 horas da tarde então Kyle e Yonta liberaram a gente para a hora do almoço.

— almoça com a gente? Ontem você não almoçou. - Sina perguntou segurando no meu braço e me olhando com cara de cachorrinho abandonado. -

— Sina eu não...

— por favor. - ela pediu. - somos as únicas garotas entre esses machos estranhos, eles têm conversas esquisitas e você é legal.

— eles não parecem gostar muito de mim, Sina.

— eles parecem não gostar de ninguém. Todos têm a típica cara de cu e só estão felizes quando estão com a Kiara. - ela deu de ombros. - mas eu juro que se você der uma chance e eles te conhecerem melhor, daqui a pouquinho você vai até fazer parte dos sábados de amigos.

Eu queria muito conseguir explicar-lhe que não me sinto bem e confortável com eles no momento porque eu não sei o que fazer ou falar mas ela está quase implorando então não tive muito por onde fugir.

Dessa vez eles tiveram a ideia de ir buscar mac Donald's e comer no jardim porque o sol decidiu funcionar hoje e está aquecendo os nossos corpos.

Nos sentámos numa mesa estilo piquenique e começámos a comer.
Eu fiquei mexendo no celular enquanto eles contam histórias e relembram coisas que eu não posso opinar porque não presenciei nada.

— se der certo e você ficar aqui a sua família não vai se mudar também? - o de olhos verdes perguntou num tom de curiosidade e eu o olhei. -

— Não... - falei pensando se explico ou se deixo quieto mas eles parecem curiosos. -

— parece o joshua com as respostas curtas dele. - Bailey resmungou. -

— é! A gente quer te conhecer, a menos que você não queira falar sobre. - o asiático deu de ombros. -

Sina é a única que está sabendo a situação complicada instalada na minha família.

— a minha mãe tem o trabalho dela lá, tenho uma irmã que adora a escola dela, gosta do Brasil e não quer se separar dos amigos. A minha mãe e a minha tia precisam ajudar a cuidar dos meus avós também... recentemente os meus pais de divorciaram e o meu pai... - sina segurou na minha mão e iniciou um leve carinho com o polegar. -

— posso? - ela perguntou e eu assenti com a cabeça não conseguindo terminar a frase. - o pai dela sofreu um acidente há algumas semanas atrás e quando parecia estar tudo bem ele perdeu as forças e entrou em coma. Segundo os médicos ele tem chances de acordar depressa mas de qualquer forma, é difícil não estar com a família nesses momentos.

Sina me olhou e passou a mão pelo meu rosto na tentativa de me confortar.
Sorri fraco e empurrei as minhas lágrimas para dentro, engoli em seco e voltei a olhar para o meu celular.

— oh... eu lamento. - O moreno de olhos verdes cutucou o meu braço. - deve ser difícil mesmo, eu não iria conseguir ficar longe nessas horas.

Durante o resto do almoço as perguntas foram mais tranquilas assim como as respostas mas a minha única vontade é deitar na cama e dormir pelo máximo de tempo possível.

— porque você não sai com a gente amanhã? Vamos no shopping e no cinema. - Bailey perguntou. - você tem cara de cu mas é legal.

— isso é um elogio ou um insulto? - perguntei e ele sorriu quase sapeca. -

— me dá o seu contacto? - sina pediu e estendeu o celular dela. - assim eu te adiciono no grupo, tudo bem para vocês?

— finalmente mais uma garota, a minha espécie é esquisita para caralho. - O chinês falou fazendo todos soltarem uma risada. -

— ele é fã de mulher e depois pega gay. - Noah explicou e levou um tapa no braço em seguida. -

Combinámos melhor a saída de amanhã enquanto caminhávamos até à academia.
Estava com expectativas de ir calçar os patins com calma na paz do senhor mas eu e Joshua fomos parados pela Yonta que nos pediu para sentar num local mais isolado e em poucos segundos Kyle também se aproximou.

— como vocês sabem esses dias de experiência terminam hoje. - Yonta referiu. - eu acho que só falta vocês se conhecerem melhor para conseguirem desenvolver essa empatia um pelo outro.

— ambos conversámos bastante e temos noção de que tendo a maior parte da carreira como solista torna a adaptação mais difícil. - Kyle me olhou. - e também temos noção do quanto algumas pessoas aqui conseguem ser insuportáveis e você está lidando com isso melhor do que qualquer outra garota lidou. Consigo perceber que está se aproximando da sina também e dos meninos e isso é bom tendo em conta que chegou praticamente agora mesmo.

— vocês dois podem não notar a evolução um do outro mas a gente consegue perceber cada detalhe e situação. - Yonta referiu. - a minha escolha e de Kyle está tomada. Nunca tivemos dúvidas de que vocês se iam completar.

