The Donor - Português (Camren)

By TraducaoCamren2

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A filha de Camila quer saber quem é seu "pai". Como Camila poderia explicar que foi um doador de esperma e co... More

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Parte 14
Parte 15
Parte 16
Parte 17
Parte 18
Parte 19
Parte 20
Parte 21
Parte 22
Parte 23
Parte 24
Parte 25
Parte 26
Parte 27
Parte 28
Parte 29
Capítulo 29.5
Capítulo Final

Epílogo

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By TraducaoCamren2

Boa noite

Primeiramente, quero agradecer a todo vocês por terem me acompanhado desde o início, desde que eu comecei com o projeto de traduzir fanfics, até recomeçar depois de perder a conta. Quero agradecer também aos que chegaram recentemente. Principalmente, o apoio de todos vocês com todas as traduções que eu tenho aqui nesse site.

Segundo, queria pedir para vocês continuarem me apoiando, ainda continuo traduzindo mais fanfics e não planejo parar tão cedo kkkk mesmo que eu não tenha tanto tempo assim para traduzir, sempre volto aqui.

Terceiro, comecei agora uma nova tradução, é de Yellow, uma das fanfics mais conhecidas no mundo camren, então peço o apoio de todos <3

Então, boa leitura e espero que vocês gostem dessa última atualização de The Donor.

Camila's POV

— Então, Mamãe tem um pênis? — Emelia perguntou curiosa, inclinando a cabeça para o lado.

Lauren sentou ao lado dela no sofá, encolhida e segurando um pacote de ervilhas pressionado na área machucada. Sentei no lado oposto da minha filha, na mesa de centro, com dificuldade de segurar a risada com a agonia da minha esposa. Meus olhos ficaram mudando entre os dois enquanto eu observava Emelia procurar por uma explicação em sua cabeça e Lauren tentando passar a dor entre suas pernas.

Ela estava praticando seu arremesso de softball quando o lançou contra a virilha de sua mãe. Poderia machucar qualquer pessoa, mas quando Lauren se abaixou até o chão, se segurando e segurando sua barriga, Emelia teve algumas perguntas.

— Eu já te disse antes que sua mãe é diferente. O corpo dela é diferente do nosso. Ela não nasceu como você e eu, Lia. Ela é muito especial. — Lauren grunhiu com a minha resposta enquanto se encostava no sofá, segurando o pacote de ervilhas e dando um gole na água. Seus olhos desviaram do meu quando eu soltei uma risadinha.

— Ela nasceu como o Micah? — a voz estridente falou mais alto ao nome do seu irmão em uma tentativa de explorar as possibilidades do que poderia ser especial em sua mãe.

Tínhamos a certeza de ensinar sobre anatomia e diferenças no corpo, mas tivemos o cuidado de associar características ao gênero especificamente. Sabíamos que ela não entenderia a condição de sua mãe em uma idade nova, então mantemos transparente o suficiente para que essa conversa anule qualquer coisa que ela tinha aprendido antes. Ainda era um assunto um pouco sensível para Lauren e não queríamos que nossa filha contasse para todo mundo que ela conhecia sobre a condição de sua mãe, por isso que a conversa foi adiada além da conversa geral.

— Mais ou menos isso. Sua mãe nasceu diferente de você e diferente do Micah. Nenhum dos dois corpos são os mesmos, lembra?

— Okay. Então mamãe tem um pênis e não uma vagina? — eu corei com os termos que minha filha usou, mas sabia que era a forma correta e melhor do que os terríveis eufemismos. Eu estava certa em falar "pi-pi" e "piu-piu", mas Lauren não aprovou.

Micah correu para a sala rindo enquanto Dexter o perseguia logo atrás. Eles estavam perseguindo um ao outro pela casa o dia todo. Lauren se animou com a entrada dele, mas choramingou outra vez quando o garotinho jogou os braços no colo dela e olhou em volta em busca do cachorro ofegante ao lado dele.

— Você se importa, carinha? — minha esposa grunhiu com a força e afastou o braço de nosso filho, respirando pesadamente enquanto virava o saco gelado e colocava de novo na área dolorida.

— O gelo está ao menos fazendo algo? — eu perguntei entre risadas.

— Nenhum pouco. Só me deixa um pouco dormente o que é melhor do que a dor. — balancei minha cabeça e voltei para meus filhos: Emelia tinha se agachado agora para brincar com o cachorro enquanto Micah ria e casualmente colocava as mãos nas calças.

Garotos são nojentos.

— Então você entende agora, Emelia?

— Sim, eu acho que sim. Todo mundo tem um corpo diferente. Alguns têm pênis e outros têm vaginas. — ela respondeu com um aceno de cabeça como se estivesse recitando com precisão uma lista.

— Alguns tem os dois e alguns não tem nada. Eu acho. Espera, alguém pode não ter nada? — perguntei a Lauren que me olhou incisivamente. Achei que ela estava brava por eu não tê-la ajudado. Que pena.

