O gangster e seu anjo

By HaoHao_oppa

89.9K 9.6K 8.4K

Seungcheol precisava urgentemente de uma namorada, para causar uma melhor impressão. Resolveu buscar por uma... More

o início de tudo.
"o namorado do chefe"
tédio e mais tédio.
imprevistos.
cuidando do bêbado abusado.
controlador.
a estádia na casa de Seo.
de volta para casa.
muito obrigada.
o encontro
Woozi desencalhado, entenda o caso.
história.
vingança.
a ex maluca
infestação.
o doidinho das flores.
ódio.
festa.
sentimentos?
flores.
cinema.
mais um desempregado para a lista
mini Lee
fome.
saguadin
adotado
declaração
namoradinhos que enfim namoram
nova rotina?
nova etapa desbloqueada
final.
bônus!

a prima estranha de Seungcheol

3.4K 311 380
By HaoHao_oppa

E lá estava Jeonghan, em seu quarto conversando com Jisso. Então recebeu uma ligação de seu amigo.

– Alô?

– Jeonghan, tem gente querendo falar com você.

– Quem?

– Seus pais.

– Não quero. – respondeu de imediato.

– Mas, Jeonghan-

– Agora eles querem saber de mim?! Depois de fazer o que eles fizeram? Bem, se eles querem tanto saber, diga a eles que, graças a eles dois, eu estou vivendo um pesadelo. – talvez um pesadelo não seja realmente a situação atual de Jeonghan, já que ele quase não via a cara de Seungcheol durante o dia, mas ele queria que aqueles inconsequentes sentissem culpa.

– Como assim, Hannie? Você está bem? Naquele dia você parecia estar muito bem. Você quer ajuda com algo? Sabe que eu estou sempre disposto a te ajudar, não sabe?

– Calma, Shua, eu estou bem. Não se preocupe, eu não preciso de nada. Apenas passe o meu recado, certo? Não se preocupe comigo, eu estou maravilhosamente bem.

– Oh, certo. Então.... Eu vou desligar, até mais, Hannie.

– Tchau, Josh.

E desligou.

Saiu de seu quarto para ir beber uma água. Na volta, ouviu vozes na sala, a de Seungcheol e uma voz feminina. Tentou entrar silenciosamente em seu quarto, que era perto da sala, mas a porta fez um barulho extremamente alto.

– Jeonghan? – a voz firme de Seungcheol ecoou no local.

– Estou aqui. – apareceu na sala.

– Quem é esse, Seungcheol? – a garota que estava conversando com Seungcheol perguntou.

Pele um pouco bronzeada, aparência extremamente jovem, cabelos negros, lisos e curtos, seus cabelos sequer chegavam ao fim do pescoço, era alta e magra. Usava uma blusa curta preta e uma calça apertada também preta. Era linda, mas estava com uma expressão muito sombria.

– Ham.... Minnie.... Esse aqui é meu namorado. – Seungcheol explicou para a menina e Jeonghan quase engasgou com o vento.

Seungcheol se obrigou a mentir para a menina, pois a conhecia bem e sabia que ela não deixaria algo assim ir para frente.

A morena murmurou um "oh" e olhou atentamente o Yoon, observando todos os seus detalhes.

– Ele é muito bonito. Também é bem fofo. – tombou a cabeça para o lado. – Por que está a me olhar assim? – questionou vendo a forma que Jeonghan a olhava, como se ela fosse o matar a qualquer momento.

– D-desculpe.

A morena arqueou a sobrancelha e olhou para Seungcheol.

– Ele é assim mesmo, esse é o jeitinho dele. Não é Hannie? – o garoto assentiu. – Mas ele deve estar olhando assim para você pelo mesmo motivo que todos te encaram. Até eu fiquei assustado com essa sua cara no começo. – brincou, embora houvesse sinceramente na fala, e a garota negou com a cabeça.

– Bom, eu sou a prima do Cheol. – esticou a mão e Jeonghan a apertou.

Vendo o jeito que Jeonghan estava encarando a menina, Seungcheol falou:

– Não tenha medo dela. Essa tem só aparência. – Seungcheol falou recebendo um tapa. – Ai!

