Trust Me ✔

By PricaWenzel

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O que é preciso fazer pra conquistar a confiança de uma pessoa à ponto dela te contar seus segredos? Você tem... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 56 (Último)
Epílogo
Agradecimentos!
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Capítulo 55 (Penúltimo)

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By PricaWenzel

Anahí levantou do sofá encarando o relógio.

- Está na hora!

- Todos sabem o que tem que ser feito, vamos. - a delegada respondeu.

Marichello: Que Deus proteja todos vocês filha. - abraçou Anahí.

Any: Ele vai tomar conta da gente sim mãe... Não vai acontecer nada. - respondeu a abraçando.



Angelique correu sentindo as pernas fraquejarem e os pulmões queimarem, se escondeu atrás de uma árvore e cobriu a boca com a mão tapando um soluço.

Leonardo: ANGELIQUE! - gritou a assustando. - É melhor você aparecer ou vai se arrepender, eu to avisando.

Angelique se encolheu na árvore com medo que ele a encontrasse e com mais medo ainda do que ele poderia fazer com ela.

- Por favor! Por favor! - suplicou a Deus. - Que ele não me encontre, por favor. - sussurrou.

Leonardo: Desgraçada, eu te mato quando te encontrar. - gritou.

Angelique fechou os olhos e se encolheu, se Leonardo a encontrasse ela estava perdida.



A polícia parou o carro na divisa com a estrada de terra e asfalto.

- A gente se separa aqui. - a delegada avisou. - Uma equipe já seguiu pela mata até o local onde Leonardo irá se encontrar com vocês... Ele vai pensar que estarão sozinhos, mas será flagrado e preso.

Poncho: Tem certeza que essa é boa ideia.

Ucker: Eu acho arriscado demais.

Dulce: A gente não tem escolha. - respondeu.

Any: Angelique não pode morrer por nossa culpa.

- Os rastreadores caso haja necessidade de localizarmos vocês. - entregou dois estojos. - Prendam dentro da meia de vocês.

As duas assentiram e fizeram como orientado.

- O carro onde vocês duas vão é blindado, qualquer coisa se houver uma necessidade de fuga terão mais chances, mas estaremos por perto prontos para o reforço entenderam?

As duas assentiram determinadas.

Poncho: Não dá pra um policial ir com elas?

- Ele vai, dentro do porta-malas em um fundo falso. - respondeu a delegada e sorriu.

Anahí e Dulce sorriram mais aliviadas não estariam sozinhas afinal.

- Boa sorte a vocês duas. - respondeu e um rapaz se aproximou. - Ele irá acompanha-las.

Any: Oi! - forçou um sorriso.

O policial assentiu.

- Vamos? - e foi na direção do carro, o porta malas se abriu com um sensor e ele se escondeu dentro dele.

Anahí se aproximou de Alfonso e o abraçou.

- Vai dar tudo certo meu amor.

Poncho: Que Derrick me perdoe, mas eu seria capaz de matar aquele desgraçado se ele fizer mais alguma coisa contra você ou minha irmã.

Any: Ele não vai fazer nada... A gente vai prender ele. - assegurou.

Alfonso assentiu tentando ser confiante como os outros e puxou o rosto de Anahí pra perto beijando-a.

Ucker: Pelo amor de Deus se cuida. - acariciou seu rosto.

Dulce: Pode deixar você não vai se livrar de mim tão fácil. - sorriu piscando pra ele.

Chris: Por favor, quando virem a Angelique digam à ela que estou aqui e tudo vai ficar bem.

As duas assentiram.

Any: Pode deixar. - forçou um sorriso e deu as costas.

Dulce a seguiu e as duasentraram no carro, Any no volante.

- Pronta pra pegar esse desgraçado?

Dulce assentiu a raiva estampada em seu rosto. Anahí ligou o carro e acelerou, tentou não olhar pra trás, mas foi impossível.



Angelique ficou de pé e saiu de trás das árvores aos poucos e ainda com medo. Rezou para que Leonardo não aparecesse.

- Achou que ia escapar de mim? - seu braço a agarrou.

Angelique gritou e Leonardo a prensou contra a parede.

- Eu devia te matar pelo que acabou de fazer sua puta.

Angell: Por favor, me deixa ir embora eu to implorando.

Leonardo: Você vai embora, mas só depois de me fazer aquele favorzinho, agora entra na porra do carro e nem pense em tentar escapar.

Angelique enxugou o rosto, o braço dele a segurava com força e a arma apontada em sua cintura só a apavorava ainda mais. Ele a jogou dentro do carro e ligou o mesmo travando as portas.

- Se você saltar de novo, eu mato você. - ameaçou. - ESCUTOU?!

