๐๐€๐Š๐„๐ƒ สณแต’หขแตƒหกโฑแต‰ สฐแตƒหกแต‰

By AutoraYsa

241K 21.8K 4.3K

โšŠ ๐‘ป๐‘พ๐‘ฐ๐‘ณ๐‘ฐ๐‘ฎ๐‘ฏ๐‘ป NAKED | โ Respirar, como uma pessoa que sofreu asma grave toda a minha vida, sempre foi d... More

๐’๐ข๐ง๐จ๐ฉ๐ฌ๐ž
๐๐š๐ค๐ž๐
๐๐ž๐ซ๐ฌ๐จ๐ง๐š๐ ๐ž๐ง๐ฌ
๐†๐š๐ฅ๐ž๐ซ๐ข๐š
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ‘
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ’
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ“
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ”
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ•
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ–
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ—
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ‘
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ’
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ“
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ”
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ•
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ–
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ—
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐ŸŽ
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ‘
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ’
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ“
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ”
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ•
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ–
๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐Ÿ—
I forget

๐‚๐š๐ฉ๐ขฬ๐ญ๐ฎ๐ฅ๐จ ๐Ÿ๐ŸŽ

7K 642 58
By AutoraYsa

É hoje.

Minha primeira sessão de terapia.

Durante a semana eu tentei não pensar tanto nisso, mas foi inevitável quando eu olhei o meu mural e vi o lembrete que meu pai teve o prazer de colocar ali, com a desculpa de que eu iria esquecer - o que não é uma completa mentira - mas a verdade é que eu realmente tentei esquecer, porque talvez isso aliviasse o sentimento de medo que isso me causou, medo por estar conhecendo algo diferente, algo novo, algo nunca explorado por mim.

E por mais que seja algo bobo pra muitas pessoas ou até mesmo inútil, pra mim não, na verdade eu nunca fui boa com coisas novas, e digo isso em todos os sentidos, sempre gostei de ficar na minha zona de conforto, nunca me incomodei.

E não foi diferente quando Bella teve a ideia de vim morar com o papai para que nossa mãe pudesse ter mais momentos a sós com Phill, e assim poder aproveitar mais seu casamento sem ter que se preocupar conosco.

Mas quando bella tomou essa decisão isso me causou medo, medo de sair da minha tão aconchegante zona de conforto, mas eu tentei ver pelo lado positivo, eu iria estar com o papai depois de tanto tempo separados, pois só as ligações já não era mais o bastante.

E eu queria estar com ele.

Mas seria tão mais fácil se nós pudéssemos ser uma família normal, não que eu não goste do Phill ou tenha algo contra, não é mesmo, ele é uma cara muito legal e que sempre tenta deixar o clima mais leve, independente da situação.

Mas seria tão mais fácil.

Pra mim.

Mas depois de pensar um pouco eu percebi que isso estava errado, eu não posso pensar só em mim, e em como isso me afeta, não posso ser egoísta, eu também tenho que pensar na Bella e em como ela esta na mesma situação que a minha, mas que é madura o suficiente pra entender que nossa mãe precisa desse tempo sozinha com Phil.

E na nossa mãe que sempre está preocupada com as filhas, em especial a filha asmática - Minha mãe sempre foi meio maluca, mas nunca deixou de se preocupar comigo, e em como eu estou me sentindo - E querendo ou não isso acabou ocupando muito do tempo dela e de Phill, que também sempre se preocupou e sempre esteve comigo, me alegrando quando eu já não tinha certeza se viver desse jeito era o que eu realmente queria, ou quando eu estava no hospital e ele ficava fazendo gracinhas pra ocupar minha mente - Mesmo ele não sabendo que isso nunca funcionou 100% - mas independente, sempre esteve lá.

Então talvez eu devesse superar esse medo para que outras pessoas possam ser felizes, já que talvez seja isso, talvez eu devesse ter que sair da vida das pessoas pra que elas consigam ser felizes e terem uma vida normal.

Talvez o problema realmente fosse eu.

Ou talvez seja só o medo falando.

Porém balanço a cabeça pra afastar esses pensamentos, que são rotineiros quando paro pra pensar em como minha doença não afeta somente a mim, mas também em como afeta as pessoas a minha volta, e em como isso também afeta meu relacionamento com outras pessoa e também ser o motivo de eu não ter tantas amizades, exatamente por não querer atrapalhar a vida de mais ninguém.

Mas saio realmente desse ciclo de pensamentos quando alguém bate na minha porta.

E dessa vez é Bella novamente me obrigando a sair da cama para mais um dia entediante.

Tomamos nosso café da manha normalmente, e assim que Bella saiu para a escola, meu pai se levantou.

— Está preparada Gio? Já pegou tudo? — Ele perguntou já colocando o casaco para sair.

— Sim, já peguei tudo — Respondi dando uma última checada na pequena mochila que estou levando, nunca gostei de usar bolsas então sempre ando com mochilas pequenas.

