VOCÊ PERTENCE A MIM

By Rainessss

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Ele decide ajudar ela a investigar a morte de seu pai, porém ele quer algo em troca. -Nada é de graça meu bem... More

Cast + Avisos
Epígrafe
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42

Capítulo 07

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By Rainessss

Fernando Bernardi

Conheço a Jéssica há algum tempo. Sei que ela não é uma pessoa de confiança e também sei que ela matou seus ex-maridos.

- O que você quer comigo, Fernando? - A Jéssica, "mãe" da Luiza, me olha.

- Não precisa dessa encenação comigo.

- Posso saber o que um cara como você está fazendo trazendo uma enfermeira para dentro da sua casa? Acha que eu não percebi você olhando para ela durante toda a reunião?

- Isso não importa! Só me responda uma coisa: onde está a mãe da Luiza? - Olho sério para ela.

- O quê? Do... Do que você está falando? - Ela me olha nervosa.

- Fiz uma pequena investigação na vida da Luiza e sei que você não é sua mãe!

- Nunca diga isso!

- O pai da Luiza é realmente seu pai, mas a mãe... - Balanço a cabeça em negação. - A mãe não é.

- Ela é minha filha sim! - Ela fala nervosa.

- Não minta para mim! - Olho nos seus olhos. - Você recebe dinheiro da mãe verdadeira da Luiza?

- Não... Eu não recebo nada.

- Pare de mentir. - Quase grito. - Você sabe do que sou capaz quando não consigo o que quero, né?

- Desculpa. - Ela fala, abaixando a cabeça.

- Você ama a Luiza?

- Sim. Nunca pude ter filhos, o pai dela trouxe ela tão pequena para cuidarmos dela. - Mais uma mentira.

- Não parece que ama ela. Será que ama mesmo? - A olho sério.

- Amo mais do que tudo nesse mundo, mas a morte do pai dela me preocupa. - Ela diz, mexendo as mãos de maneira nervosa.

- Como assim te preocupa?

- A mãe biológica da Luiza, ela é a esposa do James. - Diz e eu a puxo para um canto onde não há ninguém.

- E?

- A mãe biológica da Luiza quer que eu me livre dela e eu tenho feito isso.

Ela diz e eu agarro em seu pescoço.

- Se você ousar levantar a mão para Luiza, te garanto que nunca mais vai conseguir fazer nada na sua vida.

Vejo ela quase sem fôlego e a solto.

- Eu não vou machucá-la, só vou me afastar dela. - Diz e eu finjo acreditar em mais uma de suas mentiras.

- Saia da minha frente agora.

Ela sai.

"Ela pensa que me engana, eu já sei de tudo."

Vou atrás da Luiza e a vejo conversando animada com o Fabrício.

- Acho que a gente realmente tem que marcar, Luh. - Meu irmão diz.

"Luh, sério isso?"

- Eu também acho. Vai ser muito bom. - Responde dando pulinhos de felicidade.

"Tenho pena dela, nem sabe que sua mãe não é sua mãe."

- Com licença. - Digo, entrando no meio deles. - Ainda precisamos conversar, Luiza.

- Estou conversando com o Fabrício. - Ela me olha, parece indignada por atrapalhar o assunto.

- Acho que esqueceu do que íamos conversar. - Digo, e ela lembra do assunto da conversa.

- Fabrício, depois a gente conversa mais, tá bom?

- Ótimo, Luh. - Meu irmão diz e sai.

- Vamos para o meu escritório, lá podemos conversar melhor. - Digo e começo a andar, e ela me segue.

Ao chegarmos ao escritório, me sento em minha cadeira e ela em frente a mim.

___________________________________________

Luiza Catarina

- Pode começar. - Digo ao me sentar.

- O que você sabe? - Ele coloca suas mãos na mesa e se inclina para frente.

- Eu sei o básico e não vim aqui para falar, e sim para ouvir o que tem a dizer. - Digo, observando-o com cautela.

- Já disse que gosto de você, Luiza? - Seu sorriso aumenta depois de sua fala.

