Capítulo 11

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Novembro é meu mês favorito do ano(por causa do meu aniversário), então aproveitem os vários capítulos que postarei por dia amores! 

Meu capítulo favorito de hoje♥

Lucas estaciona o carro na porta da casa imensa. Engulo em seco me amaldiçoando pela minha impulsividade.

O que caralhos eu estou fazendo aqui?

Já ouvi muitas histórias sobre os irmãos Howard, e por mais que eu saiba me defender, duvido que os pais dela irão gostar de me ver.

Principalmente se souberem que as marcas no pescoço dela foram presentes meus enquanto eu a chupava até que gritasse.

Um homem viajando de Londres para cá só para vê-la será demais para eles aguentarem. A beleza de Emy é inegável, assim como é inegável o quão gostosa ela é.

– Relaxa cara – Meu amigo bate em meu ombro.

– Do que está falando? – Me fiz de desentendido.

Lucas arqueia a sobrancelha me encarando como se eu tivesse batido em seu avô doente. Não bati no avô, mas a bunda de Emy certamente deve estar bem vermelha agora. Com esse pensamento acabo sorrindo.

– Apesar do meu aviso você se envolveu com ela – Diz abrindo a porta do carro e ajudando Angel a descer. – Arque com as consequências e agradeça por minha tia e sua mãe terem um passado, caso contrário você já estaria morto só por olhar para ela. Não faz ideia de como os pais dela são ciumentos.

– Não consegui evitar – Admito.

– Entendo bem sobre isso – Lucas murmura parecendo pensar em algo. – Acho que você gosta dela, mesmo que continue a repetir a ladainha de eu não namoro.

Pela primeira vez não sei se ele está errado, sempre tive tanta certeza de que não nasci para relacionamentos que tornei isso um mantra que repito todos os dias. Posso até admitir que estou errado, mas não estou pronto para agir como um idiota apaixonado.

Para quê ter uma namorada se o único objetivo de relacionamentos é o sexo? Posso ter isso a qualquer momento com qualquer uma, sem precisar me privar a uma pessoa fixa.

Entrando na casa sou recebido por cumprimentos educados e olhares avaliadores e ameaçadores. A mãe de Millie se oferece para me mostrar o quarto de hóspedes e me guia até um elevador. A casa tem um elevador! Ela para sugestivamente na porta de um quarto e diz ser o da Emilly.

Lia aponta o quarto ao lado e diz que posso dormir nele. Pelos olhares que me lançou desde que conheceu diria que sabe exatamente quem eu sou e o que aconteceu entre Emy e eu.

– Obrigada – Agradeço abrindo a porta e entrando no quarto que seria meu pelos próximos dias.

– Não por isso

***

Depois de um banho e ajeitar as coisas saio do quarto. Ouço barulhos vindo do quarto de Emy e pondero se deveria ou não bater na porta. Por fim, opto por bater na porta. Um sorriso surge em meus lábios quando penso no susto que ela irá tomar.

Bato na porta.

Sua voz doce me manda entrar.

Abro a porta e a vejo com um minishort e uma blusinha tão fina que conseguia enxergar sua pele através dela. Emy balança os quadris no ritmo da música baixa e se vira sorrindo para me encarar. Seu sorriso congela em seu rosto e então morre bem lentamente dando lugar a surpresa e ao medo. De repente seus braços não se movem acima da cabeça e seu corpo estava no lugar.

– O que está fazendo aqui? – Sussurra.

– Você não se despediu e não atendeu minhas ligações, nem respondeu minhas mensagens – Digo, me aproximo um passo a fazendo dar dois para trás. – Ou melhor dizendo, você estava fugindo de mim, não estava, raposinha?

– Não – A palavra mal pode ser ouvida saindo de seus deliciosos lábios. Meu olhar recaiu sobre sua boca macia e percorreu todo seu corpo.

Notando meu olhar sob seu corpo, Emilly cruzou os braços tirando de mim a ótima visão que tinha de seus seios através da transparência da blusa. A diaba nem mesmo usa um sutiã.

– O que está fazendo aqui? – Repete a pergunta, dessa com mais força na voz.

– Vim te ver – Digo baixinho me aproximando cautelosamente dela. Emy não se afasta. – Por que foi embora sem dizer nada?

– Você sabe o porquê.

– Não, eu não sei – Dou mais um passo em sua direção. – Tudo o que sei é que você sumiu por horas, voltou bêbada e se atirou para cima de mim. Se lembra disso, Emilly?

Meu tom afiado a fez dar um passo para frente. Deu mais um ficando a centímetros longe dela.

– Se eu bem me lembre, você ficou bem animadinho comigo me atirando em cima de você, se lembra disso, B?

Adoro a forma como ela fica na defensiva quando está com raiva. A deixa tão gostosa.

– Sim – Respondo sorrindo, passo a língua pelo lábio inferior. – Quase posso sentir seu gosto em minha boca e ouvir seus gemidos em meu ouvido.

– Bryan – Imito sua voz. – Oh, por favor!

Seu rosto cora em mil tons de vermelho e meu pau pulsa diante dessa visão. A seguro pela cintura e a puxo. Inclino meu rosto sobre o seu fazendo nossos narizes se tocarem igualmente aos nossos lábios.

– Do que você precisa, Emy? – Sussurro contra seus lábios.

O suspiro que escapa de seus lábios me diz o quão afetada ela está.

– Quero que saia do meu quarto e volte para Londres – Diz baixinho, sem fazer menção de se afastar. – Quero que me beije, me deite naquela cama e se afunde dentro de mim até desmaiarmos. – Ela me encara. – Quero que suma da minha vida para sempre. – Seus sussurros sem fôlego me faziam estremecer. – Quero que isso desça – Toca o cós da minha calça. – Quero poder me esquecer de você – Seus lábios roçam os meus. – Quero tirar sua blusa e beijar cada pedaço do seu corpo. – Sua mão desliza para dentro da minha blusa tocando minha barriga. – Quero parar de te querer tanto quanto eu te quero. Quero que você devolva minha sanidade e suma da minha cabeça.

Ela se afasta e caminha até a porta do quarto a abrindo sem me encarar. Um pedido, uma ordem não dita, me mandando sair.

No entanto, continuei no mesmo lugar, encarando seu corpo trêmulo, seu peito subindo em descendo em respirações descompassadas.

Me aproximo dela. Fecho a porta. A faço me olhar nos olhos. E beijo sua boca.

❤️❤️❤️

Minha MillieWhere stories live. Discover now