— Tem certeza que consegue? — pergunto apreensiva.
Nina insistiu que pode cuidar da Jas enquanto eu e Nate jantamos com seus amigos, minha cunhada revira os olhos e segura Jasmin apertando seu nariz, minha filha gargalha instantaneamente e abraça o pescoço da tia.
— Por favor, Emma, a Jas me ama mais do que o Nathan.
— Garotas. — Alan cumprimenta adentrando a sala, ele beijou minha mão do modo galante de sempre.
Ele é quase tão bonito quanto meu marido, e tem um modo único, sabe ser educado e é nítido que todo seu charme não passa disso, o garoto beijou a testa da irmã e Jasmin praticamente se jogou para ele, o apertando com força.
— Certo, talvez ela goste um pouco mais do Alan. — dou risada e passo todas as instruções para que Jas fique bem até amanhã.
— Tchau, florzinha. — beijo o rosto de minha filha que fez um biquinho e me abraçou.
— Ta mama.
***
— Não gostei desses pratos, tragam o conjunto grego por favor. — as empregadas rapidamente trocam a louças me fazendo ficar satisfeita. — Podem se retirar, obrigada.
— A mesa ficou incrível, precious, obrigada. — sorri me virando para meu marido e ergo os pés mesmo de salto beijando seu queixo.
— Sua mãe me ensinou alguns truques. — Nate sorriu passando os braços por minha cintura e me erguendo, beijo seus lábios com calma e suspiro passando as mãos pelos braços fortes.
— Preciso foder você com esse vestidinho agora mesmo. — sussurra me fazendo engolir em seco.
— Mas vai ter que esperar até mais tarde. — passo minhas unhas pelos seu pescoço e ele mordiscou o lábio inferior, o gesto simples foi o suficiente para fazer minha vagina pulsar.
Solto um gemidinho baixo quando Nathan me encosta na parede e toca minha coxa a erguendo, fazendo com que seu membro pressione minha intimidade.
— Merda. — resmungo o puxando para o banheiro, Nathan riu e me acompanhou me colocando em cima da pia.
Abro seu cinto sorrindo e passo minha língua pelo seu pescoço o sentindo grinhir a apertar minha bunda. Nathan passa o dedo pela minha intimidade sorrindo e arrasta a renda preta do local para o lado colocando um dedo dentro. Movo minhas mãos pelo pênis grande e grosso sentindo o prazer me consumir.
Meu marido retira minhas e as faz ficar para trás de meu corpo antes de se enfiar em mim. Fecho os olhos e mordo seu ombro o sentindo me invadir de modo rápido.
***
— Emma, que bom te ver de novo! — Ana me abraça sorrindo, Leila e ela namoram, pelo que entendi, o que é engraçado já que enquanto Ana é a felicidade ambulante Leila é muito contida
— Igualmente. — sorri para elas indo cumprimentar os rapazes.
— Senhora Wilkerson. — Mathew sorriu, beijando minha mão de modo galante, Nathan o empurrou e me puxou para ele me fazendo rir — O que Nathan? Só estava sendo educado. — ele sorriu de lado e pegou o drink que a empregada serviu, Nathan aperta minha cintura de modo possessivo e eu ri tocando seu peito.
— Vá ser educado em outro lugar então.
Entendo a mão para Rossi que a apertou com um leve aceno, o homem era tão sério que me dava calafrios.
— Abra essa sua carranca para falar com a minha mulher. — Nathan resmungou e Rossi riu contido.
— Minha mulher. — Leila murmura quase que desacreditada chegando perto de nós assim como Ana — Qual foi amarração, garota? Eu colocava minha mão no fogo pra dizer que o Nathan não tinha jeito.
O grupo todo da risada assim como eu, Nathan está sentado em uma das espreguiçadeiras e estamos aqui fora, tomando uns drinks nas luzes da piscina. Me sento ao seu lado e ele sorriu passando o braço por minha cintura.
— Segredos da Emma. — pisco pra ela a fazendo rir — Achei que o Mathew e a Ana namorassem.
— Eu e essa coisa? — Mathew pergunta indignado, fazendo a garota revirar os olhos — Essa peste não fica quieta Emma, além do mais, ainda não achei uma mulher boa o suficiente pra isso tudo.