— Eu tenho pênis! — Micah disse com um sorriso, suas mãos agora na coxa de Lauren para se equilibrar e balançar os quadris. Ele parecia estranhamente orgulhoso de si mesmo.

— Bate aqui. — o garoto bateu na mão de sua mãe, rindo vitoriosamente.

— Pessoas com pênis são estranhas. — Emelia disse baixinho.

— Nem me fale.

[...]

— Como está o seu amiguinho? — eu perguntei mais tarde naquela noite, embora tenha acabado de saber que definitivamente não havia nada de errado com seu equipamento. Lauren ajustou seu travesseiro e puxou meu corpo para perto do dela, meu rosto descansando em seu peito e minha mão em seu abdômen.

— Amiguinho? Não era o que você estava dizendo antes.

— Vadia arrogante.

Ugh, Lauren. Você é tão grande. Você é tão gostosa... — dei um tapa em sua barriga por imitar e enterrei meu rosto entre seus seios um pouco mais.

— Não tire sarro de mim.

— Não estou. — ela riu baixinho e passou as pontas dos dedos pela minha coluna. — Mas sim, está melhor. Não está mais doendo. — antes que eu pudesse me ajeitar para dormir, Lauren abordou um assunto sobre o qual já conversamos algumas vezes. — Ei, Camz. Podemos conversar sobre algo?

— É claro. — afastei-me de seu corpo e virei de lado para encará-la, Lauren fazendo o mesmo.

— Eu estou realmente considerando em doar meus óvulos. Eu não uso, mas um casal que não pode conceber pode usar. Vou ficar velha demais para doar em breve e acho que quero fazer isso. — Lauren recentemente fez seu trigésimo aniversário e a ideia de doar tem sido persistente e algo sobre o qual falamos com frequência. — Taylor está fazendo mais exames, mas se sair que ela não pode ter filhos, eu acho que quero ajudá-la.

— Você ainda gostaria de doar mesmo depois de suas preocupações sobre Micah?

— Nós duas sabemos que não há nada de errado com ele. Eu só fiquei paranoica, eu acho. — desde que conheceu Emelia, Lauren acompanhou de perto seu desenvolvimento e concluiu que nada parecia estar errado. Ela tinha feito o mesmo com Micah.

Ele sofria de dores de estômago assim como Lauren quando criança. No caso de Lauren, tinha algo a ver com um desequilíbrio hormonal e uma luta pelos sistemas reprodutivos em desenvolvimento, principalmente quando ela estava se tornando adolescente. Com isso em mente, ela identificou mais coisas em Micah que poderiam ser sintomas. Eram coisas que todos os pais ignorariam porque não eram importantes, mas para Lauren se tornaram algo para o qual ela precisava de respostas.

Lauren tornou-se uma pequena médica. Micah é mais baixo para sua idade e um pouco afeminado. Eu disse que era porque nós éramos baixinhas e ele morava em uma casa de mulheres. Mas ela não me ouviu.

Fomos ao médico e explicamos a condição de Lauren e seus temores por nosso filho. Eu nunca tinha visto minha esposa tão confiante falando sobre sua condição, mas sabia que era porque tinha algo a ver com nossa família. Ela não ficou envergonhada até que uma enfermeira de apoio fixou o olhar na virilha de Lauren ao saber de sua condição. Ela se cobriu timidamente e só se afastou para me impedir de bater na mulher pervertendo minha esposa.

Após um ultrassom, descobriu-se que, como esperado, Micah não tinha a presença de um sistema reprodutor feminino e parecia estar crescendo como um macho típico. Apenas curto e um pouco exagerado, como eu disse.

Eu ri quando descobri um dos motivos para que Lauren fosse examinada quando criança, porque ela tinha um pênis anormalmente pequeno.

Falando sobre a puberdade atingir alguém bem. Você não acharia que ter um pênis pequeno fosse um problema olhando para ela agora.

Balancei a cabeça levemente com as claras imagens do pênis de Lauren e me concentrei no assunto em questão. Agora não era hora de ficar distraída.

— Você olhou o procedimento? Tipo, vai afetar seu corpo de alguma forma?

— Não significamente ou permanente. Eu só vou precisar tomar medicamentos que estimulam os hormônios sexuais para que eu tenha óvulos suficientes para retirá-los.

— E não vai fazer nada com os outros hormônios?

— Aparentemente não. Foram designados para aumentar a produção dos hormônios sexuais. Homens e mulheres tomam por motivos diferentes.

— Você realmente fez bastante pesquisa.

— Doação de óvulos sempre esteve na minha mente. Eu mencionei isso para você não muito tempo depois que nós nos conhecemos. — ela realmente mencionou. — Mas conversando com a Taylor e ouvindo os problemas dela e do Daniel em conceber, só me fez pensar mais sobre isso.

— Bom, é o seu corpo, amor. — nunca fiquei muito feliz com a perspectiva de Lauren doar seus óvulos. Era um pouco assustador pensar em como nós nos conhecemos e poderia potencialmente acontecer de novo. Se não com Taylor, então e se alguém tivesse um filho da Lauren e decidisse que queria ela na vida da criança. Era incrivelmente egoísta da minha parte, mas eu queria ela, eu precisava dela, em minha família; nossa família. Eu não conseguiria dividi-la com ninguém.

