APAIXONADA PELO MEU ASSASSINO?

By Anitta_Ortiz

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Após ser traída e abandonada pelo marido, Samantha se vê na rua da amargura. Contudo, ao descobrir segredos s... More

🔸CAPÍTULO UM🔸
🔸CAPÍTULO DOIS🔸
🔶CAPÍTULO TRÊS🔶
🔶CAPÍTULO QUATRO🔶
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPITULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPITULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRES
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPITULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
AGRADECIMENTO DA AUTORA
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
CAPÍTULO TRINTA E CINCO
CAPITULO TRINTA E SEIS
CAPÍTULO TRINTA E SETE
CAPÍTULO TRINTA E OITO
CAPÍTULO TRINTA E NOVE
CAPÍTULO QUARENTA
CAPÍTULO QUARENTA E UM
CAPÍTULO QUARENTA E DOIS
CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS
CAPÍTULO QUARENTA E QUATRO
CAPÍTULO QUARENTA E CINCO
CAPÍTULO 46
CAPÍTULO QUARENTA E SETE
CAPÍTULO QUARENTA E OITO
CAPÍTULO QUARENTA E NOVE
CAPÍTULO CINQUENTA
CAPÍTULO CINQUENTA E UM
CAPÍTULO CINQUENTA E TRÊS
CAPÍTULO CINQUENTA E QUATRO
PENÚLTIMO CAPÍTULO - PARTE 1 DE 2
PENÚLTIMO CAPÍTULO- PARTE 2 DE 2
ÚLTIMO CAPÍTULO
PÓS CRÉDITO
ESCLARECIMENTOS DA AUTORA
BOOKTRAILER - PARTE 2
PARTE II - CAPITULO 1
PARTE II - CAPÍTULO 2
PARTE II - CAPITULO 3
PARTE II - CAPÍTULO 4
PARTE II - CAPITULO 5
PARTE II - CAPÍTULO 6
PARTE II - CAPITULO 7
PEDIDO DA AUTORA
PARTE II - CAPÍTULO 8
PARTE II - CAPÍTULO 9
PARTE II - CAPÍTULO 10
PARTE II - CAPITULO 11
PARTE II - CAPÍTULO 12
SUGESTÃO DA AUTORA
PARTE II - CAPÍTULO 13
PARTE II - CAPITULO 14
PARTE II - CAPÍTULO 15
PARTE II - CAPÍTULO 16
PARTE II - CAPITULO 17
PARTE II -- CAPÍTULO 18
PARTE II - CAPITULO 19
PARTE II - CAPITULO 20
PARTE II - CAPITULO 21
PARTE II - CAPÍTULO 23
PARTE II - CAPÍTULO 24
PARTE II - CAPÍTULO 25
PARTE II - CAPÍTULO 26
PENULTIMO CAPITULO
ÚLTIMO CAPÍTULO
NOVO PROJETO DA AUTORA
PÓS - CREDITO

PARTE II - CAPÍTULO 22

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By Anitta_Ortiz

~*~

*Samantha*

Ainda olhava ao meu redor naquele imenso salão no Hotel. Até que avistei uma porta entreaberta a esquerda. Minha respiração chegava a faltar apenas ao pensar na simples possibilidade de Conrado ter voltado dos mortos para me atormentar.

Caminhei vagarosamente em direção aquela porta, disposta a descobrir se havia algo ali dentro, se a voz que chamou por meu nome viera daquela direção.

— Samantha! — Chamaram outra vez.

Voltei minha atenção para trás e Rebecca estava parada na entrada do salão me olhando um tanto confusa.

— Oi... oi... — Desviei o olhar desconcertada — Acho que me perdi nesse hotel. -- Me explicava.

Ela sorriu com um riso acolhedor.

— Vem, eu te levo ao banheiro.

Me juntei a Rebecca e me afastei da porta entreaberta. Era preciso dar um tempo de tudo aquilo e me esforçar para esquecer todo e qualquer trauma que eu sofrera nas mãos de Conrado.

Mas enquanto saíamos, olhei por cima do ombro para a porta uma ultima vez e para o meu espanto ela estava completamente fechada.

~*~

*Caleb*

Haviam se passado seis meses desde que Samantha sumira naquele saguão de hotel. O fato da X— RENT praticamente saber o provável paradeiro dela e decidir não mover uma palha sequer me deixou completamente transtornado. Ainda me ordenaram esquecer toda a história e seguir em frente. Mas como?

