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By AutoraYsa

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โšŠ ๐‘ป๐‘พ๐‘ฐ๐‘ณ๐‘ฐ๐‘ฎ๐‘ฏ๐‘ป NAKED | โ Respirar, como uma pessoa que sofreu asma grave toda a minha vida, sempre foi d... More

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By AutoraYsa

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ESTAVA ENSOLARADO NOVAMENTE, significando que os Cullen não estavam em lugar algum.

— Convidei Ben para o baile e ele disse sim! — Ângela gritou correndo para a mesa onde Jessica, Bella e eu estávamos sentados. Jessica gritou e deixou as pernas caírem para o lado para que Ângela pudesse se sentar.

— Eu te disse — Bella sorriu para Ângela também e eu tentei ficar feliz com ela também.

Eu estava um pouco inquieta, eu estava querendo enfrentar os Cullen, mas estava ensolarado a semana toda, agora era sexta-feira e eu não tinha visto Rosalie desde sexta passada. Esses dias sem ela, isso me deu tempo para pensar, mas minha mente ainda estava decidida a questioná-la.

— Precisamos ir para Port Angeles antes que todos os vestidos bons acabem — Jessica disse antes do sinal tocar, começamos a juntar nossas coisas.

— Port Angeles? Podemos ir junto? — Bella perguntou e me deu um olhar, me pedindo para ir com ela.

— Claro, precisamos da sua opinião — Angela respondeu em um tom duh.

— Vamos deixá-la na sua casa e podemos ir no meu carro — Jessica nos disse, nós concordamos.

[...]

— O que você acha desse aqui? — Jessica perguntou ao sair da cabine, Angela ainda estava procurando um vestido.

— Ficou bom — Eu sorri para ela, eu realmente não queria ver o lado ruim dela, então eu continuei concordando sobre cada vestido. Mesmo quando a cor não estava lhe fazendo nenhum favor.

— Você está incrível — Bella disse em tom monótono sem tirar os olhos do livro, eu a cutuquei com meu joelho. Ela olhou para mim e eu apontei com a cabeça para Jessica. Ela precisava prestar atenção, mas apenas deu de ombros.

— Eu vou procurar algumas coisas — Eu me levantei do meu lugar ao lado da janela, Bella agarrou a manga da minha jaqueta.

— Onde você está indo? — Ela me questionou um pouco alarmada, dei-lhe um olhar confuso.

— Ver algumas coisas — Eu corei, eu não queria dizer que estava procurando por uma loja de quadrinhos que Seth havia mencionado para mim na última vez que nos vimos.

Eu gostar de quadrinhos não era algo que eu estava prestes a admitir na frente delas.

— Ok... — Bella foi interrompida por alguns caras que estavam passando e bateram na janela.

— Boa aparência, bebês! — Um deles gritou, os outros gritaram. Um monte deles fazendo gestos obscenos com a língua e as mãos. Meu rosto desmoronou em desgosto.

— Isso é estranho — Jessica corou, obviamente gostando da atenção.

— Isso é simplesmente nojento — Bella a corrigiu.

— Bem, eu estou indo.

— Eu também vou; preciso encontrar uma biblioteca — Bella vestiu sua jaqueta.

Despedimo-nos de Jessica e Ângela não antes de lhes dizer que as encontraríamos no restaurante italiano da rua Cornelia.

— Você vai à loja de quadrinhos, né? — Bella sorriu para mim uma vez que estávamos do lado de fora, eu bati no braço dela.

— Cala boca! — Dei-lhe um empurrão brincalhão antes de virar ao redor para começar a andar para procurar o quadrinho

— Não demore muito, eu não quero ir te procurar quando estiver escuro — Eu a ouvi gritar, eu apenas acenei sem me virar.

Não demorei muito para encontrar a loja de quadrinhos, não era tão perto quanto eu pensava inicialmente. Era aconchegante e tinha vários sofás e luzes de neon com quadros de super-heróis ao redor.

Andei pelos corredores, tentando encontrar algo que despertasse meu interesse. Meus quadrinhos favoritos eram Homem de Ferro e Homem-Aranha. Eu estava pensando em pegar um deles até que eu vi.

Eu bufei quando vi a capa, 'Buffy: a caçadora de vampiros'. Eu pensei sobre isso por um segundo antes de decidir comprá-lo, eu só tinha 15 dólares para que eu pudesse comprar um.

