Minha Millie

By HAS2002

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História de Emilly e Bryan Livro 3 da Trilogia Possessive Family NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES ♡ More

AVISO
Personagens
Sinopse
Epígrafe
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Quiz
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23

Capítulo 20

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By HAS2002

Bryan

No topo da roda gigante, olhando toda a cidade de cima percebo como minha vida mudou em tão pouco tempo. A ruiva ao meu lado sorri alegremente enquanto conta sobre sua paixão por fotografias.

– Isso começou por causa dos meus pais, eles sempre tiveram uma mania de fotografar minha mãe e eu. Quando fiz oito anos eles me deram uma câmera e passei a tirar foto de tudo o que eu via. – Seu sorriso largo me mostra o quanto ela ama a futura profissão. – Me apaixonei pelas lentes e fui aprendendo técnicas e bons ângulos, hoje não consigo me imaginar fazendo outra coisa.

– Você é perfeita – Murmuro as palavras que nublam minha mente. – Volta comigo para Londres, linda. Não precisa de procurar lugar nenhum pra ficar, fica comigo.

– Não sei se é uma boa ideia, B – Emy se vira completamente para mim me olhando. – Acha mesmo que isso seria uma boa?

– Sim, eu acho. Estou tentando imaginar formas de não enlouquecer sem você perto de mim – Liv e Cath pagariam uma fortuna só para me verem assim, quase desesperado por não poder ficar grudado em Millie 24 horas por dia. – Já será ruim o suficiente ter que voltar sozinho e só te ver daqui a dois meses.

– Um mês e duas semanas – Ela corrige. – Passamos duas semanas inteiras juntos, literalmente dividindo a mesma cama, não foi o suficiente?

– Nem de perto – Nego. – Naqueles dias eu não podia beijar sua boca e te dar uns tapas quando você merecia.

– Então eu merecia tapas, B? – Pergunta roçando seus lábios nos meus. – Ficaria mais do que feliz em receber minha punição atrasada.

– Acredite, você receberá, Raposinha.

***

Emy

A semana passou rápido e de repente Bryan já tinha ido embora. Passamos cada segundo que podíamos juntos, e assim que me despedi dele no aeroporto senti uma saudade imensa.

É estranho me apegar tanto a uma pessoa que conheço a pouco tempo. O nosso relacionamento - se é que posso chamar assim - começou de uma forma totalmente engraçada e inesperada. Foi como se de uma hora pra outra aquela parte de mim sempre quebrada e triste começasse a se curar, lenta e gradativamente.

Eu tinha só mais um mês e uma semana em casa, antes de me mudar para Londres e me tornar oficialmente uma estudante de fotografia. Não consigo colocar em palavras a minha felicidade ao pensar nisso, sem contar o fato de que estaria sempre perto de Bryan, afinal ele também fará faculdade no mesmo local que eu. Por mais que ele tenha me oferecido sua cama para dividirmos durante minha estadia, tive que recusar.

Com a duração média de quatro anos, odeio pessimismo, porém não posso ser hipócrita ao pensar que meu relacionamento com ele será tão duradouro e pacífico. Por mais que Lily também tenha me oferecido o quarto de hóspedes que ficou recentemente livre não pude aceitar.

Por isso aluguei um apartamento no mesmo prédio que ele, B achou desnecessário gastar dinheiro com um aluguel quando eu poderia morar com ele.

Meus pais por outro lado apoiaram totalmente que eu fique o mais distante possível do quarto de Bryan, mas entenderam que meu futuro novo apartamento coincidentemente perto do de Bryan seria o melhor para mim, uma vez que a faculdade fica a poucos minutos de distância.

Com minha partida se aproximando, todos os dias em família são dedicados a matarmos a futura saudade - como se eles não pudessem pegar o jato e chegar lá em algumas horas. No mundo atual as coisas são quase sempre fácies para quem tem dinheiro para pagar.

– Millie! Trás logo a pipoca – Minha mãe grita. Os sons de conversas e risadas ecoando pela pequena sala onde eu estava. Quando eu tinha oito anos meus pais e meus tios acharam que seria uma boa ideia construir uma sala de cinema para nós. É claro que Angel, Lucas e eu aproveitamos cada segundo possível.

