Harry Potter: A Verdadeira Se...

By TyllerYang

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Harry James Potter. O menino que sobreviveu, o eleito, e o homem que foi manipulado e controlado por todos pe... More

Capítulo 1- Novo Começo
Capítulo 2 - Cerimônia de Seleção
Capítulo 3 - Começo das aulas
Capítulo 4 - O destino é uma vadia
Capítulo 5 - Encontro destinado
Capítulo 6 - Fim do primeiro ano
Capítulo 7 - Convidado inesperado
Capítulo 8 - Alterando as coisas
Capítulo 9 - Ano de paz
Capítulo 10 - Sendo um Alfa
Capítulo 11 - Lacrando pontas soltas
Capítulo 12 - Fim do ano 2
Capítulo 13 - Volta as aulas
Capítulo 14 - Mais um dia sendo um Potter
Capítulo 15 - Decisão
Capítulo 16 - Carma é uma vadia
Capítulo 18 - Copa mundial de quadribol
Capítulo 19 - Torneio Tri-bruxo
Capítulo 20 - Campeão Tri-bruxo
Capítulo 21 - A primeira tarefa
Capítulo 22 - Uma ocasião especial e o baile de inverno.
Capítulo 23 - Olhar evasivo
Capítulo 24 - Segunda tarefa
Capítulo 25 - Terceira tarefa
Capítulo 26 - A ordem da fênix
Capítulo 27- Novo ano conturbado
Capítulo 28 - Agindo furtivamente
Capítulo 29 - Matando a saudade.
Capítulo 30 - Duelo lendário
Capítulo 31 - Tempos sombrios
Capítulo 32 - Saudades e mudanças
Capítulo 33 - Confortando
Capítulo 34 - Tom Riddle
Capítulo 35 - Luta de varinhas
Capítulo 36 - Batalha da torre de astronomia
Capítulo 37 - Segunda guerra bruxa - Start
Capítulo 38 - Ritual
Capítulo 39 - Godric's Hollow
Capítulo 40 - A batalha de Hogwarts

Capítulo 17 - Sonho impossível - Fim do ano 3.

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By TyllerYang


Harry sem saber por quanto tempo estava dormindo, abriu os olhos ainda zonzo, e encontrou algo que parecia um sonho perdido. Uma mão fria segurava a sua na cama, e um garoto lindo loiro, de olhos azuis lhe olhava preocupado, e aflito.

- Draco? Estou sonhando? [Harry murmurou ainda com medo de aquilo fosse apenas um sonho, e esticou a mão meio fraca até o rosto pálido do loiro que deitou o rosto em sua mão, enquanto Harry fazia carinho naquele lindo rosto macio, e aqueles cabelos loiros sedosos.]

- Sou eu Harry. Eu não queria quebrar minha promessa tão cedo, mas ver você cair do céu e quase se espatifar no chão, fez minha máscara falsa desabar, e eu vim correndo ver você. [Draco suspirou e olhou com carinho aqueles olhos verdes o observar atento, como se não acreditasse que fosse real, e logo Draco tomou um susto ao ver lágrimas escorrerem do moreno.]

- Shh, não chore. Eu estou aqui. [Draco deu um suspiro desamparado, e deitou na cama ao lado de Harry, e o trouxe para o seu corpo o abraçando e colocando o rosto dele grudado em seu peito.]

- Me perdoe Draco. Eu tenho sido um imbecil desde que nós demos um tempo. Eu sei que você escutou o que eu falei com Zabini, mas eu me arrependo de ter dito aquilo. Eu não vou magoar nenhum dos dois, mas do que eu já fiz. Me desculpe, por agir como um idiota. Mesmo que isso seja um sonho, eu não quero perder essa chance. Pois antes de sentirmos algo a mais pelo outro, você foi meu primeiro amigo nesse lugar, e se tornou o meu primeiro melhor amigo. Eu não queria perder isso, e quando eu perdi, senti muito a sua falta, Drac. [Harry admitiu e abraçou o corpo frio do loiro, e apenas fungou com a orelha colada no coração dele, ouvindo aqueles batimentos que o acalmava.]