Porém, eu sabia que Lauren tinha boas intenções. Ela tinha ovários e por causa do desenvolvimento externo do seu corpo, não eram usados. Com a medicação, ela poderia estimular essa produção de óvulos, o bastante para uma doação. Eu precisei dela para tornar real o meu sonho de ter uma família e eu entendia que outras pessoas poderiam precisar dela, como a irmã dela por exemplo.

— Eu não estou dizendo que vai realmente acontecer, mas isso não te chateia? — o polegar de Lauren passou pela minha bochecha para limpar uma lágrima que eu não sabia que estava rolando pelo meu rosto. — Por que você está chorando? — eu fingir e limpei meus olhos de forma nada atraente.

— Eu não sei. Talvez eu esteja orgulhosa. Você é uma pessoa tão incrível, fazendo todas essas coisas para melhorar a vida das outras pessoas.

— Talvez? — Lauren perguntou tentada.

— Eu também não queria te dividir.

— Se eu ajudar Taylor, o bebê será dela e de Daniel. Eu vou ser a Tia Lauren legal. Se a doação for para outra pessoa, vai continuar sendo anônimo. Só irão ter uma foto minha e nada mais.

— Você realmente quer fazer isso, não é?

— Só se você me apoiar. — enrolei-me de volta no corpo da mulher, buscando seu calor e ternura.

— Que tipo de esposa eu seria se não te apoiasse — ela me beijou enquanto suas próprias lágrimas caíam lentamente. — Eu te amo

[...]

— Eu quero um namorado.

— Difícil. Você não vai ter um.

— Mas eu quero um namorado!

— Eu não acho que você queira.

Tirei o meu olhar do balcão em direção às vozes familiares. Lauren e nossos filhos tinham acabado de entrar na padaria, Michael rapidamente correndo e pulando nos braços de Ally, que gritou com sua entrada.

— Mama, por favor me deixa ter um namorado!

— Nada disso.

Emelia saiu furiosa em direção a uma mesa no canto, sentando-se no sofá redondo com os braços cruzados e um bico dramaticamente claro nos lábios.

— Você estressou a nossa filha, não é? — eu perguntei enquanto minha esposa passava pelo balcão da cozinha e me deu um beijo.

— Aparentemente sim. — Lauren limpou um pouco de glacê com o polegar na minha bochecha e levou seu dedo aos lábios para lamber. — Um garoto da escola aparentemente. Emelia quer chamar ele pra sair. Eu disse para ela que ela era muito nova e isso não vai acontecer.

— Lauren, ela tem oito anos!

— E é loucura pensar que eu deixaria isso acontecer.

— Não seja ridícula. A ideia de uma criança em ter namorado ou namorada é muito diferente da nossa. Nós não encorajamos, nem ficamos chateadas. Pense sobre isso, ela quer chamar ele para sair. Temos uma filha confiante e segura de si. Seja feliz por isso.

— Isso só me deixa nervosa. — Lauren disse com uma careta. — Ela não tem permissão para ter um namorado até que ela tenha pelo menos dezoito anos. — balancei a cabeça, rindo da minha esposa. Ela era muito louca.

— Você sendo tão rígida e protetora assim é muito gostosa. — eu sussurrei no ouvido dela, me aproximando gentilmente do seu corpo. Minha esposa engoliu em seco e seu abdômen ficou tenso sob meu toque. — Mas você precisa sair da minha cozinha! — eu a afastei de mim até o outro lado do balcão – o lado do cliente. Ela pode ter fundado esse lugar, mas ela não trabalhava aqui — Agora vá e peça desculpa por ser mandona. Foi desnecessário, Laur.

— Sim, senhora. — Lauren murmurou e andou até nossa filha rabugenta. O argumento persistiu e parecia menos vigoroso do que antes. Depois de uma hora ou mais, Ally foi para casa e eu fechei a padaria. Como na maioria das noites, nós quatro andávamos para casa. Lauren saía do trabalho e buscava Micah na creche e Emelia da escola, e muitas vezes ficavam esperando que eu termine também.

— Micah, você acha que sua irmã deveria ter um namorado?

— Não! — ele respondeu alegremente e Emelia apenas grunhiu em resposta.

— Esse é o meu garoto!

[...]

Taylor recebeu a notícia que seu corpo poderia apenas ser a casa de um bebê e não conceber (analogia da Lauren). Ela adorava sua irmã mais velha com um amor recém-descoberto quando anunciou que já havia começado a preparar seu corpo para uma doação. Ela começou a tomar os hormônios sintéticos para estimular seus ovários para a doação de óvulos.

Os medicamentos eram destinados a aumentar seus hormônios sexuais e a sua produção de esperma também era afetado. Naturalmente, eu bani o sexo com ela. Ter três filhos não estava nos planos agora.

— Qual é, Camz? — Lauren cutucou minha perna com as dela. Os lábios da minha esposa estavam no meu pescoço e suas mãos pálidas apertavam minha cintura.

