Por Klaus
Assim que Laura deixou a igreja minha maior vontade era ir atrás dela, mas não deu tempo, logo minha titia acordou.
-aquela... -levantou direcionado seu olhar para gente. -vocês iram pagar por isso.
Lançou um feitiço na gente fazendo-nos sentir uma dor absurda, praticamente ficando sem ar, como se tivesse nos matando.
-Irma , espera -minha mãe deu um passo à frente. - você venceu, você ganhou de todos nós , pelo menos me deixe corrigir um erro deixando eu compartilhar contigo a liberdade que eu encontrei -colocou as correntes que prendiam seus pulso no pescoço de dhalia - na morte.
Respiramos um pouco ainda se reerguendo dessa pequena derrota, então, Esther virou-se para a gente. Fez um sinal com a cabeça para apunhalamos as duas, com muito prazer, peguei a arma que continha as cinzas dos Vikings e enfiei nas duas. E morreram abraçadas, como os velhos tempos.
-preciso achar minha minha filha -apontei meu dedo para kol. -você sabe onde ela mora, me diz agora.
Lhe lançava um olhar de ameaça, que rapidamente fui retribuído com a resposta da minha pergunta. Segui o endereço que meu irmão passou indo numa casa um tanto pouco distante. Comecei bater na porta com grosseria porque não conseguia entrar.
-quero minha filha. -dei um passo ameaçador enquanto ela abria a porta calmamente.
-primeiro: fala baixo. -debochou. -segundo: pode entrar.
Entrei desconfiado na casa olhando para todos os lados tentando entender. Em um simples gesto peguei pelo seu pescoço pressionando ela contra a parede com toda minha forte.
-cadê minha filha? -gritei.
-se você me soltar... -falou com dificuldade. -eu digo.
Soltei a mesma deixando-a cair no chão, mas logo se recompôs querendo me matar com apenas um olhar, só que não dei importância. Tentei ameaçar ela novamente mas não foi preciso, pois, fui levado ao andar de cima a um quarto onde hope estava dormindo tranquilamente.
-ela tá cansada, acho melhor não acordar depois do susto que levou hoje. -murmurou.
Assenti com a cabeça deixando o quarto para não acordar hope esse horário.
-por que fez isso hoje, e como conseguiu pegar minha filha?
-não foi tão difícil.
~Flashback on..
Acabei fazendo um feitiço de invisibilidade para tentar entrar na mansão dos mikaelson sem ser vista, esse era o único jeito. Então fiz o que tinha que fazer, entrei na mesma procurando por todos os lados algum sinal da criança, mas não tinha. Só que também com minha audição sobrenatural comecei escutar ruídos no andar de cima, que rapidamente foram seguido por mim. Eles me levaram a um quarto, onde hayley estava de costa brincando com uma criança no berço.
-olá, hayley. -abri um sorriso.
-o que você tá fazendo aqui? -olhou para os lados.
-vim conhecer a pequenina.
Não queria lutar com ela, pois ia ser uma briga bastante perigosa para ambas, mesmo sabendo que iria ganhar. Em velocidade lhe dei um chute e em seguida quebrando seu pescoço com facilidade, era isso, ou nada.
~Flashback off..
Por Laura.
-sabia que dhalia iria pegar a menina de todo jeito, então acabei fazendo do meu jeito -dei os ombros. -e não è que deu certo?
Klaus cruzou os braços ainda em pé enquanto eu estava sentada no sofá.
-como conheceu dhalia? -perguntou. -como ela confiava tanto em você?
-não confiava.
Sabia que seria perigoso contar toda minha história, minha verdadeira história a um psicopata, mas ele acabaria descobrindo de alguma maneira, e nesse momento eu preferia que fosse por mim. Porque isso chegava a ser bom, de algum jeito eu poderia ganhar sua confiança contando o real motivo de eu estar em nova orleans arriscando minha vida dessa maneira.
