𝑷𝒐𝒔𝒔𝒆𝒔𝒊𝒗𝒆- 𝑽𝑰𝑵𝑵�...

By ylannes

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"Essa é uma cópia de possessive vinnie hacker feita pela a Alice que infelizmente vai ficar afastada do Wat p... More

Oiiii
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Bonus Vinnie Hacker
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NOVIDADE
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Possesive extra - Sinopse
Are you cheating on Me.
Hey Daddy.
Bitch
You are not the only one.
Ethan
Two Girls.
Party.
Humiliation.
Happy Birthday, Ethan
Thase hoes aint loyal. Part 2

Thase hoes aint loyal. Part 1

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By ylannes

Espero que esse final de semana nós tenhamos algum tipo de descanso. - Comentei, enquanto estávamos todos reunidos na sala jogando conversa fora. - Deixei Angel e Ethan com Mary, porque eles praticamente imploraram para ir para a casa da vó. Confesso que estou me sentindo livre. 

- Você sabe muito bem porque Angel quis ir para a casa da vó dela, Destiny, mas você deixou ela ir, você nunca me ouve, daqui a pouco já levanto e já vou buscar aquela pirralha. - Vinnie disse meio irritado.  - E posso saber qual foi o motivo de ela querer ir para a casa da sua mãe? - Mads perguntou curiosa. - Suzie foi junto. Coitada de Maria, deixamos ela com três pestes.  - Vinnie simplesmente colocou na cabeça que Angel está gostando daquele garoto, filho dos vizinhos de Maria. - Falei e em seguida revirei os olhos.  - Sério, cara? - Nick se pronunciou. - Se você quiser nós pegamos o carro agora e vamos buscá-la, irmão.  - Ah por favor, que exagero.

- Mads disse.  - Quando eu tiver uma filha, ou melhor, se eu tiver uma filha, ela só irá poder namorar depois dos trinta, mais ou menos. - Kio disse.  - Não é melhor você enfiar ela em um convento? - Jaden perguntou arqueando uma das sobrancelhas. - Porque é isso que eu pretendo fazer com Suzie.  - Não viaja, Jaden. - Mads disse o tapeando.  - Um convento... Boa ideia... - Vinnie disse e eu o encarei seriamente.  - Seria irônico a filha do capeta ir pra um convento, você não acha? - Falei. 

- Você não sabe jogar limpo mesmo, né, Destiny?! Tem sempre que chegar com as ofensas, se não, não é você.  - Ah, mas ela não mentiu. - Mads disse rindo. - Seria muito irônico mesmo.  - Não quero saber, só quero aquele pivete longe da minha menina. - Vinnie disse. - Se não...  - Espero que não tenha passado pela sua mente bater em um garoto de treze anos, ah não, aí já seria o cumulo, juro que pediria o divórcio.  - Não, mas pretendo deixar um recado bem assustador pra ele. Quero mostrar quem é o tio Vinnie. - Ele disse e sorriu maliciosamente.  - Você vai fazer sua filha te odiar, sinceramente.  - Você é muito liberal, Destiny. Não pode ser assim de jeito nenhum, olha o mundo  em que nós vivemos hoje, nada é seguro, imagina se sua filha se apaixona por um imbecil.  - Olha, Hacker... Sem querer dizer nada, mas... eu me apaixonei por um e estou bem, obrigada.  - Exatamente, Destyzinha, mas eu sou o Senhor Imbecil, não sou qualquer imbecil, sou um imbecil que faz qualquer mulher querer ser a Senhora Imbecil.  - Pelo menos você admite que é um imbecil. - Mads deu de ombros.  - Continue aí falando com Jaden, que ninguém te chamou na conversa aqui. - Vinnie disse.  - Mesmo você se chamando de imbecil, você consegue elevar sua auto estima, eu chego a ficar impressionada, Hacker. - Falei.  - Eu sei te impressionar, isso você não pode negar, gata. - Ele disse e selou nossos lábios rapidamente. - E aí, Kio, que horas é o jogo?  - Que jogo? - Perguntei.  - Daqui a pouco eu e os garotos iremos sair para jogar hóquei, bem vindo ao Canadá, baby. 

- De novo? Vocês já não foram semana passada? - Mads perguntou intrigada.  - É verdade... - Falei.  - Porra, vocês ficam intrigada mesmo com a gente indo jogar hóquei no meio de um monte de homens. - Vinnie disse.  - Ué, vai saber... - Falei. - Mas não tem problema, sabe por que?  - Por que? - Jaden perguntou.  - Porque eu e Mads iremos junto. - Falei levantando os braços em um ato de felicidade.  - Vocês o que? - Vinnie disse.  - Mas isso é coisa de homem. - Kio tentou argumentar.  - Vocês não vão nem perceber nossa presença. - Mads disse. - Então, que horas vai ser o jogo? Que roupa eu devo vestir?  - Será que eu coloco aquele meu vestido básico ou um jeans qualquer? - Comecei à discutir com Mads, enquanto os garotos faziam uma cara do tipo ''isso vai ser uma bosta.''  - Eu não sei, por que a gente não sobe e resolve? - Mads deu a ideia.  - Sim, vamos... - Eu disse e nós nos direcionamos até a escada, em seguida subindo a mesma. 

P.O.V VINNIE HACKER. 

- Eu não sei você, Jaden, mas as vezes eu tenho que me segurar para não estar com meu nome estampado na primeira página de um jornal dizendo que eu matei minha mulher. - Falei emputecido.  - É por isso que eu nunca vou casar. - Kio disse. - Quero ser livre pra sempre.  - Bom, eu gosto da companhia das garotas. - Nick deu de ombros.  - A cada dia que passa, você fica mais putão, só não nos faz passar vergonha com os caras lá, ok? - Não pude deixar de implicar com meu irmão.  - Ciúmes, Hacker?

- Nick rebateu.  - Mas eu fico indignado, elas conseguem nos tirar do sério tão facilmente. - Ouviu-se a voz de Jaden. - Porra, nem nossos maiores inimigos conseguem nos emputecer desse jeito, puta que pariu.  - É foda. - Falei. - E o pior é que não dá pra discutir, o que me irrita mais é que se eu entrar numa discussão com Destiny, eu não sairei vitorioso, porque por mais que ela esteja totalmente errada, ela vai dizer que está certa.  - Exatamente, Hacker. Acontece que sua mulher é sorte, garanto que uma mulherzinha que ficasse beijando seus pés toda hora não conseguiria segurar Vinnie Hacker por muito tempo. - Nick disse.  - Eu nunca vi ninguém tão baba-ovo de Destiny quanto você. - Falei.  - Minha melhor amiga, cara, tenho que defender.  - Se você é apaixonado pela minha mulher, cara, é só falar.  - Nem tive tempo de me apaixonar por ela, você sempre se atira na frente. 

