O evento foi normal, na minha opinião eu não gostava muito desses eventos. As músicas elegantes que todos diziam ser ótimas, eram entendiates. Eu deveria gostar já que passei metade da vida tendo que escutar elas e aprender os custumes e a cultura do meu povo como das outras pessoas. Depois do evento, o que é claro que não fiquei até o final, perdi a Ethan pra me trazer de voltar ao Hotel. Naquela manhã, eu havia conhecido bastante pessoas, poderia dizer que a Dama da Corte ficaria orgulhosa de me ver interagindo com tantas pessoas em apenas dois dias em outro lugar.
- Será que esse combina? - pergunto com um blase com cinza pra Ethan, que estava parando em um postura reta enquanto tinha o rosto virando para frente.
- Não sei, sou guarda real e não agente da moda. - Ele responde num tom ríspido, e eu o encaro incrédula.
- Ah, você é tão tediante! Vamos lá Ethan, esse aqui ou esse.-falo levantando o blase com a com cinza e logo ao lado o de cor preta. Ele me olha, e eu levanto o queixo. - É uma ordem real.
Ele me olha, arqueando uma sobrancelha. Em seguida solta um suspiro, - Na minha opinião o preto.
-Certo, eu vou com o cinza-falo ignorando sua palavra. Eu peço para que Ethan saia do meu quarto, tracando ele e vestindo minha roupa(Imagine sua roupa)
Após eu vesti ela e passa meu perfume que somente era feito pra mim, saio do quarto e vou em buscar de Kylie.
Bato na porta, e espero. Algumas vozes vem de dentro, alguns passos agitados fazendo eu franzi as sobrancelhas, mas não tenho tempo de perguntar quando uma voz vem do outro lado.
- Ela está indo!
Eu assinto, embora elas não conseguissem ver. Eu olho para o fim do corredor, vendo Ethan parado enquanto me observa. Eu abro um sorriso de lábios finos, dando um aceno de cabeça no qual ele não retribui, apenas fica lá me encarando.
Eu não tenho tempo para reaprender ele por ignorar a rainha e ameaçar ele a ser decapitado quando a porta atrás de mim se abre. Eu me viro, esperando que fosse Kylie, entretanto era sua irmã mais velha; Kendall Jenner.
- Oi, vossa majestade. Preciso me curvar? - Ela diz, se curvando enquanto eu aceno com mão.
- Não precisa, somos amigas, não somos?
Ela arquea uma sobrancelha. - Somos? Ah, sim! Somos com toda certeza.
- Que ótimo. - Eu sorrio, e ela sorrir se volta, ainda surpresa. Eu solto um suspiro e dou uma olhada para dentro do quarto, mas não vejo muito. - Kylie já está vindo?
- Sim, ela está. - Ela responde, inclinando a cabeça um pouco atrás para ver antes de se virar para mim. - Enquanto ela não vem e, como somos amigas, certo?
Assinto.
- Posso te fazer uma pergunta?
Assinto novamente. - Se eu pude respoder-la.
- Ok, certo. - Ela fecha a porta, e se aproxima de mim um pouco, seu sorriso sumindo tão rápido quanto Ethan levaria para fazer ela não se aproximar de mim daquela forma. Eu engulo em seco, mas mantendo contanto visual. - Qual são suas intenções com minha irmã?
Meus olhos se arregalam, surpresa. Eu esperava que ela fosse perguntar sobre como é eu ser rainha e não sobre qual eram as intenções com sua irmã. Eu olho de soslaio para Ethan, e o vejo abaixar um pouco os óculos, parecendo ter escutado o que ela disse.