— Não, Lauren. Meu corpo não conseguia nem lidar com o seu esperma antes da medicação, agora parecem corredores a alta velocidade. Não vai acontecer.

— Nós usamos camisinha. — Lauren movimentou-se para ficar entre as minhas pernas enquanto seus lábios desciam para o meu peito vestido. Eu tinha que me vestir agora para mostrar que eu estava negando sexo. Se eu dormisse pelada como normalmente acontecia, seria mais difícil resistir suas mãos e lábios persistentes.

— Não iria conter seus pequenos nadadores. — subiu minhas pernas sobre seus quadris e juntou seu centro contra o meu, ela manteve as pernas levantadas enquanto descia e acomodava seu rosto entre minhas coxas.

— Você não vai me rejeitar depois disso. — revirei os olhos para minha esposa com tesão e levantei um pouco a colcha da cama para observar enquanto ela arrastava a língua e os dentes pela minha calcinha.

— Ah, eu vou. Eu ficarei satisfeita depois de um orgasmo. Eu posso dormir alegremente depois de você ter me chupando.

— Isso é mentira! Você não consegue dormir depois de um orgasmo! — Lauren olhou para mim com uma expressão confusa, ela sabia que estava certa - eu não conseguia.

— Eu não vou fazer sexo com você, Lauren. Nem mesmo se você usar proteção.

— Mas você me ama. Especialmente depois disso. — Lauren puxou minha calcinha para o lado e rapidamente colocou sua boca na minha boceta. Eu gemi com a conexão e empurrei meus quadris ainda mais em seu rosto. Segurando minhas coxas, ela se afastou para me provocar outra vez. — Viu, você não vai querer parar depois disso.

— Não duvide de mim. — com uma mão na parte de trás da cabeça dela, empurrei seu rosto firmemente entre minhas pernas. Com um dedo, esfregando aquele lugar delicioso dentro de mim enquanto sua língua percorria minha pele. A língua entusiástica de minha esposa trabalhou por alguns minutos até eu cair, desintegrando-me em seus braços enquanto meu centro pulsava.

Seus lábios demoraram a subir pelo meu corpo outra vez, continuando seu caminho com pequenas lambidas e mordidas. As mãos da minha esposa percorriam meus quadris, massageando e esfregando meus quadris e bunda.

— Isso foi bom, amor. Agora hora de dormir. — me afastei com um sorriso no rosto, sabendo o quanto minha esposa deve estar chateada agora.

— Erm, eu acho que não. — sua frente se moldou às minhas costas enquanto seus dedos cravaram em minha barriga, fazendo cócegas impiedosamente enquanto sua outra mão segurava meu corpo como refém.

— Eu não vou fazer sexo com você, Lauren. — a mulher de olhos verdes grunhiu em meu ouvido e me virou de costas, segurando-se com braços fortes.

— Você pode me chupar, então? — ah, minha confiante, e com sempre tesão, esposa

— Não. — sorri com seu bico e apesar do pedido, não pude deixar de achá-la adorável.

— Camz, por favor. Você sabe o quanto eu fico dura depois de te chupar. — em persuasão, Lauren chupou meu pescoço outra vez, pressionando seus lábios e língua rudemente na pele bronzeada. — Vagina ou boca. A decisão é sua.

— Você é inacreditável! — com a mão no peito, empurrei minha esposa de costas; rindo contra seus lábios quando ela me soltou. Sua persistência e sorriso presunçoso me fazem amá-la ainda mais, apesar de sua declaração vulgar.

Trinta minutos depois, Lauren estava esfregando as marcas em seus pulsos, as tiras de couro agora escondidas na gaveta da cabeceira. Eu a observei do banheiro, onde removi da boca o gosto do orgasmo de minha esposa com uma escova e pasta de dente.

— Amor! Você realmente me marcou. Estou exausta. — eu ri de sua expressão ainda presunçosa e satisfeita. Terminei de escovar os dentes e cumprimentei minha esposa com um beijo, caindo em seus braços abertos e enfiando meu rosto em seu pescoço.

— Não durma ainda. Fique acordada e converse comigo. — eu sussurrei.

— Como você não está cansada?

— Você estava certa, eu não consigo dormir depois de apenas um orgasmo. Mas ainda não vou fazer sexo com você, então espero que, se ficarmos acordadas e conversarmos, eu não fique mais com tesão.

— Você está dizendo que minha voz acaba com o clima?

— Claro que não. Você tem uma voz sexy. É a merda que sai da sua boca que diminui o clima. — minha esposa tentou me afastar com uma bufada, mas com um aperto de coala em seu corpo, eu não saí do lado dela. — Eu te amo.

— É claro que ama. Você está me usando para se livrar de sua excitação e não é nem com sexo! Que rude.

— Ah, cala a boca. Não vamos fazendo sexo e banhos frios são horríveis. — afastei-me da pele suada da minha esposa porque isso não estava ajudando em nada e me virei para o meu lado, encorajando Lauren a fazer o mesmo. O sorriso em nossos rostos e o meu só se estendeu quando pensei em como eu nunca deixava de sorrir quando estava com ela. Sempre era divertido. — Eu também não me toco há muito tempo.