- As melhores coisas, foram feitas para os melhores. - Eu disse e pisquei para ele.  - Vocês dois conseguem ser mais chatos que Mads e Destiny. - Kio disse, porém isso era impossível.  - Enfim, seja o que Deus quiser. - Jaden disse e se jogou no sofá.  P.O.V. DESTINY.  Quando eu e Mads entramos no quarto, fomos obrigada à parar e começar à rir.  - Sinceramente, eu amo deixar Vinnie puto da vida, realmente não sei porque eu me sinto tão bem. - Eu disse entre risos.  - Eu digo o mesmo em relação á Jaden. - Ela disse rindo. - Eles devem estar reclamando da gente neste exato momento, não preciso ouvir conversa nenhum pra saber.  - Isso é óbvio. - Eu disse. - A gente vai estar praticamente atrapalhando o ''momento dos garotos.'' - Eu disse entre aspas. 


- Ultimamente todo o final de semana vem sendo a mesma coisa, eles saem pra jogar esse tal de hóquei e voltam tarde.  - Tenho minhas duvidas se um jogo de hóquei dura tanto tempo assim, mas por incrível que pareça, eu confio em Vinnie, não estou indo por ciúmes e sim, porque eu queria deixar ele bravo. - Falei e ri.  - Eu também, confio totalmente em Jaden, eu não confio é nas vadias.  - Acho que nem tem muitas mulheres lá...  - Desculpa, Desty, mas você realmente deveria estar um pouco preocupada, porque o que seu marido mais cria é problema com mulheres, eu não sei o que elas veem nele.  - Ok, vamos nos arrumar. - Falei, antes que ela resolvesse encher Vinnie de insultos. 

[...]

- Fiquem sentadas aí. - Vinnie disse. - Nós iremos estar jogando lá.  - Lá naquele troço de gelo? - Arqueei as sobrancelhas.  - Sim, naquele troço de gelo. - Jaden disse impaciente.  - Vocês não vão pegar algum tipo de gripe? - Perguntei e Vinnie revirou os olhos como se eu fosse a pessoa mais burra do mundo.  - Não, Desty. Temos roupas especialmente para isso. - Nick foi paciente.  - E aí, caras? Pronto pro jogo? - Um cara que eu nunca havia visto na vida chegou seguido de mais alguns outros caras.  - Eu nasci pronto, meu irmão. - Vinnie disse e riu, com os outros ele era a simpatia em pessoa. Revirei os olhos.  - E quem são as gatas? - O cara pôs a atenção em nós.  - Ei, ei, gatas não... - Vinnie começou a dizer, mas eu logo o interrompi: - Gatas sim. - Sorri. - Sou Destiny... - Falei e estendi a mão para cumprimentá-lo, Vinnie observava tudo com uma cara nada boa.  - E eu sou Mads. - Ela disse e fez o mesmo que eu.  - Prazer, garotas. - O cara jogou um sorriso maravilhoso. 

- Só isso? - Justin disse olhando para gente. - Você são só Destiny e Mads?  - Vocês não tem algo mais a salientar? - Jaden perguntou. Mads bufou, revirou os olhos e logo disse: - Sou a mulher de Jaden.  - E você, Destiny? - Vinnie perguntou.  - Eu estou bem, obrigada.  - Você adora brincar com fogo, não é mesmo?! Destiny é minha mulher e não quero nenhum filho da puta com os olhos nela, estão entendendo? - Ele disse com um tom ameaçador.  - Claro. - O cara disse levantando as mãos em rendimento. - Se você quiser até arranco meus olhos. - Ele tentou uma piada e alguns caras que estavam com ele, riram.  - Mas e seu nome, qual é? - Perguntei, eu não podia deixar de irritar Hacker, era mais forte que eu, juro que eu não me controlava mais.  - Por que você quer saber o nome dele? - Vinnie perguntou.  - Ela está tirando com a sua cara, Vinnie. Larga de ser trouxa. - Jaden disse.  - Nada a ver, eu só estou sendo educada. - Dei de ombros.  - Vamos jogar, antes que dê merda. - Jaden me lançou um olhar furioso e todos saíram. 

- O que foi isso, Desty? - Ela perguntou rindo. - Parece que você adora cutucar a onça com a vara curta.  - Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas Vinnie é tão chato, tão possessivo, tão ciumento, tão tudo, que me dá mais vontade ainda de implicar.  - Te entendo... - Ela disse.  - Você acha que eles nunca nos trouxeram aqui, por quê?! É óbvio que é por causa que só tem homens aqui. A única mulher que eu vi foi uma moça vendendo algo para comer.  - Droga! - Mads exclamou e eu a olhei rapidamente.  - O que foi?  - Cocei meu olho sem querer, borrou alguma coisa?  - Sim, um pouco do lápis.  - Preciso ir ao banheiro. Vamos?  - Vamos. - Falei levantando, eu não pretendia ficar sentada ali até eles acabarem aquele jogo chato.  - Será que eles não vão se importar?  - Se a gente ir ao banheiro? Ah por favor, qualquer coisa é só mandar tomar no cu. - Falei e ela riu.  - Concordo. Vamos. - Saímos à procura de um banheiro, o qual demoramos um pouco para achar, o local era enorme.  - Eu sempre faço isso, que raiva.

- Mads reclamou enquanto parava em frente à um espelho e começava a retocar a maquiagem.  - Eu tenho certeza que ele está aqui. - Eu e Mads nos olhamos rapidamente ao ouvir uma voz desconhecida vindo de dentro de uma das cabines do banheiro. Dei de ombros, era só alguma mulher falando no celular.  - Bom, agora nós e a moça que estava vendendo lanches não somos mais as únicas mulheres aqui. - Mads disse guardando a maquiagem. Fiz sinal com o dedo para ela falar mais baixo, pois eu queria ouvir o que a mulher estava falando, não que eu fosse enxerida, claro.  Mas assim que paramos de falar para ouvir, a mulher saiu da cabine, se aproximou e começou a se olhar no espelho praticamente ao lado de Madison, um silêncio horrível preencheu o ambiente.  A mulher era loura, com belíssimos olhos azuis, vestia uma blusa branca justa que praticamente espremia seus seios totalmente siliconados, na parte de baixo vestia uma saia preta curta e também justa que deixava sua bunda de um tamanho extravagante, ela nem deu bola para nós e em seguida saiu batendo salto. 

