Clara
Quando eu e Maite saímos da casa de Jean, passamos em sua casa e ficamos assistindo filme e conversando, ela está com o pé no chão de que eu preciso fugir, e realmente percebi que preciso, se não ele vai me matar.
Terminamos de assistir o filme, e então Maite me leva até minha casa, ja passava das 21:00 da noite e acabei perdendo o horário de tomar o remédio, quando chegamos em frente a minha casa eu me despeço de Maite.
Maite: vai amanhã para a faculdade?
Clara: sim, tenho prova, não quero perder.
Maite: tudo bem, amanhã eu passo aqui e te busco.
Clara: ta bom.
Dou um abraço nela e saio do carro, vejo que o carro do Caique esta estacionado bem em frente a minha casa, meu coração acelera e o medo começa a invadir meu corpo. Nunca tive medo de Caique, mas agora é como se ele fosse o monstro que eu achava que tinha embaixo da minha cama e morria de medo quando era pequena.
Entro em casa e vejo minha mãe sentada mexendo no celular.
Clara: oie mãezinha.
Sento ao seu lado e apoio minha cabeça em seu ombro, ela desliga o celular e me da um beijo na cabeça.
Melinda: a essa hora filha, você perdeu o horário do seu remédio.
Clara: eu sei, desculpa.
Melinda: ve se amanhã toma tudo certinho.
Clara: ta bom, com quem você estava falando?
Melinda: ninguém de importante.
Olho para ela desconfiada, parecia estar me escondendo alguma coisa.
Clara: mãe, não minta pra mim.
Melinda: não é ninguém de importante filha, só um amigo da advocacia.
Clara: amigo, sei.
Ela da um sorriso, e vejo que depois de 3 anos, essa é a primeira vez que a vejo feliz por estar conversando com algum homem, ela merece ser feliz.
Clara: esta gostando dele?
Melinda: um pouquinho.
Clara: eu fico tão feliz por você mãe, finalmente voltado pra pista.
Melinda: não fale assim, nunca gostei de ficar procurando namorados, ainda mais depois que o seu pai morreu.
Clara: mas você tem que ser feliz, encontrar alguem que te faça se sentir bem e amada.
Melinda: eu ja tenho, você.
Clara: a senhora sabe que não estou falando no sentido da família.
Melinda: eu sei, só estou brincando.
Clara: mas cuidado em, não se apaixone por qualquer um.
Melinda: não sou uma adolescente que precisa de conselhos, filha.
Clara: eu sei, mas conselhos nunca são demais.
Rimos e minha mãe se levanta.
Melinda: vou tomar um banho, Caique esta no quarto esperando você.
Meu animo some na hora, quando escuto seu nome.
Clara: eu sei, vi o carro dele na entrada, vou subir lá.
Melinda: ta bom, meu amor.
Minha mãe vai para o banheiro e eu subo para o meu quarto, quando abro a porta vejo Caique deitado na cama dormindo, a fecho cuidadosamente para não acorda-lo, passo pela cama indo em direção ao banheiro.
Caique: na onde você estava?
Congelo no lugar, só de ouvir sua voz.
Clara: na Maite, como ela havia te falado de manhã.
Não viro, não queria encarar ele.
Caique: hm, sei.
Clara: vou tomar um banho.
Quando começo a andar novamente para entrar no banheiro, ele chama minha atenção.
Caique: espere.
O escuto levantando da cama e escuto seus passo em minha direção, quando ele esta atrás de mim, me vira para me olhar.
Caique: você parece um filhote de cachorro com medo de apanhar, eu não sou um monstro, Clara.
Clara: não é oque esta me mostrando ultimamente.
Caique: você me traiu, queria oque? Que eu ficasse feliz e te incentivasse a fazer mais?
Clara: não...
Caique: então pronto.
Ele coloca a mão no bolso e tira de dentro um anel, ele pega minha mão e coloca o anel no meu dedo.