— Ou uma que te ature por mais de dois dias. — Leila provoca sem o olhar, Mathew abre a boca indignado fazendo Ana gargalhar.
— Leila 1420 pontos, Mathew 3 — Ana conta fazendo o homem revirar os olhos e se sentar ao meu lado, começando a me encarar, ergo a sobrancelha me virando pra ele enquanto Nathan e Rossi conversam sobre algo.
— Você tem quantos anos?
— 20. — Mathew abre a boca perplexo e aponta de mim para Nathan.
— Sabe como chamam isso?
— Amor? — Ana sugere.
— Pedofilia. — me engasgo com a o aperol em meus lábios fazendo Nate me encarar preocupado, meu marido me ajuda de imediato e me entrega água.
Ana ri horrores da situação enquanto o homem parece chocado ainda.
— Nathan a quanto tempo conhece ela? — pergunta.
— Pouco mais de seis meses.
Os quatro pares de olhos presentes se viram para o meu marido de modo instantâneo que deu de ombros, me puxando para ficar em seu colo, cruzo as pernas tendo sua mão sobre minha coxa e ofereço do meu drink a ele.
— Seis meses?
— Um pouco mais. — corrijo.
— E como foi? — Ana pergunta ficando mais perto de nós, até Rossi parece curioso nesse momento.
Encaro Nathan que deu de ombros beijando minha clavícula e indicou com a cabeça para eles.
— Conte, amor. — sussurra.
— É um pouco vergonhoso. — encolho os ombros sentindo minhas bochechas quentes, consigo sentir Nathan rir contra minha pele e seus amigos me encararem cada vez mais curiosos — Vejam bem... Eu estava bêbada, na realidade tem uma longa história por trás disso.
Conto a história por traz de tudo tendo seus olhares atentos e indignados a cada detalhe, enquanto Ana e Mathew eram muito expressivos, Leila era mais contida, já Rossi parecia que não tinha outra expressão.
— Que filha da puta! — Ana exclama batendo na mesa de vidro, a fazendo balançar — Ah perdão, sua mãe...
— A minha mãe era uma puta mesmo. — aceno com as mãos a fazendo rir e bater sua taça contra minha em um brinde.
— Certo, ex namorado idiota, irmã maluca, pais irresponsáveis... Mas você tem 20 anos?!
Dou de ombros sorrindo e bebo um pouco da taça que Nathan levou aos meus lábios.
— Conheci ele quando eu tinha 19.
— Porra, cara, até eu estou pensando em te prender agora. — Rossi fala sorrindo de lado. Meu marido revira os olhos e segura minha cintura me fazendo suspirar.
Eu amava essa sensação... Suas mãos grandes em torno de mim...
Não estamos sozinhos, Emma!
— Isso é inveja, porque eu tenho uma Emma e vocês nunca vão ter uma.
Mathew sorriu.
— Mas eu posso roubar a sua.
Nathan o encara mortalmente me fazendo rir, abraço seu pescoço o fazendo bufar e me beijar.
— Você é uma ninfeta do caralho, Martínez, acabei de perceber isso. — sussurra me fazendo rir, empurro seu ombro me levantando sentindo minhas bochechas levemente quentes.
— Certo, por favor, vamos jantar.
***
— Emma, o jantar estava incrível, obrigada. — Ana sorriu me abraçando.
— Bem, eu não cozinhei. — dou risada.
— Mas organizou tudo perfeitamente. — Leila sorriu segurando a mão do namorada — Até breve.
— Olha, eu sou 5 anos mais novo que o Nathan... Provavelmente mais — Mathew suspira sorrindo para mim — vitalidade, sabe? — Nate grunhiu me puxando para ele e encarou o amigo mortalmente que engoliu em seco.
— O sorriso no rosto dela diz o Nathan da conta, Visarlis. — Rossi advertiu cruzando os braços para o amigo, Mathew riu e beijou minha bochecha rapidamente antes de sair da mansão me fazendo rir.
— Moleque abusado. — meu marido resmunga.
— Obrigado pelo jantar, senhora Wilkerson. — o delegado era uma companhia agradável, apesar de muito sério — E Nathan, cuide bem da sua menor de idade, eu ainda posso te prender.
— Ela é de maior. — dou risada.