Confesso que nunca fui boas em relacionamentos, tive dois que foram uma dor de cabeça. Namorei um garoto do colegial e uma garota. Ambos eram irmãos, mas eu não sabia disso até a ceia de Natal. Tinha 17 anos na época, eu namorei com o garoto, Kai, quando tinha 16 anos, eu não conheci sua família porque foi algo passageiro, ele estava fazendo intercambio na Coreia do Sul e por acidente, em uma noite eu estava fugindo da guarda real e esbarrei nele, que me ajudou no desespero. Nosso relacionamento durou alguns meses até que eu tive que ir para o internato da Suécia, ironia do destino? Não. Ele nunca me apresentou a sua família, e eu nunca o apresentei a dama da corte ou Ethan - embora tenho dúvidas que tenha descobrido sobre ele -. Eu terminei com ele, pois segundo ele, nunca iria funcionar. Foi simples, sem cerimónia. Afinal, foi algo passageiro, certo? Não houve choro e nem mesmo remorso quando dizemos adeus uma para o outro, provalvemente eu nunca mais o veria e nem saberia aonde ele estava, enquanto ele poderia pesquisar por mim na internet a qualquer segundo.
Alguns meses se passaram e então fui para o internato, conheci a garota, Áustria. Éramos colegas de quarto, no começo devo dizer que foi uma droga, nenhuma se entendia ou concordava com algo. Mas resumindo, nós duas começamos a nós entender em uma tarde de nevasca quando ela caiu e eu a ajudei com os ferimentos. Nós duas estávamos frágeis naquele dia, havíamos brigado antes disso, então nós falamos sobre nossa vida pessoal.
Nós começamos a namorar em Outubro, e no natal eu fui passar com sua família. Embora a dama da corte tenha dito que não deveria, pois era uma má ideia eu ir sem saber quem eram as pessoas, ela só concordou quando eu propus que Ethan fosse junto. A família de Áustria era bem rica, pra ser sincera, então a minha segurança poderia ficar tranquila. Seu pai, era dono de um clube de golfe e sua mãe neurocirurgião. Eles sabiam sobre mim, um deslize da Áustria quando estávamos falando no quarto e sua mãe escutou nossa conversa.
Minha ida foi a mais secreta possível, a dama da Corte fez o máximo que conseguia para parecer que eu estava passando o feriado no palácio e não do outro lado do país. Preciso dizer que quando eu os conheci eles foram bem espontâneos e educados? Fizeram até reverência, o que achei desnecessário pois estavamos em um local privado e não era necessário me tratarem como se eu estivesse na corte. Quando entrei na sala, lá estava ele, sentando de braços dados enquanto tinha uma garota ao lado dele. Foi bem constragedor aquele jantar. Eu estava namorando a irmã do meu ex enquanto ele estava namorando outra garota, que até então era filha de empresário. Kai parecia feliz, e eu fiquei feliz por ele. Não iria gostar de ter visto meu quase primeiro amor infeliz, embora tenho certeza que ele tenha sofrido com o termino.
Meu relacionamento com Áustria durou dois anos, eu viaja às vezes escondido para sua cidade e as vezes ela vinha para o meu reino, obviamente a dama fez o máximo para que nenhum paparazzis ou site de fofocas vissem nós duas. Ela fez de tudo para manter as nossas imagens fora dos holofotes dos curiosos. Mas nem tudo são flores, eu era uma rainha e ela era uma futura advogada, não iria funcionar. Além de estamos a distâncias, nosso ciclo de amigos não eram os mesmos, ela tinha prioridades como eu tinha os meus devers como rainha, não podia me dar ao luxo de escapar todo final de semana para ir vê-la. Então terminamos, foi difícil para ambas, eu realmente amava ela, e eu sabia que ela sentia o mesmo.
Só sei que hoje ela é casada com uma professora, tem seu próprio escritório e é considerada uma das melhores advogadas do seu país. Eu fico feliz em saber que ela está bem e que conseguiu formar um família.
- Kendall, não é exatamente o que deveria perguntar uma rainha. No entanto, vou ser sincera como eu sempre sou. - Eu abro um sorriso, mas Kendall continua séria. - Tenho totalmente boas intenções com ela. Se não tivesse, a Dama da Corte puxaria minha orelha. Embora a ironia disso tudo é que foi ela quem marcou, não?
- Eu acho que sim. - Ela engole em seco, suas bochechas ficando vermelhas. - Mas posso afirma que está interessada nela.