Saímos de casa e fomos para a viatura, me sentei no banco ao lado do meu pai e assim seguimos rumo ao hospital onde seria minha primeira consulta com uma psicóloga que meu pai elogiou bastante o seu trabalho durante o caminho.

E quando finalmente estacionamos em frente ao hospital, senti minhas mãos suarem e logo em seguida um frio na barriga, eu estava nervosa e só senti o efeito disso agora já que no caminho meu pai fez questão de me distrair.

— Gio, eu sei que está nervosa, mas não precisa — Disse retirando o cinto de segurança e se virando no banco para me olhar — A doutora Hill é realmente muito boa no que faz, o próprio doutor Cullen me recomendou ela e a encheu de elogios.

— Ela realmente parece ser bem capacitada, não duvido disso — Comentei passando as mãos na calça de lavagem escura que estou usando.

— Então porque está tão nervosa querida?

— Só estou com medo.

— Você sabe que ela não vai te julgar, ela está ali para te ajudar — Disse me fazendo carinho — Não precisa ir agora ainda temos tempo, vá quando estiver a vontade, no seu tempo.

E ali fiquei por alguns minutos, apenas em silêncio, mas Charlie não parou com o carinho em minha cabeça, até que finalmente tomei coragem de sair do carro e entrar no consultório da Doutora, e quando olhava para trás a viatura ainda estava lá.

Me sentei em uma das cadeiras que tinha ali na recepção, um lugar aconchegante que passava de certa forma uma paz.

— Giovanna Swan — A recepcionista chamou e rapidamente me coloquei de pé — A Doutora Hill está te aguardando na sala dela.

Agradeci e segui a diante.

Procurei a porta com o número 2 como indicava no ticket que peguei ao entrar na recepção.

Bati levemente 3 vezes na porta e esperei até receber alguma resposta de confirmação do outro lado.

— Entre — Uma voz soou do outro lado com uma leve entonação carinhosa, então abri a porta sendo recebida por uma mulher na casa dos 50, porém bem conservada, de estatura baixa, com um vestido nude e bem rodado — Sente-se querida, fique a vontade.

E assim me sentei no sofá de cor bege, observando em volta a sala de tons claros e bem organizada que assim como a recepção passa um ar tranquilo.

— O Carlisle me falou de você, disse que você era uma boa garota que era muito esforçada, estudiosa e também que seu pai lhe recomendou vir a uma sessão de terapia — Disse com um sorriso acolhedor no rosto.

— Não sabia que o Doutor Cullen tinha tantos comentários pra fazer sobre mim assim, isso com certeza é coisa do meu pai, já que foi ele marcou a sessão, bem ele e minha mãe — Falei de maneira apressada e desajeitada por conta do nervosismo.

— Bem, estou vendo que está bem nervosa, mas não precisa, nós vamos apenas ter uma conversa tranquila de forma que não pareça que é uma sessão de terapia, gosto de fazer assim, então não é obrigada a responder o que não se sente confortável em dizer, não gosto de pressionar meus pacientes — Explicou de forma tão tranquila que me acalmou um pouco.

— Tudo bem — Respondi um pouco mais tranquila.

— Então podemos começar?

— Claro — Respondi com um aceno nervoso.

— Como você se sentiu quando soube que seus pais, entraram em consenso de que você precisava de terapia? — Perguntou abrindo um caderninho e começando a anotar algo.

— No começo eu me senti estranha, me perguntando se eu realmente era tão esquisita assim, mas depois entendi que não era sobre eu ser estranha mas sim sobre como eu me sinto e também sobre saber lidar com meus sentimentos — Respondi porque realmente me senti confortável em falar com ela, talvez o seu jeito carinhoso de me olhar ou de apenas falar como se eu fosse importante.

Como se ela realmente quisesse ouvir tudo que eu tenho pra falar, como se estar ali não fosse apenas o trabalho dela.

— Quando você diz "Me perguntando se eu realmente era tão esquisita assim" o que você quer dizer com isso?

— Esquisita ao ponto de olharem pra mim e acharem que eu preciso de terapia — Respondi com com uma encolhida de ombros.

— Mas você se sente assim? — Perguntou novamente anotando algo em seu caderninho.

— Não sei, às vezes? — Perguntei com incerteza.

— Bem acho que na sua idade acaba sendo normal se sentir assim de vez enquanto.

Disse a Doutora Hill para me tranquilizar, mas ainda anotando em seu caderninho, o que acabou me deixando curiosa e ao mesmo tempo nervosa.

— Agora Gio - Posso te chamar assim? — Balancei a cabeça com um aceno — Que bom, agora vou fazer umas perguntas para te conhecer melhor, tudo bem?

— Sim — Exclamei ansiosa.

— Quantos anos você tem?

— 15 — Respondi hesitante por achar que ela já sabia pois estava na minha ficha.

— Ok, eu sei a resposta da maior parte dessas perguntas, mas essas são perguntas padrão, faz parte do processo.

— Tudo bem.

— Qual é o seu nível de escolaridade?

