Cicatrizes e Demônios | Liv...

MandyDalan tarafından

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SEM REVISÃO Primeira atividade: 24/08/2020 Continuidade: 15/08/2021 Conclusão: 31/10/2022 Livro ll da Trilog... Daha Fazla

SINOPSE
CAPA E NOTAS
EPÍGRAFE
PRÓLOGO
CAPÍTULO I (+18)
CAPÍTULO II (+18)
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII (+18)
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XI
Bônus!
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XIV (+18)
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XIX
Começo da segunda parte!
CAPÍTULO XX (+18)
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO XXII
INFORMAÇÃO IMPORTANTE! LEIAM!
CAPÍTULO XXIII (+18)
CAPÍTULO XXIV
CAPÍTULO XXV
AVISO MEGA IMPORTANTE!
CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO XXVII (+18)
CAPÍTULO XXVIII (+18)
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO XXXI
IMPORTANTE!
RIFA SOLIDÁRIA
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO XXXIII (+18)
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XXXVI
CAPA NOVA
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XXXIX
CAPÍTULO XL
CAPÍTULO XLI
CAPÍTULO XLII
CAPÍTULO XLIV
CAPÍTULO XLV
CAPÍTULO XLVI
CAPÍTULO XLVII
CAPÍTULO XLVIII
CAPÍTULO XLIX
CAPÍTULO L (50) - Jason

CAPÍTULO XLIII

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MandyDalan tarafından



— Calma, senhorita Eduarda, sou eu. — Albert sussurrou contra o meu ouvido.

E tive a certeza que naquele momento minha alma saiu do corpo, de tanto medo que eu estava sentindo.

Meu corpo era pura gelatina. Desconfiava que nem conseguia andar direito.

Albert tirou a mão da minha boca e com muita dificuldade, eu sussurrei.

— Tem dois homens, para... — Respirei fundo, tentando me lembrar de como se falava. — Parados ao lado do meu carro.

Me esforcei para terminar de formar aquela frase.

Albert esticou o pescoço para frente e avaliou o local. Suas feições eram inexpressíveis, ele era um muro e não dava para ter a mínima ideia do que se passava em sua mente.

— São os mesmos caras que perseguiram o senhor Caleb, hoje. — ele falou, como se fosse algo rotineiro.

Parecia que estava dando bom dia, ao soltar aquela informação.

— Como as-assim? — gaguejei de volta para ele. — Cadê o Caleb?

Pensei ter visto uma breve expressão de tristeza em seu rosto, mas com a mesma rapidez que ela veio, foi embora.

De repente, senti todo o meu corpo gelar. Me lembrei de sua pergunta ao telefone.

Ele queria que eu suturasse alguém.

— Ah, não... — gemi, cobrindo a boca e sentindo minhas pernas fraquejarem ainda mais. — O Caleb está machucado? — sussurrei, minha voz era um fio de medo e desespero.

— Vamos sair daqui, senhorita. — ele prontamente falou, ignorando novamente minha pergunta.

Ele segurou minha cintura com uma mão e meu ombro com a outra, como se me amparasse. Sentia que era ele que estava me carregando, pois estava sem forças para mover as pernas. Fui no automático, sendo quase arrastada pelo Albert.

Minha mente era uma confusão de pensamentos. Sentia meu corpo inteiro gelado, por mais fresco que estivesse o tempo, minha pele estava arrepiada.

Mas era por medo. Tinha medo do que encontraria no carro. Medo de que o Caleb estivesse gravemente ferido, ao ponto que nenhuma sutura resolveria.

Senti as lagrimas escorrerem pelo meu rosto, transbordando e correndo por minha pele. Tampei a boca com as mãos, para abafar meus gemidos.

— Ele está vivo, senhorita Eduarda. — Albert finalmente falou.

Ergui os olhos para ele e encontrei compaixão em suas pupilas. Ele se compadecia com a minha dor e por mais calado que fosse, estava tão preocupado quanto eu, dava para ver em seus olhos.

Fomos até o fim do quarteirão e viramos a direita. As pessoas me olhavam estranhos e não entendia porque, só então quando cheguei próximo ao carro e olhei para os meus pés, que entendi.

Ainda estava descalça, andei todo esse percurso, descalça.

Albert abriu a porta traseira do carro para mim e tive que lutar com a vontade de gritar. Caleb estava deitado no banco, mais encolhido no caso, pelo seu tamanho.

Tampei novamente a boca, abafando minha dor e engolindo-a novamente. Ele precisava de mim.