- Ui, essa é perua de carteirinha. - Mads disse.  - É, e ela está atrás de alguém... E que esse alguém não seja Vinnie, por favor, eu imploro, chega de problemas com mulheres que resolvem ser loucas pelo meu marido. - Disse fazendo cara de suplica.  - Eu até queria dizer '' não, amiga, não é Vinnie'' mas você sabe que é bem possível que seja.  - Ou não. - Falei tentando convencer mais à mim mesma. - Tem uns cem homens aqui mais ou menos, pode ser algum deles.  - Ok, então vamos descobrir. - Ela me olhou desafiadora.  - Pra já. - Falei e logo nós estávamos saindo daquele banheiro. Procuramos a tal mulher por toda a parte e nada, então resolvemos voltar para dentro. Até onde eu pude perceber tudo estava normal, os garotos jogavam aquele jogo mais rápido do que não sei o que naquele ringue e nós voltamos a sentar naquele lugar tedioso.  - Acho que a gente deveria ter ficado em casa, aqui é chato e o barulho desses tacos se chocando me dão dor de cabeça. - Reclamei.  - Você que teve a ideia de vir. - Mads rebateu.  - Obrigada pelo apoio. - Falei e meu celular começou a tocar, era Angel.  - Oi, meu amor. - Falei.  - Oi, mãe. Eu liguei porque Ethan está chorando dizendo que quer falar com o papai.  - Passe ele aí. - Falei.  - Ethan, mamãe quer falar com você, pegue o celular. - Pude ouvir ela dizendo.  - Papaaai. - Ele dizia chorando. Ethan era extremamente apegado a Vinnie.  - Mãe, eu acho que ele não quer muito falar com você.

- Angel disse.  - É, eu percebi, nada melhor do que levar um fora do próprio filho. - Falei. - Vou ver se seu pai consegue atender, porque ele está jogando.  - Nós somos mais importante que um jogo. - Angel disse.  - Claro que são, mas me diz uma coisa, esqueceu de quem vocês são filhos? - Falei e pude ouvir Ethan chorar mais ainda. - Coloca o telefone no ouvido dele, Angel. - Ordenei.  - Tudo bem, você que manda. - Ela disse.  - Ethan, ouve a mamãe, não precisa chorar, meu anjo. - Tentei acalmá-lo. - Onde está a vovó?  - Eu quero o papai. - Ele disse chorando.  - É, mãe. - Ela pegou o telefone novamente. - Você está sem moral.  - Vou ver se eu consigo fazer Vinnie parar o jogo, mas me diz, onde está Mary? Vocês querem voltar para a casa?  - Está lá em baixo com o vô Nate. - Ela disse. - E não, não queremos.  - Tenho certeza que seu irmão quer.  - Não, ele não quer, nós vamos ficar. - Ela disse rapidamente.  - Ah, então a história daquele garoto é verdade, não é?  - Que garoto? Mãe, não viaja, onde está o papai? Não aguento mais ouvir Ethan chorando.  - Vinnie. - Gritei ao chegar em frente ao ringue. Ele me olhou, mas fingiu ao contrário e continuou jogando. - Vinnie. - Gritei de novo. - Ethan está chorando, ele quer falar com você. - Ele revirou os olhos e pediu uma pausa, todos assentiram. Ele veio patinando até mim e pegou o telefone.  - Alô, Ethan...

Calma, filho, não precisa chorar, mais tarde o papai vai buscar você. Seja homem, se você ficar chorando assim vai ficar parecendo um veadinho. - Ótima maneira de consolar um filho. - Escuta, papai está jogando e depois que eu sair daqui, vou buscar você. Chama sua irmã aí... Angel, avisa sua avó que nós iremos buscar vocês hoje... Não tem ''ah não, pai'' eu sei qual é a sua, pirralha. E pode pedir pra aquele pivete me esperar que eu vou mandar uma real pra ele também. Que pivete? Não se faça de louca, Angel, seu pai não é idiota, você recém está indo assaltar o banco e eu já estou contando o dinheiro. Ok, tchau, amo vocês. - Ele desligou e me entregou o celular. - Vou voltar para o jogo. - Ele disse e me deu um beijo rápido.  Uma hora havia se passado e aquilo estava uma chatice sem fim, eu e Mads conversávamos algo, mas nada muito importante. Até que ouviu-se o barulho de portas abrindo.  De um lado, os garotos estão saindo do ringue para descansar e de outro, a loira gostosa estava se aproximando. Kio percebeu a presença da loira e os dois ficaram se encarando por alguns segundos, Vinnie se ligou e riu.  - Olívia? - Ele pareceu estranhar a presença dela.  - Então, você já a conhece? Pensei que o clima recém estava começando. - Vinnie debochou.  - Tá comendo bem, hein, irmão. - Jaden deu um tapinha nas costas de Kio e levou um tapa de Mads, fazendo-me rir.  - Muito bem. - Vinnie completou e eu o olhei. - O que? Ela é gostosa.  - Obrigada. - Olívia ouviu e agradeceu à Vinnie.  - Eu acho que o seu assunto é com Kio, não? - Falei.  - Sim, é com ele sim. - Ela olhou para mim e logo pôs seus olhos em Kio.  - E o que você teria de tão importante para falar comigo? - Kio perguntou. 

- Ih, pelo visto é treta. - Nick murmurou.  Ashley passou o olhar por todos nós e perguntou à Kio: - Você quer ir em um lugar onde esteja apenas nós dois?  - Não, essa é minha família. - Kio disse apreensivo.  - Eu já imagino o que seja, perfeitamente. - Vinnie sussurrou em meu ouvido após sentar em meu lado.  - Tudo bem, eu não me importo... - Ela respirou fundo.  - Então diga o que você quer? Se veio implorar por mais uma noite de prazer... desiste, não como a mesma mulher duas vezes. - Kio disse simples.  - Esse é meu irmão... - Vinnie disse rindo e eu revirei os olhos.  - Você sempre tão frio, não é mesmo, Cyr?  - Alguma vez eu demonstrei ao contrário?  - Não...  - Então, acho que não é surpresa nenhuma.  - Eu vou direto ao assunto... - Ela disse, podia ver que ela estava meio chateada. - Só deixa eu achar... - Ela disse mais para si mesma enquanto procurava algo em sua bolsa. - Aqui. - Em seguida, ela tirou uma pasta e desta pasta, ela tirou alguns papéis, o que pareciam ser exames, nessa hora, meu coração disparou. Mads me olhou rapidamente. - Dê uma olhada. - Ela entregou os papéis para Kio que pegou com cautela.  - Hm... - Ele começou a ler, mas pelo visto não estava entendendo nada. - O que isso significa? - Kio perguntou.  - Deixa eu ver. - Me meti e peguei os papéis, os quais eram mesmo exames. Terminei de analisar e olhei para ele, ele apenas esperava minha resposta.  - O que? - Kio perguntou perdido.  - Então, pelo o que diz aqui... - Tentei dizer da melhor maneira possível, mas fui interrompida por Olívia.  - Parabéns, você será papai. - Ela deu um sorriso irônico e começou a bater palmas. A face de Kio mudou totalmente de cor, por um minuto pensei que ele fosse vomitar. 

