Miguel
Bernardo: Falou o super experiente com relacionamentos. — eles riram e Luiza me olhou com um sorrisinho no rosto.
Miguel: Então Luiza é?
Luiza: Eu? Jamais, só estou falando sobre o que as mulheres gosta. Ela tem 17, certo? — olhou para Bernardo e ele concordou — Então, ela deve gostar de ser tratada como uma mulher e não uma garotinha.
Miguel: E como uma mulher gosta de ser tratada?
Luiza: Com gentileza, delicadeza e que não seja um cafajeste, coisa que o Bernardo não é! — olhou pra ele sorrindo — Então já se deu bem com ela.
Bernardo: Muito obrigada Luizinha. Já deu minha hora! — beijou a bochecha dela e olhou no relógio — 1h30, fui! — abriu a boca de sono.
Luiza se levantou assim que o meu irmão passou pela porta e escutamos ele subir as escadas, caminhei até onde ela estava e parei na sua frente e seus olhos subiu até o meu.
Miguel: Você tem coisas para me contar.
Luiza: Você não desiste não é mesmo?
Miguel: Quando quero muito uma coisa? Não, nunca desisti e não vai ser agora.
Luíza: Então vamos lá! — ela virou de costas e seu vestido deixou um pouco da poupa da sua bunda mostrando e não demorou pra ela arrumar — Tinha um relacionamento estável durante dois anos com um médico do hospital trabalhava e peguei ele literalmente fodendo minha melhor amiga. — ela colocou a mão na boca e riu virando pra mim em seguida me tirando um sorriso.
Miguel: Não tem costume em falar sobre foder?
Luiza: Não assim. — continuou me olhando — Mas foi basicamente isso, minha primeira experiência com namorados não foi boa então não sou uma ótima conselheira.
Miguel: Então esse é o babaca do Caio ? — passei a mão entre meus cabelos e balancei a cabeça enquanto ela me observava — Além de ser um otario deveria ser pouca coisa pra você, tenho certeza.
Luiza: Bom, agora pelo menos tenho um total de zero problemas com homens. — sorrio — Zero problemas com homens, que coisa boa de ouvir! — me aproximei e ela recuou.
Miguel: O que foi? Se tem zero problemas com homens qual é o motivo do medo? — ela parou quando já estava na sua frente, sem tirar os olhos de mim e eu dela, sua respiração estava próxima e podia sentir de onde estava.
Luiza: Quero continuar sem ter problemas.
Miguel: Não fique traumatizada por causa de um lixo como esse tal Caio princesa. — falei calmo e ela seguia meus lábios enquanto falava — Nem todos são iguais.
Luiza: Que papinho em Miguel. Acho que está na hora de irmos dormir! — ela foi passar por mim e segurei novamente em seu braço, toquei-a levemente e senti seu corpo arrepiando e dei um sorriso.