The Donor - Português (Camren)

Por TraducaoCamren2

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A filha de Camila quer saber quem é seu "pai". Como Camila poderia explicar que foi um doador de esperma e co... Más

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Parte 14
Parte 15
Parte 16
Parte 17
Parte 19
Parte 20
Parte 21
Parte 22
Parte 23
Parte 24
Parte 25
Parte 26
Parte 27
Parte 28
Parte 29
Capítulo 29.5
Capítulo Final
Epílogo

Parte 18

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Por TraducaoCamren2

Boa tarde! Como vocês estão?
Mais um capítulo pra vocês, espero que estejam gostando.
O meu twitter é o @TraducaoCamren, se quiserem conversar comigo ou mandar alguma dica de tradução pode ser por lá ou até mesmo pelo inbox daqui do Wattpad.
Acompanhem também minhas outras traduções, seria muito incrível ter o mesmo alcance que essa está tendo ❤️
Boa leitura
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Lauren’s POV

Meus olhos ardiam com a força do sol, seus raios atravessando a abertura na cortina quando um barulho no andar de baixo me acorda. Esfreguei meus olhos e me afastei da janela, em direção a um espaço vazio na cama ao meu lado, onde eu esperava que Camila ainda estivesse. Mas eu não estava preocupada. Enquanto eu ouvia mais barulho na cozinha no andar de baixo, eu sabia que a desastrada ainda estava aqui e acordada. Nada poderia parar o sorriso que apareceu em meu rosto quando pensei naquela garota e a condição ficou ainda pior depois da noite passada.

Noite passada: a melhor noite da minha vida, e não foi porque eu finalmente fiz sexo… aos 28 anos de idade. Ok, talvez era. Mas tinha sido com Camila e por isso foi a melhor noite da minha vida. Eu pude me compartilhar pela primeira vez com a mulher pela qual eu estava me apaixonando. A mulher que, nos poucos meses que a conheci, mudou minha vida de maneiras que eu nunca poderia esperar. Ela me fez abraçar quem eu sou e nunca suspeitei que isso acontecesse. Ela me fez aprender a me amar. Claro, a vida seria muito mais fácil se eu tivesse nascido normal e durante a maior parte da minha vida eu sempre me odiei por quem eu sou, mas sem minha condição, eu não teria Emelia. Eu não teria Camila. Eu não teria a minha família.

Eu ainda estava com medo de me mostrar para ela, porque isso era algo que eu ainda não estava acostumada, e eu não queria que a mulher sentisse nojo de mim de forma alguma quando pudesse realmente ver minha anormalidade. Eu tinha certeza que um dia eu poderia ser tão aberta com ela e depois da noite passada, dando o maior passo que eu poderia dar com ela, talvez isso acontecesse em breve. Talvez se ela ameaçasse ficar ‘sem sexo’ seria muito mais em breve porque tinha sido incrível.

Memórias da noite passada passaram pela minha mente e eu dei boas-vindas ao calor em minhas bochechas e as borboletas no meu estômago porque eu nunca queria parar de pensar nisso. Camila era linda e amorosa, também sexy e excitante, e a experiência que tive com ela na noite passada era algo que eu precisava que acontecesse de novo e de novo. Você poderia prever um vício em sexo depois de fazer apenas uma vez?

A risada no andar de baixo me arrancou dos pensamentos. Saí da cama e procurei algumas roupas, esquecendo que tinha dormido nua, então também estava procurando por alguma cueca. Considerando que eu tinha acordada com uma ereção como na maioria das manhãs, o fato de estar assim agora não era uma grande surpresa para mim, então coloquei um moletom para cobri-lo, esquecendo a cueca, seguido por um camisa minha que Camila tinha usado ontem, e desci as escadas com pressa para ver minha família.

O cheiro de bacon e ovos e... torrada queimada, encheram meus sentidos quando entrei na cozinha e encontrei Camila tão linda como sempre usando um short e uma regata próxima ao fogão, e nossa filha sentada na ilha da cozinha, usando um macacão rosa.

— Algo cheira bem aqui. — eu anunciei, Camila virou-se imediatamente com um sorriso enorme, corando quando eu pisquei pra ela.

