Capítulo 253
Ramis a encara com dificuldade enquanto sua respiração pesa, seu tórax sobe e desce agressivamente enquanto o suor escorre por sua testa.
— O que você tomou? — Perguntou se aproximando cautelosa.
— Eu disse, melhor você me esperar na cama.
— Quero saber! — Pediu ansiosa em seguida tocando sua face testando sua temperatura. — Não parece que é aquelas drogas que deixam as pessoas animadas, é diferente.
— Bem diferente, é uma droga usada para tortura, mas já está quase passando, é que o toque de qualquer coisa, mesmo que simples causa uma sensação intensa... — Explica mantendo seu olhar fixo ao dela enquanto ela mantêm a palma de sua mão próxima a mandíbula dele.
A respiração de Ramis estava difícil e em resposta seu peito subia e descia agressivamente, e o suor escorria pela sua testa.
― O que você ingeriu? ― Perguntou ela, aproximando-se com cautela.
― Eu disse, é melhor você me esperar na cama.
― Quero saber! ― Pediu ela, ansiosa, enquanto tocava seu rosto para testar sua temperatura. ― Não parece ser daquelas drogas que deixam as pessoas animadas, é diferente.
― Bem diferente, é uma substância usada para tortura, mas está quase passando. É que o toque de qualquer coisa, mesmo que seja simples, causa uma sensação intensa. — Explicou ele, mantendo seu olhar fixo no dela enquanto ela mantinha a palma da mão próxima a sua mandíbula.
— Você está sentindo dor quando toco?
— Não... — Resmungou segurando a mão dela mais firme contra seu rosto. — Você não entendeu?
— Eu nunca havia ouvido falar disso, você precisa de remédio? Tem algum antídoto? Eu posso falar com Ayrlon.
— Não! — Rosnou segurando o pulso dela a encarando com dureza. — Se aquele moleque me provocar novamente vou matar ele, não quero você perto dele.
— Mas somos uma equipe, sempre estamos juntos.
— E você é minha! — Bramou a puxando para perto a colando contra seu peito tendo seu rosto próximo ao seu de forma que os narizes podiam se tocar sutilmente.
— Esse remédio parece que também deixa sua razão um pouco bagunçada, o que está pensando?
— O quanto odeio que outro homem se aproxime de você, não quero que ninguém te dê nada, eu continuo com raiva, você... — Ele apertou sua mandíbula e em seu olhar demonstrava receio.
— Eu não fiz nada... por que está sendo tão cruel? — Resmungou chateada.
— Não fez nada? — Perguntou cético. — O que estava pensando quando tentou se matar? Você... o jeito que te encontramos você, você não sente remorso? Você não sente nenhuma vergonha?
— Ramis... — Ela protestou sem fôlego ao sentir os braços dele em volta de sua cintura a apertando contra seu corpo intensamente. — Isso não te machuca?
— A sensação é ótima. — Sorri confortável. — Seus toques e os abraços são mais intensos.
As mãos de Lilith correm pela curva das costas até seus ombros largos assistindo à reação dele a cada toque.
— Uau... — Murmurou ela com fascínio. — Gostei dessa substância.
— Você... — Sorri cético aproximando seus lábios do dela mordendo a parte inferior a fazendo recuar soltando um gemido de dor, ainda assim a mantinha presa em seus braços. — Não tem ideia do quanto estava sentindo falta do seu toque, mas... não esperava que seria fodido por uma substância que deixa meu corpo ainda mais sensível.
— Não parece. — Resmungou sentindo o lábio inferior ainda dolorido. — Podemos apenas parar... eu não entrei aqui na intenção de te provocar, estava preocupada com você.
— Tem certeza? — Perguntou fixando seu olhar ao dela enquanto a mesma sente a pulsação do membro dele colado ao seu corpo forçando contra o tecido da peça íntima do mesmo.
— Sim, eu... eu só queria saber se estava bem.
Sua face corou enquanto a voz trêmula soou falsa enquanto sua respiração começava a ficar cada vez mais densa.
— É um pouco tarde demais já que mandei você ficar lá fora! — Vociferou a levantando pelas coxas colocando as pernas dela ao redor de seu quadril.
Lilith se apoiou em seu pescoço ao ficar suspensa, em seguida protestou com um resmungo quando sentiu seu traseiro sobre o mármore da pia fria e úmida, enquanto ficava entre suas pernas a observando de cima a baixo.
— Uau... você fica tão sensual quando veste minhas camisas, como pode dizer que estava apenas preocupada?