Será um presente. Eu pensei que Rosalie iria gostar disso.

Hilário.

O caixa era um cara com alargadores e um moicano azul, achei meio exagerado.

— Tenha uma boa noite! — Ele sorriu para mim colocando o quadrinho em uma pequena sacola de papel marrom.

— Obrigada — Peguei a bolsa e saí da loja, já estava escurecendo. Comecei a andar da mesma forma que antes.

Eu tinha andado alguns quarteirões quando os vi.

Era o grupo de caras da loja de vestidos, não era o grupo todo como antes. Desta vez eram 4. Estavam todos gritando e brincando entre si, então um deles me viu e cutucou seus amigos antes de apontar para mim. Todos eles virou-se para olhar para mim.

Eu engoli em seco.

Rapidamente atravessei a rua até a outra calçada, ainda podia sentir os olhos deles em mim quando comecei a andar mais rápido. Isso não poderia estar acontecendo.

Espiei por cima do ombro e notei que eles estavam me seguindo de um cruzamento da rua. Virei para a esquerda assim que pude e comecei a correr. Eu sabia que era uma má ideia desviar do meu caminho, mas não pude deixar de agir por pânico.

— Peguem ela! — Ouvi um homem gritar e quando olhei de novo vi todos correndo atrás de mim. Comecei a olhar em volta, tentando encontrar algumas pessoas para quem eu pudesse correr. Alguém para me salvar.

Parecia que quanto mais eu corria, mais escuro ficava. Agora eu estava em alguma parte de Port Angeles que eu não tinha estado antes, era como se todo o prédio fosse um armazém.

Eu me virei novamente, mas isso me levou a um beco sem saída, eu engasguei.

Estava ficando mais difícil respirar, procurei no bolsos da minha jaqueta procurando meu inalador, mas não consegui encontrá-lo.

Respirei fundo e tentei correr de volta e sair do beco sem saída, um deles me agarrou pelo braço e me empurrou de volta para o beco me fazendo cair no chão.

— Onde você vai querida? — Um dos homens perguntou sadicamente. Tentei fugir quando minhas costas bateram na parede.

— Por que tanto medo baby? Nós só queremos brincar um pouco — O cara mais alto de todos fez o seu caminho até mim e eu tentei o chutar, mas minha respiração não estava melhorando.

Ele me puxou do chão e me jogou contra a parede.

— Me deixa ir! — Eu tentei gritar, mas saiu como um chiado.

Todos riram de mim.

— Você vai adorar — O homem sussurrou no meu ouvido antes de lamber minha bochecha, eu estremeci. Até agora eu estava chorando histericamente, meus pés fazendo um esforço fraco para acertá-lo, mas eu era muito pequena e agora estava completamente sem ar. Tentei respirar, mas não consegui.

— Por favor, deixe-me ir! — Eu chorei com falta de ar, mas ele não pareceu gostar disso e me deu um soco no estômago.

Eu engasguei novamente e fechei meus olhos, eu esperava que eu desmaiasse antes que eles começassem.

Tudo o que eu podia sentir era seu corpo em cima do meu...

Então ele se foi com um baque alto.

— Que diabos? — Ouvi outro exclamar antes de mais sons de latas de lixo batendo contra a parede.

— Você vai ver vadia! — Exclamou com tanta raiva que abri meus olhos, ainda ofegante.

Lá estava ela, um lindo anjo loiro.

Meu próprio anjo da guarda pessoal, ela estava lutando contra os homens que estavam me atacando.

Ela estava me salvando.

— Para — Eu ofeguei, ela estava batendo em todos eles, mas se ela continuasse ela iria matá-los e nenhum anjo deveria ter sangue em suas mãos.

Ao som da minha voz, ela virou a cabeça para mim, seus olhos estavam negros e o expressão de seu rosto gritava perigo, mas era ela.

Rosalie.

Não havia como ela me assustar.

Rosalie estava ao meu lado em um segundo, me levantando em seus braços como se eu não fosse mais pesada que uma pena. Meu rosto encostou em seu ombro, mas não por muito tempo, já que logo eu estava em um assento de couro.

— Gio, por favor, espere — Ela implorou enquanto abria o porta-luvas com a mão direita, eu mal estava consciente. Eu rocei sua mão esquerda com a minha, fechando meus olhos.