- Eu sei de tudo isso Harry. Eu também me desculpo pela crueldade que estou fazendo, mas acredite que apesar da minha covardia, eu quero lhe proteger. Eu não quero ser usado como um peão para ferir você, Harry. Eu gosto demais de você para suportar isso. Por favor, me entenda, meu baby. [Draco disse em voz baixa no ouvido do moreno em seus braços, enquanto fazia carinho em sua cabeça, e sentiu Harry acenar em seu peito.]

- Tudo bem Draco. Vou aceitar de coração dessa vez. Mas por favor, não me evite mais. Apesar de não ser seu namorado, somos amigos não é? [Harry perguntou levantando o rosto, e encarando aqueles lindos olhos azuis, que brilharam e viu o loiro confirmar.]

- Sim, Harry. Somos amigos. Por quanto tempo durar. [Draco embalou o corpo cansado de Harry que bocejou, e ajeitando seu rosto na dobra do pescoço de Draco, caiu no sono relaxante sentindo aquele perfume que seu coração tanto sentiu falta.]

Enquanto observava Harry se aninhar sobre ele, Draco suspirou baixinho, e apenas embalou o garoto grande em seus braços numa posição mais confortável, e resolveu explicar a bagunça que ocorreu depois da queda dele quando acordasse.

Logo a tarde passou, e ao anoitecer, Harry acordou de novo, e percebeu que não estava mais acompanhado, pois viu o loiro sentado na cadeira ao lado da cama cochilando, e suspirou quando percebeu o limite de novo, mas ele não ficou mais pegando no pé nesse caso. Afinal, ele prometeu que daria o espaço necessário. Se ele quisesse continuar a amizade, ele teria que não ser egoísta, e saber abrir mão de algo, para manter o que é mais sólido.

Pegando seus óculos na cabeceira ao lado, Harry se ajeitou na cama fazendo um barulho, e acordou o cochilo de Draco que olhou em volta, e olhou para ele.

- Então Draco, o que aconteceu depois que eu apaguei? [Harry perguntou para acabar com o silêncio constrangedor ao redor dos dois.]

- Bem, Dumbledore ficou furioso ao descobrir as ações desenfreadas dos dementadores, e os expulsou de lá, reclamando que falaria com o ministro. Depois que ele enviou você para a enfermaria, o time ao saber que você apenas desmaiou e estava bem, comemorou a vitória da Sonserina, porque depois de apagar, você manteve o pomo firme na mão, que anunciou a vitória. Outra coisa que você tem que saber Harry, é que sua vassoura bateu no salgueiro lutador, e o que sobrou foi isso aqui. [Draco falou e entregou a Harry a vassoura em pedaços enrolada numa camisa verde, e observou o moreno suspirar triste.]

- Bem, foi uma boa parceira enquanto durou. Pode chamar madame Pomfrey? Eu estou bem, e já posso voltar para o meu quarto. Não quero dormir aqui na enfermaria. [Harry pediu a Draco que acenou, e levantou em procura da bruxa, e voltou com uma senhora de meia idade, vestida com o uniforme de enfermeira do século passado, que fez uma checagem completa, e deu alta a Harry que agradeceu, e levantou da cama e foi ao lado de Draco até a sala comunal da Sonserina.]

Enquanto conversava e voltava a rir com Draco, Harry percebeu o erro que tinha cometido antes de misturar sentimentos além da amizade, na relação entre os dois, que estava fadada a não durar, até que Harry matasse o desgraçado que arruinou sua vida de uma vez por todas.

Depois de se separar de Draco e voltar pro seu quarto, Harry voltou a organizar organizar o que tinha que ser feito, e os planos para o próximo ano que seria decisivo. Harry esperava que sua interferência fosse o bastante para impedir o renascimento da velha cobra, mas ele não contaria com isso e ficaria preparado para lutar e dar uma surra.