— Bom... — Murmurou enquanto ele mantém seu olhar de malícia sorrateiramente admira cada centímetro indo de seus ombros a curva de seus seios até suas coxas sentindo seu membro responder e latejar, a substância mexia com cada centímetros de seu corpo, e cada sensação era intensa, desde a dor e prazer.
— Vim... porque... — Ela aperta os olhos suspirando ao sentir as mãos dele apertar seus seios freneticamente em seguida descendo pela curva de sua cintura. — Estava com saudades de te beijar.... E... — Sussurrou entreabrindo os lábios apreciando a sensação enquanto ele deslizava a mão lentamente até sua peça íntima, ela fechou os olhos ao sentir os dedos dele afastar o elástico e tocá-la.
— Ohm... — Ramis morde o lábio inferior ao sentir seus dedos úmidos. — Preocupação? Mas tudo que vejo é vontade de ser fodida por mim. — Lamuriou deslizando dois de seus dedos de cima a baixo massageando seu clitóris.
— Uhmm... — Lilith se inclina arqueando o corpo quando ele força dois de seus dedos a invadindo.
— Isso... você tem um fogo que gosto, ainda mais quando estou te fodendo! — Rosna segurando a sua nuca a puxando para perto, arrebatando seus lábios com intensidade enquanto seus dedos então brincando sem eu interior como um gancho a estimulando e a fazendo gemer.
Quando ele afastou seus dedos de seu interior, Lilith o encarou demonstrando estar um pouco inebriada o deixando ainda mais determinado ao puxar a calcinha dela a deixando apenas com a sua camisa de botão.
Ele apoiou as panturrilhas da perna dela sobre seu ombro a fazendo apoias as mãos sobre a pia.
— Ethan... — Gemeu seu nome tombando a cabeça para trás quando ele apertou entre suas coxas com força.
— Eu não quero pegar tá leve, porque a cada toque... sinto três vezes mais prazer e mais vontade de te foder! — Confessou endurecendo as mandíbulas ao deslizar a mão subindo o tecido da camisa até que os seios dela estivessem em sua mão. — Ah... — Ela esbaforiu em seguida entrelaçando os dedos no cabelo dele ao sentir ele abocanhar seus seios com força, mordiscando e chupando-o enquanto sua mão dele segura seus fios ruivos em um rabo de cavalo apertado a mantendo imobilizada sem chances de lutar.
— Raios Ramis... quer me enlouquecer? — Protesta quando ele deixa seus seios e distribui beijos do centro de sua barriga descendo para o umbigo.
— Eu nem mesmo terminei. — Rosnou em seguida a fazendo morder os lábios e apertar os olhos ao sentir sua língua deslizar por sua intimidade, provando cada gota dela, enquanto ela convulsiona ao sentir ele sugar seu ponto de glória e aprecia cada grito.
— Chega... — Protestou esbaforida com a voz quase inaudível enquanto ele sorria divinamente ao ver ela sem forças sobre a pia com a cabeça apoiada na parede. — Está se divertindo com isso? — Perguntou com as pernas trêmulas.
Capítulo 254
Ele recuou alguns passo lhe observando enquanto ela se ajeitava se sentando, sua respiração pesada fazia seus seios subirem e descerem
— Você sujou a pia. — Murmurou ele enquanto ela esfregava a perna uma na outra com a sensação de prazer.
— Não, você sujou a pia... — Sussurrou deslizando do mármore ficando de pé em frente a ele que a observava com malícia.
Ela desabotoava cada botão de sua camisa sensualmente enquanto ele assistia com um sorriso carregado de malícia, na mesma velocidade que deixou a camisa cair sobre o chão, ela se agachava de joelhos em sua frente.
— Uau... — Murmurou inebriado com a imagem dela sem roupa de joelhos submissa a ele. — Gosto disso... — Sussurrou espalmando sua face apertando seus lábios enquanto ela mantém seu olhar leviano fixo ao dele.
— Você está se sentindo tão sensível, não é? — Perguntou mal-intencionada acariciando o volume da peça dele o fazendo apertar os olhos erguendo a face.
— Mais do que imagina, mas não de um jeito ruim... — Ele entreabre os lábios formando um O quando ela puxa lentamente o elástico de peça intima dele liberando sem membro duro. — Porra! — Rosnou se inclinando para frente e se apoiando na pia ao sentir ela contornar seu membro suavemente com a mão.