— Aqui, abra a boca — Senti a forma familiar de um inalador em meus lábios.

Eu rapidamente fiz o que me foi dito e um golpe desceu pela minha garganta. Tentei recuperar o fôlego e agarrei o pulso de sua mão segurando meu inalador, quando ela tentou puxá-lo para longe da minha boca.

— Você precisa de outro? — Sua voz era doce e suave, eu balancei a cabeça não confiando na minha voz. Outro golpe desceu pela minha garganta. Eu estava finalmente nivelando minha respiração.

— Obrigada — Eu peguei o inalador de suas mãos e abri meus olhos. Seus olhos estavam de volta ao dourado familiar e reconfortante, ao qual eu tinha me acostumado.

Ela olhou de volta para o beco onde aqueles homens tinham acabado de me atacar. A fúria apareceu de volta em seu rosto.

— Não, você é melhor que isso — Peguei sua mão na minha e dei um pequeno puxão. Ela se virou para mim alarmada, percebendo que eu tinha testemunhado do que ela era capaz.

— Eu vou ligar para o Edward, ele vai dizer a sua irmã que eu vou te levar para casa — Ela disse antes de fechar a porta do carro e caminhar lentamente até o banco do motorista. Ela havia digitado algo rapidamente em seu telefone antes de colocá-lo de volta no bolso da frente de seu jeans de grife.

Ela ligou o motor e acelerou, eu inclinei minha cabeça para trás no banco de couro, apertando o inalador no meu peito e fechando os olhos.

Eu só queria esquecer tudo isso, nada tinha ido além de algumas tateações. Tentei me tranquilizar com um mantra, mas sendo honesta, não estava ajudando e as lágrimas ainda escorriam pelo meu rosto.

— Você está bem? — Ela me perguntou apertando o volante com tanta força que pensei que iria quebrar.

— Eu só quero tomar banho — Suspirei e enxuguei minhas lágrimas.

— Eu vou matá-los — Ela jurou baixinho. Eu rapidamente balancei minha cabeça não.

— Não — Eu implorei a ela alarmada, eu não sabia se ela poderia se machucar, mas eu não ia arriscar. Aquela grupo de homens não valia a pena.

— Esses pervertidos não merecem nenhum tipo de misericórdia, você percebe o que eles estavam planejando fazer? — Ela rosnou, mais lágrimas correram pelo meu rosto.

Rosalie franziu a testa quando percebeu que eu ainda estava chorando, ela estendeu o braço para mim sem saber mais como me confortar e eu o segurei como se isso de alguma forma fosse salvar minha vida.

— O que você e estava fazendo lá?— Ela perguntou desta vez mais calma, mas eu ainda podia ouvir um pouco de raiva em sua voz.

— Eles me viram saindo da loja de quadrinhos, tentei correr, mas comecei a entrar em pânico... — Eu solucei em seu braço.

Era patético e eu sabia disso, mas ela não parecia pensar assim e eu estava muito chateada para me importar.

— Você tem que denunciá-los à polícia, diga ao seu pai — Ela suspirou depois de alguns segundos de silêncio onde os únicos ruídos eram meus soluços leves.

Tomei outro gole do meu inalador. Eu entrei em pânico.

— Ele surtaria e nunca me deixava sair de casa, ele não pode saber — Me apressei explicando, não tinha como denunciá-los, eles me fariam reviver esse momento doloroso.

— Rosalie, por favor! — Eu implorei quando ela não respondeu, ela me olhou com o canto do olho.

— Como você vai explicar o fato de que você está chorando, Soff? — Ela disse em um tom condescendente, tentando argumentar comigo. Ela estava certa, eu ainda estava chorando segurando meu inalador e seu braço como se minha vida dependesse disso.

— Eu só preciso me acalmar e então eu vou direto para o chuveiro e... — Minha voz falhou quando eu pensei no motivo pelo qual eu precisava de um banho. Rosalie me deu um olhar de dor.

—Você não pode nem falar uma frase sem cair em lágrimas e espera que eu acredite que você pode convencer seu pai de que está bem? — Ela apontou.

Tentei me acalmar focando na minha respiração. Foi quando percebi o quão rápido estávamos indo, eu já tinha pegado carona com Rosalie antes, então eu sabia que ela era uma motorista rápida, mas isso era outra coisa.