— Mamãe! — Emelia cumprimentou em voz alta enquanto se contorcia em direção à beirada do balcão, Camila rapidamente correu para ajudá-la a descer com segurança. A garotinha correu para mim para um abraço, sua cabeça colidindo com uma área muito sensível abaixo da minha cintura me fazendo grunhir e me curvar para pegá-la. A noite passada me deixou sensível e quase um pouco dolorida por ter passado tanto tempo desde que eu realmente liberei minha frustração sexual reprimida e ainda parecia bastante sensível. — Feliz aniversário, mamãe! — Emelia gritou novamente com um grande sorriso, abraçando meu pescoço e me apertando o mais forte que podia. Mas não era meu aniversário? Confusa, eu olhei para Camila que tinha desligado o fogão e estava nos observando com adoração e eu silenciosamente perguntei o que ela estava falando com as sobrancelhas levantadas.

— Feliz aniversário, Lauren. — ela disse divertida, andando em minha direção e se inclinando para beijar minha bochecha. Fiquei um pouco desapontada por ser apenas minha bochecha, mas com nossa filha observando nossa interação com cuidado, eu sabia que não poderia ser mais. Camila estava um pouco brava comigo ontem por não ter dito que era meu aniversário e então ela sem dúvida disse a nossa filha que era hoje para que pudéssemos comemorar novamente. — Nós preparamos seu café da manhã.

Uma vez que devoramos completamente a fritada que a cubana fez para nós, e as pequenas porções de cada que deu a Emelia para ela experimentar, Camila e eu começamos a limpar a mesa e Emelia correu para a sala para assistir Bob Esponja. Depois de silenciosamente lavar e secar os pratos entre nós, ainda se tocando em todas as oportunidades, eu finalmente seco minhas mãos e as uso para puxar Camila para mim pela cintura.

— Oi. — eu sussurrei.

— Ei. — nós rimos quando vimos as bochechas avermelhadas uma da outra, porque estávamos muito felizes e tímidas com isso. — Eu me diverti muito ontem à noite. — Camila finalmente disse quando enterrou seu rosto no meu pescoço, passando minhas mãos em suas costas, arranhando levemente por baixo do tecido. Quando ela gemeu com um movimento, reconheci que tenho que dizer algo para impedir que o inchaço nas minhas calças acontecesse novamente.

— Fico feliz. —  eu sussurrei de volta, beijando sua testa e acariciando seu cabelo com meu nariz. — Eu tive um tempo incrível. — a mulher riu novamente e eu me afastei de segurar seu rosto para que eu pudesse beijá-la.

— Eu desmaiei ontem a noite? — Camila perguntou mais baixo, seus olhos brilhando em diversão, mas as bochechas estavam quente de vergonha.

— Acho que sim. — eu ri com a memória. — Você estava realmente sem reação. Eu estava tentando falar com você, mas você não respondeu, apenas fechou os olhos e se aconchegou no meu peito, respondendo com sons e não palavras.

— O que você disse? — e agora foi a minha vez de corar em vergonha. Engoli em seco tímida e abaixei minha cabeça para me aninhar em sua clavícula.

— Primeiro, eu perguntei onde eu deveria gozar. — murmurei sinceramente e eu quase grunhi contra sua pele.

— E onde você gozou? — Camila sorriu pra mim quando levantou minha cabeça para ver meu rosto. Desviei meus olhos para o lado dela, e atrás dela, qualquer lugar que não fosse para ela e eu sabia que tinha culpa estampada em meu rosto. — Lauren…

— Onde mais deveria gozar? — eu perguntei defensivamente, não querendo ouvir Camila me atacar por gozar dentro dela. — Eu não aguentei mais. Estava começando a doer. Eu não gozava há séculos!

— Tão amadora. — Camila me parou tentando me explicar com um beijo, pegando meu lábio superior entre os dela e massageando suavemente. — Mas isso não pode ser recorrente, ok?

— Sexo?! — ela não poderia estar tirando isso de mim. — Eu pensei que você disse que era bom?!

— Não… — meu rosto deve ter caído imediatamente e então ela rapidamente se corrigiu. — Quero dizer, sim, foi bom. Foi incrível. Quero dizer, não, não estou falando de sexo. Isso definitivamente pode acontecer de novo, eu estava falando sobre esquecer os preservativos e não gozar fora. Isso não pode acontecer novamente.