O teste de balística apontava que a bala havia saído de uma arma pertencente à agência concorrente: WWP. E de início eu não fui capaz de ligar os pontos, apesar de ao longo dos meses que se passaram algumas ideias começarem a surgir, principalmente envolvendo meu irmão, Conrado.

Eu não era uma criança que confabulava ideias sem fundamentos. Tanto que mesmo sabendo que ele pertencia a WWP e que a bala havia vindo de uma arma da agência que Conrado pertencia, ainda assim não o relacionei incialmente ao sumiço de Sam. Aliás, nem mesmo o fato de sermos inimigos quase que mor*tais me fez  crer que existisse qualquer relação dele com o desaparecimento dela.

Enfim, após tudo isso, e a ausência de Conrado — Sob queixas de tia Gertrudes também — seria tolo eu não suspeitar do meu irmão. Eu apenas não era capaz de achar uma justificativa para que ele sequestrasse Samantha. Até tentava rebater meus próprios argumentos, pois seria infantil demais da parte de Conrado tomá-la de mim simplesmente por saber que eu a amava. 

Além do mais, eu tinha plena convicção de que Conrado não  devia saber do meu envolvimento com um alvo. 

Ou saberia? E se a X— RENT o contratara para dar fim a Sam sem que eu soubesse? Mas pera, ele era da WWP, e para que a agencia faria isso sendo que ela própria poderia dar um fim a Samantha?  Não, não...Essa teoria não faz sentido. Cheguei a conclusão de que se Conrado estivesse envolvido, não haveria qualquer relação com a X-RENT.

Conforme os dias passavam e eu ia esculpindo possibilidades, cada vez mais isolando Conrado como o grande culpado por tudo aquilo. A menos que surgisse uma pista substancial que me afastasse das hipóteses do envolvimento do meu irmão -- do contrário,  continuaria apertando a mesma tecla.

— vinte e três, como está?

Eu estranhei. Um tutor quase nunca perguntava isso. Acho que haviam mudado a pessoa.

— Vou bem, tutor.

— Bom, temos uma missão para você.

Eu não estava com cabeça para missões. Mas era meu trabalho.

— Claro. Sobre o que é?

— Terá um roubo de carga na bandeirantes essa semana. É uma mega operação que alguns traficantes cariocas estão planejando juntamente com o crime organizado de São Paulo.

Algo inusitado. Nunca pensei que as duas facções pudessem agir ajuntas.

— E quem é o alvo? — Eu já abria um bloco de notas para anotar as informações— Certo, certo.
Vou passar na agência para me preparar e coletar mais informações.

Pelo que andei pesquisando, a polícia de São Paulo vinha sofrendo com roubos constantes de cargas nas rodovias do estado, principalmente na bandeirantes. Apesar da X—RENT nunca mencionar quem era o cliente contratante, com pouca pesquisa fui capaz de supor que o mandante provavelmente era a polícia do estado. Eles não estavam conseguindo pegar o principal bandi*do, o responsável pelos roubos e que encabeçava tudo.

Então eu deveria eliminá-lo. Era mais comum do que se imaginava.

~*~

No dia da operação eu vesti meu uniforme preto. Lembrava que no começo, quando iniciava pela agência,  me sentia um ninja ou algo do tipo e me divertia com o trabalho. Mas há tempos que me via completamente frustrado e sem propósito, repensando se tudo aquilo teria valido a pena. 

Se não tivesse entrado para agência eu jamais teria conhecido Samantha e consequentemente nunca me apaixonaria. E por fim qualquer sofrimento deixaria de existir em minha vida.

Ok, era saudade o que eu sentia naquele momento. Vestir-me daquele jeito me lembrava as vezes que me preparava para invadir a casa dela. Era sempre uma sensação de frio na barriga saber que iria encontrá-la dormindo ou distraída fazendo algo. Eu sabia que quando esse frio na barriga começou e o coração passou a bater mais forte ao ver Samantha, que eu deveria ter pedido para sair da missão. Mas não, me deixei levar e me apaixonei.

Fechei o zíper da mochila e vesti o gorro preto. Era hora de eliminar alguém da face da terra.

Estacionei com o carro bem no local em que meu GPS no celular indicava que o três caminhões com carga de eletrônicos passaria. O GPS também era capaz de detectar uma frota de carros vinda da direção oposta. Se moviam quase que em bloco. Eram os meus alvos certamente.