Angell: Sim! - soluçou e enxugou o rosto.

Leonardo: Ótimo. - ligou o carro e saiu acelerando.



Anahí dobrou a esquina e Dulce olhou pra trás aflita, a sensação era de que estavam sozinhas por mais que não fosse bem assim.

- Fica calma Dulce.

Dulce: É que só de pensar que a gente vai ficar cara a cara com aquele desgraçado. - suspirou retorcendo as mãos.

Anahí segurou a mão dela com força.

- Vai dar tudo certo.

Dulce assentiu pedindo a Deus que a amiga tivesse razão e em poucas horas ela pudesse rever todos de novo.



Leonardo estacionou o carro e puxou Angelique pra fora. Seus braços envolveram sua cintura e ele apontou a arma pra cabeça dela.

- Agora você fica quietinha que vai acabar tudo bem.

Angell: O que vai fazer?

Leonardo: Vai descobrir jaja. - sorriu com malícia.

Um carro se aproximou e Angelique sentiu o pânico crescer dentro dela ao ver que Anahí e Dulce se aproximavam.

Dulce: Angelique! - o respiração ficou suspensa ao ver a amiga.

Any: Calma Dulce. - respondeu.

Leonardo sorriu de forma doentia quando Anahí estacionou o carro e desceu junto com Dulce.

- Oi meninas!

Angelique se mexeu inquieta tentando se soltar, mas Leonardo a segurou com mais força.

Dulce: Angelique como você ta?

Angell: Bem. - respondeu chorando.

Any: Solta ela já estamos aqui. - respondeu tentando manter-se firme.

Leonardo: Antes vamos dar uma volta... Nós três. - sorriu e beijou o rosto de Angelique.

Any: Não!

Dulce: Não era esse o combinado... Viemos pra ficar no lugar da Angelique.

Leonardo: E vocês vão ficar, eu só não disse em que momento. - sorriu. - Agora entrem no carro ou eu mato ela. - gritou. - ANDA! - gritou.

Any: Solta ela primeiro. - pediu.

Leonardo: Só depois que entrarem no carro, anda logo.

Passos em volta foram ouvidos no momento em que o porta mala foi acionado e aberto.

- Mãos para o alto Leonardo o senhor está preso, abaixe sua arma e solte a refém. - o policial saiu de dentro do carro.

Leonardo encarou os policiais a volta e olhou com ódio as duas garotas na sua frente.

- Eu devia matar vocês duas.

- Leonardo você não tem escolha abaixa a arma. - respondeu a delegada.

Leonardo apontou a arma pra cabeça de Angelique e se aproximou da porta do carro.

- Se alguém se mexer eu mato ela.

- Leonardo você ta cercado não faz uma besteira. - a delegada alertou.

Leonardo: Cala a sua boca você não sabe de nada. - respondeu. - Liga o carro pra mim, anda. - apontou a arma pra cabeça de Angelique.

Angelique entrou no carro e fez o que Leonardo mandou, os olhos dele vasculhando os rostos a volta.

- Isso agora sai do carro.

Any: Leonardo, por favor solta minha amiga. - implorou.

Leonardo derrubou Angelique no chão e entrou no carro acelerando o mesmo.

O policial escondeu Anahí e Dulce atrás do carro blindado e foi pra perto de Angelique em estado de choque.

- Calma vai ficar tudo bem.

Leonardo passou com o carro na frente dos policiais não se importando em atropelar algum e se embrenhou pela trilha que dava na mata.

- Atrás dele! - a delegada ordenou.

Um carro se aproximou e antes que pudesse estacionar Alfonso, Christopher e Christian desceram. Angelique correu até o namorado e o abraçou com força.

- Calma meu amor, ta tudo bem, você ta bem.

Angell: Eu fiquei com tanto medo, não é o Leonardo que conhecemos ele enlouqueceu. - respondeu desesperada.

Alfonso: Ele fez alguma coisa com você?

Angell: Não, mas eu achei que morreria. - respondeu aos prantos.

Chris: Vai ficar tudo bem meu amor.

Derrick chegou naquele momento com Maite.

- Cadê o Leonardo?

Dulce: Ele fugiu. - respondeu enxugando o rosto.

Derrick: Angelique! - a encarou aliviado e a abraçou com força. - Me perdoa.

Angell: A culpa não é sua. - enxugou o rosto.

Derrick: Eu devia ter tentado fazer alguma coisa por ele. - respondeu amargurado.

Dulce: Você tentou, ele é quem nunca valorizou. - respondeu com tristeza.

Maite: Dulce tem razão, a educação dele era dever dos seus pais não sua. - acariciou seu ombro.