— Mas isso também foi bom. — eu lamentei antes que os olhos da mulher se estreitassem para mim em aborrecimento e eu fingi que não tinha dito nada.

— Difícil. Não vai acontecer de novo. Mas o sexo sim. Sexo vai definitivamente acontecer de novo.  — ela disse, atacando meus lábios novamente e deslizando as mãos sob minha camisa para envolver minha cintura. Apreciei a sensação de seus lábios macios contra os meus e suas mãos quentes na minha pele quando eu a beijei de volta, encontrando um ritmo praticado com a minha língua e a dela. Eu não pude deixar de me pressionar contra ela e beijá-la com mais força quando minha excitação aumentou outra vez e tudo que eu conseguia pensar era no delicioso calor e aperto de estar dentro dela. Quando ela gemeu alto em minha boca, eu sabia que ela podia sentir minha semi-ereção contra sua coxa e foi aí que ela começou a desacelerar o beijo, me empurrando um pouco quando eu apertei sua bunda como uma forma de mantê-la me beijando. — Por sorte que eu esteja tomando pílula, caso contrário poderíamos estar em apuros.

— Não seria problema. — eu sussurrei contra seus lábios, desesperada por tentar beijá-la de novo.

— Sim, Lauren. Seria. Eu não posso ficar grávida de novo.

— Okay, mas a pílula do dia seguinte nem sempre é efetiva. — lembrei, agora tentando acalmar a minha respiração e excitação quando senti que nada iria acontecer entre nós.

— E é por isso que você precisa de proteção da próxima vez, querida. — Camila disse com uma piscadela, enfiando o dedo sobre o cós do meu moletom e soltando de volta contra a minha pele.

[...]

Depois de ficar sexualmente frustrada no meio da cozinha, subi as escadas para tomar banho, pensamentos da noite anterior e o que eu queria replicar esta manhã invadindo meus pensamentos e me toquei pensando em todas as coisas que eu queria fazer com ela. Espero que isso me ajude a durar mais se algo acontecer esta noite – eu li isso na internet também.

Enrolei uma toalha em volta do meu corpo e abri a porta do banheiro, chocada ao encontrar Camila pacientemente sentada esperando por mim.

— Bom banho?

— Mhm. — eu murmurei, ainda me recuperando do meu orgasmo no chuveiro, embora não fosse nada comparado ao orgasmo da noite passada com Camila. — O que você tem aí? — fiz um gesto em direção à bolsa que ela estava segurando. Ela levantou-se da cama e colocou as roupas da bolsa na cama e fiquei surpresa ao ver um short de banho preto e branco e um top de biquíni combinando. Eu nunca tinha visto os dois itens combinarem antes, pois eram tipicamente projetados para gêneros opostos.

— Pensei em poder te ensinar a nadar nesse final de semana. — Camila começou a dizer nervosa, tentando avaliar minha reação, mas apenas sendo recebida com surpresa e olhos lacrimejantes. — Lembro de você dizer na praia que não sabia e achei que a privacidade da piscina aqui seria uma ótima oportunidade. — ela explicou. Estendi a mão para a mulher e a puxei para um abraço, acariciando seu cabelo novamente enquanto lágrimas suaves caíam do meu rosto. Eu ainda estava me acostumando com o fato de que outra pessoa da minha família realmente se importava comigo. E alguém tão incrível quanto Camila? Eu era apenas a pessoa mais sortuda do mundo. Segurei o rosto da mulher e a beijei, sussurrando repetidamente um “obrigado” contra seus lábios. — Emelia disse que você poderia pegar as boias dela se você quisesse?

Rimos por um momento antes de Camila se oferecer para ajudar com o top do meu biquíni. Abaixei a toalha então eu estava segurando bem na minha cintura, expondo meus seios nus para ela e depois de alguns segundos dela cobiçando e eu sorrindo, eu coloquei o top do biquíni e Camila amarrou para mim, ajustando as alças e prendendo isso ao meu redor.

— Vira. — eu pedi divertida quando senti seus dedos nos meus quadris com impaciência, esperando que eu soltasse a toalha. Ela gemeu para mim, mas se virou de qualquer maneira e eu rapidamente larguei a toalha e coloquei o short de banho. — Tudo pronto. — anunciei antes de beijar a garota com todo o meu amor e carinho derramado nele; uma forma de agradecer.

