๐๐”๐„๐‘๐ˆ๐ƒ๐Ž ๐๐„๐๐„ โ€ข ๐†๏ฟฝ...

autoramaynard tarafฤฑndan

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"๐๐”๐„๐‘๐ˆ๐ƒ๐Ž ๐๐„๐๐„... Eu nunca quis ser mรฃe ao contrรกrio do seu pai, que sempre sonhou com a paternida... Daha Fazla

Sinopse/Cast/Playlist
Prรณlogo
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CARTAS
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autoramaynard tarafฤฑndan

(meta de 200 comentários) 🔓

𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀
📍 Rio de Janeiro, Brasil
~ dia seguinte.

—O que vai fazer se ele não for o pai? — Escutei a voz da tia Rose perguntar.

Puta que pariu.

Eu jurava que o papo de gravidez tinha sido só um pesadelo e eu ia acordar hoje e encontrar paz dentro da minha própria casa. Que caralho.

—Dona... Eu não sei se vocês me entenderam, mas não tem como ele não ser o pai — A voz da garota falou.

E se eu voltar pra cama e fingir que morri? Só um dia de falta no treino não vai ser problema, né? Posso esquecer a reta final do campeonato, jogar a responsa toda nas costas de qualquer outra pessoa e simplesmente fingir que não existo. Né? Não?

—Como assim não tem como ele não ser o pai? — Essa é a voz do Fábio.

O que me tornei? Agora vivo pra escutar a conversa alheia atrás das portas?

—Não sei o que vocês pensam de mim, mas eu não saio por aí abrindo minhas pernas pra qualquer um — A garota resmungou.

—Mas ficou com ele — Fabinho responde, na lata.

—Fábio! — Tia Rose pareceu descer maior tapão nele.

—Menti por acaso?

—Se eu soubesse que ia acontecer o que tá acontecendo com certeza não teria ficado com ele — Soltou uma risada. Ah, mas você tá nervosa mocinha? — Bem que dizem por aí que o pobre só precisa sonhar transando pra acordar grávida. E olha que nem foi lá essas coisas, imagina se tivesse sido.

Porra.

Como assim não foi lá essas coisas?

Pra mim isso já é prova o suficiente de que não sou o pai do filho dela. Qualé, mulher nenhuma vai pra cama comigo e fala que “não foi lá essas coisas”. Eu me garanto. E fodo bem.

A risada do Fabinho toma conta da casa toda, sendo seguida por uma risadinha da Tia Rose também.

—Não fala isso pra ele, hein? Vai destruir o ego do cara e a gente anda precisando dele inteiro — Fábio disse, ainda rindo.

A garota soltou uma risadinha. Dava pra interpretar das duas formas. Ou ela não estava nem aí pro fato de precisarem de mim inteiro ou ela entendia e ia deixar pra lá. Eu espero ansiosamente que seja a segunda opção porque não tenho nem paciência e nem saco pra lidar com uma garota rebelde. E grávida.

—Ih filho, não sei não... — Dona Rose diz — Só pelo jeito que ele estava ontem dá pra ver que isso mexeu com o meu menino.

Tá. E agora? Vou entrar ou não? Preciso decidir. Tenho que ir pra concentração em algumas horas e não posso perder o horário do café.

Entro na cozinha. Os olhares dos três caem sobre mim e basta uma olhadinha pra garota pra que meu olho volte a tremer. Porra, não acredito que vou ter que voltar com a terapia. Se foder.

Bom... Pelo menos a blusa é folgada o suficiente pra que eu não fique vendo a barriguinha de grávida marcando e ela não parece tão cansada quanto ontem. O sol que invade a cozinha reflete no cabelo preto azulado e liso. Preciso desviar o olhar pra não ficar prestando atenção demais.

—Hum... Levando em consideração o silêncio acho que o assunto chegou, hein? — Abri um sorrisinho, puxando uma das cadeiras.

—Na verdade o assunto tava sentado aqui o tempo todo, então não se acha muito — Fábio soltou uma risada. Dou uma olhadinha de lado pra garota.

—Então, querida... — Tia Rose se volta para ela — Quantos anos você tem?

—Hum... 23 — Ela responde, se remexendo na cadeira e parecendo um tanto quanto incomodada. É bom que se sinta mesmo, porque também estou assim.

—Não contou pra gente como foi que descobriu — O Fábio aponta pra barriga dela.

Pra quê, meu Deus? Pra quê?

Não consegui fechar meu olho de noite pensando com meus botões onde estive enfiado na porra daquela festa. Agora não tiro da cabeça que existe mesmo a possibilidade do filho ser meu.

Se o Fabinho, que tá sempre perto de mim, não faz ideia de onde eu estava e disse que fiquei perdido por horas a chance de eu ter me encontrado com ela aumenta em 50% sem contar que agora, vendo que ela parece muito incomodada pra falar sobre enquanto estou presente, minhas teorias ficam cada vez mais malucas.

—Ahn... Sei lá, eu só me senti estranha e comprei um teste — Deu de ombros.

Ótimo.

Assunto muito produtivo pro café da manhã. A Tia Rose continua perguntando, ela quer saber quais os sintomas, qual teste ela fez e como reagiu quando viu. A garota responde todas as perguntas, mas não parece nada a vontade fazendo isso. Dá pra ver que não tá nada feliz, fica meio explícito no jeito que precisa limpar a garganta algumas vezes antes de falar e no jeito que fica coçando o pescoço várias e várias vezes enquanto conversa.