- Sabia! - Vinnie murmurou.  - Eu estou grávida de você, Kio Cyr.  - E como... Como você sabe que eu sou o pai? Vai me dizer que você era virgem? - Kio debochou.  - Pela primeira vez o alvo não sou eu. - Vinnie disse aliviado. - Não sabia que era tão bom ver a desgraça dos outros.  - Vinnie... Para. - Dei um tapa leve nele.  - Você foi a ultima pessoa com quem procurei ter relações nos últimos meses...  - Não mente, Olívia, não é novidade nenhuma que você é uma vadia. - Kio foi rude, ele estava muito nervoso.  - Você é ridículo, você acha que eu estou feliz por ter um filho seu?  - Se é que esse filho é meu, não é mesmo? Porque vai saber com quantos você dormiu depois daquela noite. - Kio disse passando as mãos na cabeça nervosamente.  - Kio, calma, você está agindo como se fosse o fim do mundo... - Falei e ele me deu um olhar que eu cheguei a ficar com pena, ele realmente não sabia o que fazer.  - Eu posso ter dormido com o mundo inteiro, mas eu lembro quando eu me preveni ou não, então vou ser bem sincera, usei camisinha com o mundo inteiro...

- Ela dizia o termo ''mundo inteiro'' com total sarcasmo. - Mas com você não, seu idiota. - Ela disse e em seguida saiu correndo e chorando.  Kio atirou-se no banco e ficou pensativo, era como se ele tivesse entrado em estado vegetativo, todos estavam em silêncio, ninguém sabia o que dizer. Era muito triste, porque era raro ver Vinnie assim, eu podia contar nos dedos quantas vezes eu vi ele perdido deste jeito e a resposta seria: zero.  - Vamos para a casa, ok? - Falei, e peguei a mão de Kio o levantando daquele banco. Fomos até o carro abraçados.  - Até onde eu saiba, a mulher é minha, mas tudo bem... - Vinnie disse quase num sussurro, mas eu nem dei bola. 

[...] 

-Isso não é algo tão ruim, Kio... - Mads disse, enquanto ele se mantinha atirado num sofá.  - Alguém de vocês me veem sendo pai? - Ele perguntou debochado.  - Eu vejo, porque eu lembro muito bem que quando Angel chegou, você era quem cuidava dela, se não fosse por você, a criança ia estar fodida, porque...  - Ok, Destiny, muito obrigada, todos já entenderam. - Vinnie me cortou.  - Sim, mas era diferente, até porque, eu não era o pai dela, mas se essa gravidez for verdade, adeus Kio cachorrão, adeus vida boa. 

- Não necessariamente. - Jaden disse. - Na situação de Angel, ela foi deixada com Vinnie, pois a mãe dela não tinha muito tempo de vida, na sua situação, a mãe dessa criança está viva e bem saudável, bem saudável mesmo se é que você me entende... - Ele fez um gesto com as mãos se referindo aos seios dela, Kio conseguiu abrir um sorriso, até que Jaden prestava para alguma coisa. - Mas enfim, irmão, a responsabilidade vai ser mais dela, vocês não estão juntos, você só terá que dar um dinheiro para seu filho por mês, a tal da pensão alimentícia, e você sabe que dinheiro não é problema para nós...  - Sim, vocês obtém isso da maneira mais honesta do mundo. - Fui irônica.  - Se o mundo fosse feito de honestidade, não haveria propina e nós já estaríamos presos. - Vinnie deu de ombro.  - Mas voltando ao que realmente interessa. - Foi a vez de Nick falar. - Claro, você não pode ser um filho da puta e deixar de ser um pai presente, vai lá, vê a criança, dá um oi e... vaza.  - Nossa, Nick, muito inteligente... - Mads disse.  - Vinnie ficou na mesma ladaia quando descobriu que tinha uma filha e ele não morreu. - Fui direta. - Tudo bem, foi difícil no início, muito difícil...  - Mas hoje ela é minha pirralha, mano. - Vinnie disse. - Se eu pudesse voltar no tempo, a única coisa que eu mudaria seria meus atos, eu seria menos merdão, mas só isso, eu amo minha filha, cara. E eu ainda tive mais responsabilidade que você, porque como Jaden disse, deixaram ela comigo, foi algo do tipo ''Oi, aqui está sua filha que você nem sabia que existia, tchau.''  - Talvez não seja tão ruim assim.

- Kio finalmente disse e pude sentir o alívio vindo de todos. - Agora eu só tenho que achar essa mulher. - Ele disse. - Não sei nada dela, a não ser o primeiro nome e que ela tem um gosto maravilhoso.  - Aeeeee. - Jaden, Nick e Vinnie gritaram em uníssono, como se estivessem comemorando.  - Vocês são nojentos. - Falei.  - Totalmente. - Mads disse.  - E Vinnie, você disse que ia buscar seus filhos. - O lembrei.  - Isso é verdade, você vai junto?  - Eu sei que eles não me amam tanto quanto você, mas sim, eu vou. - Falei.  - Falou aí, daqui a pouco a gente está de volta. - Vinnie disse para o pessoal.  - Tragam minha filha em segurança. - Mads disse e nós saímos.  - Você foi tão natural em relação á esse caso de Kio. - Falei enquanto estávamos no carro, eu procurava uma música qualquer no rádio.  - Você queria que eu surtasse? - Ele perguntou.  - Não, mas sei lá...- Dei de ombros e bem na hora, parou em uma rádio onde tocava Keep Ya Head Up do Tupac e eu tentei passar rapidamente, a fim que Justin não percebesse, mas ele me olhou.  - Você sabe o lema... - Ele disse. 