Os ensinamentos com Dumbledore terminaram na metade desse terceiro ano, e Harry depois de aprender tudo com o velho, apenas tirava um dia da semana para ter um duelo de treinamento com o velho, para ter experiência de combate.

Ao abrir o mapa do maroto, enquanto vigiava, conseguiu ver o nome do traidor andando pelo castelo, e pôs seu plano em prática. Com apenas seu pijama de moletom, ele usou o mapa para andar no escuro, e usou o lumus para acender uma luz na escuridão, e ignorou os quadros reclamando para apagar a luz, e observou quando o nome de Petigrew se aproximou dele, e passou por ele.

Ele viu o nome de Snape no mapa, e antes que aparecesse na esquina, lançou um feitiço de desilusão em si mesmo, e se cobriu com a capa da invisibilidade que ele sempre mantinha em seu bolso expansível, bem na hora que Snape entrou no corredor e ficou procurando o intruso.

Harry o observou lançar contrafeitiços para quebrar ilusões, ou até desilusão, ou para detectar algum ser vivo além dele no local, mas a capa dada pela própria morte, era imune a feitiços de detecção, accio, ou qualquer outro tipo que obrigasse o verdadeiro dono a se revelar se ele não quisesse.

Logo Snape foi embora, e Harry achou Lupin e o seguiu até a sala dele, quando Harry ouviu o professor falar para se revelar. Portanto, Harry reforçou o feitiço de desilusão, e guardou a capa no bolso, e do nada ao redor, ele surgiu fazendo o professor exclamar em espanto.

- Harry, eu não sabia que você poderia fazer esse nível avançado de bruxaria. [Lupin disse surpreso ao notar a perfeição do feitiço.]

- Bem, eu estive aprendendo com Dumbledore, e sabe que minha formatura com ele só foi possível se eu dominasse tudo o que ele ensinou a perfeição. Eu só queria lhe mostrar uma coisa. Reconhece isso? [Harry tirou o mapa do bolso, e disse " Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom!", e abriu o mapa do maroto, e procurando um nome específico, achou o nome do traidor e mostrou ao professor que ficou em choque.]

- Harry, isso... Isso é real? [Lupin perguntou não querendo acreditar, mas não negando o fato que seus olhos viam. O nome de Peter Petigrew correndo pelo mapa, o que significava que Sirius era inocente.]

- É sim, Moony. E também é a razão pela qual Sirius fugiu de Azkaban. E sim eu sei que ele é meu padrinho desde os 11 anos. E sim, eu também sempre acreditei que ele era inocente. Da história de vocês três e meu pai, eu sempre desconfiei daquele rato traidor. E não por ele ser medíocre. E sim, porque dos relatos que ouvi de Dumbledore do seu período em Hogwarts, a imagem dele que eu tenho é de um homem mesquinho, invejoso, e sedento por poder, pois ele sempre sentia um complexo de inferioridade em relação a vocês três. Bonitos, ricos, inteligentes, e populares. Ele queria tudo isso, mas sabia que não tinha força para isso, portanto quando a escola acabou, se voltou para as trevas para ganhar poder, ou apenas um apoio para se gabar. [Harry falou friamente.]

- Olhando pela sua perspectiva Harry, percebo o quão errado estávamos. Precisamos pegar esse maldito traidor. [Lupin falou com uma voz fria e meio rouca quase num rosnado, efeito colateral da cura de lobisomem que deixou alguns traços lupinos.]

- Não se preocupe Moony. Vou tentar entrar em contato com Sirius e montaremos a armadilha na casa dos gritos. [Harry então contou o plano para capturar o rato, e depois de guardar o mapa, voltou escondido para o seu quarto e adormeceu.]

No dia seguinte, antes que todos acordassem, enquanto terminava de treinar como fazia todas as manhãs, foi ao corujal, e encontrou sua bela coruja albina, Edwiges.

- Garota, preciso que você encontre Sirius tudo bem? E leve essa carta a ele o mais rápido possível. Vá. [Harry falou com sua coruja enquanto fazia carinho em suas penas, e depois dela bicar carinhosamente seus dedos, ela levantou voo e foi embora no céu nevado.]