- Você não está errada.
- Direta. Eu gosto disso. - Ela diz. - Estou animada para ser cunhada de uma rainha.
Ethan tosse atrás de mim, mas eu ignoro enquanto olho para Kendall, devolvendo o mesmo sorriso.
- Nós vamos pensar sobre isso.
- Certo, mas me escute bem. - Ela diz, o tom se ameaça presente. Eu levanto uma sobrancelha. - Se você machucar minha irmãzinha você se verá comigo e eu não ligo se o seu soldadinho vai me decapitar por isso.
Eu a encaro e depois olho para Ethan, o mesmo tinha os óculos um pouco abaixo, sua boca aberta apenas alguns milímetros. Eu lhe envio um olhar conhecedor, mas volto para frente quando a porta se abre.
- Oi Ky, aqui está sua rainha. - Kendall aponta para mim. Ela olha para Kylie, seu queixo caindo alguns centímetros. - Uau, você está magnífica.
- Obrigado.
- Acho que não existem palavras para descrever o quão linda você está nessa noite.
- Oh, obrigado majestade. - Ela murmura, tímida ao evitar me olhar Kendall abre um sorriso e a empurra gentilmente com a mão em minha direção, fazendo ela tropeça um pouco antes de eu conseguir segurar o seu braço para manter ela em pé.
- Vai, garota. Não seja tímida. - Kendall disse, e então um sorriso malicioso. - Não combina com você.
Eu sorrio, estedendo o braço para Kylie, que estrelaça ao meu enquanto ainda evita me encarar, a vergonha tomando conta do seu corpo com as palavras.
Eu achei adorável.
- Ela é bem energética, né? - Eu me inclino até o ouvido dela, que estremece um pouco antes de assentir.
- Sim, muito mais do que o necessário.
Passamos por Ethan, mas eu olho para ele e envio um sorriso de canto, e quase tenho certeza que o vi revirar os olhos por baixo dos óculos. Eu poderia dar uma palestra de repreensão nele por revirar os olhos para uma Rainha, mas não iria fazer birra em frente de Kylie. Olhando por cima do ombro, Kendall nos observa com as mãos estrelaçandas, o sorriso ainda nos lábios. Eu sorrio para ela, dando um curto aceno de mão para ela antes de entrarmos no elevador.
Quebra De Tempo...
Chegamos no restaurante, eu aluguei ele durante uma noite, para assim eu e Kylie termos mais privacidade. Eu contava animadamente a Kylie sobre como é o reino, sobre alguns eventos que eu fui, lugares e países e até mesmo propriedades.
Eu poderia ter entrado em outro assunto, mas ela parecia tão interessada nele que eu prolonguei. Afinal, ainda estava um clima tenso entre nós desde a noite anterior. Talvez ela ainda estivesse pensando na probabilidade de fazer ela pensar
-Então está me dizendo que tem uma ilha partícula em cada país
- Não em todos os países, apenas em alguns. - Respondo, tomando um gole do meu vinho. Ela balança a cabeça, incrédula antes de rir.
- Meu Deus, quantos?
Eu abro um sorriso, e dou uma gafada no meu peixe. - No total são 87 países. - Ela arregala os olhos, soltando o gafo fazendo eu rir. A prensença dela me fazia me sentir bem, e isso me faz engoli as palavras quando lembrei de Diana.
Aquela mulher sempre tem razão.
- Você é bem humilde. E eu me achando por estar na capa da Forbes como umas das melhores empresárias do mundo que ficou rica tão jovem.
Eu balanço a cabeça. - Você é. Mas eu sou mais.
- Eu não posso negar. - Ela diz, fazdndo uma cara de decepção, no entanto respira fundo e me olha com um sorriso. - Me diga, quantas línguas você sabe?
- Bem, dez línguas no total. - Seus queixos caem alguns centímetros abaixo. - Inglês, Italiano, Japonês, Português, Francês, Bulgário, Catalão, Croata, Alemão e Coreano do Sul.