- Nunca se deve ignorar uma musica do rei do rap. - Falei.  - Então por que você mudou de rádio? - Ele perguntou e eu voltei na estação que estava tocando a musica.  - Só queria ver se você estava atento. - Falei.  - Eu estou sempre atento. - Ele disse e piscou para mim.  - É, você me provou isso quando sua atenção estava nos peitos de Olívia hoje.  - Ciúmes?  - Óbvio, você é meu marido. - Eu disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.  - E você não fez nada hoje? - Sua atenção se mantinha na direção.  - Ah, mas com aquele cara foi diferente, eu só queria te irritar. - Dei de ombros. - Você olhou para os peitos dela por vontade própria, por um minuto até esqueceu meu nome. - Ele riu.  - Não se preocupa, eu ainda prefiro os seus.  -

Muito obrigada, fiquei muito melhor agora. - Fomos jogando papo fora, até que finalmente chegamos a casa de Maria, Vinnie acionou para abrir o portão (sim, ele tinha a chave), e nós entramos naquele pátio enorme, onde estava estacionado o carro de Nate e o carro de Maria.  Assim que entramos, nos deparamos com Mary sentada no sofá lendo uma revista distraída, Ethan no tapete brincando com Suzie e Angel sentada na escada, conversando com o seu amiguinho.  - Mas que porra é essa aqui? - Vinnie disse bravo, indo em direção a escada, Maria largou a revista assustada e Ethan e Suzie olharam para Vinnie, Angel levantou-se rapidamente.  - Não começa, meu filho. - Maria disse. - Eles estão só conversando, nada demais.  - Você acha que eu deixaria acontecer alguma coisa? - Nate surgiu do nada, descendo as escadas.  - Não quero saber. - Justin disse. - Vem pirralha, vamos pra casa.  - Mas pai...  - E você... Quero seu bilauzinho em fase de crescimento longe da minha filha. - Vinnie disse para o garoto.  - Menos, Vinnie Hacker. - Quase gritei e fui até o garoto. - Qual seu nome? 

- É-é-é... - Coitado, o garoto praticamente gaguejava. - Arthur. E, eu juro, eu não estava fazendo nada demais, a gente só estava conv...  - Calma, eu sei, o pai dela é meio... exagerado. - Sorri.  - Porra, ainda por cima está todo borrado, tem certeza que é isso que você quer para a sua vida, pirralha? - Vinnie disse.  - Pai, para, ele é só meu amigo.  - Quantos anos você tem? - Vinnie perguntou.  - Treze, senhor.  - Treze anos? É exatamente nesta faze que os meninos começam a querer tirar o peruzinho pra fora.  - Vinnie, pelo amor de Deus, para. - Eu praticamente implorava. Ele estava me envergonhando.  - Já namorou? - Vinnie continuou.  - N-não, senhor.  - Nem beijou?  - T-também não.  - Quer beijar?  - Pai, para, por favor...  - O garoto está quase chorando. - O repreendi.  - Desculpa. - Vinnie foi até o garoto e bagunçou o cabelo do mesmo carinhosamente. - Eu estava só brincando... - Vinnie abriu um sorriso. - Mas agora... Fora daqui, longe da minha filha. - O garoto nem pensou duas vezes antes de sair correndo. - Quer dizer que eu não vou poder mais mandar minha filha para a casa dos avós sem pelo menos colocar uns cinco seguranças junto com ela? - Vinnie perguntou.  - Eu não sei da onde saiu tanto exagero. - Mary disse. - De mim que não foi.  - Isso foi tão vergonhoso. - Angel disse. - Mãe, faça algo.  - A unica coisa que eu posso fazer é concordar com você, foi bem vergonhoso mesmo. - Eu era a melhor mãe do mundo. 

- Isso é pra você aprender a não dar trela pra esse pivetes, já disse que só depois dos trinta. - Se alguém ali não conhecesse Hacker, acharia que ele estava brincando. - E você, Ethan? Como assim você deixou isso acontecer, meu filho? Não pode deixar nenhum mini-playboy chegar perto da sua irmã. - Ele disse pegando Ethan no colo e o fazendo cócegas, fui até eles e beijei Ethan no rosto.  - Você está crescendo... Isso é tão injusto. - Falei.  - Eu já sou homem, né papai? - Ele disse tão ingênuo que me deu vontade de rir.  - Não é não. - Suzie rebateu.  - É sim, daqui a pouco já vai poder encher a casa de gatinhas. - Vinnie falou bagunçando os cabelos de Ethan.  - Ah, ele você não vai fazer passar vergonha né... - Angel murmurou irritada.  - O que? - Vinnie a olhou sério.  - Pai, hoje foi o dia mais vergonhoso da minha vida. - Angel disse.  - Então espere até você resolver casar.  - Eu já tenho onze anos.  - Ui, falou a adulta.

- Vinnie debochou. - O pivete tem treze, é quase um pedófilo.  - Você não pode estar falando sério. - Falei, eu sabia que Vinnie estava fazendo esse tipo de coisa mais para irritar, mas ao mesmo tempo, ele estava tentando ser um pai protetor.  - Eu vou fazer doze esse ano.  - É, mas ainda não fez e ainda faltam unsbons meses, quando você fizer, aí eu penso se você pode trocar algumas cartas com ele. - Essa eu fui obrigada a rir, nem Nate se segurou.  - Pô, filho, você merece palmas.  - Vamos para a casa, pirralhada, já incomodaram demais os avós de vocês. - Vinnie disse por mim.  - Verdade, vamos... Ah quase que eu ia esquecendo de contar, parece que Kio vai ser papai.  - Até que demorou, do jeito que ele é já deveria ter engravidado pelo menos umas trinta mulheres. - Maria fez pouco caso.  - Tio Kio vai ser pai? O que? - Angel perguntou surpresa. 

- Tio Kio vai ser papai? - Ouvimos a voz angelical de Ethan. - Viu, Su, vamos ter outro amiguinho. Yesss. - Ethan disse  pulando e todos riram.  - Espero que seja menina, porque meu pai disse que eu não posso ficar no meio de meninos. - Suzie disse.  - Essa criança vai ter uma diferença de idade um pouco grande em relação à vocês, então não vai ter problema, Su. - Falei.  - É mesmo, tia? - Ela pareceu satisfeita.  - Sim, meu amor.  - Então tá bom, quando o bebê vai nascer? Amanhã? - Suzie perguntou ansiosa.  - Não. - Eu disse rindo. - Teremos que esperar um tempinho.  - Ah. - Ela ficou meio desapontada.  - Ok, ok. Agora chega, vamos embora de uma vez que eu tô podre de cansado. - Vinnie disse. Nos despedimos e logo estávamos todos no carro, Angel emburrada pelo o que havia acontecido e Ethan e Suzie toda hora falando sobre o suposto fato de Kio ser pai. 

[...] 

- É verdade que você vai ser pai? - Foi a primeira coisa que Angel perguntou quando entrou em casa e viu Kio. 

- Foi o que a peituda disse. - Kio disse naturalmente.  - Como isso aconteceu?  - Quer mesmo saber?  - Ah por favor, Kio. - O repreendi.  - Tia Desty disse que o bebê vai demorar para nascer. - Suzie disse.  - Sim, vai. - Kio confirmou.  - Quando ele nascer eu vou poder brincar com ele?  - Suzie, chega. - Mads apareceu. - Vem, hora do banho.  - Mas...  - Vem!  - Tudo bem... - Ela disse subindo as escadas com má vontade.  - Banho... Exatamente isso que está faltando no corpo de vocês. - Falei para Angel e Ethan.  - Preciso de um banho mesmo, para ver se eu tiro essa vergonha do meu corpo. - Angel disse e as vezes eu me surpreendia com tamanha maturidade. 

