Capítulo 9

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Não sei a hora que Emy chegou em casa, só sei que fui acordado com o barulho da porta do quarto sendo batida e logo depois ela se jogando em cima de mim, com os peitos diretamente na minha cara. O ar ficou tão pesado que fechei os olhos com força evitando olhar uma segunda vez. Emilly está claramente bêbada e não posso cuidar dela se estiver distraído com uma ereção.

- Emy - Chamei baixinho tocando seus ombros, ainda de olhos fechados. - Onde esteve, o que aconteceu?

A ruiva resmungou e se moveu pressionando seu quadril contra o meu. Ela só pode estar fazendo isso de propósito. Merda. Penso todas as coisas possíveis para evitar gemer. Quase posso sentir sua boceta molhada através do tecido fino da calcinha, se esfregando contra minha cueca.

- Você precisa se levantar - Tento, novamente chamar sua atenção. - É sério, Emilly.

Empurro seus ombros para o lado tentando fazê-la sair de cima de mim. Maldita gostosa bêbada. Emilly se agarra ao meu pescoço murmurando algo que não entendi.

Tento me desvencilhar de seu aperto em meu pescoço, mas paro surpreso quando ela o morde devagar, de um jeito, muito excitante. Abro os olhos. A visão de seus gloriosos peitos bem na minha cara é a primeira coisa que vejo. A procura de uma posição melhor ela cola ainda mais o corpo no meu e se mexe fazendo nossos corpos se encaixarem perfeitamente e arrancando de mim um gemido.

- Pare com isso - Exijo, minha voz tão fraca e rouca que me surpreende. - Não fode com minha cabeça assim, Emy.

Para a minha surpresa ela parece ter entendido ou pelo menos ouvido alguma coisa do que eu falei, mas sua reação não foi bem a que eu esperava.

Emilly colou sua boca a minha e me beijou, forçando-me a retribuir. Sua boca quente e macia tinha gosto de álcool e morangos. Não consegui me obrigar a afastar, era impossível se afastar daquela boca enquanto ela chupava minha língua e mordiscava meus lábios e queixo.

Sua mão deslizou pelo meu peito se abaixando até o ponto exato onde nossos corpos se uniam. Involuntariamente meu quadril seu moveu tirando um gemido baixo dela. Minha respiração parou quando, ainda me beijando ela apalpou minha cueca segurando meu pau com força.

- Dane-se - Rosnei. A seguro pela cintura apertando sua bunda, ela se senta no meu colo e me encosto na cama puxando seus cabelos até que eu estivesse beijando sua boca de novo.

- Bryan - Ela sussurrou um gemido se esfregando em mim desenfreadamente. - Me dá. Oh, por favor, eu preciso!

Eu sabia o que ela queria, e eu queria a mesma coisa, mas a responsabilidade das nossas ações esta noite estavam em minhas mãos. Me afastei de Emy e segurei sua cintura a impedindo de se mexer.

- Não podemos - Sussurrei contra sua boca inchada. - Não assim, não agora. Não posso fazer isso com você nesse estado, Emy.

Ela segurou meus cabelos com força os puxando até que nossos rostos estivessem tão colados que eu mal conseguia respirar. Seus mamilos se pressionavam no meu peito nu me fazendo suspirar.

- Não me diga o que eu posso ou não fazer, B - Ela murmurou, sua boca roçando a minha. Seus dentes pressionando meu lábio inferior com força. Sua mão livre tocou meu pau e não me afastei, eu não queria. - Te quero, aqui, agora. Te quis no maldito dia em que pus meus olhos em você. Arrogantemente lindo. Não consigo pensar em mais nada agora, além de você bem fundo dentro de mim e acho que você também só pensa nisso.

Como se quisesse provar que estava certa Emilly apertou meu pau. Uma corrente quente de sangue pulsando em suas mãos. É claro que eu a queria, porra. Ela estava no meu colo, se esfregando em mim pedindo quase que desesperadamente para fodermos, mas eu não podia fazer isso com ela. Tinha coisas demais que me impediam de fazer isso, não só o fato dela estar bêbada.

Emilly é de longe a garota mais linda que já conheci. Suas mudanças de humor me faziam rir, sua bochecha sempre corada a deixava com um ar sexy e fofo. Mas eu não podia me deixar levar pelo tesão que sentia, Emy era prima de Lucas, meu melhor amigo e ele me pediu para que eu não me envolvesse com ela, não sou o tipo de cara que namora, pelo menos não só uma, e ela merecia mais do que uma transa casual e pensar nisso agora me deixava puto, a possibilidade de outro homem tocando seu rosto, de outro nome sair de sua boca além do meu, eu não podia, não queria um relacionamento sério, no entanto.

Tudo o que eu podia fazer era me afastar, botá-la num banho e irmos dormir. Esquecer de tudo o que rolou essa noite, isso seria melhor para todo mundo.

A viro de lado fazendo com que se deite do seu lado da cama. Me aproximo de seu rosto tocando os fios acobreados que caiam sobre seus olhos.

- Você é importante demais para só sexo, Emy - Admito, mas só porque sei que ela não irá se lembrar de nada sobre essa noite. - Não posso fazer isso com você, não seria certo.

Seus olhos fitavam os meus tão profundamente que eu me senti totalmente exposto diante dela.

- Você não me quer? - Perguntou em um fio de voz. - Não quer isso?

Pegando minha mão ela a deslizou por entre suas pernas me fazendo sentir o tecido da calcinha quente e molhado sobre meus dedos.

- Vá por mim, raposinha. Eu não seria louco de te negar se você estivesse sóbria.

Não me contive e pressionei a mão no local, seu gemido baixinho e contido me fez repetir o toque.

- Então não me negue, loirinho

Não sei em que parte disso tudo ela retirou o vestido e a calcinha. Tudo o que sei é que no segundo seguinte eu estava entre suas pernas a chupando e Emy gritava pedindo por mais. Novamente agradeci silenciosamente pelo isolamento acústico da casa, estaria completamente ferrado se Lucas descobrisse que quase fodi sua prima.

❤️❤️❤️

Minha MillieOnde as histórias ganham vida. Descobre agora