no te voy a fallar

By patriciafernandes635

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Destino cruel,tão jovem e já desiludido com a vida e com o amor,perder o amor de sua vida não é fácil,ainda m... More

a voz de um anjo
inicio de um namoro
só me promete por favor
minha estrela
ela se foi
dezessete anos depois
estrela compositora
aquelas palavras
um sonho
o aconchego de um abraço
meus olhos em seu corpo
um filme interrompido
um quase beijo
abraçado a ti
declaração
fofo
não era o lugar
nossa noite de amor
não quero levantar dessa cama
acidente
esclarecendo o mal entendido
aniversário
devaneios de ciúme
deu tudo certo
outro baile
nosso lar
mãe?
dezoito
fim

minha mão na sua

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By patriciafernandes635

        Eles acabaram dormindo, Ruggero instintivamente procurou Karol e a abraçou, os corpos se encaixaram perfeitamente, até dormindo a conexão deles era enorme.

— eu estou aqui, não me deixe ir de sua vida — carolina disse.

— você se foi.

—eu voltei, por você, no te voy a fallar, lembra?eu prometi que ficaria sempre com você, que iríamos viver nosso final feliz, veja os sinais Rugge, ela sou eu e eu sou ela — carolina disse, uma luz branca começou a tomar o ambiente, Ruggero gritou por Carolina  mas ela desapareceu em em meio a luz.

— não vai — Ruggero disse se sentando rapidamente se soltando do abraço que estava preso com Karol.

— Ruggero o que foi?— karol questionou assustada.

— um pesadelo — ele disse colocando o rosto entre as mãos.

— tá tudo bem, foi só um pesadelo, nada mais que isso — ela disse encostando o rosto no braço de Ruggero.

— você tem razão — ele disse e respirou fundo.

— deita de novo — Ruggero deitou e Karol acariciou seu rosto, ele fechou os olhos e aos poucos sentiu seu coração se confortar, depois de uns minutos lhe fazendo carinho Karol percebeu que ele havia dormido, ela virou para o outro lado e não demorou para senti-lo a abraçar.

— Ruggero? Rugge...está dormindo — Ela o deixou como estava se aconchegou ali nos braços dele e dormiu.

         Ruggero acordou com alguem batendo na porta, ele viu que estava abraçado a Karol e logo se afastou, ele levantou-se foi até a porta a abriu e viu que era o síndico.

— bom dia Ruggero, desculpe ter lhe incomodado tão cedo, é que ontem com a tempestade um poste acabou caindo, e isso causou a falta de energia em todo o condomínio, houve dano a algum eletrodoméstico?— o síndico perguntou.

— o celular da...da minha amiga que estava carregando explodiu, os eletrodomesticos só vou saber quando  resolverem o problema da energia.

— o problema foi sério, o prazo pra restabelecer a energia é até amanhã meio dia, se eu tiver novas informações passo aqui pra avisar, tenha um bom dia

—para o senhor também—Ruggero disse, ele voltou para o sofá cuidadosamente ele deitou-se e quando estava para abraça-la novamente ela falou...

—Rugge, quem era?— ela questionou.

—era o sindico — ele respondeu sem graça.

— entendi — “ que eu estava fazendo?o que ela ia pensar de mim?” ele pensou enquanto passava a mão pelos cabelos.

       Horas mais tarde eles levantaram e decidiram sair, não havia energia então não teria nada para fazer ali, foram ao shopping, comeram,passearam, foram ao cinema e por fim Ruggero deu um novo celular para Karol, ela não queria aceitar mas ele insistiu, então ela aceitou.

—temos que comprar velas, se não vamos ficar a noite toda no escuro de novo — karol disse.

— você tem razão, não tava nem pensando nisso.

        Em um supermercado eles compraram velas e foram pra casa, chegando lá Ruggero teve a ideia de ir até a casa de sua mãe pra colocar o celular pra carregar.

— karol vou até a casa de minha mãe colocar o celular pra carregar,me dá o seu que já aproveito e coloco pra carregar também.

— claro — ela tirou o celular da caixa e entregou a ele.

—eu volto logo, vai ficar bem aqui sozinha? — ele questionou.

—vou sim, vai lá — ele caminhou em direção a porta para sair mas se sentiu mal em deixa-la sozinha.

— quer saber, você vem comigo — ele disse.

— não sei, vai que sua mãe não gosta de mim.

— impossivel alguém não gostar de você, tenho certeza que minha mãe vai te adorar, vamos?— ele disse estendendo a mão para ela.

— vamos — ela disse com um sorriso e logo segurou a mão dele, eles saíram de mãos dadas, por que? não sei, eles também não sabiam, Karol gostava de segurar a mão de Ruggero e ele  gostava de segurar a mão dela, isso era o suficiente, sem buscar justificativas complicadas que no momento não eram necessárias.

