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(menos de 500 eu nem volto porque amo esse capítulo com força! Se quiser dar um up na leitura, indico ler com a música deles “Pés no chão” do Delacruz) ✨✨

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(menos de 500 eu nem volto porque amo esse capítulo com força! Se quiser dar um up na leitura, indico ler com a música deles “Pés no chão” do Delacruz) ✨✨

𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀
📍RIO DE JANEIRO, BRASIL
~ mesmo dia.

Que sensação de merda.

O time ganhou, tava todo mundo muito feliz. Pedro conseguiu fazer o gol e contar sobre os gêmeos, a equipe jogou bem... Mas tô me sentindo um ingrato.

Pra completar, quando saio do vestiário não é o Fábio e a Pilar que vejo. É o Fábio e... Meus pais.

Daí a sensação triplica. Devem ter vindo direto lá de casa, já encontraram com ela, já sabem que ela tá grávida e com certeza já sabem que fui um irresponsável.

Olha aí, tá vendo?

Levei logo um tapão da minha mãe.

—Ai! Tá me batendo porque dona Lindalva?! — Esquivei de outro.

—Tá de sacanagem? Moleque — Outro tapa — Engravidou uma garota e tá perguntando porque tá apanhando? — Ela aponta o dedão na minha cara.

—Pode contar essa história direito. A garota não quis falar, Fábio passou um zíper na boca e isso tudo tá muito mal contado — Meu pai acompanha na bronca.

Só que...

Eu não quero falar. Tô chateado por não ter feito um gol no jogo, por ter entrado faltando 10 minutos pra acabar, por tudo que rolou hoje de manhã. Porra. Tô todo fudido, não é a melhor hora pra ter esse tipo de conversa com meus pais.

E porra.

Se eu tô assim... Não quero nem pensar como ela está.

—Vamos conversar melhor depois — Resmunguei.

—Depois quando? Porque bem vê que ia contar quando a criança nascesse. Ela tá de quatro meses. Quatro — Dona Lindalva ergue os dedos e por pouco não bateu eles na minha cara. Por pouco.

—Desculpa — Murmurei, me sentindo realmente culpado. Sei que deveria ter contado desde o momento que ela apareceu, mas tô com coisa demais na cabeça, não consegui assimilar tudo ainda — Podemos ir?

Eles reclamam e continuam brigando comigo, mas pelo menos vamos pro carro.

—Como ela tá? — Perguntei pro Fábio assim que nós separamos e entramos — Caralho, que merda.

—Que merda mesmo. No final ainda fui seu pombo correio, tá me devendo uma — Ele balança a cabeça — Sobre a Pilar... Melhor você conversar com ela.

—Porque? Minha mãe falou alguma coisa? — Virei o pescoço igual um maluco pra olhar pra ele.

—Se falou eu não ouvi, mas acho que ela passou mal. Decidiu não vir pro jogo e não desceu depois que subiu, então... — Fábio deu de ombros.

𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐁𝐄𝐁𝐄 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋 (𝐏𝐀𝐔𝐒𝐀)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora