PERSEU: FILHO DO FOGO

By Bibianesantos

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Perseu quer vingança desde o dia que viu sua mãe ser violada e assassinada. Mesmo sendo um banido - filho do... More

AVISO!
Prólogo!
Capítulo 01
Capítulo Bônus
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Bônus
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capitulo 26
Epílogo

Capítulo 07

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By Bibianesantos

PERSEU

Baixei o boné verde-escuro, queria coçar a droga da minha barba, que está maior que o normal, os óculos de aro fino compunham o visual. Sorri feliz para moça que me atende, ela é bronzeada e alta, de olhos fingidos, sentada em uma cadeira, para dar um ar de superioridade, de realeza, conheço bem o tipo dela – sei que vou ser contratado, esse foi o trato, e a única forma que teria de entrar na casa e fazer meu serviço.

Estou odiando esse serviço, odeio pagar de bonzinho e distribuir sorrisos para pessoas, na realidade, queria afogar a maioria delas em óleo quente. Inclusive, essa mulher cheia de olhadas desconfiadas para mim. Como sinto falta da época que o trabalho se resumia a atirar de cima do telhado e ir embora com o alvo caído no chão, pondo sangue por todos os locais. Mas os tempos vem mudando para nós, agora não podemos ser vistos, não podemos matar abertamente homens desnecessários para o planeta, tínhamos que ter cautela.

Pura banalidade para a morte, que, com certeza, viria no fim, só estamos dando uma mãozinha ao destino. Poderia ajudar este imbecil à minha frente e mandá-la para terra dos pés juntos mais cedo.

— Júlio Cesar, você entende a importância deste emprego? — pergunta, com cerimônia.

Meu senhor, a vontade é responder que vou só lavar as porras dos banheiros da casa, que importância tinha em lavar banheiro de ricos? Era zoação essa pergunta? Balanço a cabeça em afirmação contida.

— Pois bem, dê o seu melhor, que logo poderá virar jardineiro, olha que maravilha?

Que coisa animadora! Com certeza vou matá-la!

— Obrigado, senhora!

Meu sorriso a convence e ela aponta com seriedade para o corredor da grande mansão, pelo jeito a metida a coach de funcionários comandava tudo por ali com aquele discurso de vendas do pedacinho no céu.

"Dê seu melhor, quem sabe um dia você não consegue ser igual ao patrão?" Picareta pagando um salário-mínimo com esse discurso ridículo! Odeio esse tipo de gente, queria fazer uma fileira e matar todos. Faria esse serviço de graça.

Rumino essa ideia até o local dos empregados, jogando a mochila no quartinho onde fica o material de trabalho, ainda bem que o valor era meio milhão, porque odeio lavar banheiro.

**************

Um mês e estou a ponto de perder as estribeiras, a coach de funcionários pobres vivia passando a mão em mim, sempre aparecia do nada esticando as pernas e fazendo aquela cara que com certeza ela pensa que é sexy. Estou descaradamente sendo assediado pela cínica. E ela se acha o manjar dos deuses, irresistível, acho que o corpo dela vai aparecer boiando na piscina da casa qualquer dia desses.

Vejo meu alvo atravessando a sala grande da mansão, conversando com outro homem baixo, que presta atenção em tudo que ele diz – e acabo esquecendo a coach assediadora –, já sei todas as rotas de fuga da casa e, dentro deste mês, já conheço horários e rotinas de todos os funcionários e inclusive do patrão.

E com certeza ele merecia uma morte lenta, duas vezes na semana um carro era enviado ao local com alguém que entrava e saía pelos fundos e na madrugada – eu tenho tanto nojo ao lembrar quando descobri que não passava de meninas de baixa renda menores de idade, levadas para aquele depravado filho de uma puta. Quis terminar o serviço naquela noite, mas o local era guardado a sete chaves por vários seguranças. Não me conformo em não poder fazê-lo sofrer durante horas, descasco minha maçã, encostado no grande espaldar da sala de cima, observando minha presa caminhar despreocupado.

Ele tem muito dinheiro, sucesso entres os grandes políticos, viúvo, uma filha linda e que estuda fora do país. Pelo jeito, a moça conseguiu fugir das garras do papai abusivo e agora desejava sua liberdade total. Não a culpo, eu também o mataria se fosse ela. Como um pedaço de maçã, observando a senha que foi colocada na sala secreta para passagem dos dois.

Eles olham para os lados e depois põem a senha, eles nem me percebem, sou um reles lavador de banheiro, portanto, não mereço o tempo de homens como eles. O que facilita para mim, mas deve ser bem complicado para homens e mulheres que têm esse tipo de trabalho. Por ser boçal e diversos outros motivos, vou matá-lo, jogo as cascas da maçã no lixo, seguindo para outro corredor da enorme casa.

*******

— Como vão as coisas? — Emma pergunta assim que conecto a videochamada, preciso de algumas informações.

— Já tenho um plano — respondo, olhando seu rosto pesado de maquiagem.

— Mas já tínhamos um plano antes, você foi só para executar — lembra e não dou a mínima. — O que precisa? — Bufa com raiva, sabendo que não vai me convencer do contrário.

— Vou enviar a lista do material e tem que ser rápido. — Envio o e-mail ainda falando com ela. — O homem é bem pior do que imaginei, avise a agência que tem crianças bem pequenas envolvidas.

— Meu Deus!

— Precisam descobrir de onde vem o fornecimento.

— Então a coisa é mais gigantesca? — Faço que sim com a cabeça, e ela fica com olhar triste, era um assunto complicado para nós dois. — Vou fazer o que posso, mas, Perseu, não somos salvadores, faça seu trabalho e saia daí.

— Eu sei, mas ele me dá nos nervos, além de ter uma administradora insuportável, acho que vou levar a cabeça dela comigo.

— Você anda muito sentimental, pare com isso e termine logo seu serviço.

Sei que ela está tentando desviar o foco da minha descoberta, Emma é uma pilantra, mas sabe como tudo isso mexe comigo como ser humano – sem bem que perdi a humanidade há muitos anos –, porém, ela ainda acredita que posso ter uma família, e ser feliz. Emma é uma idiota romântica.

— Com certeza farei, até de graça faria isso — comento, com tédio, olhando o pequeno quarto.

— Nem sonhando, querido, são meio milhão, e amamos a vida boa que temos. — Pisca.

— Hum, e a Zoe? — Tento não parecer ansioso.

— Trabalhando e estudando — diz e desliga a chamada.

É realmente uma picareta. Preciso fazer uma ronda para saber quem vai estar de plantão e quantos são. A noite está fresca quando atravesso do lado norte para o sul por trás das árvores. Pelo jeito, o dono não estava em casa, tudo muito calmo e sem helicóptero no heliporto. Mas, pelos meus cálculos, logo ele voltaria, amanhã era dia das suas visitas e o meu plano teria início.

Duas moças da cozinha passam por mim e sorriem coquetes.

— Seu pai melhorou? — pergunta uma delas com pesar. — Soube que ele está muito doente.

— Obrigado por perguntar, falei com ele há pouco e realmente as notícias não são animadoras, logo terei que ir ao seu encontro — comento com uma cara triste, seria fácil ir embora depois do serviço pronto com essa desculpa engatilhada.

— Uma pena, aceita tomar uma bebida com a gente? — a outra faz o convite e eram meninas bonitas.

— Pode ser. — Um pouco de diversão para hoje seria bem-vinda.

Sigo as duas para o quarto dos empregados, lá só podia entrar as mulheres, mas sempre rolava esses encontros para uma bebida com funcionária de plantão na casa.

O local está em silêncio, uma delas, que não faço a ideia do nome, me entrega um copo e põe conhaque dentro, finjo que beberico, mas não tomaria nada que não soubesse a procedência.

— Gosta de brincar? — A outra toca o botão da minha camisa com gesto de carinho. — Estamos de olho em você tem um tempinho — fala, manhosa, pondo a ponta do dedo nos meus lábios. — O que acha de uma bagunça a três?

— Pode ser, se peguem!

As duas começam a se beijar, a tocar os seios uma da outra, e os gemidos são sexys para caralho, uma cena gostosa de se observar. Meu pau fica logo duro, puxo o cabelo de uma delas e trago sua bunda para fazer massagem no meu pau.

— Vou comer essa bunda! — comento, beijando seu pescoço enquanto ela abre as pernas para passagem da minha mão, a amiga dela toca minha boca com a sua, mas me afasto. — Nada de beijos em mim, só putaria hoje — ordeno, e elas assentem felizes, gostando do meu jeito autoritário — Chupa o meu pau.

As duas abaixam e puxam meu pênis para fora, levando o meu órgão aos lábios vermelhos da mais morena e depois leva ao da outra. Fecho os olhos e curto o momento. Elas se deliciam, e eu curto a viagem, as roupas somem dos corpos das duas, e vejo como são gostosas.

— Tira sua roupa? — pedem, fazendo uma espanhola no meu pau..

— Não! — nego e aproximo seu rosto. — Foda a boceta dela com sua língua. — Atendendo ao meu comando, ela passa a chupar amiga, depois leva o dedo para dentro de si mesma, retiro sua mão, e eu mesmo faço isso.

Os gemidos das duas são altos, e meus olhos se fecham automaticamente, pensando em outra pessoa e outro lugar. Uma mulher linda, e totalmente minha, chupo o meu dedo melado pelo néctar que vem da sua boceta. Quero fodê-la, preciso tomar tudo dela para mim. Uma mão desce por minhas cicatrizes, automaticamente me afasto dos dedos nervosos, abrindo os olhos, e acabo percebendo que não estou lambendo o prazer vindo da Zoe.

—Suas costas...

Não espero para ouvir suas palavras, os olhos dela estão enormes e chocados por perceber minhas cicatrizes – sempre tomo cuidado de nunca tirar a camisa, por isso sempre escolho prostitutas que respeitam as regras –, solto as duas e fecho o zíper das minhas calças sem encarar nenhuma delas. Quero sumir, fugir, odeio que toquem minhas costas. Saio do dormitório sem olhar para trás, respirando fundo pelo choque de ser pego de guarda baixa e por mais uma vez trazer a Zoe para minha cabeça na hora que estou transando, como se meu prazer só fosse possível com ela.


SAUDAÇÕES BERES!

COMO ESTAMOS? 

TUDO BOM? 

PERSEU CHEGOU PARA BLOCO DO CARNAVAL, E AI O QUE ESTÃO ACHANDO? 

BEIJOKAS 

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