Depois disso, como sabia que era fim de semana, Harry esperou na beira do lago negro com apenas um calção de banho depois que o tempo esquentou, e começou a nadar para relaxar enquanto esperava a resposta da carta. É nessas horas que ele percebeu a falta que um celular fazia nessas horas. Ou um computador. Se já tivessem inventado nesse ano atual.

Depois de topar com Neville que passava por perto, e convencer o amigo a nadar também, ambos começaram a treinar os estilos de natação, depois que Harry ensinou o amigo a nadar, e secretamente ele queria treinar o corpo de Neville para ficar mais forte, e passar mais tempo com o amigo que sofreu nas mãos do mesmo serial killer.

Depois de terminar a natação e voltarem ao castelo, Harry estava um pouco entediado e conseguiu transfigurar uma caixa num jogo de xadrez de bruxo perfeito que até a professora Minerva aceitaria, e pegou Draco para jogar, e percebeu que o loiro era bom nas jogadas.

Como vários colegas de casa eram um bando de desocupados, tirando aqueles que se matavam para terminar o dever de casa, formou-se uma fila para jogar xadrez, com Harry invicto contra quem fosse seu oponente.

Só quando viu sua coruja bater na janela, que ele finalizou a jogada com um xeque mate, e deu seu lugar a outra pessoa, e foi até a janela e dando um agrado a coruja cansada, pegou a carta e observou a ave penosa ir embora descansar.

Harry voltou ao quarto e abriu a carta:

" Harry, aqui é Sirius.

Em primeiro lugar, estou muito feliz por saber que você está bem, depois de tantos anos sem que eu tenha noticias suas.

Em segundo lugar, meu coração fica cheio de felicidade por saber que você sempre acreditou em mim, não se importando com os rumores. Mesmo que você já saiba, eu nunca traí seus pais. James era meu irmão sem laços de sangue. Ele foi minha verdadeira família, quando minha própria família de sangue não era.

Sua mãe era a irmã divertida que eu nunca tive, exceto por minha prima mais "normal", Andrômeda Black, que se casou com um nascido trouxa.

E quanto ao seu plano, fico feliz que você tenha me avisado, pois eu pretendia invadir o castelo atrás daquela escória traidora. Mas isso me entregaria a boca daqueles dementadores horríveis de novo.

Eu esperarei você e Moony na casa dos gritos amanhã, onde eu finalmente serei merecedor do título de assassino que levei por 13 anos. Eu matarei aquele verme desgraçado por fim.

Aguardando ansioso nosso primeiro encontro,

Seu padrinho que te ama,

Sirius Black."

Harry teve que segurar as lágrimas ao notar todo o sentimento que aquelas poucas palavras significavam. Harry finalmente podia cobrir o vazio familiar em seu coração com um membro da família verdadeiro.

No dia seguinte, quando Harry, Rony e Hermione foram ver o Hagrid, sem nenhuma ameaça de morte ao bicuço que brincava no canteiro de abóboras gigantes da casa de Hagrid, os três entraram na cabana do meio gigante gentil, e ele pegou de um pote um rato cinzento bem familiar.

Harry teve que usar suas melhores habilidades de atuação para não demonstrar nada diferente ao rato, e depois de um tempo de conversa, os três foram embora, e Harry ficou atento ao rato, e percebeu que ia morder o dedo de Rony, e quando o fez e o ruivo derrubou o rato no chão, Harry rapidamente imobilizou o rato, e o pegando com a mão, tirou uma caixa prisão especial que guardava no bolso, e colocou o rato desmaiado dentro.

E antes que Rony e Hermione reclamassem, ele contou toda a história que estava planejando desde o começo do ano, e sobre o verdadeiro eu do rato, que fez Rony ficar chocado e meio duvidoso, mas no fim decidiu confiar em Harry, e seguiu o amigo com a namorada até o salgueiro lutador, que Harry imobilizou, e quando Hermione passou por último, Harry bloqueou a entrada com um complicado feitiço avançado feito em língua de cobra, e entrou na passagem secreta com os amigos, mantendo a caixa presa com o rato na mão.