— 1° Ano do ensino médio — Respondi e ela novamente anotou algo em seu caderninho.

— Então você é adiantada, não vamos nos aprofundar nisso agora, podemos deixar para a próxima sessão.

— Comparado com seus colegas ou amigos, você se considera mais feliz que a maioria deles?

— Não — Respondi timidamente enquanto puxava um fio da minha calça que de repente se tornou muito interessante.

— Tudo bem, você está aqui justamente para trabalhar essa questão em você — Me tranquilizou mas não deixou de anotar algo no caderninho.

—Em uma escala de 1 a 7, sendo 7 o mais alto, quão feliz você pensa que é?

— 2 — Respondi alisando minha perna timidamente.

Ela olhou pra mim por cima dos seus óculos como se me análise e em seguida escreveu novamente no caderninho.

— O que você tanto escreve nesse caderno — Perguntei de maneira apressada antes mesmo que me desse conta e em seguida me arrependi, talvez eu não pudesse perguntar algo assim — Desculpe não quis ser tão grossa.

— Ah, não, tudo bem, é uma dúvida que sempre ocorre, eu anoto pontos importantes sobre você que eu acho que seria bom trabalhar depois — Respondeu calmamente e eu acenei com a cabeça em concordância.

— Com que frequência você adia suas metas pessoais na vida?

E quando eu ia responder um alarme é ouvido.

— Ah, nossa sessão terminou, podemos deixar o resto das perguntas para próxima semana — Disse fechando o caderninho, e continuou — Claro se você se sentir bem em voltar — Disse se levantando, o que me fez levantar também, abriu a porta para mim e antes que eu pudesse sair continuou — Eu espero que você tenha se sentindo confortável em responder essas perguntas, eu sempre tento não ser invasiva com meus pacientes mas se você em algum momento se sentiu mal, por favor me fale, não quero que você pare de fazer terapia por algo que eu possa ter feito — Disse de uma forma carinhosa enquanto alisava meu braço.

— Não, você não fez nada de mais, você foi muito acolhedora, e pra falar a verdade isso acabou me dando mais vontade de voltar.

— Fico muito feliz com isso — Exclamou alegre.

Sai do consultório e fui até a parte de fora encontrando Charlie ainda na viatura, aparentemente dormindo.

Parei do lado da porta dele e dei uma pequena batida, apenas pra ele acordar - O que não funcionou - Então dei uma batida mais forte o que resultou nele acordando assustado, assim que me viu deu um pequeno sorriso e destrancou a porta para que eu entrasse, dei a volta no carro e entrei sentando no meu banco.

— Como foi querida? Ela te tratou bem? — Perguntou apressado e eu o interrompi.

— Foi melhor do que eu esperava, e ela me tratou muito bem foi super educada e carinhosa.

— Que bom — Disse ligando o carro e saíndo da vaga que estávamos — E você vai voltar na próxima semana? — Perguntou hesitante.

— Provavelmente sim.

— Fico feliz em saber que isso foi bom pra você — Disse já estacionando em frente a nossa casa.

— Você já vai pro trabalho? — Pergunto já tirando o cinto e abrindo a porta.

— Sim, só vim te deixar em casa e já vou pro serviço, fica bem aproveita que vai ficar sozinha e dorme um pouco, eu sei que tem trocado o dia pela noite.

— Vou fazer isso, obrigada por tudo pai — Me despedi dele com um beijo e um abraço.

Assim que entrei em casa escutei o carro saindo, subi direto para o meu quarto e me joguei na cama e apaguei.

Oiê 💜

Finalmente consegui escrever esse capítulo, ultimamente eu tenho tido um bloqueio criativo enorme, e isso me deixa muito triste, por que eu tenho um compromisso com vocês e não gosto de deixar vocês sem capítulo.

E fiquei com medo de quando eu voltasse vocês não estivessem mais aqui.


Obs: Não sei se eu já comentei com vocês, mas eu me vejo muito na Gio (menos a parte da Asma) mas a Gio basicamente sou eu, então eu acabo espelhado muito de mim nela 🥹

Palavras: 2252


Com amor, Ysa 🔮

Continue Reading

You'll Also Like

3K 165 17
Sn Clarie Cullen รฉ uma quatro-hรญbrida de vampira fria,bruxa,loba e vampira quente entรฃo por isso quando tinha 10 anos se descontrolou e Jasper e Ali...
25.6K 1.6K 11
โš ๏ธFANFIC CANCELADAโš ๏ธ Katniss Smith รฉ uma vampira de 16 anos que, a mandado dos pais, Diana Smith e Robert Smith, vampiros, se muda para a Escola Salv...
1.4K 186 12
Daenerys Griffin , irmรฃ mais velha de Clarke Griffin se vรช desesperada ao receber a notรญcia que sua irmรฃzinha seria mandada a terra com mais 100 pe...
1.5K 230 17
...e eles voltavam para ela todos os anos quando Luca voltava para casa. E se deitavam lado a lado na plataforma de madeira do topo, olhando para as...