Esses últimos dias andam sendo os piores, lucien de alguma maneira consegui-o ficar mais forte que um original, assim nos ameaçando com sua mordida. e agora me perguntam o motivo da minha família está viva? Ah sim... freya colocou a mansão em seu nome novamente e agora vivemos confinados. Para meus irmãos isso pode soar como férias, já que eles passaram séculos dormindo, mas para mim? Não mesmo.
Minha querida irmãzinha está tentando trazer meu não tão querido irmão finn, não sei o que lhe deu para pedir ajuda ao ser mais odioso, porém, ele ama freya e tenho esperanças que ele possa finalmente tomar vergonha na cara e ajudar sua família. Contudo, parece que não são apenas meus dias que andam conturbados... escutei falar que laura se divertia por nova orleans como nunca fez antes, no começo era com rebekah indo para vários bares, e sim, elas finalmente se acertaram e voltaram a ser amiguinhas. Cada noite eu sentia meu sangue ferver em não ter aquela menina na minha casa, para ser específico; na minha cama ao meu lado, ou em cima de mim, tanto faz! Ela dominava meus pensamentos, e só imaginar minha laura beijando outra boca me dava calafrios, e uma vontade avassaladora de matar o vagabundo que teve audácia de beijar ela.
Entretanto, como de esperado; precisávamos da ajuda de uma certa tribida que nos odiava ou pelo menos tentava. Passei mais de meia hora implorando para ela vim a minha casa porquê era urgente, eu precisava de sua ajuda, e bom... ela veio porquê escutei vozes ecoando no andar de baixo e um sorriso vitorioso tomou posse do meu rosto instantaneamente.
-klaus? - gritou impaciente. - seu bastardo...
-olha o linguajado amor, lembre-se que tenho sentimentos. - pus minha mão direita no peito fazendo drama.
-oh... vou me martirizar eternamente por magoar klaus mikaelson. - debochou. Era para eu ficar bravo? Não sei, só que não deu certo pois meu sorriso se alargou com o humor dela. - vai me convidar ou não?
-entra. - me olhou desconfiada. - antes que fale algo; freya é dona da casa mas fez um feitiço para eu também permitir algumas pessoas entrarem.
Fomos para a sala e ela como já era de casa foi logo se sentando no sofá mantendo um sorriso de orelha a orelha que me deixava maluco. Se ela soubesse o que minha mente reproduzia em vê-la desse jeito tão... sexy, provavelmente me denunciaria por assédio.
-vou direto ao ponto. - ofereci uma bebida mas ela recusou. - ok... precisamos da sua ajuda para derrotar lucian.
-eu realmente pensei que você iria me contar uma novidade não pedir o de sempre. - piscou sendo totalmente irônica. - respondendo sua pergunta que foi mais uma afirmação; não tem como derrotar ele, simplesmente, não da. Eu realmente não sei.
Encarei seus lindo olhos que brilhavam nessa claridade e por um momento acabei me perdendo e novamente voltando aos pensamentos inapropriados, entanto, o universo conspirou contra mim mais uma vez e minha irmã freya apareceu interrompendo.
-temos uma forcinha agora. - ela adentrou a sala com meu irmão ao seu lado, sim, finn mikaelson.
-irmão... - murmurei.
-olá, irmão, quanto tempo. - já de se imaginar, ele foi debochado.
-calma aí... o que eu perdi? - a menina se levantou do sofá olhando finn dos pés a cabeça e meu maxilar se prendeu com suas investida nela.
-freya o trouxe de volta para ajudar derrotar lucien, obviamente acho que ele vai piorar a situação mas minha amada irmã me prometeu que não. - alfinetei deixando claro que não permitiria traições.
-preciso urgentemente conhecer sua mãe, nik. - virei meu olhar para laura que estava quase babando vendo meu irmão. Qual é... ele nem é tudo isso.
-temos assuntos sérios. - freya sorriu.
-passei muito tempo morto, preciso respirar um pouco, tomar um ar. - deu passos em direção a minha laura. - prazer em conhecê-lo, senhorita. - beijou sua delicada mão sendo o mais descarado possível em minha frente.
Minha irmã apenas sorria da minha cara de bobo da corte assistindo tal show sem graça, isso estava parecendo um circo onde eu era atração principal sendo o palhaço, o fantoche de uma linda morena que agora sorria abertamente. Freya deixou a sala indo fazer alguma coisa que não me interessava no momento.
-o que é? - questionou após ver minha feição. - ciúmes?
-nem pense! - segurei seu braço com força. - não ele, para falar a verdade, nem ele e nem ninguém.
-me poupe, nik. - soltou-se com uma facilidade voltando a se sentar no sofá sem tirar seus olhos de mim, com certeza estava se divertindo com meu sofrimento.
