Capitulo 16

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Luisa

Nara: Não sair para ir no hospital. — ela olhou para Miguel que estava nos encarando sério daquele jeito feio dele.

Miguel: O que foi?

Nara: Leve Luiza pra sair Miguel.

Luiza: Oi? — engasguei na hora e comecei a tossir sem parar até ele me entregar um copo de água com um sorriso sarcástico no rosto.

Miguel: Hoje tem uma, poderia ir comigo Luiza. — me olhou serio.

Luiza: Nada disso, amanhã acordo cedo. — olhei pra Nara.

Nara: Maria Clara está vindo pra cá com a minha netinha linda, quero te dar folga aos finais de semana você merece Luiza.

Miguel: Então é melhor você ficar longe daqui mesmo. — ele riu e Nara repreendeu.

Luiza: Tudo bem. — soltei a respiração levemente — Vamos que horas?

Miguel: As 21h vou te pegar aqui, Jota também estará lá.

Uma festa com Miguel, isso martelou na minha cabeça durante o dia todo. Não sabia o que vestir, trouxe a maioria das minhas roupa e não eram tantas assim. Estava no meu quarto de roupão andando de um lado para o outro até que um toc na minha porta tirou a minha atenção, abri dando de cara com o Miguel segurando algumas sacolas.

Luiza: Não estou pronta ainda. — falei encarando-o e o mesmo riu.

Miguel: Vim te trazer isso, espero que goste. —entregou as sacolas.

Luiza: Zara, Gucci. Pra mim, sério?

Miguel: Sim, estava no shopping e achei que ficaria lindo em você.

Luiza: É, é claro... eu vou experimentar. — gaguejei- As 21h la embaixo?

Miguel: Sim, estarei lá. — ele deu um passo para trás sem tirar os olhos de mim e seguiu em direção ao seu quarto.

Fechei a porta atrás de mim e abri um sorriso. Miguel, presentes? Pelo o que Bernardo e Nara me contou ele era um coração de pedra daqueles bem famosos, que não se importava com ninguém a não ser familia. O toque final foi o meu perfume e o batom, me olhei no espelho e realmente estava gostosa pra caramba e tudo indicava que a noite seria ótima. Fechei a porta do meu quarto e andei devagar para não fazer barulho e acordar dona Nara, desci as escadas olhando para o salto tentando fazer o mínimo barulho possível. Levantei a cabeça quando cheguei no final da escada e Miguel estava lá. Como sempre ele usava preto, camisa social, calça de sarja e sapatênis, o cabelo, ele havia cortado e estava um gato.

Miguel: Uau, a demora valeu a pena. — ele abriu um sorriso safado e dei um tapa leve em seu braço.

Luiza: Você também não está nada mal, né?

Luiza: Você também não está nada mal, né?

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