𝐌𝐘 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃𝐋𝐄𝐒𝐒 - 𝖻𝖾𝖺𝗎𝖺𝗇𝗒 𝗌𝗍𝗈𝗋𝗒

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⋆.˚ ᡣ𐭩 𝑱𝑶𝑺𝑯 𝑩𝑬𝑨𝑼𝑪𝑯𝑨𝑴𝑷 」
╰┈➤ 04.08.2023 - segunda-feira

Kiara está brincando no tapete da sala da vovó Priscila enquanto estamos conversando com a minha mãe, Belinha está no quarto com a gabrielly fazendo sei lá o quê.

— Mamãe? A Any pediu para você ir lá no meu quarto.

— estou indo. - Priscila se levantou e a Belinha foi até à pequenina. -

— posso brincar com você?

— sim titia!

— como você se sente? - Úrsula perguntou me abraçando de lado. -

— estou melhor mas algo aconteceu, a Any não está bem e ficou agarrada em mim o tempo todo em casa. Especialmente depois de eu ter apagado nos braços dela na sala. Eu tentei que ela falasse comigo mas não deu certo.

— ela deve estar a falar com a mãe sobre isso. - Úrsula beijou a minha cabeça e eu me deitei no seu peito em seguida. -

— Belinha, adoro você! - Kiara falou toda fofa e deu um abraço à titia. -

— eu também adoro você neném. - Belinha sorriu para ela. - Josh?

A irmã da morena se aproximou e eu olhei para ela.

— você deixa ela pintar a unha? Eu tenho alguns esmaltes de kit de criança que eu queria dar para ela.

— deixo sim. - sorri fraco e ela foi pegar a caixinha com os esmaltes. -

— pode pintar papai? - Kiara perguntou pegando no esmalte lilás. -

— pode sim filha, mas alguém precisa te ajudar, sim?

— eu ajudo. - Belinha falou rapidamente e eu observei as duas, Kiara parece estar se divertindo bastante e isso me deixa tranquilo. -

Minutos depois a Priscila surgiu mas a gabrielly não está com ela.

— a Any? Ela está bem? - perguntei com alguma preocupação. -

— mais ou menos. - Priscila se sentou ao meu lado e passou a mão pelo rosto. - o acidente do pai dela não foi o único motivo pelo qual ele entrou em coma e veio a falecer. - ela falou mais baixo para as mais novas não escutarem, elas estão um pouquinho afastadas então creio que nem estejam a ouvir. - ele tinha um problema cardíaco e a primeira vez que se manifestou, a Any estava sozinha em casa com o pai.

Prestei mais atenção nela e então Priscila respirou fundo.

— ele sentiu-se mal e chamou a gabrielly, quando ela desceu só deu tempo de o sustentar nos braços após desmaiar. Esse dia foi um tanto caótico e causou algum trauma para ela, chegou até a falar com um psicólogo já que ela achava que tinha culpa sendo que não havia nada que ela podia fazer no momento. Ela está lá no quarto da Belinha, está deitada para descansar um pouco, se quiser ir lá ter com ela pode ir.

— eu vou lá. - sorri fraco e me levantei, fui até o quarto da Belinha e já que a porta estava entreaberta eu entrei. -

— Mamãe? - gabrielly falou baixinho com a voz barga e eu me sentei ao seu lado, levei a mão ao seu ombro e ela se encolheu mais. -