- Você nunca para de me supreender? - Ela diz, soltando um riso incrédulo enquanto balança a cabeça em negação. Ela olha para seu prato, dando uma gafada no seu espinafre. Ela levanta a cabeça e me olha com as sobrancelhas juntas. - Espera, você disse Coreano do Sul? Que coisa é essa? Eu sei que existe a Coreia do Sul e a do Norte, mas que eu saiba, ambos falam a mesma língua.
Eu encaro seus olhos, e seguro a risada. A confusão em seu rosto a deixava fofa, o que abafava como ela não tinha a menor ideia do mundo geográfico e história.
- Todos sabem que há diferença entre o idioma do sul e do norte. No sul, eles tem um sotaque mais carregado e com bastante palavras. - Ela me olha atentamente, a ruga ao redor dos seus olhos se desmaixando pouco a pouco enquanto eu explico. - Mas já no Norte, eles possuem poucas palavras e o sotaque é diferente do Sul, que é mais fácil de saber de onde é. Entendeu?
- Um pouco. - Ela dar de ombros. - Eu só não entendo porquê ele estão em guerra. Não faz sentido criar dois países com o primeiro nome igual sendo que podem se juntar, assim pouparia a guerra.
- É...Você realmente cabulou a aula de história.
Kylie inclina a cabeça para o lado. - Está me chamando de burra?
- Oh, claro que não querida. Apenas dizendo que é desinformada. - Eu murmuro, bebendo um gole do meu vinho e observo as sobrancelhas dela se arquear. - Relaxa, isso não torna um defeito seu. Apenas, tente conhecer as fontes antes de falar.
- Por que não me disse que era a Rainha ontem? Disse que seu nome é Gabrielly Colucci, mas na verdade é S
S/s. Por quê mentiu?
- Se eu contasse, acreditaria?
- Eu iria procurar as fontes.
- Então procurou?
- Não encontrei o suficiente. - Ela responde. - Que tal me contar um pouco do seu reino? De como é viver? Tradições? E como você é.
- Quer saber de mim?
- É assim que as pessoas fazem em um encontro. Não é? - Ela pergunta, os olhos grudados aos meus. Eu sorrio, e assinto.
- Como quiser.
Conto todas as histórias que eu conseguia, mas omitindo alguns assuntos delicados que eu não queria entrar em questão. Falei pouca coisa sobre mim, nada que fosse desinteressante, até porque não havia nada de desinteressante em mim. O jantar ocorreu bem, no entanto, uma interrupção que não me fez nada bem.
- Kylie! - Um grito masculino chamando pelo nome de Kylie, fazendo eu e ela nos olhámos antes de ir em busca do dono da voz.
- Travis? - Kylie pergunta, observando o homem caminhando até nós em passos pesados. - O que você tá fazendo aqui?
Ele solta uma risada de escárnio. - É ela? É por essa a vadia que você terminou comigo?
Eu levanto uma sobrancelha. - Desculpe?
Os olhos dele caem em mim e me olha de cima a baixo, com desdém. Consigo sentir um cheiro fedorento vindo dele, os olhos vermelhos, a forma como caminhou desgrenhado. Só chegava a conclusão que estava drogado.
- É sério que fez isso comigo? - Ele se volta para Kylie, sua voz aumentando a medida que falava. Eu olho ao redor, em busca dos guardas, mas nem sinal deles. - Com nós?
Ele ameaça dar um passo em direção de Kylie, mas me coloco em sua frente. Meus um metro e sententa e quatro faziam efeito, no entanto, eu não achava que ele se intimidaria tanto. Eu busco pelos guardas, mas ainda sem sinal, eu me pergunto aonde eles se meteram, porque nunca saem de perto de mim, às vezes tenho a sensação que ficam até na porta do meu quarto, mas nesse momento que é necessário não há nenhum.
Eu não estava com medo dele, fui treinada desde os dez anos de idade por um dos melhores professores de lutas do mundo. Eu poderia facilmente fazer ele ir dormir que ele nem saberia o que aconteceu quando acordasse no outro dia.