Ela esticou os lábios formando um sorriso astuto se divertindo com sua sensibilidade enquanto massageava cada centímetro o fazendo soltar grunhidos e gemidos, ele parecia que não aguentaria muito tempo com a intensidade que sentia de cada toque.
— Pobre Ethan... — Gemeu se divertindo, você não vai cumprir o que prometeu... — Murmura como um ronronar se sentindo excitada com o quanto o seu membro duro latejava em sua mão.
Ele sorri cético ao mesmo tempo que com um pouco de maldade.
— Não se engane tanto...
— Uhum... — Comprime os lábios em formando um sorriso fechado debochando. — Você não vai aguentar muito tempo, parece que hoje você vai me desapontar... — Murmura desliza o polegar sobre a glande dele sentindo-o úmido e escorregadio cada vez mais, enquanto ele esbaforia e endurecia a mandíbula tentando se conter. — Eu também estava com saudades do seu gosto. — Confessou passando a língua por cima de sua parte rosada provando-o e saboreando diversas vezes como um sorvete.
Ele soltou um gemido alto quando ela deslizou seu membro deliberadamente até sua garganta como se quisesse o devorar. Ramis segurou com força a borda da pia com tanta força como se quisesse quebrar enquanto sentia seu membro deslizando para dentro e para fora da boca dela ao mesmo tempo que sua língua brincava e sugava-o com força tornando a sensação ainda mais intensa.
Ele finalmente solta a pia quase sem fôlego, segura o cabelo dela com uma das mãos enquanto a outra mão segura sua mandíbula.
— Você não sabe o quanto amo foder sua boca! — Rosnou pressionando seu membro dentro da boca dela em seguida a afastando observando sua reação ao se recuperar após quase se engasgar, e novamente o enfiando na boca dela. — Você gosta de pulsando em sua boca, prestes a te fazer engasgar? — Esbaforiu com as mãos trêmulas ao tentar controlar a intensidade para não a machucar.
Repetia os movimentos diversas vezes até chegar ao limite, com o polegar entre seus lábios ele indica para que ela abra a boca sem dizer uma única palavra.
— Você é tão obediente, faz jus ao apelido que você tinha. — Murmurou brevemente se inclinando e a beijando com intensidade quase a sufocando. Em seguida se erguendo, voltando a posicionar seu membro em sua boca a indicando que abrisse os lábios.
em seguida deixando seu líquido denso deslizar por entre os lábios dela, assistindo como se fosse a cena mais prazerosa que poderia ter na vida inteira, logo após fechou os olhos, aliviado, mesmo que ainda sentisse seu corpo ainda sensível,
— Será que isso faz com que o efeito tarde em passar? — Perguntou ela ao se levantar limpando os lábios.
Ele abre os olhos encontrando seu olhar debochado.
— Bom... vou tomar banho, até que não foi ruim... — Murmurou presunçosamente, ele retribuiu com um sorriso maldoso enquanto balançava a cabeça negativamente.
Em razão de segundos a virou de costas a encostando contra a pia.
— Parece que pela primeira vez você não está entendendo o que estou dizendo, mas com um pouquinho mais de esforço você vai entender... — Lamuriou apertando seus seios intensamente a fazendo contorcer a face e se inclinar para frente. Porém com a mão sobre seu pescoço ele a traz de volta a encostando em seu tórax mais uma vez a imobilizando e lhe observando com um olhar compenetrado como se fosse uma fera e ela sua presa.
Lilith suspirou pesadamente com o olhar vacilante ao observar Ramis, seu cabelo estava úmido de suor e sua pele um pouco vermelha, ela sente o membro dele pulsar entre suas pernas e seus músculos contrair desejando aquela sensação em seu interior.
— Chega de preliminares, eu quero ver você gritando enquanto seu futuro marido te fode. — Resmungou soltando seu pescoço e puxando o quadril ela para trás se posicionou e se encaixou em um solavanco a fazendo soltar um grito se inclinando para frente com os cotovelos apoiados na pia.
Ramis se manteve segurando o quadril dela, mantendo seus corpos unidos e imóveis.
— Ohm... tão bom quanto pensei que fosse, Lili... — Murmurou espalmando suas costas e deslizando até o pescoço dela.
— Ethan... — Protestou ela tentando movimenta o quadril enquanto suas pernas tremem. — Céus...
— Você não sabe o quanto você está quente e gostosa como nunca, me faz querer experimentar essa droga mais vezes, está literalmente sufocando meu pau. — Rosnou dando a primeira estocada a fazendo tomba para frente fazendo ficar atordoada pela sensação intensa.