– Esperem – Gritei de volta. Abro o microondas e tiro o pacote, viro dentro do balde, pego o segundo balde de pipocas e vou para aonde todos estão.

– Até quem fim! – Lucas diz dramaticamente e Angel ao seu lado ri – Pensei que fosse comer a pipoca toda sozinha.

– Você se acha mesmo engraçado? – Debocho do meu primo e entrego o balde a Angel e a meu pai Ivan.

– Você se acha mesmo legal? – Retruca com deboche e reviro os olhos me sentando ao seu lado.

– Parem vocês dois e vamos logo assistir esse filme – Tia Ray encerra nossa discussão infantil.

Meu telefone vibra repetidas vezes enquanto eles escolhem o que assistiremos. Desbloqueio e um sorriso bobo aí constatar que as mensagens são de Bryan.

"Ei minha ruivinha, estou morrendo de saudade, um mês nunca demorou tanto a passar"

"Nossa cama está te esperando, Emy. É só você mudar de ideia"

B anexa fotos de seu quarto, na primeira ele mostra um espaço inteiro desocupado em seu armário; na segunda uma calcinha rosa que esqueci lá, com a legenda "não pense que a receberá de volta"; e na última uma foto dele sem camisa ou calça, somente de cueca deitado na 'nossa' cama, em um de seus punhos tem uma algema prateada.
"era assim que você me queria, ruiva?"

"Não, você está vestido demais"

Respondo rapidamente para o provocar.

Seleciono sua mensagem sobre minha calcinha e decido provoca-lo ainda mais.
"

Pode ficar com ela, B. Sempre deixo de lembrança para eles"

Ele demora alguns minutos para responder e começo a pensar se não peguei pesado na brincadeira.
Tenho minha resposta quando recebo outra foto, quando a abro tomo um susto com o grito de Lucas ao meu lado. Bryan me mandou uma foto totalmente nu, ereto e algemado a cama.

Gostoso, e todinho meu.

– Minha nossa! Vocês estão sem se ver a uma semana e já estão assim?! – Exclama com voz de nojo.

Todos param o que estão fazendo, o filme e pausado e todas as atenções se voltam para nós.

– O que vocês dois estão arrumando agora? – Minha mãe pergunta.

– O que nós dois estamos arrumando? Eu estava na minha assistindo a esse filme quando a sua filha - ele aponta para mim com os olhos semicerrados e meu rosto queima de vergonha pelo que virá - recebe uma foto do meu melhor amigo pelado. Fala sério, não é o tipo de visão que quero ter!

– É o que? – Todos perguntam em uníssono, chocados.

– Você é um intrometido, se não ficasse espiando meu celular não teria visto nada – Resmungo.

– Ah, claro. Como se você com esse celular na minha cara não me atrapalhasse de assistir o filme. Eu só olhei para pedir para você desligar – Lucas se explica.

As caras de meus pais indicam que estão fazendo um esforço sobrehumano para não dizerem nada ou nesse caso não irem para Londres matar um certo alguém.

– Agora a culpa é minha! – Reviro os olhos já sem argumentos.

– Sim, a culpa é sua. Deixe de ser tarada, Emilly. Estamos em um cinema em família, não é hora de fazer sexcall.

– Ainda não tínhamos chegado nessa parte – Digo sarcástica, e me arrependo ao me lembrar que não estamos sozinhos.

O rosnado de meus pais indica que talvez eu não escape sem punições dessa vez.

"Bem melhor agora, B"
"Só falta eu em cima de você"

Digito rápido uma resposta torcendo para ninguém notar.
Minha tia Rayna ao meu lado pigarrea para mostra que não passei despercebida.

Ela se aproxima e sussurra em meu ouvido:
– Você é a última aqui que pode ser julgada, querida. Não é como se todos aqui fossem um exemplo de castidade.

Sempre tive uma relação carinhosa com minha tia, ela parece entender o que passo melhor que qualquer um. Ela me salvou na minha primeira crise. Devo minha vida a ela.

❤️❤️❤️

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