Sempre foi divertido provocá-la também.

— Não? — Lauren apenas riu de mim e ainda era um som adorável.

— Eu não preciso! Eu tenho você.

— Linda. Eu me toquei ontem.

— Você tocou?! — eu perguntei animadamente, apenas encorajando aquela risada dela outra vez. Só porque agora ela estava confortável comigo tocando seu corpo, isso não significava que ela gostava de se tocar tanto quanto a maioria gostaria.

— Você não deveria ficar animada com sua esposa se tocando.

— Mas você tem anos de masturbação para compensar! Contanto que eu ainda seja convidada para a diversão e não seja deixada de fora, estou bem com isso. É só filmar da próxima vez, ok? — eu provoquei, rindo alto quando ela rolou e escondeu o rosto no travesseiro. — Ah, qual é amor. Você provavelmente poderia fazer um calendário para os próximos cinco anos com a quantidade de fotos que te enviei! Preciso de algo para mostrar às garotas que estou fazendo sexo melhor do que elas.

[...]

Eu estive ao lado de Lauren para apoiá-la quando ela fez uma cirurgia abdominal alguns meses depois para a retirada dos óvulos.

Apenas um mês depois, o teste de gravidez de Taylor deu positivo. Quaisquer pensamentos egoístas que eu tinha anteriormente foram rapidamente erradicados quando vi como Taylor e a família Jauregui estavam felizes. Depois de muitos agradecimentos dados à minha esposa, era quase como se todos tivessem superado o fato de que o feto também era tecnicamente de Lauren. Taylor finalmente teria sua própria família e Lauren finalmente seria tia. Era isso. A família estava de alguma forma mais próxima do que antes.

Lauren ficou feliz por sua irmã, mas ficou ainda mais feliz quando o primeiro dente de leite de Emelia caiu. A garotinha desceu correndo as escadas uma noite, até a sala onde Lauren e eu estávamos aninhadas assistindo a um filme, com um dente em uma mão e um lenço ensanguentado na outra. Aparentemente, em vez de dormir, ela apenas deitou na cama tentando tirar. Lauren pegou nossa filha e a girou, sabendo o quão irritada Emelia estava depois de lidar com um dente mole por algumas semanas. Foi fofo, mas eu simplesmente não conseguia parar de olhar com nojo para o tecido ensanguentado que pousou no rosto de um Dexter adormecido.

Apesar de tudo acontecer, o foco de Lauren ainda era nossa pequena família. Mesmo as pequenas coisas, como tirar dentes de leite ou ajudar Micah a construir frases com várias palavras. Nossos filhos e nosso casamento sempre foram a prioridade.

Discutir não era algo que nenhuma de nós gostava. Lauren escondia algo de mim para poupar minha chateação enquanto, como sempre, eu descontava o meu estresse na pessoa que sempre esteve ao meu lado e ela deixava. No entanto, assim que vi suas lágrimas, soube que não poderia discutir com ela. Meu bebê era precioso demais para discutir. Mas quando acontecia, nem todos os argumentos poderiam ser amenizados com um abraço e um bom sexo, não importa o quanto desejemos que pudessem ser.

Nos mudar novamente foi uma solução para um desses argumentos.

Minha esposa altruísta deixou de compartilhar comigo sua infelicidade por algum tempo. Não foram as crianças e eu que a deixamos infeliz. Foi o trabalho que ela lutou tanto para encontrar; não era nada que ela esperava. Seu cargo de diretora na VICE não era tão estimulante e agradável quanto ela queria e o dinheiro não era um motivo bom o suficiente para fingir ser feliz. Esses foram detalhes que ela escondeu de mim por um ano. Lauren temia me contar por causa da minha empresa e das crianças. Ela suportaria a infelicidade em sua própria vida se isso significasse que a minha seria tranquila.

Mas eu não seria outra pessoa em sua vida que ignorava os seus sentimentos e suas motivações. Eu não seria a pessoa que a impediria de alcançar a felicidade completa. Minha esposa ia trabalhar mal-humorada todas as manhãs e voltava para casa com uma atitude todos os dias por alguns meses. Foi até a noite em que ela chorou na minha frente que eu entendi o porquê.

Encontrar Micah cochilando no chão abraçando Dexter não era incomum quando eu voltava para casa do trabalho, mas ainda me fazia achar fofo todas as vezes. No entanto, foi ver Emelia sentada no sofá atrás de minha esposa e tentando massagear seus ombros. Os dedos ágeis da criança massageavam e cutucava a pele de sua mãe para provocar uma risada que eu não ouvia há algum tempo.

O olhar ainda triste de Lauren encontrou o meu quando tomei o lugar de minha filha, a garotinha se jogou no colo de sua mãe enquanto minhas mãos começaram a trabalhar contra a pele de minha esposa. Mechas escuras de cabelo se moviam na frente do rosto de minha esposa enquanto ela abaixava a cabeça no ombro de Emelia e a abraçava com força. Tentei abraçar as duas e dar um beijo na cabeça de Lauren.