- Não tem que tirar vergonha nenhuma do seu corpo, continua com bastante vergonha aí. - Vinnie disse.  - Não quero tomar banho. - Essa era a voz de Ethan.  - Mas você vai. - Falei. - Garanto que você correu a tarde inteira com Suzie.  - Não quero. - Ele cruzou os braços, fazendo birra.  - Não tem não querer, vamos de uma vez. - Vinnie disse firme.  - Mas eu quero brincar com o tio Nick.  - Tio Nick disse que só vai brincar depois que você tomar banho, ele não gosta de criança fedorenta. - Falei.  - Mas eu não tô fedolento, mãe.  - É fedorento, e sim, você está.  - Tá bom. - Ele se rendeu.  - Até que hoje foi fácil. - Sussurrei para Bieber e ele riu pelo nariz.  - Depois que você der banho nas crianças, desce aqui, precisamos conversar. - Kio disse.  - Ok. - Falei e em seguida subi, orientei Ethan na hora de seu banho e assim que ele saiu preparei algo para que o mesmo e Angel comessem, passado alguns minutos, Ethan finalmente adormeceu e Angel foi para o quarto dela, em seguida entrando na vibe de Ethan.  Logo desci, pois lembrei o que Kio havia dito.  - Cheguei. - Falei, enquanto estavam todos reunidos na sala.  - Só estava faltando você. -Nick disse.  - Sabe como é né... dois filhos.  - Eles estão bem? - Vinnie perguntou. - Depois vou dar uma passada lá.  - Cheguei a conclusão que é realmente muito fácil ser pai. - Falei. 

- Concordo. - Mads disse. - A gente alimenta, dá banho, coloca para dormir e sabe o que eles fazem? Dão uma passada para ver se está tudo bem.  - Falou tudo.  - Começaram. - Jaden murmurou. - Duas ingratas.  - Verdade, Jay. Elas são as únicas que nos tem e ficam reclamando. - Vinnie disse.  - Você sabe muito bem que a questão não é essa, Vinnie Hacker... - Falei.  - Ok, por favor, foco aqui... - Kio chamou nossa atenção.  - Ah oi, Kio. Faz muito tempo que você está aí? - Me fiz de boba.  - Ha-ha-ha, muito engraçado. - Ele ironizou.  - Ok, fala...  - Eu resolvi que eu vou levar essa história a fundo, vocês sabem do que eu estou falando. Mas eu tenho que encontrar Olívia, eu realmente não sei nada sobre ela.  - Isso é o de menos. - Hacker disse confiante. - A gente encontra fácil, fácil, já achamos zé ruelas que se escondiam no cu do capeta, achar Olívia não vai ser nada demais. 

- Exatamente. - Nick estava com a palavra. - É só passar algumas informações para nosso grande cara... Hugo. - Hugo era o mais novo Canadian, ele era realmente foda e sempre conseguia tudo.  - Sim... - Kio disse pensativo. - Mas que informações. Dizer que ela tem peitos enormes não vale.  - Mas deveria valer. Vocês viram o tamanho daquilo? É quase uma marca registrada.

- Vinnie disse essa merda.  - Olha, pode ter certeza que essa criança vai nascer e depois de algum tempo Olívia vai aparecer grávida de novo, mas dessa vez o filho vai ser de Vinnie. - Eu disse com um sarcasmo absurdo.  - Depois de Vinnie é Jaden, pode ter certeza. - Mads disse.  - Pois é, nunca se sabe. - Vinnie disse e piscou para mim, ele amava colocar mais lenha na fogueira.  - Eu não entendo o fato de vocês estarem tão encantados, é silicone, hoje em dia qualquer uma coloca silicone. Tudo bem que ela exagerou bastante, mas enfim... - Mads disse.  - Podem falar o que quiser, mas quem comeu fui eu. - Kio disse. 

- E comeu bem, hein?! Quase tive que aplaudir. - Nick falou rindo.  - Acho que eu ficava uns quatro dias seguido fodendo com uma daquelas. - Adivinha quem disse isso? Sim, meu lindo marido, o homem que me jurou fidelidade, eu só não quebrei todos os vasos de vidro que haviam naquela casa na cara de porque eu sabia que ele só estava tirando com a minha cara, bem vindo à nossa relação.  - Mais uma e você vai dormir no sofá nos próximos dez anos da sua vida. - Falei e coloquei minha atenção em Kio. - Então, o que nós vamos fazer?  - Simples, ir até a casa dela. - Nick disse.  - Mas nós não temos o endereço. - Kio revidou. 

- Sim, nós temos. Hugo respondeu a mensagem que eu mandei perguntando se ele conhecia ela, você sabe, dei algumas características físicas e pra sua sorte... Ou má sorte, ela já andou pelos lados de Hugo, se é que você me entende.  - Bom, Kio. - Falei. - Você disse que ainda não havia tido a oportunidade de conhecer Hugo direito desde que ele entrou na gangue, agora vai ser mais fácil, vocês vão ter do que falar. - Sorri.  - Mas ele sabe onde ela mora? - Vinnie perguntou.  - Pelo visto sim... Ele só não sabe se ela ainda está no mesmo endereço.  - Opa, me dá o endereço aqui que eu vou lá conferir. - Hacker disse e eu o soqueei com toda a minha força em seu braço direito.  - Filha da pu...  - O que? - Cruzei os braços.  - Você é louca, Destiny. Eu deveria te esfolar todinha.  - Você sempre vem com a mesma merda de papo, hora de mudar o repertório né, meu amor?!  - Ok, gente. - Nick interrompeu. - Aqui está o endereço, é só ir lá e ver se a piranha ainda reside no mesmo lugar.  - Tudo bem, amanhã eu vou lá e acabo de vez com essa história. - Kio disse decidido.  - E eu vou com você. - Falei.  - Sem problema, gata. Agora eu vou dormir, porque tô podrão.

- Ele veio e me deu um beijo na testa. - Boa noite pessoal.  - Era com ele que eu deveria ter casado. - Falei para Vinnie e saí em direção as escadas. Óbvio que ele veio atrás de mim. - Você deveria dormir no sofá. - Eu disse indo em direção ao banheiro, eu realmente precisava de um banho.  - Nem fodendo. - Vinnie disse. - Alíás, fodendo é o que nós deveríamos estar fazendo.  - Ué, por que você não pega o endereço com Nick, vai lá na piranha peituda e passa os quatro dias seguidos que você disse que iria ficar trepando com ela? - Terminei de falar e bati a porta do banheiro com força, a trancando, as vezes era necessário dar um tempo ''de Vinnie Hacker'', fiquei em baixo d'água nos próximos quarenta minutos, saí apenas enrolada na toalha e me deparei com um Vinnie totalmente apagado, estava ferrado no sono, seus cabelos seus cabelos estavam molhados e ele estava sem camisa, com certeza ele havia tomado banho em outro banheiro. Me vesti e deitei-me ao seu lado, foi minha vez de cair no sono. 