Levantei sua cabeça com cuidado e me sentei no banco, colocando sua cabeça em meu colo.

Seus cabelos estavam pegajosos e sua pele suada, ele estava pálido e com os olhos fechados. Estava inconsciente. No braço esquerdo tinha um pedaço de pano, alguma camiseta, amarrada como torniquete para estancar o machucado.

Virei seu braço com cuidado, avaliando a ferida. Era um buraco pequeno, não devia ter mais do que 2 centímetros e claramente era de bala. Sua camisa estava rasgada na altura do ferimento, o que me dava total acesso ali sem precisar mexer demais nele.

— Ok. — falei, tentando me manter calma. — Vou deduzir que não vamos para o hospital, já que você me trouxe aqui. — confirmei, olhando para o Albert pelo retrovisor.

Ele negou com a cabeça, dando partida no carro.

— Provavelmente será o primeiro lugar que eles vão procurar, se já não tiverem gente por lá. — Ele desviou os olhos do espelho, focando a atenção na estrada. — Não é seguro.

Assenti.

— Tem o buraco de entrada da bala. — Virei devagar e com cuidado o braço dele. — Merda. — xinguei baixo. — Não tem buraco de saída.

Caleb choramingou no meu colo, se remexendo de dor.

— Desculpa, meu amor. — murmurei, tentando não voltar a chorar. — Vou precisar retirar a bala, senão vai infeccionar o local. — Olhei para ele pelo retrovisor. — Preciso de gaze, pinça, agulha e linha para sutura. — comecei a listar os itens e ele foi apenas concordando com a cabeça, concentrado como se estivesse memorizando tudo. — Antibióticos para dor, anti-inflamatório, curativo e algumas garrafas de uísque, para ele aguentar a sutura sem anestesia.

Albert concordou e continuou dirigindo.

— Para onde vamos? — perguntei, olhando para a estrada pela janela.

Já havíamos saído da local e estávamos numa rua desconhecida.

— Tenho um chalé a cerca de 1 hora daqui. — ele falou, atento a estrada. — Somente eu sei o local, não é de conhecimento de mais ninguém. — Albert olhou rapidamente para mim pelo retrovisor. — Vou para lá nas minhas folgas, para caçar. — Ele sorriu, dando de ombros.

Acabei sorrindo também. Era uma daquelas raras vezes que eu o via sorrir, ou conversar mais do que 5 minutos.

Tragedias, une pessoas, às vezes.

Balancei a cabeça, sem evitar o riso baixo.

O resto do percurso foi feito em silêncio. Albert de olho na estrada e eu de olho no Caleb.

Ele gemia de dor e já começava a sentir sua pele esquentar. Estava ficando com febre, o que não era nada bom. O sangue escorria pelo seu braço, mesmo o Albert fazendo um torniquete improvisado, não parou o sangramento totalmente, só diminuiu o fluxo dele.

Rezava para que não tivesse pegado nenhuma veia principal, senão a coisa seria ainda pior. O sangue se empoçava sob o assento de couro, pintando de vermelho vivo o banco preto. Aquilo seria uma grande bagunça depois para limpar.

Passei o caminho todo pedindo a Deus para que ele ficasse bem, para que se recuperasse logo.

As lagrimas voltaram a escorrer pelo meu rosto e não tentei controlá-la, deixei descer pela minha pele, tentando aliviar um pouco da dor que me cortava ao meu, me despedaçando e dilacerando viva.

Ele tinha sido ferido.

Se ele não tivesse fugido, o que será que teriam feito a ele?

Só de pensar nisso, já me doía o peito, aprofundando ainda mais a dor que me consumia.

Eu já sabia o que eles fariam.

Iriam matá-lo.

E como não conseguiram, vieram atrás de mim e sabe se lá o que fariam comigo, para atingi-lo e capturá-lo como um animal.

Eles sabiam que eu era seu calcanhar de Aquiles e não ligavam nenhum pouco em precisar me usar para conseguirem o que queriam.

Me dobrei sobre ele e beijei sua testa, sem me importar quão pegajosa estava sua pele.

— Só volta para mim. — sussurrei, suplicando. — Por favor. Volta para mim, meu amor.

Cerca de quase 1 hora depois, Albert estacionou a bugatti em frente a um mediano chalé. Era bem afastado da estrada e o caminho até ele era bem difícil, quase tivemos que sair do carro e terminar a pé o percurso.