Aprender a nadar não foi tão ruim. Nunca tive medo da água, era isso que dificulta o aprendizado. Eu queria nadar, eu queria fazer isso e não tinha medo. Eu simplesmente nunca me senti confortável para vestir um maiô e nadar com os outros para aprender com eles. Observei Camila nadar primeiro. Ela achava que era porque eu não tinha muita certeza da técnica, na verdade era porque eu gostava de ver seu corpo se alongar e se curvar enquanto nadava graciosamente; seu corpo tão bonito e magnetizante como sempre. Quando entrei na água pela primeira vez, tentei mostrar a ela o quão apetitosa ela estava de biquíni, algo que não conseguimos fazer na praia naquele dia. Nada sexual, mas apreciativo. Eu não conseguia manter minhas mãos longe dela quando estávamos perto uma da outra; a mulher mais nova tentando me ensinar técnicas, minhas mãos tentando segurá-la e tocá-la. E quando nadamos eu saboreava o toque de suas mãos na minha pele. Suas mãos em meu estômago em minhas costas para manter minha posição na água, seus dedos acariciando meus braços e coxas para formar a forma alongada. Era sempre bom ser abraçada por ela.

Depois de algumas horas nadando e sentindo que estava realmente chegando a algum lugar, não mais parecendo que estava me recuperando de um afogamento o tempo todo, decidimos sair e almoçar. Minha inexperiência com natação e calções de banho fez com que demorasse um pouco mais para perceber o que acontece quando você sai da piscina do que a maioria das pessoas. Enquanto os olhos de Camila continuavam correndo para minha área inferior, eu fiz a verificação para perceber que shorts molhados delinearam uma semi-ereção perfeitamente. Não admira que eu nunca tenha ido nadar publicamente. Mas a maneira como seus olhos costumavam cair na área me fez sentir estranhamente desejada.

— Obrigada pelo almoço, amor. — eu disse para Camila enquanto me sentava na espreguiçadeira ao lado da piscina. Ela estava de costas para mim, sua bunda gloriosa em exibição e sem pensar muito eu a puxei para trás pela cintura para que ela pudesse sentar em minhas coxas.

— Mamãe, esperei meu almoço passar. Posso entrar na piscina agora, por favor? — Emelia perguntou, sorrindo por nossa proximidade e já puxando suas boias de volta para seus braços.

— Mas não corra, Lia. Os azulejos estão escorregadios. — Camila ordenou enquanto se recostava em meus braços, segurando minhas mãos que estavam deslizando ao longo de sua barriga e costelas. — De nada pelo almoço, baby. Afinal, é seu aniversário. — ela piscou para mim, rindo enquanto eu balançava a cabeça. Ouvindo o barulho da água, viramos a cabeça para onde Emelia estava correndo em direção à piscina e antes que qualquer uma de nós pudesse repreendê-la, ouvimos um barulho ainda mais alto de água e Emelia estava no chão. Quando ela começou a chorar, meu coração se partiu. Foi um som tão horrível de ouvir de seu filho. Camila e eu nos levantamos rápido e imediatamente peguei Emelia em meus braços, embalando a menina chorando enquanto Camila beijava sua cabeça e rosto.

— Ah, bebê. Você está bem? — e então um grito mais alto. — Onde machucou? Me mostra. — eu encorajei minha filha. Ela levantou a cabeça do meu peito e eu percebi do lábio cortado, movendo meus olhos e mãos ao redor dela para descobrir que ela também havia cortado um joelho e um cotovelo.

— Eu te disse para não correr. —  as lágrimas pararam e um olhar raivoso foi enviado em direção de Camila. Aquela criança realmente tinha um temperamento.

[...]

Tínhamos levado Emelia para o banheiro para que eu pudesse limpar seus cortes e pegar alguns emplastros enquanto Camila a envolvia em uma toalha para secar a água completamente e mantê-la aquecida. Revezamos com ela na espreguiçadeira ao lado da piscina enquanto uma de nós nadava; Camila, especialista em natação e eu lutamos para manter minha cabeça acima da água. Durante o jantar, a conversa correu bem até que Emelia mencionou que os valentões da escola não pararam; a garotinha se sentiu mais feliz quando Camila e eu tomamos a decisão de ir na escola e resolver isso com o pai. Também tinha corrido bem até Emelia ter mencionado minha família ontem. Ela havia dito que Charlotte, namorada de Chris, era linda e sem levantar o olhar eu podia sentir os olhos de Camila penetrando na minha pele. Ela não poderia saber, poderia?