— Any, não há nenhum homem à sua altura, e Joshua, não há nenhuma mulher à sua altura mas juntos vocês se tornam uma dupla em que não haverá outra à vossa altura. - Kyle falava de forma séria mas também simpático. -

— vocês são os maiores e melhores no mundo da patinação e juntos eu só tenho a dizer que vai ser sucesso atrás de sucesso. - Yonta também está mais simpática do que o normal. - mas agora... a decisão também parte de vocês dois. Vou deixar os dois a conversar agora e a ensaiar e no final do dia eu quero uma resposta.

— é para conversar mesmo. - Kyle olhou para nós dois que assentimos com a cabeça. -

nunca ouvi tanto elogio seguido vindo da boca da Yonta.

eu escutei Joshua. - a mulher falou enquanto se afastava e ele riu. -

Ficámos um tempo olhando um para o outro sem saber ao certo o que dizer e então Joshua foi o primeiro a falar.

me desculpa quando te falei para separar o lado pessoal e o profissional. Eu sei que é quase impossível e os problemas não somem quando a gente entra na academia. Tal como você sabe eu tenho uma filha e nem tudo são flores e as vezes não consigo fingir que está tudo bem.

— eu entendo porque você disse as coisas que disse e está tudo bem.

— você acha que dará certo? - ele perguntou. - você é bastante boa no que faz mas para uma dupla não basta apenas ser bom na patinação. Também é necessário o que a Yonta falou, empatia e até "amizade".

— eu acho que as coisas se constroem com o tempo. - olhei para os nossos patins e respirei fundo. - você é um pouquinho chato mas eu gostava de trabalhar com você.

— então temos acordo? - ele perguntou e eu olhei para ele. -

— se você não me deixar cair nenhuma vez, temos acordo.

— engraçadinha. - ele resmungou e eu soltei uma risada nasal. - mas tá bom, vou tentar.

— Joshua!?

— pronto, prometo que vou te segurar, não que você não merecesse cair umas vezes até deixar de ter cara de cu.

— eu não tenho cara de cu.

— acabou de faze-la. - ele pegou nos patins para calçar e eu fiz o mesmo. - sente-se melhor? Você estava meio pálida antes.

— estou bem. - sorri fraco e entrámos no gelo, Kyle se aproximou para colocar a música e nós começamos a fazer a coreografia. -

Dessa vez houve mais comunicação até porque ele queria mudar uma coisa e faz bastante sentido.

Ensaiámos até às seis e meia da tarde e fomos liberados para ir pegar as coisas mas antes de irmos embora precisamos falar com a Yonta e Kyle.

— vamos dar um sustinho neles? - Joshua perguntou. - vou falar que nao gosto de você.

— e você gosta? - debochei e ele revirou os olhos. -

— Cala a boca gabrielly, topa dar o susto nos dois?

— To vendo que você vai me fazer ser demitida mesmo antes de começar o emprego.

Resmunguei colocando a mochila no meu ombro e saímos da sala indo até os treinadores que já estão nos esperando.

— então, a gente conversou e tendo em conta dos treinos a gente não está de acordo com o que vocês dois falaram.

— é... eu acho que não dá certo. - ajudei na mentira. - sinto que não encaixa e nem sequer nos damos bem.

— ela é insuportável.

Yonta arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços, Kyle começou a rir.

— ah vocês calem a boca. - ele pediu estendendo um papel e uma caneta para mim. - vamos, pode assinar.

— assina nada, ela é insuportável mesmo. - joshua me fez revirar os olhos e então assinei o contrato, Kyle e Yonta me parabenizaram e nos pediram para descansarmos bastante no final de semana porque segunda-feira vão pegar pesado nos treinos. -

Quando eles se afastaram eu olhei para o Joshua que já estava me olhando.

Ele se levantou e estendeu os braços,
fiquei olhando o loiro por breves segundos até que me aproximei e passei os braços em volta do seu corpo.

— eu sei que ainda é tudo muito novo aqui mas com o tempo vai melhorar.
Eu tenho noção de que é difícil fazer amizades aqui, todos encaram tudo como uma competição e só há olhares de inveja praticamente mas eu sei que no tempo certo vai ficar tudo melhor, a mesma coisa aconteceu com a Savannah, mas da Savannah... nunca gostaram muito, apenas respeitavam.

Trocámos mais algumas palavras até que nos despedimos e eu fui finalmente para casa.

Tomei um banho quente e demorado, vesti roupas confortáveis, cozinhei um macarrão para o jantar, comi e deitei no sofá para assistir um filme, coloquei uma coberta em cima do corpo, abracei um travesseiro e acabei por adormecer.

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