— Precisamos conversar sobre isso essa noite, Laur. — ela gentilmente acenou com a cabeça, ainda se escondendo no pescoço de nossa filha. — Eu estou aqui, amor. — eu sussurrei em seu ouvido. — Sempre aqui.

Mais tarde naquela noite, depois de massagear Lauren adequadamente, trabalhando nas suas costas e ombros, encorajei a mulher a deitar de costas. Ajudei a colocar um colete de volta em seu corpo e brinquei nervosamente com o tecido como ela fazia com o meu.

— O quê te faria feliz, Laur?

— Eu estou feliz quando você está feliz. Se você ainda quer. — minha esposa gesticulou para o quarto. — Então vamos ficar aqui e eu vou manter meu emprego. Eu quero o que você quiser. — os dedos da minha esposa continuaram a mexer na bainha da minha camiseta, distraindo-se para conter as lágrimas dos olhos. Continuei com as minhas frustrações em relação à minha esposa e me aproximei dela, segurando sua pele de porcelana e encorajando a mulher a olhar para mim ao invés do teto.

— Conversa comigo. O que você quer? Faremos qualquer coisa funcionar se você apenas me disser o que precisa para ser feliz. Eu estou aqui, com você, passando por tudo.

Beijar Lauren sempre foi uma das minhas coisas favoritas, mesmo quando seus lábios estavam salgados por causa das lágrimas. Como sempre, Lauren me puxou com segurança em seu corpo, peito com peito e lábios com lábios. Nosso beijo era lento, porém molhado e desleixado pelo fato de ela ainda estar chorando. Eu ri quando ela não escondeu o fungar e se afastou de mim para limpar o nariz com a manga de maneira nada atraente.

— Nós somos adultas, Lauren. Temos que conversar sobre isso e você tem escondido de mim que está infeliz há muito tempo com esse trabalho. Algo tem que mudar e você tem que me dizer o quê. — o rosto da minha esposa já estava na curva do meu pescoço, mas com uma leve massagem em suas têmporas ela olhou para mim, com os olhos marejados e um bico nos lábios. A questão era se ela se parecia com nossos filhos ou com Dexter.

Ela balançou a cabeça e você quase podia ver as rodas girando em sua cabeça. Ela queria dizer algo, mas não sabia se deveria. Eu estreitei meus olhos para ela até que ela engoliu em seco nervosamente e começou a falar.

— Acho que quero trabalhar no santuário com Taylor e minha mãe.

Nós nos mudamos para o que antes era nossa casa de férias em Cape May alguns meses depois. Desde que passamos aquele primeiro fim de semana juntos naquela casa – o fim de semana do aniversário dela –, era um lugar especial para nós, ficamos lá em alguns feriados e até o Natal um ano. Mas agora era a nossa casa. A casa dos sonhos de Lauren para nós desde o início.

Enquanto Lauren rapidamente começou a trabalhar no santuário, eu abri uma segunda padaria. O primeiro em Nova York foi tão bem-sucedido que Ally e eu conseguimos pagar Lauren em um ano, mas a mulher não queria receber o dinheiro e, em vez disso, me encorajou a adicioná-lo aos fundos da faculdade das crianças. Normani e Ally uniram forças e começaram a administrar o nosso primeiro estabelecimento em Nova York e eu abri nosso segundo ponto em Nova Jersey com a namorada de Chris, Anna, que logo noivaram, como sócia.

Taylor, grávida de sete meses, ainda ajudava em um grande santuário de animais com Lauren, enquanto a mãe deles também estava fortemente envolvida como costumava ser. Clara estava saudável desde o tratamento em que usamos as células-tronco de Micah para curar sua doença e só usou isso para provocar Lauren e eu junto com seu marido.

Desde sua aposentadoria, Mike sempre esteve disponível para cuidar das crianças sempre que Emelia ou Micah estavam doentes e faltavam à escola ou sua mãe e eu decidi sair à noite. Mas isso significava que ele também era mais persuasivo sobre nós duas darmos a ele mais netos, algo com o qual Clara e Lauren pareciam realmente concordar. Aparentemente, era para que pudéssemos ocupar todos os cômodos da casa, algo que Lauren também pensou durante o fim de semana de seu aniversário. Ela reconheceu que muitos dos quartos pequenos nunca seriam usados, proporcionando assim a desculpa perfeita para ter mais filhos. Embora eu não achasse que funcionasse assim.

— Mas não é você quem está sacrificando sua vagina! — eu disse a minha esposa enquanto ela tentava dançar lentamente comigo em nossa piscina. Assim que colocamos as crianças na cama, ela nos despiu e me jogou na piscina. Dançar de roupa íntima encharcadas foi ideia minha.

— Mas se eu tivesse uma vagina, nós definitivamente revezaríamos! Você carrega os dois primeiros, então eu faria com os próximos dois.