Pressionada contra a borda da pia não poderia ir nem para a esquerda, nem para a direita enquanto sentia cada estocada firme e intensa, até ele sentir seus músculos contraírem indicando que estava chegando ao orgasmo.
— Ramis! — Protestou quando ele interrompeu.
— Não quero que goze tão rápido! — Declarou a ajuda a ficar de pé a virando para lhe encarar nos olhos enquanto ela demonstra estar emburrada.
Cap.255
Mesmo aborrecida ele a arrastou para debaixo do chuveiro, ela continuava com aquela cara de emburrada, seus lábios formavam um bico e seus braços entrelaçados, ela evitava o encarar enquanto ele sorria assistindo a sua reação.
— Venha aqui... — Suspirou ao puxá-la gentilmente a envolvendo em seus braços. — Falta poucos dias para nosso casamento e seu pai ainda quer me matar, está pensando sobre isso? — Perguntou ao mesmo tempo que ela retribui seu abraço colando sua testa sobre seu peito.
— Sabe... eu já pensei sobre tudo e também já pensei o local aonde vamos nos casar, será um dia especial, é um dos motivos que eu disse querer que fosse daqui a dois meses, obrigada por marcar para essa data.
— Quero apenas que seja perfeito para você, porque se fosse por mim... você não estaria nem mesmo vivendo na casa de seu pai. — Confessou em seguida rindo com ironia ao pensa na confusão que Cassius faria.
— Bom... quando eu me casar... meu pai não terá escolha.
— Ele já não tem escolha... — Murmurou sem fôlego a encostando na parede. — Como se diz, eu profanei aquilo que é meu. — Sua respiração pesada e quente aquece a face de Lilith que coloca seus braços por cima dos ombros dele ao sentir ambas as mãos dele em ambas as nádegas apertando freneticamente.
Seus corpos roçam um contra o outro a fazendo sentir o membro dele deslizar por entre suas pernas se encaixando lentamente esticando seus músculos ganhando cada centímetro novamente a fazendo gemer.
Dessa vez não foi tão intenso, ela conseguia apreciar cada toque, cada carinho enquanto sentia ele em saindo e entrando lentamente como uma massagem extremamente agradável que a fazia se sentir nas nuvens apreciando os carinhos e beijos.
— Vamos sair daqui! — Sussurrou em seu ouvido a suspendendo a fazendo entrelaçar suas pernas em seu quadril mantendo seu membro encaixado no interior dela a fazendo sentir um leve incômodo misturado ao prazer.
— Wow... — Resmungou fazendo careta com a posição tentando mexer o quadril, mas sem êxito. — Você está sendo tão malvado comigo... — Protestou enquanto ele a mantém colada em encaixada em seu corpo.
— Ah... quer que eu te foda assim? — Ele nem mesmo espera resposta.
Encaixou a juntas dos joelhos dela em seu antebraço, ela agarrou seus ombros, e mais uma vez ele controla os movimentos de seu corpo controlando a intensidade a cada sensação de preenchimento um gemido esbaforido enquanto ele controlava a velocidade com que seus corpos se chocavam e se encaixavam. — Você não sabe o que é limites, por isso que depois que eu acabar você nem vai ter forças para levantar dessa cama. — Sussurra em seu ouvido quando sente o corpo dela se comprime ao redor do seu em um desejo desesperado pelo ápice.
— Só me faça gozar! — Suplicou desesperada enquanto ele diminuía mais e mais a velocidade. — Ah... você vai me enlouquecer! — Resmungou enquanto ele a conduz até a cama.
Ele se inclina sobre o colchão a colocando sobre o mesmo, mas em nenhum segundo deixou que seus corpos se afastassem.
— Lili... — Ele grunhiu seu nome ao se inclinar sobre seu corpo colando os lábios em seu ouvido. — Quero que você entenda... não pode me ignorar por tantos dias e pensar que vai ficar tudo bem!
Mordeu o lóbulo de sua orelha a fazendo gemer enquanto continua tortuosamente encaixado ao seu corpo, se movimentando de forma lenta e tortuosa.
Os dedos de Lilith entrelaçam com força segurando os fios de cabelo dela, o que o deixa ainda mais motivado enquanto a fode fazendo o corpo dela sentir-se no limite.
— Ethan... — Gemeu em meio ao desespero.
— Grite, chore para mim enquanto sente prazer... — Rosnou arrebatando seus lábios enquanto ela sente mais uma vez prestes a gozar, repentinamente ele interrompe o beijo e habilmente ele a vira de costas ainda deitada sobre a cama e com ela entre suas pernas, puxou seu quadril se encaixando novamente.