Camila não tinha falado muito desde que o nome foi mencionado e eu não tinha certeza do porquê, eu não queria perguntar. Ela pediu licença para poder ligar para Dinah enquanto Emelia e eu seguramos um cobertor e alguns marshmallows e bolachas para que pudéssemos fazer smores na fogueira que eu tinha acabado de montar na praia do lado de fora da casa. Emelia estava sentada entre as minhas pernas enquanto colocamos o marshmallow sobre o fogo e eu olhei para trás para encontrar Camila na varanda nos observando, ainda no celular.

— Lia, você gosta da ideia de sua mãe e eu sermos próximas? — eu perguntei com curiosidade, acariciando o cabelo da criança antes de colocar seu marshmallow no meio de duas bolachas, como se fosse um sanduíche.

— Sim! Eu amo. Vocês são melhores amigas agora?

— Eu acho que nós somos mais do que isso, querida. Seria um problema se sua mamãe e eu estivermos namorando?

— Tipo a tia Mani e a tia Ally? — Emelia perguntou curiosa, virando sua cabeça pra mim enquanto devorava o smore.

— Exatamente assim. Teria algum problema?

— Não. — ela murmurou enquanto mastigava. — Você quer beijá-la?

— Eu amaria beijá-la.

— Porque ela é a sua Jasmine?

— Exatamente, porque ela é a minha Jasmine. — ela sorriu para mim e eu abracei minha filha bem forte, enquanto eu ajeitava o meu próprio s’more. Bem, eu pensava que era pra mim. Mas assim que estava feito, foi retirado da minha mão, olhei para Camila e a encontrei comendo antes de sentar ao meu lado. — Como está a Dinah?

— Sim, ela está bem. Disse que tinha acabado de voltar de um encontro.

— Ah, é mesmo? — movi meu braço atrás de Camila e a puxei para mais perto, a cabeça da mulher mais nova caindo no meu ombro e seu braço ao redor de Emelia e eu enquanto nossa filha observava com um sorriso.

— Sim. Em um café aparentemente. Ela deu a iniciativa e eles saíram essa noite. Não é o primeiro encontro deles. Ela saiu com ele algumas vezes, mas não me contou. Só me contando agora porque ela acha que pode realmente pode haver algo.

— Bom pra ela. — eu disse com um beijo na cabeça de Camila. — Enquanto ele a fizer feliz.

— Sim, exatamente. Eu disse que precisávamos conhecer ele e você precisava ter "a conversa". Eu não sou intimidante o suficiente pra isso. — Camila riu, Emelia também riu, mesmo que ela provavelmente não tenha entendido.

— É claro, baby. — ela olhou para mim e depois para Emelia, silenciosamente perguntando se eu tinha contado a ela. Durante o almoço, Camila e eu decidimos que Emelia deveria saber, primeiro para não mentir para ela, e segundo para que pudéssemos nos beijar e abraçar sempre que quiséssemos. Afinal, ela era minha namorada agora. Isso me lembra, ela nunca disse 'sim'. Nós apenas... fizemos sexo. Eu presumia que era um sim?

Conversamos por alguns momentos, no qual Emelia não parava de nos dizer o quanto ela amava a casa e o fim de semana, Camila concordando e eu sabendo que não seria a última vez que iríamos vir aqui. Eventualmente Camila acabou sentada entre minhas pernas, recostando-se no meu peito enquanto Emelia estava sentada ao nosso lado assando mais marshmallows. Não era surpresa que ela fosse filha de Camila com o quanto ela comia. E logo depois ela dormiu no cobertor, com a cabeça no colo de Camila e segurando seu ursinho de pelúcia; roncos leves, ondas e o fogo crepitante eram as únicas coisas que se ouviam. Naquele momento, eu sabia que ter minha própria pequena família era a coisa mais importante da minha vida. Olhei para Camila e a vi sorrindo para mim, a mulher estava muito mais feliz desde que desligou o celular para Dinah em relação a como ela estava olhando para mim. Juntar nossos lábios se tornou tão familiar que nem pensava quando fazia isso. Era um hábito tocá-la e amá-la. Um hábito que eu nunca quero quebrar.