Derrick: Eu só quero que a polícia o encontre e esse pesadelo acabe de uma vez. - suspirou.

Any: E seus pais?

Derrick: Estão vindo pra cá... Não sei como a coisa vai ficar quando minha mãe chegar. - suspirou.



Leonardo derrapou e o carro quase capotou na terra. Desesperado ele se viu cercado por árvores. Não dava pra seguir com o carro, teria que ser a pé. Quando desceu ele viu os policiais se aproximando e correu.

- Vocês não vão me pegar!.. Vocês não vão me pegar. - repetiu ensandecido.




A delegada encarou o grupo e respondeu olhando especialmente para Derrick.

- Seu irmão optou por uma fuga a pé, sabe se ele tem experiência em andar na mata?

Derrick: Não, ele nunca gostou de meio de mato. - respondeu amargurado.

- Ótimo, pelo menos assim ele não vai conseguir ir longe demais.

Anahí abraçou Alfonso e torceu para que Leonardo fosse preso e pagasse pelo que estava fazendo.

- Ele está indo na direção de uma ponte, dá pra cortar caminho pelo asfalto, vamos encontra-lo do outro lado e ai ele não vai ter como fugir... Vamos. - encarou os três policiais que estavam com ela.



Leonardo ofegou vendo que começava a escurecer, se não sumisse logo das vistas da polícia e encontrasse a cidade a situação ficaria mais crítica e ele não ia conseguir sair de lá até a manhã seguinte. Sorriu aliviado quando viu a ponte, sabia que depois dela logo encontraria o caminho pra estrada de asfalto.

Quando estava na metade do caminho, a delegada surgiu com três policiais apontando uma arma pra ele, os outros atrás dela.

- Parado Leonardo.

Leonardo deu as costas e viu os policiais subindo. Desesperou-se.

- Você não tem por onde escapar, renda-se. - avisou.

Leonardo: Nunca! - respondeu e passou as pernas pro outro da ponte.

- Não faça isso Leonardo, essa ponte é alta depois, você vai fazer uma loucura se atirando daí.

Leonardo: Pois se vocês se aproximarem, eu juro que me jogo daqui.

Derrick: Por favor, me deixem tentar falar com ele. - pediu e passou pelos policiais. - Leonardo não faz besteira você vai matar nossa mãe de remorso.

Leonardo: Ela é outra traidora que contou onde eu estava. - respondeu furioso.

A delegada se aproximou tentando acalmá-lo.

- Se você se entregar podemos fazer um acordo, você é réu primário, se colaborar...

Leonardo: Ta de lorota pra cima de mim, pensa que eu não sou idiota? Mais um passo e eu me jogo daqui. - ameaçou.

Maite: Por favor, façam alguma coisa não deixem ele fazer besteira. - suplicou encarando os policiais.

A delegada fez sinal aos homens que aos poucos se aproximaram.

- Fiquem ai ou eu juro que me jogo.

Anahí se enfiou na frente dos policiais.

- Leonardo não faz uma besteira dessas, não acaba ainda mais com a sua vida.

Leonardo: Você falando isso pra mim? Depois do que eu te fiz? - perguntou pasmo.

Dulce: A gente esquece o que você fez, perdoamos você, mas não faz uma loucura dessa. - respondeu parando ao lado de Anahí.

Leonardo: E de que vai me adiantar o perdão de vocês dentro da cadeia? Não me vale de nada ser perdoado, mas perder a liberdade.

Any: Você procurou isso agora arque com as consequências.

Um carro estacionou e Derrick olhou pra trás assustado.

- Mãe? Pai?

Renata: Meu filho, cadê meu filho.

- Por favor, senhora não atrapalhe a operação.

Renata: Eu preciso falar com m eu filho.

Derrick: Como você veio parar aqui?

Renata: Cala a boca você eu quero falar com meu filho. - esbravejou.

Maite suspirou e segurou a mão de Derrick com força como se para apoiá-lo. Gustavo encarou o filho e apertou seu ombro como que pedindo desculpas.

Renata: Filha pelo amor de Deus sai dai, vamos pra casa.

Leonardo: Que casa mãe? Não ta vendo que eles querem me levar preso?

Renata: Eu não vou deixar eu prometo... Vamos pra casa amor. - suplicou o olhando.

Leonardo encarou a mãe, depois encarou os policiais. Ele sabia que não iria pra casa e sim para a cadeia e isso ele nunca concordaria.

- Foi mal mãe, queria ser careta como o Derrick. - a olhou pesaroso e soltou as mãos.

Todos olharam a cena horrorizados, o corpo de Leonardo despencou da ponte e caiu no rio lá embaixo.

Renata: NÃO! - gritou indo até a ponte. - FILHO! - berrou chorando.

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