—Eu tenho outra opção... — Ela hesitou — Você gostaria de passar a noite na minha casa? Você pode tomar banho lá e pegar algumas roupas emprestadas — Ela continuou depois de alguns segundos, fiquei surpresa.

Ela estava me convidando?

Eu nunca tinha sido convidada para dormir na casa de outra pessoa.

— Você tem certeza? Seus pais não se importariam? — Eu mordi meu lábio, agora eu mal estava chorando. A mera ideia de não ter que explicar nada para Charlie ou Bella me fez sentir melhor.

Eu não desejava nada além de nunca falar sobre isso nunca mais. — Eles não vão se importar — Ela soou sincera, eu me animei com sua proposta.

O único problema era que eu tive que ligar para Charlie.

Depois de dizer a Charlie que eu tinha me encontrado com uma amiga da escola e ela queria que eu ficasse, ele relutantemente me deixou ir. Ele parecia satisfeito por eu ter olhado além dos rumores dos Cullen e decidido fazer amizade com um deles.

Rosalie e eu não dissemos nada quando nos aproximamos de Forks. Ela estava dirigindo tão rápido que as árvores pareciam correr. Logo ela fez uma curva em uma estrada quase escondida e depois de alguns minutos uma mansão de 3 andares apareceu.

A casa parecia aberta e enorme, do lado de fora havia um monte de carros caros estacionados. O Jeep de Emmett era o único que eu tinha visto antes, mas também havia outro Mercedes Benz preto, ao lado dele um Audi.

Abri a porta do carro quando ela estacionou e saiu. Rosalie esperou por mim e entrelaçou seu braço com o meu. Todos os andares da casa estavam iluminados, o que significava que a maioria deles estava em casa.

Ela abriu a porta principal de vidro, logo uma mulher com cabelo caramelo e rosto em forma de coração cumprimentou nós.

— Esme esta é minha amiga Gio, eu a convidei para ficar aqui — Rosalie me apresentou a sua mãe. Estendi minha mão para apertar a dela. Um pequeno sentimento confuso percorreu meu estômago quando ela me apresentou como sua amiga.

— Prazer em conhecê-la Sra. Cullen — Eu tentei firmar minha voz, embora ainda estivesse trêmula.

— Por favor, querida, me chame de Esme, é tão bom conhecê-la — A gentil mulher me deu o sorriso mais maternal que já recebi.

— Nós estamos indo para o meu quarto — Rosalie disse puxando meu braço na direção das escadas. Passamos pelo segundo andar e fomos direto para o terceiro. Fiquei admirada com toda a arquitetura da bela casa. Era tão aberto e branco.

Passamos por algumas portas e na última Rosalie finalmente a abriu.

O quarto era branco com marrom e do lado direito toda a parede foi substituída por vidro. A cama branca e imaculada parecia enorme e aconchegante. Na frente dela havia uma mesa de mogno com um laptop em cima e no canto da mesa estava Groot, a pequena suculenta que ela havia comprado na Estufa. Um sorriso surgiu em meus lábios quando o vi.

Rosalie entrou na sala e se dirigiu a uma das duas portas que estavam à esquerda.

— Isso vai ficar um pouco grande, mas vai caber em você — Ela me entregou algumas roupas. Era uma calça de moletom e um casaco moletom do MIT. Eu as peguei de suas mãos com um sorriso tímido.

— Aqui é o banheiro — Ela abriu a outra porta, eu não disse uma palavra quando entrei no banheiro chique. Ansiosa para tomar meu banho.

Minha pele estava vermelha de toda a lavagem que fiz, mas me senti muito melhor. Um enorme hematoma roxo estava começando a se formar no meu estômago onde aquele pervertido tinha me dado um soco.

Como Rosalie era mais alta que eu e tinha curvas incríveis, as roupas eram um pouco largas, mas não muito, assim como Rosalie havia dito, mas cheiravam como ela, aquele perfume doce e celestial.

Eu timidamente saí do banheiro, Rosalie estava sentada na cama de frente para a parede da janela. Ela havia trocado de roupa, ela agora estava vestindo um pijama preto de 2 peças.

— Você está bem? — Ela perguntou sem tirar os olhos da vista da floresta na frente dela.

— Sim — Eu murmurei, tentando ver se ela podia me ouvir. Ela soltou um suspiro de alívio, parecia que sim.

— Eu cheguei muito atrasada?— Ela parecia com medo de perguntar, eu balancei a cabeça negativamente.