– Ele parece bem medroso para alguém que namore com você, Seung. – olhou desconfiada para o primo mas desviou o olhar para Jeonghan novamente.

– Apresente-se. – S.Coups pediu para Jeonghan.

– Hum... Meu nome é Jeonghan.

– Você namora com o Cheol faz muito tempo?

– Ham.... – olhou para Seungcheol, que assentiu. – Sim, sim. Faz um bom tempo.

– Compreendo.... Bem, eu ainda não me apresentei direito, não é? Meu nome é Seo-Min. Eu sou a prima mais próxima do Seungcheol, na verdade, eu sou a parente mais próxima dele. Não literalmente, já que eu moro em outra cidade. Ele não deve ter falado de mim, analisando sua feição de confusão. – riu.

– Você parece bem.... Jovem.

– Tenho 16 anos.

– Ah, entendi......

– Mas, Seo, eu ainda não entendi o que faz aqui.

– Ah, certo, era disso que eu estava esquecendo. Você tem alguns assuntos pendentes. – Seungcheol franziu o cenho. – Não é nada de mais, são assuntos da família.

– O que?

– Sua mãe quer lhe ver. Eu também quero lhe mostrar algumas coisas lá em Daegu. Estou com saudades de passar um tempo com meu primo favorito e de te levar pro shopping para carregar minhas coisas.

– Engraçadinha. – riu. – Mas é claro que eu vou. Quando?

– O mais rápido possível. Se você fosse nessa semana mesmo seria um bom adiantamento.

– Certo, amanhã iremos. Apenas me passe seu endereço, então de lá eu e Jeonghan podemos procurar um lugar para ficar.

– Se não for interromper os momentos de casal de vocês, vocês podem ficar na minha casa.

– Eu.... Eu acho que é uma boa. – Seungcheol riu amarelo.

– E você, Jeonghan?

– Eu também.

– Ótimo. Agora eu vou indo. Se não vai ficar tarde para eu dirigir e onde eu moro é um pouco longe.

– Você tem carteira? – Seungcheol cruzou os braços.

– Me poupe, Cheol. Você é o líder de uma gangue, não tem que falar de mim. – argumentou.

– Tudo bem, você ganhou essa.

– Eu sempre ganho. – soltou um beijo e saiu.

– SeoMin, SeoMin.... Tomara que ao menos dirija com cuidado. Arrume suas coisas, partiremos amanhã cedo.

– Que horas?

– Às 05:00 já é 'pra estarmos no caminho para Daegu.

– Certo.

Jeonghan arrumou suas coisas antes de dormir. Acordou cedinho e se arrumou. Ainda com sono, pegou sua mala, deixada por Seungkwan noite passada, e foi para a sala.

– Já estou aqui. – falou coçando os olhos.

– Eu vi. Vamos, me dê isso, Wonwoo já colocou minhas coisas dentro do carro. – Jeonghan entregou a mala e foi para o banco de trás do carro.

Já no caminho, Jeonghan estava em seu quinto sono, enquanto Seungcheol tentava se manter acordado. Decidiu para em uma lojinha de conveniência e comprar algumas latinhas de energético, até porquê não iria poder cochilar antes da chegada da noite.
Comprou os energéticos e um pacote de biscoito para quando a bela adormecida acordasse.

Por conta de uma freada brusca, Jeonghan acordou assustado e desnorteado.

– Hum? Onde eu 'tô?

– Na sala do trono da rainha Elizabeth. – falou voltando a dirigir.

– Estamos perto? – se espreguiçou.

– Não muito longe. E não fique me perguntando isso, ou te jogo 'pra fora desse carro. Na sacola verde tem algo para você comer.

– Ah, obrigado. – Jeonghan já foi pegando o pacote e o abrindo. Até pensou em ser educado e oferecer um pouco para Seungcheol, mas eles não eram próximos o suficiente 'pra isso.

– Pronto, chegamos. – depois de um tempo dirigindo, Seungcheol parou em uma casa mediana e simples. Uma moto estava estacionada na pequena área ao lado da casa.