- Eu acho que você precisa se acalmar, amigo. - Eu estendo uma mão em sua direção, mas não o encosto.
- E quem diabos é você? Acha que é melhor do que eu? - Ele se aproxima, e eu inclino a cabeça para trás quando sinto o seu hálito. Dava vontade de vomitar com o cheiro barato de uma vodka.
- Kylie olha pra mim e depois pra ela. - Ele aponta um dedo de cima a baixo, cuspindo as palavras. - Ela é uma mulher, isso é tão baixo pra você!
- Travis vai embora.
- É Travis, vai embora. - Eu sorrio, o que lhe irrita. - É o melhor.
- Vocês duas são mesmo uma vadias. - Ele cuspe no chão, e em seguida me olha nos olhos. - Você é a pior delas. Sua puta.
- Você realmente não sabe com quem tá lidando, né? - Eu solto uma risada de escárnio e dou um passo a frente, minha paciência chegou ao limite. - Acha que é quem pra xingar? Eu posso acabar com sua vida em um piscar de olhos.
- S/n, deixa ele.
- Está tudo bem. - Eu me viro e lhe dou um aceno para confiar, logo me volto para Travis e o empurro pelo peito, com pouca força, mas como estava dopado ele perdeu o equilibrou e caiu de bunda no chão. Eu o olho no chão, mantendo um pouco de classe. Eu não deveria ser misericórdia depois de me ofender, ninguém jamais ousou sequer pensar em falar algo assim a mim sem pensar em decapitação em seguida. Mas estou sendo porque Kylie está atrás de mim, além de que, ele estava totalmente fora de si.
- Caía fora daqui.
Ele não pareceu entender, ficou me encarando atordoado, mas ao se recuperar tenta partir pra cima, porém em um piscar de olhos. Ethan aparece em minha frente, apontando uma arma na cabeça dele, poucos segundos depois os restos dos guardas se agruparam ao redor, fazendo o meamo. Isso o fez parar, os olhos arregalados de medo.
Pelo menos sabia que aquilo o mataria.
- Dê um passo e eu meto uma bala na sua cabeça. - Ethan diz friamente. Travis ergue as mãos para o alto.
- Quem é você?
Ethan não o responde, invés disso se vira para o outro guarda, a arma ainda apontada em sua cabeça. - Levem ele e certifique de que não volte a pertubar a vossa majestade.
Os guardas seguram Travis pelos os ombros, carregando ele para fora do local enquanto ele gritava para soltar.
- Majestade? Que porra é essa? - Ele grita, obviamente confuso e atordoado. - Me soltem! Vocês sabem quem eu sou? Me soltem porra!
Eu solto um suspiro, minha noite havia sido arruinada. Ethan se vira para mim, abrindo a boca, mas eu o dispenso.
- Ethan, eu só não te dou um sermão sobre irresponsabilidade porque essa é a primeira vez que você falha em anos.
- Sinto muito majestade, ele pagou o garço pra ficar aqui. Ele estava escondido no porão até que chegassemos.
Eu balanço a cabeça e me viro para Kylie, os olhos arregalados enquanto observava Travis e escutava os gritos dele.
- Você está bem? - Ela assente, ainda atónita.
- Podemos voltar para o hotel? - Ela pergunta, a voz quase um sussurro. Eu assinto, e antes de conseguir falar, Ethan fala primeiro.
- O que fazemos com eles, majestade?
Eu me viro para Ethan, que olhava além de mim. Eu abro um sorriso, irónico. - Decapitarlos a ambos. (Decapitar os dois)
- O quê? - Ele vira o rosto em minha direção, assustado. Eu abro um sorriso e vejo como ele fica aliviado ao perceber que não passa de uma brincadeira. - Eu gostaria de ter a ousadia de pedir que não volte a fazer mais isso, por favor.
- Não seja mal humorado, foi hilário! Deveria ter visto sua cara. - Eu rio, gostando de tirar sarro em um momento tenso daquele. - Apenas processe o Travis por tentar me agredir e o garçom. - Eu suspiro, pensando em algo. - Compre o restaurante e faça ele ser despedido, certifique de manchar o currículo dele. Agora vamos para o hotel.