Sou o primeiro a deixar a mesa, sendo seguido pelo Fabinho escada a cima.

—Então, mano — Ele começa — Falei com uma amiga sobre esse bagulho do teste de DNA, sem citar seu nome. Ela me passou o número de uma clínica aqui no Rio que faz essas paradas no off, tipo... Estão acostumados a trabalhar com famosos e tem contrato de sigilo e essas paradas. Então conversei com a Pilar e tá tudo certo pra gente aparecer por lá antes do treino de quarta.

—E precisa do que pra fazer isso? — Soltei um suspiro passando a mão no rosto.

—Pelo que ela me falou e pelo que a própria Pilar pesquisou é só um exame de sangue normal. Vão colher teu sangue e o dela e fazer uns testes, algo assim — Deu de ombros — Essas paradas são estranhas, a Carina minha amiga falou que tem dois jeitos de fazer. Disse que pode dar algum tipo de erro e o resultado não ser conclusivo por ainda ser começo de gravidez e então vocês teriam que fazer do jeito mais invasivo. Um bagulho muito louco.

Um exame de sangue normal.

—Quanto tempo essa porra demora pra ficar pronta? — Abri a porta do quarto, pronto pra deixar todo esse assunto pra trás assim que passasse da soleira.

—Cara... Papo de uns 20 dias. E vamos fazer o que? Manter a Pilar aqui esse tempo todo? — Ele aperta os lábios e me encara.

Pilar. Pilar. Pilar.

Perdi a conta de quantas vezes escutei o nome dela só nessa conversa.

—Acha que é uma péssima ideia? — Me escutei perguntar.

—Cara... Acho arriscado deixar ela sair daqui agora. Ela não parece má pessoa, mas tá falando a verdade sobre não ter pra onde ir — Fábio conta— Me mostrou as mensagens do pai que recebeu mais cedo, você precisava ver o quão nojento ele é.

—Meu Deus, não — Balancei as mãos  — Olha eu não quero saber nada sobre ela, beleza? Se puder não me encontrar, não esbarrar, não ter nem o vislumbre dela dentro de casa vai ser perfeito — Soltei um suspiro.

—Que encrenca do caralho — Fabinho soltou uma risada — Isso é pra você aprender a controlar o que tem no meio das pernas.

—Tem como você ficar do meu lado? Eu realmente acredito que não transei com ela — Estalei a língua no céu da boca.

—Ah, mas eu tenho certeza que vocês transaram, Gabriel — Soltou uma risada — Acha que eu não te conheço? Uma mulher dessas dando sopa com você bêbado? Certeza que você afogou o ganso. Sem contar que depois da Luísa...

—Pelo amor de Deus. Péssimo — Revirei os olhos, sem saber mais o que falar.

—Péssimo? Péssimo é se o filho for seu. Vai contar isso pros seus pais como? A Dhiovanna vai chegar amanhã, vai ter uma estranha dormindo num quarto de hóspedes dizendo que tá esperando um filho seu. Imagina como a imprensa vai ficar quando descobrir que meu Deus do céu! O Gabigol vai ser papai — Soltou uma risada nervosa.

—Nem brinca com uma coisa dessas, tá maluco?

Até quero ser pai, mas agora não. Tô no auge da minha carreira, solteiro, curtindo um pouco mais a vida que ainda não tinha tido a oportunidade de curtir... Uma criança? Meu Deus. Que desastre.

—Espero que no final seja só um engano mesmo. Tô afim de ficar ouvindo choro de criança pela casa ainda não — Revirou os olhos e começou a se afastar.

Soltei uma porrada de palavrões fechando a porta do quarto com toda minha força. Prestes a ter uma síncope, inventei de olhar justamente pra cama e automaticamente a frase que ela jogou na minha cara antes voltou à mente.

Pô... Me amarra no pé da sua cama igual uma cachorrinha de madame que é melhor”.

Imaginar isso me fez perceber o quão maluco estou, porque... A ideia que me ocorre não tem nada a ver com ela amarrada no pé da minha cama, mas em cima. No colchão.

Hum, hum.

Melhor voltar pra terapia mesmo. Lidar com os problemas de raiva, colocar na cabeça que o moleque que ela tá esperando não é meu... Nada de problemas.

Boa Noiteeeee

Como prometido: mate batida, capítulo postado ✅

Me contem como vocês acham que a Dhiovanna vai reagir!

Acho que essa é a Dhiovanna mais diferente que já escrevi até agora 👀

A gente se vê amanhã se a meta bater, beleza?! Beijossss 💝💝

Okumaya devam et

Bunlarฤฑ da BeฤŸeneceksin

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โœฆโธผเฃชโธณ ๐“‚ƒ ๐—ฆ๐—”ฬƒ๐—ข ๐—ฃ๐—”๐—จ๐—Ÿ๐—œ๐—ก๐—” โช a ๐—ฎ๐—ป๐˜๐—ผ๐—ป๐˜† ๐—บ๐—ฎ๐˜๐—ต๐—ฒ๐˜‚๐˜€ story โซ โฟป โ”โ” โ๐—ข๐—ก๐——๐—˜ Lรก estava ela, Clara, na torcida de todos os jogos...
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