— Ah, é mesmo? — estremeci quando seus dedos traçaram padrões ao longo da minha coluna e seu sorriso seguinte me disse que ela notou seu efeito sobre mim.

— Mhm. Difícil, pensando sobre isso, eu sempre quis uma vagina e agora estou sacrificando metaforicamente para um parto... acho que não ficaria bem com um só.

— Considerando o quão generosa você é em dar seu material genético e recursos reprodutivos para ajudar os outros, acho que seria um desastre; sair distribuindo bebês para todo mundo! Mas falando sério, pelo menos você entende que é um sacrifício. Os homens não entendem isso. Eles só percebem o estrago do parto nas vaginas quando ele ou a mamãe do bebê não querem mais transar por causa do estado dela.

— Amor, eu acho que você está exagerando um pouco. Depois de dois bebês, o seu ainda é perfeito e nossa vida sexual não poderia ser melhor.

— Você não viu como estava antes de eu ter a Emelia. Talvez fosse até melhor. — pisquei provocativamente para minha esposa, cutucando sua barriga enquanto ela ria em resposta.

— Não é possível. — Lauren introduziu sua língua no que antes eram os beijos mais suaves que você poderia receber e eu gemi com a ação, segurando os ombros de minha esposa com força. — Então que tal mais um? — a mulher mais velha provocou de novo, piscando para mim quando passava seus dedos por minha barriga.

— A menos que você vá tirar um de sua vagina mágica e 'revezar', isso não vai acontecer. — retribuí a piscadela e me afastei de minha esposa para sair da piscina. Quase concordei com o pedido quando vi seus olhos me devorando, mas em vez disso balancei meus quadris e sem dizer nada, encorajei minha esposa a se juntar a mim no quarto.

[....]

'Revezar' para ter bebês era algo que Normani e Ally planejaram inicialmente durante a gravidez de Ally com Sasha, mas isso definitivamente não estava nas cartas para nenhuma das mulheres agora, especialmente Normani, que sabia que era sua 'vez'. Em vez disso, elas compraram um cachorro.

Visitamos nossas amigas em Nova York no Halloween e aquele cachorrinho era definitivamente um substituto de um novo filho. Já que Micah não gostava de nada assustador e gritava pela casa ao ver sangue, decidimos nos vestir de forma mais cômica com Lauren e eu, usamos macacões de unicórnio e vaca. Ally, vestiu como seu alter ego louco em um macacão com estampa de oncinha e uma peruca loira, carregando o cachorro em sua bolsa a noite inteira. Como todas as noites.

Lauren, as crianças e eu passamos a noite na nova casa de Dinah, o que foi no mínimo interessante. Claro, Khiara ainda era obcecada por Lauren. Por que ela não seria? Mas ela também ficou mais ousada. Pensávamos que, com a idade, a garotinha esqueceria disso, mas até mesmo a tipicamente alheia Lauren ficou sabendo de sua paixão quando foi pedida em casamento pela pequena. Ela não ficou muito feliz ao descobrir que eu já havia casado com a mulher de olhos verdes e, sem surpresa, Khiara tinha sido convidada no casamento.

Também era interessante ter tão pouca privacidade, algo que Lauren e eu realmente não estávamos mais acostumadas. Espero que não tenha sido o macacão de vaca que causou a excitação em minha esposa, mas já fazia muito tempo desde que a vi desapontada ao perceber que sexo estava fora de questão.

Mas falar sobre a barriguinha de grávida de Dinah foi o que minha esposa achou mais interessante.

Lauren brincou comigo sobre ser louca por bebê e brincou que não vai demorar muito até que eu pulasse nela e pedisse outro filho para mim. "Tem certeza que você não quer outro, amor?" Ela perguntou. Eu tinha considerado, mas eu tinha que dizer que tinha certeza. Dois filhos e a expansão de um negócio era o suficiente para me concentrar, embora Lauren aparentemente pensasse que não.

Em retrospecto, a gravidez foi muito divertida e eu provavelmente faria isso de novo. Com Lauren ao meu lado, tudo foi perfeito. Desde comprar roupas de bebê até falar com otimismo sobre como criar nossos filhos, eu gostava de sua empolgação e isso só me fez sentir o mesmo. Mesmo com as coisas potencialmente assustadoras como a preparação para o parto, Lauren tinha sido excepcional. Seu medo e despreparo tornava tudo ainda mais divertido.

Lauren assistiu atentamente aos tutoriais e fez uma careta para as partes particularmente sangrentas que foram mostradas nas aulas de parto que assistimos juntas durante o terceiro trimestre da minha gravidez com Micah. Ela realmente vomitou quando vimos imagens de um vídeo de parto junto com alguns dos pais. Assim como Micah, ela não gostava de sangue.

Ela tentou me confortar antes de perceber que era ela que tinha o problema. Lauren era a única que estava com o rosto pálido, a boca aberta e os olhos arregalados. Uma mulher sentada ao nosso lado brincou que seria ela a ter o próximo bebê – 'revezar'.