Logo chegaram na casa dos gritos, e entraram no quarto onde Lupin e Sirius estavam, e antes de cumprimentá-los, acenou com a varinha, bloqueando o lugar para ser impossível de fugir por qualquer espaço, a não ser que o próprio Harry permitisse.

- Olá finalmente, Sirius Black. [Harry disse com um sorriso travesso ao homem magro, com ar sinistro, e roupas de prisioneiro, que o olhava com olhos azuis com olheiras, mas na escuridão daquele olhar profundo, uma alegria e carinho inatos eram percebidos.]

- Harry, meu garoto. Finalmente eu vi você novamente. Você se parece tanto com o James, exceto os olhos. Eles são os olhos de sua mãe. [Sirius disse em lágrimas quando deu um abraço ao afilhado que correspondeu o abraçando forte de volta. Finalmente uma família de verdade.]

- Estou feliz em vê-lo também Sirius. Aqui está a razão da sua vingança. [Harry falou depois de soltar o abraço e levantou a caixa prisão onde um rato em pânico estava preso e tremendo quando viu Sirius e Lupin.]

- Você está com medo não é seu traidor? Pois deveria, porque hoje, eu irei realmente merecer o nome de assassino seu filho da puta. Solte-o Harry, dessa vez ele não vai fugir de mim. [Sirius disse venenosamente com uma voz fria de dar calafrios na espinha, ao estilo da família Black preparando a varinha.]

Harry acenou, e lançando um feitiço de imobilização no rato, colocou o animago no chão, e o fez se transformar em humano novamente, e lançou o feitiço Finite, e logo o verme sujo começou a choramingar, e tentar dar desculpas esfarrapadas, mas antes que Sirius ou Lupin o matassem, Harry impediu.

- Não Sirius. Meu pai não iria querer que seus dois melhores amigos virassem assassinos. Vou levar esse verme ao ministério pessoalmente, e inocentarei você, lhe devolvendo toda a honra e dignidade que merece. Além de seu nome e direito de volta. Mas antes disso, você volta a ser um bichinho sujo. [Harry falou num tom calmo que ficou frio, e seus olhos verdes brilhavam com chamas frias e aterrorizantes, como uma cobra prestes a dar o bote, e o transformou de novo em um rato e guardou na caixa.]

Voltando a Sirius, Harry puxou sua mala especial onde era a casa do Basilisco, e a ampliou ao tamanho normal e fez Sirius entrar, onde deixou comida para ele, e junto de Lupin voltaram ao castelo invisíveis ignorando Snape que ainda tentava entrar de metido, e ao entrar no castelo, foram direto para a sala de Dumbledore, com Harry lançando um feitiço preparado para alertar Suzana Bones para avisar a tia, de que receberia uma chamada de Dumbledore em breve.

Ao subirem a escada em espiral, logo Harry bateu na porta do escritório do diretor, e ouviu o velho mandar entrar. Dumbledore olhou curioso a companhia de seu aprendiz, e ficou pensativo quando ouviu toda a história de Harry, e observou o rato familiar na caixa. Depois de confirmar que era mesmo Peter, Dumbledore primeiro elogiou Harry pelo excelente trabalho em alquimia, feitiços e transfigurações.

Depois Dumbledore foi até a lareira, e chamou por Amélia Bones pela rede de flu, e logo em seguida uma bruxa imponente, de cabelos castanhos presos num coque elegante e sem um fio fora do lugar, vestes de couro preta com o símbolo do ministério no peito direito, e o brasão da casa Bones no esquerdo. Um rosto frio e disciplinado que meteria medo na professora Minerva.

- Então Senhor Potter. Pode me dizer a urgência agora, que fez minha sobrinha me fazer interromper meu trabalho no ministério? [Amélia Bones perguntou num tom estrio e olhar frio como se Harry demorasse mais, ela mesma o jogaria no interrogatório.]