— Eles não me machucaram... assim — Sentei-me ao pé da cama ao lado dela, mas ainda deixando algum espaço entre nós.

Sua postura era rígida e suas costas estavam dolorosamente retas com as mãos delicadamente entrelaçadas no colo. Quando ela me sentiu sentado ao lado dela, eu a vi discretamente olhando para mim.

— O chuveiro ajudou? — Ela se virou um pouco olhando em meus braços vermelhos, percebi que uma manga havia deslizado até meu cotovelo. A pele estava vermelha, mas lentamente voltando ao tom oliva que tinha antes do meu banho.

— Sim, eu tenho sorte que você chegou a tempo, obrigada — Agradeci pela primeira vez da noite. Eu me repreendi, deveria ter dito isso antes — Como você sabia onde eu estava?— Eu perguntei baixinho, eu sabia do que ela era capaz, mas isso não explica como ela sabia onde me encontrar.

Eu não tinha falado com ela em uma semana, então não tive a chance de contar a ela sobre minha viagem repentina a Port Angeles.

Ela não respondeu, ela ainda estava olhando diretamente nos meus olhos sem se incomodar em piscar. Como se ela não precisasse.

— Como você lutou contra aqueles caras? — Eu tentei uma pergunta diferente, mas eu ainda tenho a mesma reação.

Levantei-me da cama e caminhei até a parede de cristal, sabendo que tinha tempo de observá-la percebi que na verdade era uma espécie de porta de vidro deslizante, agora estava fechada e parecia apenas vários painéis de vidro. Se estivesse aberto, pareceria que faltava uma parede no quarto. Considerando que estávamos no terceiro andar, achei meio perigoso.

Para um Humano.

— Eu acho que Carlisle tem que verificar se você está machucada — sua voz suave interrompeu meus pensamentos. Eu me virei lentamente.

— Eu estou bem, tenho um hematoma feio, mas eu ficarei bem — Assegurei a ela, não queria que meu pai descobrisse, ele diria a Charlie.

Ela não parecia certa.

Levantei um pouco o moletom do MIT e deixei que ela visse o hematoma roxo na minha barriga. Seu olhar endureceu e caminhou lentamente até mim como se estivesse com medo de me assustar. Ela parou a um pé de distância de mim e sua mão foi tocá-lo, mas ela parou antes de me alcançar.

— Posso? — Aquelas piscinas douradas olhavam profundamente em minha alma, pedindo permissão, por consentimento. Dando-me o poder e a vontade de dizer não.

Depois que eu acenei com a cabeça, sua mão fria gentilmente passou por cima dela, verificando se havia ferimentos. Eu mal podia sentir seu toque por causa de quão cuidadosa ela estava sendo.

— Você não tem costelas quebradas — Ela afirmou com confiança, um pouco demais. Como ela poderia saber disso?

Eu soltei a barra do moletom fazendo-o cair no lugar. Ela deu um passo para trás me dando mais espaço.

— Qual lado da cama você costuma ficar? — Fiz sinal para a enorme cama king size.

— Eu não tenho preferência — Ela parou atrás de mim, eu mordi meu lábio e caminhei para o lado mais longe da porta.

— Eu nunca dormi na casa de ninguém  antes — Eu admiti corando um pouco. Envergonhou-me admitir que eu nunca tinha sido amiga o suficiente de alguém para que eles me convidassem, e dada a situação eu achava que era infantil e estúpido eu me importar com isso.

— Você pode vir quando quiser — Ela me assegurou e caminhou para o outro lado da a cama e desfazendo os cobertores e lençóis. Imitei suas ações e sentei na cama.

— Você ainda tem que me responder algumas perguntas.

— Eu não tenho que dizer nada — Ela era teimosa.

— Apenas uma — Eu tentei convencê-la, um pouco de diversão brilhou em seus olhos.

— Apenas uma — Ela concordou.

— Você se transforma em um morcego? — Eu arqueei uma sobrancelha. Ela piscou

Bem, isso a fez quebrar sua fachada perfeita.


Oiê 💜

Finalmente saiu o último capítulo da maratona.


Perguntinha rápida: Vocês ainda querem ver a Gio na terapia ou acham que não precisa mais??

O que vocês estão achando da amizade delas??

E a pergunta da Gio??

Teorias, teorias, teorias...


Com amor, Ysa

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