[...]

- Você está pronta? - Kio perguntou.  - Sim, só vou pegar minha bolsa. - Falei indo em direção a mesma.  - Cuida da minha mulher, cuzão. - Vinnie ordenou.  - Vamos de uma vez, Kio. - Falei e nós saímos de casa em direção ao carro. - Você sabe onde fica isso? Eu nunca ouvi falar. - Eu me referia ao endereço.  - Sim, em uma parte humilde da cidade. - Kio disse. - Ela não é nenhuma ricaça.  - Sério? Mas aquilo tudo de silicone deve ter valido uma fortuna. - Kio riu.  - Algum outro idiota deve ter caído na ladaia dela e bancado. - Ele dizia tudo apreensivo, sem tirar a concentração da direção.  - Isso é meio óbvio. - Fomos o caminho inteiro em silêncio, o caminho foi bastante demorado, ela realmente morava no fim do mundo. Quando chegamos fiquei meio espantada com o que vi. O lugar era bem humilde, nem de longe ela parecia morar lá, comecei á achar que o endereço estava errado. Crianças corriam pela rua com os pés descalços naquele asfalto sem nenhuma preocupação.  Fomos andando ainda em silêncio, examinando aquele ambiente tão fora da nossa realidade, uma menininha passou por mim se lambuzando com um delicioso sorvete de chocolate e sorriu, fazendo-me sorrir de volta para ela. 

- Ok, chega de silêncio. - Fui obrigada à acabar com aquilo. - Tem certeza que é aqui?  - Você também está com esta duvida?  - Kio, ontem quando vimos ela naquele jogo, eu poderia jurar que ela estava usando uma bolsa Victor Hugo das mais caras, essa realidade que estamos vendo aqui, não condiz com a mulher que vimos ontem.  - Eu já disse, Desty. Idiotas... Idiotas que a bancam.  - Tudo bem, foda-se.  - Acho que é essa a casa. - Era uma casa normal, toda branca, com duas janelas grandes na frente, não possuía mais que um andar e poderia ser considerada simples. Não hesitei e logo aperte a campainha. Demorou uns cinco minutos até que alguém aparecesse. Assim que Olívia abriu a porta sua face ficou totalmente avermelhada quando ela pôs seu olhar em Kio.  - Surpresa? - Kio perguntou com um sorriso torto.  - Nem tanto, talvez eu já esperasse sua vinda, mas não tão rápido assim. - Ela respondeu num tom provocativo. - Pelo visto trouxe companhia. Sua esposa?  - Você sabe que não, você me viu ontem. - Falei.  - Mas vai saber não é mesmo?!  - Eu vim até aqui e vou ser bem direto, então eu exijo que me deixe entrar. 

- Você não aprendeu que devemos sempre ser convidados? - Olívia possuía um coque mal feito no alto da cabeça, uma regata vermelha extremamente justa que deixava uma parte de sua barriga de fora, mostrando uma pequena, mas bem pequena saliência da sua gravidez e deixando seus seios maiores ainda e vestia uma calça jeans normal. - Entrem. - Ela se rendeu. Enquanto entrávamos ela me olhava dos pés a cabeça.  - Desculpa, mas você quer me dizer algo? - Perguntei após a pegar me observando.  - Pelo visto você se deu bem na vida, não é mesmo? - Ela riu. - A sorte não é para todos.  - Se você está insinuando que eu casei com Vinnie por dinheiro, acho melhor você tirar isso da sua mente.  - Vamos ao que realmente importa. - Kio falou.  - Sim, essa criança é mesmo sua e blá blá blá. - Enquanto os dois conversavam eu me encostei na parede e fiquei observando e estudando cada gesto de Olívia, conforme ela falava e tentava convencer Kio de todas as maneiras que essa criança tinha todas as probabilidades de ser dele, ideias loucas passavam pela minha cabeça e eu tentava organizar tudo, até comecei a achar algumas coisas que eu estava pensando ridículas, mas no final, eu pude perceber tudo o que se passava ali.  - Tudo bem, essa criança pode ser minha, eu vou tentar ser um bom pai, isso é novo para mim, mas não pense que iremos casar e que eu vou ser todo seu.  - Não é isso que eu quero.  - Exatamente, Kio, não é isso que ela quer... - Eu ia terminar de falar o que me veio a cabeça, mas me contive, eu precisava formular melhor as coisas. - Bom, já que vocês já resolveram, pegaram o telefone um do outro. Nós podemos ir? 

- Sim, mas só um momento. - Kio pediu. - Vou criar uma conta para você, lá eu vou depositar todo o dinheiro necessário para você ter um bom tratamento em relação a esses bagulhos de gravidez, sei lá, não entendo isso.  - Tudo bem, muito obrigada, espero que possamos ter uma boa convivência. - Ela foi sínica e eu já estava ficando nervosa.  - Kio, vamos. - Eu quase implorei.  - Você está bem, Desty?  - Sim, vamos. - Me retirei da casa e fui para o carro sem olhar para trás, assim que sentei no banco do carona, encostei-me e respirei fundo. Tentando organizar todas as minhas ideias.  - Você está estranha, abra o jogo, me diz o que aconteceu?  - Tenho algumas perguntas... - Falei ao olhar para ele.  - Faça.  - Você lembra de alguma coisa da noite que você dormiu com ela?  - Sim, lembro que a noite foi boa.  - Lembra como foi parar no local onde aconteceu o ''ato''? - Kio ficou meio confuso.  - É... Não.  - Kio, você é a pessoa que eu conheço que mais fica bêbado em festas.  - Onde você quer chegar com isso?  - Aquela garota dorme com todo mundo e nunca engravidou, por que ela iria esquecer de usar camisinha logo com você? Não tem nexo.  - Pode me explicar direito? 