Desceram do carro e Seungcheol bateu na porta, não obtendo resposta, bateu um pouco mais forte.

– Já vai!!! Sabe fazer porta, meu filho?! – abriu a porta. – Bom dia, Jeonghan e Seungcheol. Entrem. – deu espaço para os dois entrarem.

– Vá na frente, Jeonghan. Eu vou buscar as malas.

– Eu ajudo. Jeonghan, pode entrar e sentar, já já digo a vocês onde irão dormir.

Colocaram as malas para dentro da casa.

– Onde eu ponho as coisas, Min?

– Vem, eu mostro. – levou os dois até um quarto com a porta marrom, que ficava ao lado de um quarto com a porta preta. – Vocês irão dormir aqui. Pode não ser o que vocês estão acostumados, mas espero que fiquem confortáveis. Qualquer coisa meu quarto fica ao lado desse.

Um quarto simples, paredes e teto brancos, um guarda roupas pequeno, uma cama de casal, uma porta que deveria ser um banheiro, chão limpinho e exalava um leve e bom cheirinho de lavanda.

– Está ótimo, Seomin, obrigado. – Jeonghan agradeceu.

– Estão com fome? Eu fiz panquecas. Ainda estão quentinhas.

– 'Tô morrendo de fome, Seo. – Seungcheol se pronunciou.

Foram até a cozinha e Seomin serviu as panquecas.

– Aqui o seu café amargo, Cheol. – entregou uma xícara de café a Seungcheol. – Você gosta de café ou prefere suco, Jeonghan?

– Suco, por favor.

– Bom, eu fiz suco de morango, você gosta? – Jeonghan assentiu e a morena tirou a jarra da geladeira.

– Isso aqui 'tá ótimo. – Seungcheol falou com a boca cheia.

– Come direito, Choi Seungcheol. Assim você vai engasgar.

– 'Tá 'tá.

Depois de comer, levaram os pratos para a pia.

– Certo, vão dormir um pouco, se vocês chegaram aqui nesse horário, devem ter acordado bem cedo.

– Não estou com sono, tomei um pouco de energético. Vai lá, Jeonghan.

– Você não chama ele por aqueles apelidinhos bregas?

– É que o Jeonghan é tímido, sabe? Ele não gosta desses apelidos em público. – sorriu amarelo e Seomin fez uma cara de "'Tá estranho isso aí, Seungcheol." – Vá dormir.... Neném.

– E-eu já vou. Boa noite- quero dizer, bom dia. Ah, vocês entenderam. – saiu para dormir.

Enquanto Jeonghan foi dormir, Seomin lavava as loucas do café e Seungcheol enxugava, a morena terminou de limpar os móveis e se sentou um tempinho no sofá.

– Seomin, eu quero me livrar disso o mais rápido possível, para poder aproveitar um tempo aqui em Daegu, então podemos resolver algumas dessas coisas logo?

– Claro, eu só vou tomar um banho para podermos ir. Se quiser tomar um banho também, tem toalhas limpas dentro do banheiro do seu quarto, coloquei todas hoje.

Saiu e Seungcheol foi até o quarto. Estava um pouco escuro, já que Jeonghan fechou a janela, então o outro teve um pouco de dificuldade para chegar até o banheiro, batendo o pé no móvel de madeira no processo e xingando baixinho.
De banho tomado e vestido, saiu para a sala, onde Seomin terminava de abotoar seus brincos.

– Podemos ir.

– Jeonghan não vai achar ruim ficar aqui sozinho? Pode demorar.

– Não, as vezes ele fica sozinho em casa e nunca reclamou.

– Certo, vamos. – estendeu um capacete.

– Ham.... O que acha de irmos de carro? É mais seguro.

– Meio caído, mas serve. Vamos.

Foram até a casa da mãe de Seungcheol, que queria o ver.

– Seungcheol, meu filho, quanto tempo. Está tão alto e bonito. – abraçou o Choi e o mesmo apenas deu um tapinha amigável em duas costas.