Albert pegou o Caleb no colo, como se o homem de quase 2 metros não pesasse mais de 100 kg. O cara era realmente forte.

Compreendia porque ele fazia segurança para o meu noivo a tanto tempo. Albert destrancou a porta e entrou, comigo em seu percalço.

— Os quartos ficam lá em cima, tenho três. — Albert foi falando, enquanto subia as escadas. — No sótão tem um mini quarto do pânico e no porão também. — Ele apontou para cima, o telhado e para baixo, o que devia ser o sótão.

Assenti, observando tudo.

O local era simples, os moveis sem muito luxo e de cores variadas, como se tivessem sido adquiridos em bazar ou de segunda mão de alguém. As únicas coisas que mostravam o bom salário que ele ganhava, eram os eletrônicos, como; televisão, sistema de segurança, ar condicionado, as travas nas portas.

Sim, todas as portas haviam travas de segurança e quando fechadas por dentro, ninguém conseguia abrir. As fechaduras eram reforçadas em titânio e as dobradiças em aço. Albert foi me explicando sobre a casa.

— Você sabe atirar? — ele perguntou, enquanto colocava o Caleb na cama.

— Caleb me ensinou muito pouco. — falei, elevando os ombros. — Ta mais para me acidentar com a arma do que proteger alguém.

Ele assentiu, coçando o queixo, pensativo.

— Teremos que mudar isso. — ele falou. — Amanhã vou te ensinar a atirar, pelo menos para saber se defender se precisar.

Apenas concordei. Pelo seu tom de voz, não era nada discutível.

— No porão tem mantimentos para alimentar um batalhão por meses e um quarto em uma das paredes falsas com armas. — Ele soltou uma breve risada, ao notar minha cara de espanto. — Só para o caso de precisar.

Concordei, tentando não pensar no que ele havia acabado de falar.

— Vou lá embaixo pegar o que você vai precisar para arrancar a bala. — ele disse, virando as costas e saindo do quarto.

Me sentei ao lado do Caleb e ele virou a cabeça com cuidado, tentando abrir os olhos.

— Onde... — ele sussurrou, com bastante dificuldade. — es-estou? — Ele semicerrou os olhos, tentando focar a visão no local.

Ele ainda não havia me visto e quando viu, seus olhos se arregalaram.

— Duda? — ele murmurou e tentou se sentar, soltando um grande uivo de dor. — Porra!

— Deita, meu amor. — falei, tentando o manter deitado. — Não se esforce, por favor. — Me inclinei em direção ao seu rosto e beijei delicadamente seus lábios. — Eu senti tanto a sua falta. — choraminguei, já sentindo as lagrimas querendo voltar.

— Eu também. — ele confessou e vi as lagrimas escorrendo pela lateral de seus olhos. — Pensei que nunca mais te veria. — ele falou, entre as lagrimas.

— Shiiiiiu. — murmurei, passando os dedos em seus lábios secos e pálidos. — Depois a gente fala sobre isso, agora tenta descansar.

Ele apenas concordou e eu permaneci com o rosto apoiado no dele, tentando aproveitar o máximo aquele momento.

Ouvi os passos do Albert subindo as escadas e alguns segundos depois, ele adentrou o quarto, segurando várias coisas na mão, inclusive a garrafa de uísque.

— Achei um negócio, acho que é uma pomada. — ele olhava para as coisas em sua mão, tentando ler a pomada. — Que acho que serve para desinfectar a ferida antes. — Ele deu de ombros, colocando as coisas no meu colo.

— Você vai me suturar? — Caleb perguntou, confuso.

— Sim. — respondi, tentando manter a tranquilidade. — Tenho treinamento em primeiros socorros, deve servir. — brinquei, provocando uma curta risada dele.

Meu pai me obrigou a fazer um curso de primeiro socorros há uns anos e naquele momento foi bem útil.

Peguei a garrafa de uísque e entreguei para ele, que olhou confuso para a bebida marrom.

— Não temos anestesia. — Apontei para a garrafa. — Beba! Garanto que você vai precisar.

Caleb arregalou os olhos e tomou um grande gole da bebida, vi seu pomo de adão subir e descer rapidamente, demonstrando seu nervosismo.

Albert colocou várias toalhas embaixo do braço do Caleb, para que o sangue não sujasse o colchão.

— Preparado? — perguntei, olhando para ele e segurando a ponta do nó do torniquete.

— Não tem como me preparar mais do que isso. — ele respondeu, dando de ombros. 

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