        Eles chegaram a casa da mãe de Ruggero e tocaram a campainha, quem atendeu foi uma prima de Ruggero que tinha quase a mesma idade de Karol, eles entrarem e logo Antonela apareceu.

— oi filho, eu estava mesmo querendo te ver, estava me preparando pra ir ao seu apartamento.

— ouvi seus pensamentos e vim — ele disse e Antonela riu.

— e essa moça bonita quem é? — Antonela questionou.

— essa é a Karol minha amiga, Karol essa é Antonela minha mãe.

— é um prazer lhe conhecer dona Antonela — karol disse.

—o prazer é todo meu querida.

— mãe preciso colocar esses celulares pra carregar, meu apartamento está sem energia

— claro filho, mas o que houve? — Antonela questionou

— com a tempestade de ontem caiu um poste no condomínio, o prazo pra concertarem é até amanhã — Ruggero colocou os celulares para carregar em seguida eles sentaram no sofá e conversaram por um bom tempo, Antonela estava encantada com Karol, mas algo era estranho, Karol lhe parceria familiar, os olhos,o jeito de falar, muito dela lhe lembrava Carolina.

— vou preparar um lanche, querido você me ajuda? — Antonela disse.

—claro mãe — eles foram para a cozinha e logo Antonela tratou de fazer várias perguntas a Ruggero.

— filho,você e essa moça estão namorando?

—nao mãe, que ideia —Ruggero disse sem graça.

— onde a conheceu?

— é complicado mãe.

— então trate logo de me contar.

— é que ela é uma de minhas alunas e não é só isso, ela está morando comigo.

—como morando com você?quantos anos ela tem?

— dezessete mãe — Ruggero explicou toda a situação para sua mãe e ela compreendeu, até elogiou a atitude do filho em ajudar Karol,mas ela não achava certo que ele sendo um homem solteiro tivesse levado ela para morar com ele, o que as pessoas iriam dizer?o que o diretor do colégio iria pensar?

— filho, não acha melhor que ela venha morar aqui? tenho medo de que  isso possa afetar seu emprego.

— mãe, já disse que não tenho nada com ela.

— eu acredito em você, mas e o diretor do colégio?será que ele acreditaria?

— mãe não se preocupe, não vai acontecer nada.

— você que sabe, já é bem grandinho, sabe o que faz, mas não adianta dizer que não rola nada, te conheço Ruggero.

— eu já disse e vou dizer de novo, não rola nada.

— querido, não é por que não rolou nada fisicamente que não rola um sentimento, eu percebi, os olhos dela brilham quando você sorri pra ela,e você sorri toda vez que ela te olha.

— só você mesmo viu mãe, eu tenho um grande carinho por ela e é só isso, ela é só uma garota, só tem dezessete anos, me envolver com ela seria muito errado.

— ela me lembra um pouco a Carolina— antonela disse.

—sim, o jeito de falar e a delicadeza, agora vamos mãe, se não daqui a pouco você começa a planejar meu casamento com a Karol — ele disse e sua mãe riu.

—vamos — comeram o lanche entre várias conversas e risos, Antonela realmente tinha gostado muito de Karol, ela também notou que seu filho estava mais alegre que o de costume,e mesmo ele dizendo que não tinha nada demais ali, Antonela sabia, sentia que tinha um sentimento a mais, quem melhor que uma mãe para conhecer seu filho?

       Já era noite Karol e Ruggero chegaram ao condomínio, sem energia eles tiveram que ir de escada, ele ligou a lanterna do celular e os dois começaram a subir.

— sua mãe é incrível Rugge, ela é um amor.

— ela gostou muito de você, disse que você é encantadora.

—quando podemos ir visitá-la de novo? — Karol questionou animada.

— quando quiser.

—escuta, você falou pra ela que estou morando aqui?

— falei sim — Ruggero disse.

— e o que ela achou disso?

— ela ficou feliz por eu estar te ajudando.

       No apartamento Karol foi para o quarto, queria tomar um banho e foi isso que fez, ela ligou o chuveiro e começou a cantar

— Me puedes pedir lo que sea
Que el brillo en mis ojos sea tu carretera
Me puedes pedir lo que sea
Que mienta contigo, aunque nadie nos crea — Ruggero que passava pelo corredor com uma vela na mão escutou ela cantando, ele parou em frente a porta do quarto e permaneceu por uns minutos.

— a senhora tem razão mãe, ela se parece com a Carolina e não é pouco— ele disse a si mesmo, respirou fundo e foi para seu quarto.

        Os dias foram se passando, Karol e Ruggero estavam ficando cada vez mais próximos, os abraços se multiplicaram, e por várias outras vezes eles acabaram dormindo juntos naquele sofá cama, as mãos estavam constantemente unidas, e os olhares sempre se prendendo criando um clima.

Esses dois são muito amorzinho😍❤️
Espero que gostem meus amores, amo vocês, beijinhos na testa 😘💋💋

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