– Sim, não nos vemos desde que você disse "não dê mais as caras aqui, moleque." E me expulsou daqui. Sinceramente, ainda não sei o que estou fazendo aqui. – se separou da idosa.

– Seungcheol, isso é passado. Esqueça isso. Me conte, me arranjou uma nora?

– Não. Não arrumei ninguém, senhora.

– Quer comer algo?

– Não, obrigado, já comi na casa da Seo.

– Ah....

– Por que mandou a Seomin me trazer aqui?

– Eu estava com saudades de você. Também queria me desculpar pelo que eu e seu pai fizemos, não foi certo.

– Tanto faz, já estou crescido agora. E isso não vai fazer o tempo voltar e eu ser uma pessoa diferente. Mas se é o que quer ouvir, eu desculpo vocês. Agora, se me der licença, tenho coisas para tratar e a Seomin está me esperando lá fora.

– Certo, filho. Mande notícias.

Seungcheol saiu da casa e entrou no carro.

– Como foi?

– Não quero voltar lá. – respondeu simples.

Depois de muito andar por Daegu, ajeitando algumas coisas de Seungcheol, voltaram para casa.

– Finalmente! Eu só quero dormir.

– Nada disso, Seungcheol. Vai primeiro almoçar, depois pode dormir até amanhã se quiser. – abriu a porta.

– Tudo bem, mãe.

– Quer um soco no olho? – mostrou o punho fechado para S.Coups.

– Dispenso.

– Jeonghan? Você acordou? – entrou na cozinha. – Está com fome?

– Não.

Seomin foi fazer a comida enquanto Seungcheol se deitou no sofá e Jeonghan se ofereceu para ajudar a fazer o almoço.

– 'Tá pronto, madame Choi.

Seungcheol almoçou, foi se deitar e não apareceu mais.
Já de noite, na hora de dormir, Jeonghan entrou no quarto, fazendo o mínimo de barulho possível.

Seungcheol ressonava baixinho debaixo das cobertas de cor beje.
Jeonghan não iria dormir na mesma cama que ele, também não poderia ir dormir no sofá, seria suspeito de mais. Então pegou um travesseiro, outro cobertor do armário e arrumou tudo no chão.

– O que está fazendo? – a voz um pouco mais rouca de Seungcheol invadiu os ouvidos de Jeonghan.

Yoon olhou para o montinho no cobertor e viu apenas a cabeça de Seungcheol para fora, o olhando com os olhos quase fechados.

– Arrumando onde eu vou dormir.

– Você não vai dormir aí. – se levantou, revelando que estava apenas com uma calça moletom. Foi até a porta e trancou.

Foi então que Jeonghan pensou "ferrou. Ele vai me matar aqui mesmo."

– Mas-

– Durma lá na cama, deixa que eu durmo aí. – parou na frente de Jeonghan. – Sério, você vai amanhecer todo quebrado.

– Mas S.Cou-

– Só vai logo garoto.

– Tudo bem. – foi até a cama e se deitou, vendo Seungcheol se deitar no chão desconfortável.

E dormiu.

Mas acordou novamente de madrugada, dessa vez para usar o banheiro. Levantou e correu até a porta, mas quando a puxou, o cantinho da mesma bateu na sua testa.

– Oh droga!! – sussurrou um pouco alto e depois foi até o banheiro.

Voltou pisando na ponta dos pés, não só para fazer silêncio, mas também porquê estava descalço naquele chão extremamente frio.

Deitou-se novamente e acordou apenas no outro dia de manhã.


Continue Reading

You'll Also Like

20K 2.4K 15
Digamos que você tenha o dom de ler a mente das pessoas ao olhar seus olhos. O que faria ao escutar um silencioso "eu gosto de você" do seu crush? Ir...
35.6K 2.6K 60
Na qual Pac tem leucemia e Mike é seu novo enfermeiro. [adaptação autorizada pela autora] #44 em MITW
817 55 5
meu pequeno ômega nos braços de outro, me arrependo todos os dias da quela noite...
812K 24.5K 30
Você e sua mãe tinham acabado de se mudar para a casa do seu padrasto e foi então que você descobriu que teria um meio-irmão, você só não esperava sa...