-então você tá fazendo isso por sua família? -perguntou curioso.
-como você faz tudo pela a sua, eu faço pela a minha -sorri fraco -eles são tudo que eu tenho, e pretendo não perdê-lo tão cedo assim.
-e mesmo assim você arriscou a vida deles hoje, por que?
-não podia simplesmente tirar a liberdade de um bebê para ter mais previlégio que pessoas como nós temos no dia a dia. -mordi o lábio inferior. -sou feminista e, acho que toda mulher deve ter o direito de escolher o que quer da vida.
Quebrei o clima soltando um piadinha acompanhada de uma gargalhada, que por incrível que pareça foi retribuída por klaus que ainda estava em pé na minha frente sem tirar seus olhos de mim por um segundo sequer. Conversamos mais algum tempo sobre vários assuntos, para ser mais específica: sobre minha vida. Ele queria saber tudo, saber exatamente até o que eu comia de manhã se fosse necessário, mas vi isso como uma trégua.
-preciso ir -virou-se de costa. -vou pegar minha filha.
-se quiser...
Fui interrompendo da por ele
-não tem como, amor. Hayley deve tá furiosa querendo sua cabeça como nova atração oficial de nova orleans e preocupada com nossa filha.
Assenti para o mesmo sorrindo sem mostrar os dentes tentando não me abalar por isso que me deu um pouquinho de medo, até porque sabemos como mães reagem ao saber que seus filhos estão sendo "ameaçado".
Por Klaus.
Estava com hope em meus braços que dormia tranquilamente como um anjo que ela era. Entrei dentro da mansão onde todos estavam aflitos andando de um lado para outro, mas quando os olhos de hayley baterem em mim ela correu em nossa direção pegando hope de meus braços.
-eu vou matar aquela vadia -disse beijando hope.
-acho que não. -falei me sentando no sofá.
-ela estava com dhalia, klaus. -freya.
Antes de contar toda história peguei um drink virando de uma vez engolindo seco, então, contei tudo, tudo que ela havia me falado minutos atrás, todos ficaram inquietos, sem saber o que dizer, o que fazer, apenas me escutavam atentamente.
-então ela realmente estava dizendo a verdade -rebekah sorriu. -ela vai proteger hope.
-pelo o que parece, vai sim. -elijah.
-e se isso não for um plano dela? -falou hayley com os olhos marejados. -ganhar nossa confiança para depois nos trair.
-se não fosse ela hoje, todos nós estaríamos queimando no fogo do inferno. -kol bebeu um pouco de uísque.
-vamos lhe da uma chance. -virou-se de costa. -se ela vacilar, eu mesmo a matarei.
Meu nobre irmão deixou a sala indo em direção ao seu quarto, que foi seguido por hayley, depois freya e o restante de nossos irmãos que queriam descansar depois desse dia exaustivo. Por um bom tempo minha mente ficou presa na morena, ficava pensando em tudo que ela me falou, se eu deveria acreditar em suas palavras, ou se era um truque como hayley opinou.
Por laura.
Quando klaus deixou minha casa eu desabei em chorar, queria fazer isso a muito tempo e hoje foi a gota d'água, precisava jogar para fora toda essa tristeza e saudade que sentia da minha família. As vezes eu me arriscava tanto que não media as consequências do que poderiam acontecer, mas eu só queria ficar em paz, voltar ao tempo em que minha maior preocupação era passar na escola, e não me preocupar se irei amanhecer viva, se minha família estaria segura comigo longe. Definitivamente essa vida de sobrenatural não è para mim, mas não posso fazer nada, tenho que apenas me adaptar a essa nova era. Infelizmente.
Depois de um bom tempo chorando loucamente, fui para meu quarto deitar um pouco, queria descansar a cabeça, a mente, tentar acalmar meus sentimentos que estavam muito conturbador. Só que não demorou tanto, porque o sono veio com tudo me derrubando de um jeito que não fazia a muito tempo.