— Que tal você colocar nossa filha na cama? — meus olhos arregalaram e minha boca ficou seca com seu tom sugestivo e então ela falou de novo. — Como você não me disse que era o seu aniversário esse final de semana, eu não pude comprar nada. Então eu tive que improvisar e espero que você não fique desapontada por não ter comprado nada pra você.

— Eu não te disse que era meu aniversário porque não é importante. Eu não queria que vocês comprassem coisas porque não é isso que eu quero de vocês. Você me deu meu presente de aniversário ao concordar em vir aqui e ser seu eu perfeito e maravilhoso. Isso é tudo que eu queria para o meu aniversário: isso. Ser uma família com as duas únicas pessoas que poderiam me fazer tão feliz. — eu a beijei suavemente por alguns momentos antes que ela tirasse Emelia de seu colo e se levantasse, me oferecendo uma pequena piscadela antes de entrar em casa. Seu short jeans perfeitamente abraçando sua bunda; uma provocação convidativa para me apressar para que eu possa encontrá-la no quarto. Depois de apagar o fogo, peguei o cobertor e o joguei por cima do ombro antes de segurar a comida em um braço e uma Emelia adormecida no outro. Levei minha filha para a cama e voltei para baixo para garantir que tudo estivesse trancado, desliguei as luzes antes de entrar no quarto e meu queixo caiu com a impressionante obra de arte que era a minha namorada.

As velas da noite passada estavam iluminando o quarto mais uma vez, enviando uma luz suave para uma gloriosa Camila no centro. Ela estava ao lado de uma cadeira da cozinha e olhando para mim, a mulher mais nova estava vestida com um conjunto de lingerie branca, espartilho de seda e renda, calcinha branca e uma cinta-liga com meias. Mesmo sem nada nos pés, ela parecia que tinha saído de um sonho. E ela sabia o quanto eu a amava de branco. Engoli em seco para a mulher antes de caminhar lentamente até ela, sem tirar os olhos de seu corpo.

— Porra, você é tão linda. — eu sussurrei, lentamente colocando minhas mãos em seus quadris e me inclinando para beijar seu pescoço. Ela não disse nada de volta, apenas inclinou a cabeça para trás para mostrar mais de seu pescoço aos meus lábios. Mordisquei, chupei e lambi seu pescoço para deixar marcas vermelhas no meu caminho, a mulher gemendo ao meu toque antes de prender seus lábios nos meus e me empurrar para a cadeira.

— Eu sou seu presente de aniversário, então você tem que me desembrulhar. — Camila sussurrou no meu ouvido e meus olhos se arregalaram para o quão sexy tudo era. Ela ficou de pé na minha frente, segurando minhas mãos e movendo-as em direção à cintura. Sem pensar muito, soltei a liga e deslizei minhas mãos sob o espartilho agora solto, correndo minhas mãos ao longo de sua barriga antes de fazer o mesmo com meus lábios. Apertei o tecido de seda logo abaixo de seus seios e ataquei a área abaixo de suas costelas com mordidas e beijos, deixando as mesmas marcas que fiz em seu pescoço. Suas pernas tremeram sob o meu toque, então eu puxei seus quadris para baixo para ela sentar no meu colo e movi minhas mãos até as alças sobre seu espartilho, puxando-o para baixo e rapidamente prendendo meus lábios em seus seios. Colocando minhas mãos em sua bunda e rebolei seu sexo no meu enquanto chupava seus seios e mamilos, ruídos lascivos surgindo da minha fome.

Eu pensei que ficaria nervosa se Camila fizesse isso por mim: se vestindo com tanta confiança e parecendo uma deusa, mas minhas mãos e lábios eram pacientes. Eu quero aquecer cada centímetro de sua pele com minhas mãos e explorar seu corpo com minha língua, ambos sempre implacáveis. Quando seus quadris começaram a se mover por conta própria, esfregando furiosamente contra minha ereção enquanto eu chupava seu pescoço novamente, eu apalpei sua boceta por trás, meu polegar pressionando contra a área entre suas nádegas e ela se desfez em meus braços. Seus quadris se moveram languidamente contra os meus e os gemidos anteriores em meu ouvido se tornaram ofegantes e respirações pesadas.