Abri minha mochila e tirei um protótipo de corda em aço de uns duzentos metros de comprimento. Era uma ferramenta que quando ativada emitia proeminências pontiagudas. Agiam feito espinhos de metal capazes de rasgar qualquer coisa — mas principalmente os pneus dos carro dos assaltantes. A X-RENT era repleta de apetrechos desse tipo, sob o lema de evitar ao máximo lutas corporais e exposições. Não era sobree agredir e sim eliminar seu alvo.

O GPS apontava que faltava dez minutos até que a frota de veículos com os bandi*dos passasse por mim. Tempo mais que suficiente para colocar a corda de aço pela largura da pista. 

Meu tutor já havia sinalizado que o chefão ficava no carro maior, que  ficava por último sempre. Era uma Range Rover blindada.

Houve tempo mais que suficiente para colocar a corda pela pista e me escorei no capô do meu carro, impaciente. A frota de veículos pareceu fazer uma parada. Eu precisava que eles passassem por mim antes dos caminhões com os eletrônicos, por razões óbvias.

E quando o GPS apontou um minuto de aproximação, ajeitei meu gorro e preparei minha AK 47, posicionando-me atrás do meu carro, na altura das rodas. Depois verifiquei a munição das duas pistolas que tinha presas na perna.

— 1... 2... 3... — Balbuciava para mim mesmo.

E ao ver o primeiro farol aceso, acionei o protótipo. Corri para o outro lado do meu carro e empunhei a AK 47 mirando os carros.

Quando o primeiro automóvel passou, ouvi o barulho dos pneus estourando e uma fumaça subir conforme o carro derrapava pela pista. Estavam em alta velocidade , então não houve tempo para parar. O impacto contra o poste foi intenso e a luz na rodovia chegou a piscar.

O carro que vinha logo atrás não conseguiu frear e também teve os dois pneus da frente furados mas nao houve estrago suficiente para um acidente.

Eu puxei o gatilho da Ak e disparei uma rajada de tiros contra os dois primeiros carros. Um dos criminosos tentou sair do carro mas meu tiro foi rápido o suficiente para impedi-lo.

Mas toda ação tem uma reação. Em resposta ao meu ataque, bandidos dos dois últimos carros — Incluindo os da da Range Rover dispararam uma rajada de tiros em direção ao meu carro. O barulho das balas acertando a lataria quase me deixou surdo.

Quando esse primeiro ataque cessou, ergui-me do chão e peguei a pistola. Era uma adrenalina que há tempos não sentia e que me fazia relembrar porque gostava do meu trabalho.

Feito um sniper, mirei os dois caras no carro em frente a Range Rover. Eles olhavam ao entorno procurando por mim. Acho que estavam decidindo se compensava descer e vir até meu carro. Mas antes que pudessem chegar a uma decisão eu mirei no motorista e efetuei um disparo. Foi Certeiro.  

Mesmo sendo um mata*dor de aluguel, eu não gostava da parte de ver sangue e miolos voando.

O bandi*do que estava no banco do carona apavorou-se e desceu do veículo, engatilhando sua arma pendurada no peito.

Outra vez fechei meu olho esquerdo e prendi a respiração. Estava agachado ao lado do pára-choque do meu carro tentando encontrar a posição certa para acertar o alvo. Ele parecia ser o último obstáculo até que eu pudesse alcançar o grande chefe, tal como em um jogo de videogame.

Com o gatilho puxado contei até três e atirei. Como o homem se movimentou, a bala pegou em cheio o joelho esquerdo dele, o fazendo cair no chão, tomado por uma dor intensa.

Sim, eu estava longe de ser um sniper.

Agora era apenas conseguir acessar a Range Rover e terminar meu serviço. Obviamente não seria uma tarefa fácil. Como o carro era blindado eu precisaria fazer algo que os retirasse do automóvel. Com balas isso não seria possível.

Na pequena maleta de bolso, apanhei duas pastilhas inflamáveis. A intenção seria que ateando fogo aos pneus as pessoas dentro da Range Rover precisariam sair uma hora ou outra. Era um apetrecho eficiente.

Mas não houve tempo para isso. Fui surpreendido em uma emboscada por duas pessoas logo atrás de mim que contornaram meu carro sem que eu eu visse. Nem tive tempo de desembalar as pastilhas para grudá-las no pneu da Range Rover.

— Paradinho aí! — Uma voz de mulher me fez ficar confuso. Esperava um homem.

E quando me virei meus olhos se arregalaram. Não parecia fazer sentido algum pra mim.

— Mierra????? — A pergunta era retórica e cheia de perplexidade.


Nota: Se tivermos mais de vinte comentários únicos eu libero outro capítulo hoje que vão deixar vocês de cabelo em pé!!!!!

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