— Não é possível. Eu tenho um pênis. — Lauren respondeu, simplesmente sorrindo e voltando-se para o instrutor de parto sem qualquer elaboração. A mulher sentada ao nosso lado ainda estava chocada e confusa e eu ri baixinho para mim mesma quando notei que Lauren não ligava mais para isso.

— Esse é um bom jeito de contar para as pessoas, amor. — eu disse, inclinando-me para trás no abraço de Lauren e beijando o lado de seu pescoço. No entanto, era uma maneira um pouco melhor de contar às pessoas sobre sua condição do que antes. Suas explicações para minha família e velhos amigos que encontramos (incluindo Abbey) não foram tão boas.

Com o meu sêmen. — foi a resposta para minha prima e tia mal-intencionadas quando perguntaram como era possível que eu estivesse grávida de novo.

Ela estava tão gostosa que gozei dentro. — foi o que disse a Abbey.

Portanto, suas explicações ainda eram contundentes e não muito informativas, mas pelo menos não eram tão grosseiras. Ela estava aprendendo.

Lauren não falava muito sobre sua condição, muitas vezes se contentando com respostas curtas que ainda deixavam as pessoas confusas. Mas quando Leon perguntou como tudo funcionava, ele recebeu uma explicação completa sobre a anatomia dela e a configuração genética por trás dela. Eu duvidava que ela pensasse que ele estava muito interessado, só queria garantir que ele e o resto de seus amigos soubessem que ela ainda transava e que tudo realmente funcionava muito bem.

Eu exalava amor e orgulho quando falava sobre Lauren para as pessoas que conhecia. Nada poderia me impedir de elogiar minha esposa e sua confiança. Embora tivéssemos maneiras muito diferentes de explicar, não tínhamos vergonha de falar sobre nossa família ou a condição dela. Tentei encorajar minha esposa a falar mais sobre sua condição, em vez de explicar com variações de "eu tenho um pênis". Aparentemente, era muito engraçado ver as pessoas ficando confusas, e Lauren não tinha intenção de parar.

[...]

— Lembra que você costumava ficar nervosa ao sair da piscina assim? — fiz um gesto em direção a sua parte inferior encharcada e o contorno proeminente de sua anatomia no short de banho. Todas as manhãs ela nadava na piscina e entrava na cozinha, pingando nos ladrilhos e procurando comida com as mãos molhadas. Na maioria das manhãs, eu já estava sentada na ilha da nossa cozinha com café e um prato de comida, resmungando quando via o rastro de água que ela deixava para trás e sem me preocupar em limpar.

— Acho que ainda sinto quando vamos à praia com as crianças, mas quando estamos aqui, não tenho de quem me esconder. — me engasguei acidentalmente com o café quente quando, como sempre, ela segurou um sanduíche entre os lábios e abaixou o short, sem pressa para pegar a toalha ao meu lado e enrolando na parte inferior. Lauren deu uma mordida em um sanduíche e colocou em minhas coxas nuas para que ela pudesse tirar a parte de cima do biquíni e substituí-lo por uma camiseta seca.

— Só se despindo na cozinha, amor?

— É claro. — ela pegou o sanduíche de novo, devorando em algumas mordidas. — Bom dia.

— Você é nojenta. — eu disse quando ela deu um beijo em meus lábios com a boca cheia de comida, deixando até uma mancha de manteiga na lateral da minha boca que usei a camiseta dela para limpar.

— Você me ama de qualquer forma. — Lauren disse com um sorriso, ficando entre as minhas pernas. A altura do banquinho da cozinha me deixava com a altura de minha mulher e aproveitei para sufocá-la de beijos. — Vamos fazer então, amor? Enquanto as crianças ainda estão dormindo? — eu enterrei meu rosto em seu pescoço com um gemido, mas balancei a cabeça de qualquer maneira. Ela me colocou de pé com pouco esforço e sem hesitar, me agarrou pelas coxas e me ergueu para que eu envolvesse minhas pernas em sua cintura. — Eu estou excitada. — claro que ela estava.

[...]

— Puta merda.

Eu gemi e segurei minha cabeça em minhas mãos enquanto me sentava ao lado de minha esposa no chão frio do banheiro com um teste de gravidez positivo entre nós.

Olhei para minha esposa que estava sorrindo como uma criança. Sua mão sobre o colo e ela elogiou com um "muito bem". Com um olhar de repreensão na direção dela, o sorriso desapareceu e ela olhou ao redor do local distraidamente.

— Como isso aconteceu mesmo?

— Acho que depois de dois filhos você entenderia o processo até agora. — Lauren respondeu à pergunta retórica. — Bom, começa com você me implorando para colocar dentro e...

— Cala a boca, Lauren.

— Foi ideia sua gravar o nosso sexo e foi ideia sua não usar camisinha porque aparentemente não são esteticamente agradáveis. Mais uma vez, isso foi tudo culpa sua. — ela finalizou com outro sorriso maroto.

— Eu te odeio. — chutei o teste para longe e deixei cair minha cabeça no ombro da minha esposa irritante. Lauren deu um beijo no topo da minha cabeça e colocou seus braços em volta de mim.

— Eu também te amo, princesa.

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