Ele assente, fazendo uma reverência antes de sair a fora. Eu me viro para Kylie, quieta enquanto abraça seus ombros.
- Namorado? - Pergunto quando estamos a sós.
- Ex.
Eu assinto, retirando meu blase. - Melhor irmos então.
Ela assente, caminhando a fora do hotel, mas eu a paro para colocar o meu blase, percebendo que estava com frio. Caminhamos de volta para o carro que esperava por nós, e olho ao redor, vendo se não havia nenhum paparazzis por perto por ter flagrado aquele incidente. Mas sorte ou graças a Diana, a rua era um deserto, e o restaurante ficava a poucos quilómetros do Hotel.
Eu me pergunto durante o caminho como Travis soube de nosso encontro. Fico me perguntando se eu fui misericordiosa demais por ter deixado ele, se eu apenas falasse para Ethan que ele me ofendeu verbalmente ele teria partido o homem em dois. O caminho de volta ao hotel é um silêncio, não que eu estivesse chateada com Kylie, apenas não queria falar. Eu tinha muitas coisas para resolver, e esse acontecimento só me deixou mais irritada e estressada.
Paramos em frente a porta do quarto de Kylie, enquanto no final do corredor Ethan e mais dois guardas esperavam por mim. Observo ela colocar a mão na maçaneta, mas apenas fica lá, segurando.
- Não vai entrar?
Ela se vira para mim, soltando um suspiro. - Sinto muito pelo o que aconteceu. Ele estava fora do limite, eu não respondir a sua mensagem e por isso ele deve ter ido lá fazer esse escândalo.
- Está tudo bem, não estou chateada. Não é sua culpa se o seu ex está inconformado por estar com outra pessoa e por isso tenta atacar ela. Afinal de tudo, você se livrou de um homem abusivo. Por ter certeza que impune ele não sai.
- Você não vai apenas processar ele, né?
- Não posso deixar isso impune. E não irei sentir muito por se sentir mal por um homem que não a merece. - Respondo ríspida.
Ela arquea uma sobrancelha. - Eu não me importo com ele.
- Ótimo, então posso pergunta uma coisa?
- O quê?
- Ele não ficará no caminho se eu tentar? - Pergunto, observando os olhos dela saltarem. Ela me olha e me analisa, procurando algum tipo de brincadeira, mas mantendo meu semblante sério.
Ela abre um sorriso. - Está afim de mim?
- O que acha?
- Você é ousada e direta para alguém que cresceu sobe ordens e obrigações.
Eu solto um riso nasal. - Ordens? Que ordens? Eu sou a ordem, Kylie. Eu sou a lei. Eu sou o nome. Não existe ordem que não seja feita por mim, querida.
- Nossa, isso foi...Intenso e quente. - Ela suspira, e olha para os lados. - Eu quero muito te beijar agora, mas o seus soldados estão nos observando.
Eu desvio os olhos para o lado, vendo Ethan nos observando. Meus lábios se curvam em um sorriso, e eu me viro para Kylie, me aproximando dela. Ela vira o rosto em minha direção, engolindo em seco. Eu levo minha boca até o pé de seu ouvido enquanto coloco uma mão ao lado de sua cintura, puxando-a para perto.
- Posso fazer uma pergunta? - Eu pergunto, baixo o suficiente para que somente ela ouça. Ela levanta uma sobrancelha, mas assente. - Tem alguém no seu quarto?
Ela solta uma risada e me encara incrédula, mas ao ver a seriedade em meu rosto seu sorriso morre. Eu não deveria ter perguntado aquilo, ela achava que eu estava a querendo levar para cama e me achava um pervertida. Mas então seus lábios se curvam em um sorriso, a chama do desejo crescendo nos olhos.
- Não.
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Isso daria uma ótima fic, né?
Depois disso é só Go, Go, GoKKKKKK mds parei