- Se só me conhece há dois dias. - Digo, duvidando de suas palavras.

- Três. - Ele me corrige.

- Grande diferença. - Debocho. - Você nem me conhece!

- Muito pelo contrário. - Ele continua com aquele sorriso idiota no rosto.

- Então você me conhece?

- Não pela sua boca, mas sei sua vida inteira! - Diz calmamente.

- Você fala que é um stalker na maior tranquilidade do mundo? - Debocho novamente.

-Eu não sou um stalker! - Ele afirma, parecendo ofendido.

-Oh, meu amor, isso é o que você fez? - Continuo com meu deboche inabalável.

-Você chamou de amor? - Ele me olha.

-É nisso que você foca? - O olho com cara de nojo.

-Amor... - Diz pensativo e me ignorando.

-Eu só me meto em problemas. - Bato a mão na testa.

-Você me diverte tanto, meu bem. - Ele me olha novamente.

-Vou fingir que você não é um stalker, pois quero saber o que você sabe sobre a morte do meu pai.

-Não sou um stalker!

-Eu quero as informações, querido. - Olho com a mesma cara de sempre.

-Querido... - Ele pensa de novo.

-DEIXA DE SER CARENTE, CACETE! - Levanto enquanto grito.

-Calminha. Não sou muito paciente, meu bem, e eu garanto pra você que me ver com raiva não vai ser bom! - Levantou vindo e ficando atrás de mim, fazendo uma massagem nos meus ombros e me fazendo sentar novamente.

-Eu só quero saber sobre a morte do meu pai. - Digo tentando ficar calma com a carência desse babaca.

-Você saberá de tudo e vamos juntos acabar com quem fez isso com o seu pai. - Diz, voltando à sua cadeira. - Faça perguntas, meu bem, irei responder todas.

-Como você conheceu o meu pai? - Pergunto.

-Eu fui sócio da empresa em que ele trabalhava por alguns meses, até descobrir que eles lavavam dinheiro na cara de pau. - Diz.

-Mas você não é um bandido? - Pergunto na cara de pau.

-Eu mexo com drogas e armas. - Responde tranquilamente.

-E lavar dinheiro não é bom? - Pergunto.

-É algo lucrativo, mas não por muito tempo, a polícia federal fica em cima disso.

-E quanto às armas e drogas? - Pergunto.

-Eles estão focados em pegar corruptos e, no meu caso, tenho muitos peixes pequenos que são pegos diariamente. Enquanto eles pegam um, eu consigo mais 20.

-Se eles investigarem você, não vão encontrar nada? - Pergunto.

-Não, até porque eu não tenho nada em meu nome. Sou invisível perante qualquer acusação.

-Eles não pegariam você nunca?

-Poderia até tentar, mas seria bem difícil, pois tudo que ganho vai para uma empresa de fachada. Não só uma empresa, mas sim várias em diversos países.

-Você conversou com o meu pai alguma vez na vida? - Pergunto.

-Sim, conversei por alguns minutos pouco tempo antes de sair da empresa.

-Quem você acha que pode ter matado meu pai?

-Tem três opções, mas, para sua segurança, vou apenas dizer o motivo pelo qual seu pai foi morto.

-Pensei que diria quem foram os assassinos. - Falo frustrada.

-Irei dizer, e você terá sua vingança, mas não agora. Preciso garantir que fique segura pelo menos por enquanto.

-Não tem como ficar segura em uma casa junto com a minha mãe. - Digo brincando, e ele me olha sério.

-Você sente que sua mãe pode te matar? - Pergunta com um olhar apreensivo.

-Não, isso eu acho que não.

-Se sentir ameaçada a qualquer momento, me procure por favor. - Ele começa a andar de um lado para o outro pensando.

-Pare, está me deixando com medo! - Digo, e ele para.

-Uma das pessoas que pode ter a ver com a morte do seu pai é uma das suas mães.

-Que? Mães?

___________________________________________

Pode conter erros ortográficos

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