— Tira isso. — eu sussurrei para minha amada, acariciando o tecido que a cobria. Antes de se levantar, ela puxou minha camisa para tirá-la primeiro e, em seguida, puxou minha calça para sugerir que ela queria tirar isso também, em vez disso eu desabotoei meu sutiã primeiro. Quando ela finalmente se levantou, observei a beleza da minha namorada; seu espartilho amassado em torno de sua cintura, marcas vermelhas cobrindo seu pescoço, peito e barriga, seus cachos castanhos caindo suavemente sobre seus seios e seus olhos escuros e desejosos.

Camila deslizou as mãos por baixo do espartilho e puxou-o para baixo sobre os quadris, pegando as meias com o puxão e saindo delas. Deixada apenas de calcinha, ela enganchou os dedos sobre a cintura e fingiu puxar, mas não o fez enquanto meus olhos se fixaram na área que está coberta, desesperada para que ela fosse revelada para mim. Eu rapidamente tirei meu moletom, meus olhos ainda cravados nela para não perder nada, e esfreguei minha cueca boxer na minha ereção tensa. Meus olhos finalmente procuraram os dela novamente, mas eles estavam observando a maneira como eu me acariciava, sua boca aberta e seus olhos concentrados.

— Por favor, tira. — eu implorei e foi quando ela finalmente olhou pra mim.

Em um movimento ousado ela se virou, me mostrando sua bunda que eu ainda tinha que apreciar tanto quanto todo o resto e eu me repreendi por não mostrar que amava aquela parte dela tanto quanto amava todo o resto. Camila começou a abaixar sua calcinha amarrada e se inclinou, minha respiração travando na minha garganta quando eu a vi em uma posição que eu ainda não tinha visto antes. Quando comecei a me inclinar e tocá-la, ela se virou e seu centro estava perto do meu rosto. Meus lábios estavam presos à pele diretamente na frente deles e lentamente se moveram para mais perto de onde queríamos que meus lábios estivessem. Eu dei uma lambida, coletando a deliciosa umidade antes de virá-la e imediatamente atacar as bochechas de sua bunda com minhas mãos tateantes e mordendo os dentes. Deslizei uma mão entre suas coxas e enfiei dois dedos dentro dela, Camila abrindo suas pernas inconscientemente e inclinando-se para trás para encontrar o conforto do meu corpo para segurá-la. Nenhuma pele de sua bunda ficou inexplorada, meus lábios e meus dedos não diminuíram o ritmo, mas não foi o suficiente para ela.

Minha namorada se virou fazendo com que meus dedos escorregarem para fora dela e montou no meu colo novamente, encontrando meus lábios em um beijo ardente antes de puxar minha cueca. Com os olhos fechados e bocas ofegantes unidas em um beijo, empurrei minha cueca até os joelhos e agarrei a base do meu pau, Camila levantando seus quadris alto o suficiente para encontrar a ponta. Não nos provocamos. Em um empurrão lento e tenso, os quadris de Camila desceram no meu pau, quanto mais eu estava dentro dela, mais devagar ela se movia para baixo. O beijo parou e nossas cabeças caíram uma no ombro da outra e meus olhos se apertaram com a sensação avassaladora de estar dentro dela. Segurei suas coxas e mantive a mulher pressionada confortavelmente contra meus quadris por um momento antes de levantá-los ligeiramente e trazê-los para baixo em um passeio lento no meu pau.

Suas paredes eram macias, o calor me apertando mais forte quando eu saí dela como se ela estivesse tentando me manter dentro. Não era nada como eu tinha sentido antes. Minha mão não era nada em comparação e a sensação de estar dentro dela eu nunca poderia ter previsto isso. Enquanto eu me concentrava em como era realmente estar dentro dela, os quadris de Camila aceleraram e eu levantei o meu para encontrá-la com estocadas. Morder e chupar seus seios proporcionam uma distração por enquanto, sabendo que se eu continuasse a me concentrar em seu calor interior, eu explodiria antes que ela estivesse pronta. Mas os ruídos lascivos de sua umidade e os traços de seu orgasmo anterior se acumulando entre nós fizeram a minha mente cambalear. Senti o aperto familiar na minha virilha e me apressei para pensar em outra coisa como Camila tinha me dito para fazer.