Por finn.
Era bom sentir o aroma novamente, ver pessoas, correr livremente, comer, beber, era tudo tão... fantástico. Passei tempos em um caixão que mal pude aproveitar direito, só que agora talvez eu tinha tempo, ou era o que pensava antes de sentir uma alma perigosa atrás de mim, um homem que eu sabia perfeitamente de quem se tratava seguindo meus passos.
-finn, quanto tempo. - apareceu ao meu lado com aquele maldito sorriso.
-lucien. - serrei os punhos.
-coragem sua andar espontaneamente por aí enquanto alguém pode matá-lo. - jogou uma indireta bem direta na minha cara fazendo-me parar de andar. - juro que não tenho nada contra você, mas preciso da uma lição em niklaus.
Antes de me pronuciar ou jogar alguma piadinha fui ferozmente mordido por ele, sentindo um veneno invadir minha pele, queimar cada célula do meu corpo, era a pior dor do mundo, se é que posso chamar isso de dor; uma tortura das piores. Ele saiu rápido da minha frente e rapidamente voltei ao quartel entrando tão rápido feito um flash gritando aos quatro vento por meus irmãos que logo aparecerem.
-finn! - minha querida freya me deu apoio para me sentar no sofá.
-o que aconteceu? - klaus chegou com aquela linda menina ao seu lado que chuto ser algo a mais apenas por seus olhares de fúria para mim.
-lucien aconteceu. - deitei-me no sofá.
-vamos da um jeito. - freya examinou minha mordida com todo cuidado do mundo.
Por Laura.
Pensei seriamente em voltar para meu apartamento mas queria ver o que aconteceria com finn, tentei de todas as formas ajudá-lo só que não deu certo, parecia piorar a cada segundo, a cada minuto ou hora, e nesse momento ele delirava, falava coisas nada haver com uma mulher chamada sage, provavelmente um amor perdido.
-freya... - sussurrou. Ela inclinou sua cabeça para perto chorando. - tem apenas um jeito de matar ele, você precisa do poder dos ancestrais para isso, eles criaram lucien, eles poderam matar.
Como de esperado; ele morreu logo após de nos salvar, porquê ele falou como matar aquele maldito, e tenho quase certeza que também presenciarei esse show épico. Os originals foram se despedir de finn da sua maneira e eu fiquei na mansão com hayley e hope.
-odeio esse clima. - murmurei olhando hope dormir.
- é horrível perder alguém que se ama.
-laura... - tocou em minha mão. - nunca pude dizer o quanto sinto muito, porquê mesmo depois de tudo, você está aqui mais uma vez.
-tenha certeza de algo; se ainda ajudei eles foi por hope ou kol, eles são a únicas pessoas que ainda me importam dessa família... rebekah também. - sorri.
Ela não disse nada, apenas levantou-se do chão me chamando com a mão para segui-la, e assim fiz indo para meu antigo quarto.
-meu quarto.
-klaus não deixava ninguém entrar. - abriu a porta me dando visão dele novamente. - tá tudo do jeito que você deixou, ele quis assim.
-estranho... - sorri boba ao imaginar ele fazendo tal coisa, então, aproximei-me da cômoda onde tinha alguns retratos que não eram meus. - eu não fiz isso.
-ele que colocou. - deu os ombros.
Em um dos retratos tinha eu e hayley, na outra era eu e klaus calorosamente perto um do outro, e me lembro como se fosse hoje quando tiramos essa foto. Ele relutou muito, mas acabou cedendo e registrando um momento ao meu lado que no final fez bem para ele, porquê hayley desandou a falar o quanto ele ficava em meu quarto durante horas, bebia aqui dentro, olhava fotos e mais fotos. eu realmente estava me sentindo stalkeada por um homem velho.
-hey... - segurou em meu braço. - nós fazemos coisas terríveis em nome dessa família, e eu não quero isso para hope, eu quero que ela se importe com seus amigos, professores, ou até mesmo um desconhecido na rua, eu não quero esse futuro que os mikaelson estão fadados a carregar. - olhou-me triste. - então, por favor, nos dê uma chance novamente porquê você mais do que ninguém pode ensinar isso a minha pequena menina. Ela sente tanto sua falta, sempre fala em você a todo momento; perguntando onde estava a tia laura. - meus olhos marejaram. - quero que ela cresça ao seu lado, que vocês se tornem amigas e que ela sempre se lembre que você salvou a vida dela diversas vezes.
Hayley falava muito, era uma das pessoas que mais falava nessa casa, entanto, tinha uma sabedoria de dar inveja em qualquer um, e suas palavras tocavam em nossa ferida mais profunda fazendo-nos enxergar o quanto somos idiota por tomar algumas atitudes errada.
*votemmmm❤️😡
*o que acharam?