VOCÊ PERTENCE A MIM

Par Rainessss

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Ele decide ajudar ela a investigar a morte de seu pai, porém ele quer algo em troca. -Nada é de graça meu bem... Plus

Cast + Avisos
Epígrafe
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42

Capítulo 08

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Par Rainessss

Luiza Catarina

- Bom, era sobre isso que eu ia falar com você. - Ele me olha e vem para perto, parando e sentando na mesa um pouco ao meu lado.

- Pode começar. - Não dá pra descrever que misto de sentimentos são esses.

- Vamos lá, meu bem, sua mãe não é sua mãe de sangue.

- Sério? - Sinto meu corpo fraquejar.

- Sim, mas não se preocupe, a Jéssica não chega aos pés da sua mãe na ruindade. - Fala tranquilamente.

- Você vai falar isso tranquilamente? - Tento me levantar sem sucesso.

- Olha, meu bem, tudo acontece por um motivo.

Após ouvir a revelação chocante sobre minha mãe, senti um misto de raiva, confusão e tristeza. Minhas pernas tremiam enquanto eu lutava para processar essa informação.

Olhei para ele com os olhos marejados. Por mais que a Jéssica não seja uma boa mãe ela sempre esteve presente.

-Quem é minha mãe biológica então? E por que nunca me contaram?

Ele suspirou e olhou para o chão antes de responder. Acho que estava pensando em uma maneira pra amenizar a situação.

- Sua mãe biológica é uma mulher chamada Késia. Ela era muito jovem quando teve você e não estava pronta para ser mãe naquela época. Sua mãe adotiva, aquela que você sempre conheceu como sua mãe, decidiu te adotar e te criar como se fosse sua própria filha já que ela tinha começado a namorar o seu pai.

As palavras dele ecoaram em minha mente enquanto eu tentava assimilar tudo. Minha mãe biológica, Késia... Será que ela ainda estava viva? Será que ela sabia da minha existência?

-Eu quero conhecê-la. Quero descobrir a verdade por mim mesma.

-Sua mãe biológica não é uma boa pessoas. Não faça nada antes de descobrir o assassino do seu pai.

Eu sabia que ele estava certo, mas o desejo de conhecer minhas raízes era forte demais para ignorar. Eu precisava descobrir quem eu realmente era e de onde vinha.

-Sei que quer falar com ela, mas por favor, meu bem, pensa bem. Podemos acabar perdendo pistas do assassino. - Diz, olhando para mim fixamente.

-Depois disso tudo, vou poder conhecer minha mãe?

-Digamos que eu não recomende nem que você a olhe.

-Aham. - Concordo, balançando a cabeça.

-Você terá que me garantir que vai ficar quieta ou eu vou intervir do meu jeito. - Fala, levantando-se e indo ao canto da sala onde fica uma pequena adega, colocando uma espécie de uísque em dois copos. - Continua falando sobre os suspeitos. Além das suas mães, tem o... - Alguém bate na porta.

-A Luiza está aí? - A voz de Gregory.

-Entre, Gregory. - Fernando.

-Eu só queria saber se a Luzia está aqui. - Ele entra no escritório.

-Já viu? - Fernando.

-Sim, mas antes, está tudo bem, Luzia? - Ele pergunta me olhando, e Fernando faz o mesmo.

-Tá sim, doutor. - Digo.

-Fora do hospital, pode me chamar só de Gregory, Luiza. - Fala calmo e sai fechando a porta.

Poucos segundos depois da porta ser fechada, Fernando se aproxima me entregando um dos copos.

-Beba.

-Não, obrigada. - Coloco o copo em cima da mesa dele.

-Luiza, eu gostei muito de você, não vou mentir, mas às vezes acho que você pensa que estou brincando. -Fala chegando perto e pegando o copo da mesa.

-Eu só não quero beber. -Digo sincera.

-Esse é um dos melhores uísques do mundo. -Diz olhando para o líquido. Não sei porque, mas algo mudou nele, seus olhos estão escuros.

-Eu não gosto de bebidas alcoólicas. -Ele me olha e seus olhos voltam a ter cor.

-Eu sei. -Fala se abaixando, deixando os copos em cima da mesa e depois segurando meu rosto.

-E eu não sei nada sobre você. -Falo tentando não olhar em seus olhos.

-Já te disse que é só perguntar. -Ele continua me analisando.

-Pode soltar o meu rosto.-Falo desviando o olhar.

-Gosto de você meu bem quero guardar casa detalhe do seu rosto. -Fala simples

"Esse cara me assusta puta que pariu"

- Posso fazer uma pergunta que está me incomodando? - Olho em seus olhos.

- Já disse que pode!

- Você me disse que vai cobrar o favor, só gostaria de saber como vai cobrar. - Falo e ele gargalha, saindo de perto de mim.

- Meu bem, esse favor vai ser um pouco caro. Nada é de graça, meu bem.

- O que você quer? - Pergunto.

- Você.

Sinto um arrepio em todo o meu corpo. Como assim ele me quer? Me levanto.

- Lamento, não estou à venda. - Digo e ele passa a língua na bochecha, fazendo uma cara nada boa.

- Vai ser por bem ou por mal, o tratamento é de acordo com o freguês.

- Eu tenho uma sorte maravilhosa. Por que eu nasci, Deus? Acho que na minha vida passada eu devo ter sido um monstro, estou pagando meus pecados aqui. - Falo tudo de uma vez, não sei como não gaguejei com a minha ótima dicção.

- Eu não vou casar com você! Só quero viver umas noites bem interessantes com você.

- Existe uma pessoa para isso!

- Existe? - Ele parece confuso.

- Sim, se quer sexo, chame uma prostituta. - Termino de falar e saio da sala.

Começo a andar pelo corredor meio perdida. Eu não sei por onde vim.

-Você é a famosa Luiza? - Escuto uma voz feminina.

-Sou a Luiza, mas não a famosa. - Respondo em tom de brincadeira.

-O que você está fazendo aqui? - Ela pergunta.

-Nada, e a propósito, qual é o seu nome?

-Meu nome é Fabiana, sou irmã do Fernando. - Ela estica a mão e eu aperto.

-É um prazer te conhecer.

-O prazer é meu em conhecer a mulher que deixou meu irmão louco. - Ela começa a rir.

-Como assim louco? - Pergunto forçando um sorriso.

-Não sei qual é o seu poder, só sei que meu irmão está doidinho por você. - Ela fala ainda sorrindo.

-Eu conheço ele há dois... Três dias.

-Só isso? Pelo que ele falou comigo parece que ele te conhece há uns 5 anos. - Ela fica séria.

-Acho que é pelo fato dele ter investigado minha vida inteira. - Falo dando de ombros.

-Isso é tão a cara dele. - Ela revira os olhos.

-Então você está aqui. - Fernando aparece do nada.

-Nossa, e você me encontrou no corredor? Que lugar peculiar, não é mesmo? - Debocho e a Fabiana gargalha.

-Tô achando que fui muito bonzinho com você, Luiza. Tá precisando saber qual é o seu lugar. - Ele chega perto, mas a Fabiana o impede.

-Chega, Fernando. Limites, por favor, ela é uma visita. - Ela fala e me puxa para o andar de baixo.

-Por que ele é assim? - Pergunto quando tomamos distância.

-Assim como?

-Meio problemático. - Ela ri novamente.

"Meu Deus, essa mulher só sabe rir."

-Ele não é meio problemático, ele é completamente. - Ela fala me fazendo entrar em um quarto.
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Pode conter erros ortográfico.

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