- O problema todo é esse cara aqui. Peter Petigrew. O verdadeiro traidor dos meus pais naquela noite, e o verdadeiro assassino daqueles trouxas. O incriminador de Sirius Black, meu padrinho, e um animago ilegal. Quero entregá-lo em suas mãos, para que esse traidor seja julgado e limpe o nome de Sirius para que ele possa assumir o nome Black de volta. [Harry falou num tom calmo, nem um pouco intimidado pela bruxa imponente a sua frente.]

- E porque logo eu, Senhor Potter? [Amélia perguntou um pouco curiosa, enquanto dava um olhar mortal ao rato nojento na caixa.]

- Porque de todos os trastes corruptos do ministério, a senhora Bones é a única que realmente preza pela justiça naquele antro de cobras traiçoeiras. E aqui está o réu. [Harry disse com um suspiro e tirou uma mala do bolso e a expandiu e de dentro, uma cabeça com cachos negros, uma pele acabada e um rosto vagamente bonito com olhos azuis saiu.]

- Olá, Amélia. Muito tempo sem ver. Ainda tão bonita como sempre. [Sirius disse com um tom de paquera, ignorando a tensão da sala.]

- Vejo que continua o mesmo de sempre, Sirius. E é bom ver você também, exceto que você teve dias melhores. Agora vamos ao ministério, pois já convoquei uma audiência com o ministro e a suprema corte. Dumbledore, venha também. Podemos precisar do seu voto. Harry, não se preocupe. Eu dou minha palavra que farei justiça aos Potters. [Amélia falou num tom firme e quando recebeu a confiança do menino, pegou a caixa com o rato, e lançando mais feitiços de ocultamento e proteção, ela, Sirius e Dumbledore entraram no flu e foram ao ministério.]

Harry olhou para Lupin e seus amigos, e suspirou. Agora só teria que esperar noticias.

No dia seguinte, no café da manhã, todas as corujas entraram no salão como um vendaval, com vários jornais do profeta diário nas garras, e Edwiges largou o que segurava na frente de Harry, comeu bacon e foi embora voando.

Harry leu a notícia da primeira página sobre o caso de Sirius Black onde ele foi inocentado, e Peter Petigrew foi acusado do crime que cometeu, e perdeu todas as honras e ordens de Merlin de primeira classe, e depois de obter o depoimento com veritasserum, e toda a corte considerar Sirius inocente, e capaz de reaver seu título como Lorde da família Black novamente, Peter Petigrew recebeu o beijo do dementador, perdendo sua alma para sempre para a condenação eterna.

Depois disso mataram o corpo dele, e o queimaram para apagar todas as evidências daquele ser sujo para que dessa vez, ficasse definitivamente morto. Depois de inocentado, Harry mandou imediatamente o endereço da mansão Black para Sirius, como um segredo do feitiço Fidelius, e Sirius voltou para casa um pouco surpreso com a mudança de monstro e por encontrar a casa limpa, e sem o retrato de sua mãe odiosa.

- Monstro, o que aconteceu com essa casa e com aquela bruxa velha? [Sirius perguntou espantado ao ver a casa brilhando, e o elfo mais feliz do que ele se lembrava.]

- Monstro cuidou de toda a casa e enviou o quadro da senhora para o porão, graças as ordens do meu senhor Harry Potter. Entre meu senhor Black. Meu senhor Potter avisou Monstro de sua chegada, e já preparou o almoço e o banho, junto de roupas novas. [Monstro disse fazendo uma reverência que pegou Sirius de surpresa.]

- Er... Obrigado Monstro. Vou subir então. [Sirius falou meio surpreso com a conversa agradável, mas aceitou que a vida era melhor assim, e agradeceu a seu afilhado por todas as mudanças em sua vida.]

O tempo passou, e finalmente o ano terminou, com Harry ganhando uma Firebolt de presente de Sirius que ele amou é claro, e com um sorriso alegre, pegou o trem de volta a Londres, na espera do próximo ano turbulento e sombrio. 

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