Mas era incrível pra caralho.

Eu não sabia o que era, mas sei que nunca quis parar de sentir isso. A sensação de estar dentro dela e senti-la apertando em torno de mim. Eu não conseguia descrever.

Talvez pensar em uma analogia?

Sim, as analogias são boas.

A pele de suas paredes parecia a pele dentro de sua bochecha, mas com a textura do céu de sua boca. Só que mais quente. E mais suave. E muito mais úmido. E então gozar parecia um espirro extremo. Você sabe que estava chegando, nem sempre pode prever quanto tempo você tem que antecipar antes de sair.

Puta merda, e se eu espirrar nela?

Camila gemendo parou meu pânico e percebi que seus quadris estavam desacelerando, sua cabeça tinha caído no meu ombro novamente e a conexão entre nós estava muito mais molhada. Senti a evidência de seu orgasmo contra a base do meu pau. Eu rapidamente peguei-a pelas coxas, minha ereção ainda dura e desesperada dentro dela, e cuidadosamente me movi para a cama para não tropeçar na minha cueca que estava em volta dos meus tornozelos.

— Você ainda está dura. — Camila afirmou. — No que você estava pensando? — ela perguntou preguiçosa, agora deitada no final da cama, com as pernas esticadas ao redor da minha cintura.

— Você não vai querer saber. — puxei seus quadris mais para mim por estarem quase para fora da cama e ela gemeu cansada quando eu comecei a bombear dentro e fora dela novamente. Segurei os quadris de Camila e os levantei da cama para me dar um melhor acesso, suas pernas firmemente travadas em volta da minha cintura. Meus quadris pegaram um ritmo implacável e os ruídos que nossa conexão fez foram ainda mais excitantes do que antes. Minha namorada ofegou e lentamente rolou seus quadris contra mim e quase imediatamente senti minha virilha apertar novamente, o formigamento durou uma fração de segundo antes de eu gozar dentro dela, suas paredes apertadas e meu pau apertado piorando a minha tontura. Camila não respondeu a mim novamente. Ela gemeu alto quando eu tirei e gemi, sua respiração pesada e boca choramingando quando ela agarrou a cama e depois em seu cabelo.

Abaixei-me para colocar minha cueca de volta e avistei sua boceta vermelha e percebi o quão exausta ela estava, provavelmente antes mesmo de eu fodê-la com força suficiente. Passei minha língua por sua intimidade por hábito e ela pulou com o toque. Não querendo pressioná-la, levantei-me e me movi para a cabeceira da cama onde peguei o edredom e coloquei sobre ela. Comecei a andar pelo quarto, apagando as velas antes de ir para a cama e ela começou a falar. Achei que ela tinha desmaiado outra vez.

—  Eu te disse pra não gozar dentro.

— Eu não sabia o que fazer. — eu disse em defesa enquanto deitava ao lado dela, a jovem mulher colocou a cabeça em meu peito

— Gozar fora. — ela disse meio óbvia.

— E gozar onde?

— Em sua mão, em mim, eu não sei. Eu tenho uma boca, Lauren. — fiquei chocada com o que ela disse e meu coração acelerou, enquanto minha mente entrava em pânico com o pensamento.

— É, isso nunca vai acontecer.

— Eu não posso te chupar? — Camila perguntou com um tom quase inocente, mesmo que sua mão estivesse sobre meu membro por cima da roupa.

— Não.

— Por que?

— Não tem uma aparência boa e eu tenho certeza que você não vai gostar.

— Que tal eu julgar isso? — eu ri com a sua tentativa e ela se juntou a mim com uma risadinha cansada.

— Acho que não. — quando seus dedos começaram a se enrolar na borda da minha cueca boxer, eu peguei suas mãos e as puxei para cima para descansar na minha barriga. — Mas me desculpa, eu não consegui segurar, amor. Eu não sei quando isso realmente vai acontecer. Eu tenho a sensação de que estou prestes a espirrar e acaba saindo, não sei o que fazer. Me desculpa. — eu expliquei, beijando a testa dela.

— E é por isso que você irá usar preservativo na próxima vez.

— Na próxima vez. — repeti com um sorriso no rosto, já antecipando a intimidade com minha namorada e nada conseguia parar as borboletas no meu estômago lembrando que a linda mulher era realmente a minha namorada.

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