Ela afunda o rosto contra a almofada, mordendo a mesma enquanto segura com força o lençol, sente ele se encaixar novamente em um solavanco a fazendo soltar um gemido abafado.
— Isso... pode gozar... ohm...? Não é o que você quer? — Pergunta colocando seu peso sobre o corpo dela.
Usando uma das mãos para segurar seu pescoço colocando um de seus dedos na boca dela. Indo cada vez mais fundo e rápido ouvindo seu choramingo em seguida seu corpo se contraiu com força e ela teve finalmente o que queria se desmanchando sobre a cama com ele ainda encaixado em seu corpo sentindo o calor de ambos os orgasmos se misturando.
Lentamente ele deixou seu interior lhe deixando uma sensação dolorida e boa que deixou seu corpo sem forças.
— Sabe... — Murmurou ela com a voz falha. — Não quero levantar da cama por dois dias pelo menos... — Confessou o fazendo sorrir ao cair sem forças ao seu lado, ele a puxou para perto colando contra seu corpo.
Ele permaneceu em silêncio a observando, beijou brevemente sua testa ao perceber ela lentamente cair no sono.
— Você... nunca pensei que iria te querer como nunca quis nenhuma mulher, menina. — Murmurou com o olhar fixo nos detalhes do rosto dela.
— Ramis... prometi te querer para sempre. — Sua voz soou quase inaudível, mas ele conseguiu entender.
— E eu prometi ser o único homem que vai te amar nessa vida. — Respondeu baixinho em seu ouvido.
Ele ficou ao seu lado até ela cair em um sono profundo, logo após, se vestiu e secou o cabelo dela antes de seguir até a sala.
Sentado em frente ao notebook ele se concentrou em uma planilha de dados cheia de códigos, mas estava ali só para passar o tempo, era como se estivesse esperando alguém.
Ele sorriu levianamente quando a porta se abriu
— Sabia que viria. — Comentou indiferente.
— Onde está ela?
— O efeito da droga já passou?
— Continua passando, mas não é tão rápido quanto Nate disse.
— Ele apenas presumiu, afinal nenhum de nós sabe quanto tempo ao certo ficamos expostos àquilo.
— Tanto faz, eu vim buscar a minha filha.
— Não recomendo. — Comentou segurando o riso. — Ela é minha já faz um tempo, não sei porque você continua lutando contra a realidade, além disso, ela não poderia estar com ninguém melhor.
— Bom... — Suspirou conformado. — Ela ainda é um pouco nova, não podia apenas ter esperado? — seu tom de voz soa um pouco constrangido, mas ele não tentaria nada agora, seu corpo ainda estava reagindo a droga, preferia evitar qualquer contato dolorido que fosse.
— Não fui eu que não esperei, afinal... esqueceu o que aconteceu no dia que ela fez dezoito anos? Não fui eu que comecei isso, ela me comprou como se eu fosse um produto em uma prateleira, em seguida me colocou uma coleira com um maldito contrato que decidi cumprir, mas não pode me culpar se você foi o primeiro a jogar ela em minhas costas ainda quando era tão nova, deveria ter pensado que meninas viram mulheres um dia.
— É! Eu deveria, me arrependo... — murmurou pensativo.
— Depende, se arrepende de ter me salvo? Sei que assim teria evitado tudo isso.
— Eu nunca vou me arrepender disso, só me arrependo de não ter cortado seu pinto e te transformado em um eunuco, seu desgraçado! — Vociferou em seguida se retirando da sala de Ramis e indo embora.
— A gente nunca terá uma conversa madura. — Murmurou Ramis voltando ao notebook.
Enquanto isso, Braston quando chegou em casa a primeira coisa que fez foi se enfiar no quarto da mama Lizi, ela nem mesmo estava acordada, estava sobrevivendo ligada aos aparelhos, era tudo a que mantinha viva até que ele criasse forças para se despedir.
Ela algumas vezes podiam mover sua mão sutilmente, mas naquele dia ao segurar a mão dela, ele sorriu um pouco mais amargo e emocionado.
— Ah... se eu soubesse... mas agora sei, nunca pensei que poderia sentir o aperto de sua mão com mais força, mãe... — Lamentou sentindo até mesmo a sua pulsação sutil de seu sangue correndo nas veias enquanto se esforçava ao menos para indicou que ainda estava ali o ouvindo.