Caique: esse anel, é o mesmo que eu teria te dado ontem, mas como você se comportou muito mal, acabou não acontecendo como eu esperava.
Clara: e por que esta me dando agora?
Caique: por que vamos fingir para os nossos pais, que eu te pedi em casamento, e é por isso que vamos morar juntos.
Clara: você ainda esta com essa ideia? Será que não percebe que isso não faz sentido nenhum?
Caique: cala a boca, não se intrometa nas minhas coisas.
Eu me calo e espero ele falar que posso sumir da frente dele, mas ao invés disso o vejo tirando o cinto e me encarando.
Caique: calada você fica mais bonita do que falando.
Ele vem dando passos pequenos em minha direção,e quando chega perto de mim, ele coloca meu cabelo pro lado e começa a dar beijos no meu pescoço.
Clara: eu vou tomar banho...
Caique: não vai, primeiro vamos transar e depois tomaremos um banho juntos.
Clara: eu não estou na menor condição de fazer isso, Caique.
Caique: não se preocupe, a única coisa que você vai fazer é me pagar um boquete, o resto eu faço.
Ele tira seus lábios do meu pescoço e os cola nos meus, era um beijo lento como se ele quisesse demorar uma eternidade para me torturar.
Caique: fique de joelhos, e sem falar nada.
Obedeço ele, a última coisa que eu queria era apanhar de novo, ainda mais com a minha mãe em casa.
Caique: boa menina.
Ele tira o cinto e desce sua calça.
Caique: vamos, você sabe como eu gosto e oque tem que fazer.
Ele faz um rabo de cavalo no meu cabelo e os segura com uma mão, aproxima meu rosto de seu membro que ainda estava dentro da cueca, mas ja estava meio duro.
Dou alguns beijos em seu membro, por cima da cueca, ele adorava quando eu fazia isso. Abaixo sua cueca e tenho a visão de seu pau grosso, meu estômago estava embrulhando, eu não queria fazer isso.
Caique: anda Clara, ou eu vou ter que forçar a entrada?
Seguro o seu pau com minha mão, e faço movimentos de vai e vem, quando ele ja estava duro o suficiente para colocar em minha boca, eu o faço.
Caique solta gemidos baixos e alguns palavrões, ele empurra minha cabeça algumas vezes para que eu conseguisse colocar todo o seu membro em minha boca, seguro suas bolas com a minha mão e começo a aperta-las devagar, ele começa a empurrar a cintura em minha direção, aumentando o ritmo de suas estocadas. De repente ele empurra minha cabeça para trás e me coloca em cima da cama.
Caique: eu não vou gozar agora, vou gozar dentro de você.
Ele tira minhas roupas com pressa, e quando já estou nua ele se posiciona entre minhas pernas e coloca seu pau bem na frente da minha intimidade.
Caique: eu sinto muito, mas vai ter que entrar no seco.
Ele empurra seu membro pra dentro de mim, e eu solto um gemido de dor, ele enfiava cada vez mais rápido e com mais força, eu só queria que ele terminasse logo e me largasse. Depois de 30 minutos de tortura ele finalmente derrame seu líquido dentro de mim, quando termina ele se joga para o outro lado da cama.
Eu pego o coberto e me viro para o lado contrário, algumas lágrimas escorregam pelo meu rosto, estava criando coragem para falar a ele, se podíamos se mudar só depois que eu tirasse a tala, e finalmente a encontro.
Clara: caique?
Caique: oque?
Clara: podemos se mudar só depois que eu tirar a tala? Não consigo fazer nada com ela.
Ele fica calado por um tempo, e responde.
Caique: tudo bem, afinal, você precisa cozinhar pra mim e me dar prazer, não ficar que nem uma estátua igual estava agora.
Agradeço a Deus mentalmente por ele ter concordado, me levanto e vou para o banheiro tomar um banho.