VOCÊ PERTENCE A MIM

By Rainessss

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Ele decide ajudar ela a investigar a morte de seu pai, porém ele quer algo em troca. -Nada é de graça meu bem... More

Cast + Avisos
Epígrafe
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42

Capítulo 10

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By Rainessss

Luiza Catarina

- Onde você estava, sua filha da puta? - Ela grita e me dá um tapa na cara.

- Por que você me bateu, sua velha maluca? - Coloco a mão no rosto.

- Me respeita! - Ela começa a me bater.

Eu nunca revidei, até porque ela era minha mãe, mas agora sei que ela não significa nada para mim. Agora ela vai pagar.

- Presta atenção, sua velha desgraçada! Não vou aceitar que você levante a mão para mim! - Grito e começo a bater nela também.

Eu estava com tanto ódio, tanto ódio que não percebi quando ela já tinha desmaiado.

Olho para ela e vejo que está no chão...

Há muito sangue...

Minhas mãos tremem...

Há sangue em mim...

Corro para o banheiro para lavar as mãos. O choro é inevitável enquanto tento remover todo o sangue do meu corpo.

Pego meu celular e ligo para o Gregory. Só ele pode me ajudar.

- Alô, Luiza.

- Eu... Eu... Vem à minha casa, por favor. Preciso de você aqui agora. - Começo a chorar novamente.

- Estou indo. Fique calma.

Ele desliga a ligação e olho novamente para as minhas mãos, e o sangue ainda está lá. Volto ao banheiro, esfrego, mas não sai. Olho no espelho e vejo muito sangue.

Eu estava banhada em sangue; tinha sangue no meu cabelo e aos meus pés.

Ouço batidas no portão e saio correndo para abrir.

- O que foi, Luiza? - Gregory me olha preocupado. Olho atrás de Gregory e vejo os três homens.

Fernando,
Dominic
E o grandão do elevador.

- Por que eles estão aqui? - Olho e aponto para eles.

- A questão é por que tem sangue nos seus braços? - Olho novamente e o sangue diminuiu.

Ainda há sangue, mas não tanto como eu tinha visto minutos atrás. Passo a mão no meu cabelo e ele está seco.

- Minha mãe está no chão. - Digo, na hora do desespero, chamo aquela mulher de mãe.

Eles entram na casa e se deparam com a minha "mãe" no chão.

Em poucos segundos, Gregory corre até ela e começa a examinar.

- Pelo visto, temos uma assassina aqui. - Fernando fala, abrindo os braços como se fosse algo a se comemorar.

- Ela não morreu! - Olho para o corpo dela novamente e Fernando fica atrás de mim.

- Isso só me faz querer ainda mais você, Luzia. Sua vontade de vingança fez você matar a mulher que te criou. Quero ver quando souber quem matou o seu pai. - Ela fala no meu ouvido.

Tento fugir, mas ele me segura, colando nossos corpos e segurando meu pescoço, fazendo-me olhar para a frente.

Ele afasta meu cabelo e começa a beijar minha nuca.

- Não sei por que, mas vou achar incrível ver você matar algumas pessoas para mim. - Tento fugir, mas ele segura mais forte.

- Gregory, como está a mãe dela? - O grandão pergunta.

- Ela está aparentemente estável, mas vou ter que chamar a ambulância, Matias.

- Uma pena você não ter matado ela. Ela te fez sofrer tanto. - Ele para o beijo e encosta o queixo no meu ombro. - Você vai para a minha casa. - Ele diz isso e meu corpo trava e ele percebe.

- Não! - Falo sem pensar nas consequências.

- Eu vou para Minas Gerais. Você vai ficar duas semanas lá sozinha, chame seus amigos, faça uma festa. - Ele chega perto do meu ouvido. - Só não ouse sequer tentar ou cogitar algo com algum outro homem além de mim naquela casa.

- E se eu fizer, o que vai fazer comigo? - Olha brincando com perigo.

-Faz o teste. -Ele fala, mas não me solta, o que me deixa incomodada.

-Pode me soltar, por favor! -Tento me afastar, mas sou impedida.

-Eu vou te soltar quando eu quiser. -Aperta ainda mais minha cintura e segura meu pescoço novamente.

-Eu quero ajudar o Gregory. -Inventei a primeira coisa que veio à cabeça.

-Tanto faz. -Diz e me solta.

Vou até o Gregory, que como num passe de mágica já tinha cuidado da cabeça dela.

-Como isso aconteceu? -Ele aponta para a cabeça dela.

-Foi uma briga... -Falo, não olhando para ele.

-Uma briga bem violenta. -O grandão, que eu descobri que se chama Matias, falou.

-Se faz terapia, Luh? -Dominic perguntou.

-Não?! -Respondo desconfiada.

-Acho que tá precisando! -Matias.

Na ambulância chegou e finalmente levaram ela. O Gregory não foi na ambulância e o Fernando não deixou eu ir. Agora estamos os quatro nos olhando com uma expressão séria na porta da minha casa.

Estava tudo em paz...

"Deixa eu fazer uma besteira aqui."

-Você é o meu tipo de homem. -Falo com o Matias, que em um segundo olha para o Fernando.

-Você é bem aleatória. -Dominic fala com um sorriso travesso.

-Sim... Se Deus quiser, vai mandar um bonitão desse na minha vida. -Digo, e Matias fica me olhando indignado.

-Eu vou te mostrar um bonitão. -Fernando. -Vai ser a última coisa que você vai ver, vai ser o bonitão da minha arma. -Ele fala, e Dominic gargalha.

-Ela só está brincando. -Matias fala olhando para Fernando e apontando o dedo para mim.

-Não está não! -Gregory fala, deixando um clima ruim que eu vou estragar ainda mais.

-Não estou mesmo! -Chego perto de Matias e passo a mão em seu braço.

Fernando vem até mim, me puxa pelo braço, me joga na sua frente, e sinto uma dor aguda na cabeça.

8 horas depois...

Sinto uma pontada e abro os olhos devagarinho. Escuto algumas vozes conversando.

-Acho que ela morreu. -Acho que essa voz é do Dominic.

-Ela é muito louca. -Agora eu confirmo que essa é o Matias.

-Fernando vai matar ela ou ele infarta. -Gregory fala, e todos gargalham.

Tento me mexer, mas meus braços estão presos.

-QUE CARALHO TÁ ACONTECENDO? -Todos os três me olham.

-Fernando falou que é uma pequena punição! -Matias fala.

-O FERNANDO É MUITO UM ARROMB... -Alguém abre a porta com violência.

-Não termina essa frase! -Era o dono dos céus.

-Me solta! - Falo para o Fernando.

-Não!

-ME SOLTA!

-NÃO!

"Esse filho da puta vai me soltar agora."

-Então tá, até que é bem excitante estar amarrada olhando para esse pretinho! - Falo e em dois segundos o Fernando já estava me soltando.

"Como um cara como esse cai numa chantagem tão ridícula assim?"

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Pode conter erros ortográficos

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