- Tudo bem, eu não tenho certeza, mas vou vou tentar expor minha teoria. - Respirei fundo. - Assim: Creio que Olívia já havia estudado você antes de isso tudo acontecer... E espera um pouco. - Eu mesma me interrompi.  - Você está enrolando demais, porra. - Kio disse.  - Você tem o numero do tal de Hugo?  - Não, só Vinnie e Nick. Por que?  - Arranca esse carro,vamos para a casa. - Kio passou o caminho inteiro tentando arrancar altas informações de mim, mas eu me negava à dizer qualquer coisa.  - Vinnie. - Entrei rapidamente em casa, mas só me deparei com Angel, Ethan e Suzie sentados no sofá assistindo algum tipo de desenho. - Onde está o pai de vocês? - Perguntei.  - De voxês? A gente não tem o mesmo pai. - Suzie respondeu séria me fazendo rir.  - Eu me referia á Ethan e Angel, Su.  - Ele saiu. - Angel disse sem tirar os olhos da televisão.  - E não quis me levar. - Ethan disse triste.  - E aí ele ficou aqui chorando. - Angel falou.  - E ela bateu em mim. - Meu Deus, era muita informação.  - Próxima vez que você bater no seu irmão, você vai ficar de castigo. - Falei. - Não quero nenhum tipo de briguinha entre vocês. Agora eu vou subir, porque eu preciso encontrar alguém que me dê a informação que eu quero. - Assim que eu estava subindo as escadas dei de cara com Mads.  - Opa. - Ela disse. - Onde você vai com tanta pressa?  - Onde está Nick, Vinnie... ?  - Nick, Vinnie e Jaden saíram, tiveram que ir no casarão. Tive que achar um desenho que interessasse essas crianças, principalmente Ethan que ficou chorando. Desculpa falar, mas seu filho tem um choro insuportável.  - E ele está ficando muito grande pra isso. - Completei.  - É...  - Prometo que depois eu vou resolver isso, mas eu preciso achar Nolan ou Justin, seu marido não me interessa.  - O que aconteceu? - Contei todas as minhas hipóteses para ela, com cuidado para que Kio não ouvisse, mas seria um pouco impossível, pois ele estava na cozinha. 

- MÃE! - Angel gritou do andar de baixo e eu desci assustada.  - O que foi?  - Nada demais. - Ela deu de ombros. - Posso ir ali na Hilary?  - Eu quero ir junto. - Ethan disse.  - Não. - Angel o cortou. - É coisa de menina.  - Kio. - O chamei. - Leva Angel ali na Hilary para mim?  - Mas mamãe, é ali do lado. - Eu nunca deixava ela sair pra fora do portão sozinha, eu tinha muito medo que algum inimigo de Vinnie fizesse algo.  - Vamos. - Kio apareceu.  - Dá um beijo. - Ela me beijou. - Ás oito eu vou ali te buscar. Qual é a regra?  - Não andar na rua sozinha.  - Ok, agora pode ir. - Em seguida ela saiu com Kio.  - Mas você acha que é isso mesmo? - Mads perguntou.  - Não sei, eu preciso do numero de Hugo, mas esses idiotas não chegam, faz tempo que eles saíram?  - Foi logo depois de vocês saírem.  - Então... - Mal terminei de falar e Vinnie entrou na casa seguido de Nick e Jaden, eles conversavam algo que não me interessava nem um pouco.  - Aleluia! - Quase gritei.  - Me esperando? - Vinnie me envolveu pela cintura e me deu um beijo quente, que logo foi interrompido por Ethan.  - Eca. - Suzie disse.  - Papai, papai, papai. - Ethan pulava feliz.  - E aí, garotão. - Vinnie e ele começaram a brincar de lutinha.  - Nick... - Fui em direção à ele.  - Ih, o que foi dessa vez?  - Preciso da sua ajuda, vem cá. - O puxei pelo braço e fomos nos afastando de todos.  - Qual a treta dessa vez? - Ele perguntou.  - Nada demais, eu só preciso do número daquele tal de Hugo. - Falei como se não fosse grandes coisas.  - O que? Como assim? O que você iria querer com ele?  - Ah, eu tenho uma pergunta, mas nada demais.  - Desembucha... 

- Não é nada demais, eu juro, você pode me dar o numero?  - Primeiro, me conte o que aconteceu.  - Posso saber por que vocês estão de segredinho? - Vinnie chegou desconfiado.  - Destiny quer o número de Hugo. - Nick entregou o jogo.  - Nick. - O fuzilei com os olhos por ele ter falado.  - Como assim? Acho que não entendi direito... - Vinnie disse me fitando seriamente.  - Não é nada demais, eu só queria fazer uma pergunta à ele...  - Que tipo de pergunta, Destiny, você nem conhece o cara, que falta de nexo é essa?  - Ai, não dá pra contar com vocês... - Resmunguei.  - Me dê um motivo e eu penso no seu caso. Você sabe que eu odeio você falando com qualquer tipo de Canadian que seja de fora dessa casa.  - Vai começar... 

- Eu também quero saber, Desty. Muito estranho isso aí... - Revirei os olhos, mas no fim me rendi, abri o jogo e contei todas as minhas hipóteses para eles. Assim que terminei de falar os dois se olharam, mas ficaram em silêncio. Nick pegou o celular e começou a discar um número.  - E aí, Hugo, é Nick... Tudo de boa, cara, não, não é nada sobre a gangue, alguém quer falar com você...  - E esse alguém é minha mulher. - Vinnie disse após arrancar o celular da mão de Hugo. - Então, se liga. - Ele passou o celular para mim.  - Oi...  - E aí, primeira dama, o que você teria para falar com esse pobre servo do seu marido?  - Até onde eu sei, The Canadians trabalha como uma equipe, você não é servo de ninguém, só recebe algumas ordens, mas nada demais... - Dei uma risada para não pagar de antipatica.  - Tá certo, tá certo. Mas e aí, no que posso ser útil?  - Eu tenho uma pergunta para fazer...  - Sobre?  - Olívia...  - A loirinha peituda que Nick me pediu informações ontem?  - Sim, a mesma que já foi parar na sua cama alguma vez...  - Ou eu fui parar na cama dela. - Ele riu pelo nariz.  - Não é isso que eu quero saber.  - Ok, dê seu lance.  - Você a conhece muito tempo? 

- Não a vida toda...  - Ela já havia perguntado alguma coisa sobre Vinnie, Nick, Jaden... Ou Kio para você?  - Que tipo de pergunta é essa?  - Sim ou não?  - Sim, uma vez ela já perguntou sobre eles sim.  - Antes de Kio ir naquela festa que teve na boate final do mês retrasado?  - Sim, bem antes.  - Que tipo de informação ela pediu?  - Quem estava solteiro, livre, desimpedido e eu mencionei Kio e Nick.  - Ok, muito obrigada. - Não deixei ele falar algo e desliguei.  - É exatamente isso. - Eu falei para Vinnie e Nick. - Eu tenho quase certeza.  - Sim, mas acho melhor nós conversarmos com Kio, não vamos esconder nada de ninguém. - Nick disse e eu assenti.  - Bora fazer uma reunião. - Vinnie deu a ideia e saiu na frente, gritando o nome de Mads, Kio e Jaden pela casa.

Esse é a primeira parte do último capítulo 😭😭😭

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