π‹πˆπ“π“π‹π„ π†πˆπ‘π‹ | ʙᴇɴ Κ™...

By dearvenus__S2

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βπš…πš’πšœπš•πšžπš–πš‹πš›πšŠπš› 𝚊𝚜 πšœπš˜πš–πš‹πš›πšŠπšœ 𝚍𝚎 πš’πš–πšŠπšπšŽπš—πšœ πšŒπš˜πš–πš˜ 𝚜𝚎 𝚎𝚜𝚝𝚊𝚜 πšπš˜πšœπšœπšŽπš– πš›πšŽπšŠπš’... More

❝playlist❞
00| prΓ³logo
01| first
02| one night
03 | good at goodbyes
04 | crazy
05 | i'm care
06 | beach
07 | find me
08 | surprise
09 | protect you
10 | job offer
11 | liberty
12 | england
13 | joke
14 | friends
15 | dinner
16 | true
17 | sunday
18 | office hour
19 | academic
20 | prom
21 | brazilian
22 | jealous
23 | makeup sex
24 | wine and stumbles
25 | lunch and call
26 | just a kiss
27 | picnic
29 | canada
30 | parents in law
31 | brazil
32 | british traditions
33 | transfer
34 | wedding
35 | end
36 | epΓ­logo

28 | in luv

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By dearvenus__S2

ESSE CAPÍTULO PODE CONTER ALGUNS GATILHOS SOBRE ASSÉDIO SEXUAL


₪°🌻°₪

𝕻𝖗𝖎𝖒𝖊𝖎𝖗𝖆 𝖗𝖊𝖘𝖕𝖔𝖓𝖘𝖆𝖇𝖎𝖑𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊


- Eu estou extremamente orgulhoso do trabalho de vocês, principalmente você, querida S/N, sua liderança foi incrível, sabemos o quão desafiante foi toda essa trajetória, mas... Ganhamos! A Amazon adorou o projeto de vocês. - com um sorriso radiante nos lábios envelhecidos, o professor que confiou sua grande empresa aos estagiários comemora sua vitória.

Todos os alunos decidem sair em comemoração, no entanto, o celular da brasileira toca, era de seu trabalho, de seu verdadeiro trabalho. 

- Eu preciso de você aqui, S/N, para agora. - era Louise, ela parecia séria, mas animada, como dificilmente está. A menina, mesmo contra a sua vontade, assente, enquanto suspira. A comemoração deveria ficar para depois.

Não demora muito para que se encontre em uma sala de reuniões, ao lado de alguns de seus colegas de marketing e jornalismo e algumas outras pessoas a qual não conhecia. 

- Bom, iremos iniciar essa reunião. - em nervosismo, Louise inspira e expira algumas vezes, os olhos da latina estranham tal atitude vinda da chefe. - As gravações de Sombra e Ossos irão para o Canadá, mas nós não podemos deixar a equipe sem um representante do nosso setor. - a assessora chefe, em frente a todos, observa, como se pedisse aprovação, os três engravatados sentados. - Por isso, eu selecionei vocês quatro, S/N, Carla, Joshua e Spencer, para ver quem se adequaria melhor à função. - a estrangeira não consegue esconder a sua surpresa ao estar ali. - Mas, por indicação de superiores, nós já selecionamos quem irá com toda a equipe, os outros trabalharão com o seriado daqui mesmo, todos os detalhes serão passados a seguir. - os olhos azuis da mulher de meia idade vão em direção à novata entre todos. - S/N, arrume as suas malas, você irá para a América. 


______________________
₪°🌻°₪


- Ainda bem que é você que vem, garota. - suspira Amita, bebendo seu drink.

- Nada contra os outros estagiários, mas tudo é melhor quando conhecemos toda a equipe. - confessa Jessica, sentada em uma das cadeiras acochadas da varanda de Amita.

- Agora que tudo está indo bem e finalmente o grande casal intercontinental está junto, quando irão anunciar ao mundo o relacionamento? - Freddy questiona, em meio aos risos de todos.

Barnes sabia como S/N sentia-se pressionada por isso, mas também sabia da vontade que gritava em seu peito para que os dois pudessem ser, oficialmente, parceiros. 

Seus olhos deixam de admirar a latina e seus lábios buscam não rir nervosamente, seu copo de whisky fora abaixado e ele buscava concentrar-se nas palavras que seriam proferidas pela outra.

- Por agora, eu prefiro estabilizar as coisas, tanto no trabalho, tanto sobre nós. - ela responde, corada ao ver todos os olhos da área verde observando sua resposta.

- E quando poderemos? - o londrino pergunta, surpreendendo a todos.

- Quando todos os nossos parentes souberem, quando a Netflix não ameaçar cortar os nossos salários, aí sim pensamos sobre isso. - o homem bufa ao ouvi-la, mas, ainda sim, um sorriso lateral surge.

- Então vamos mudar isso. 

A  noite voara, afinal, as melhores coisas passam correndo. O apartamento de S/N não era mais longe do três esquinas do condomínio ao qual a casa aconchegante de Suman pertencia, no entanto, era do lado oposto ao apartamento do intérprete de Kirigan, uma decisão foi tomada, aquela seria a primeira noite de Ben no apartamento de sua amada, não mais como colegas de casa, não mais como colegas de trabalho, não mais como amantes sem compromisso.

- Finalmente, lar doce lar. - jogando sua bolsa lateral na poltrona e deitando-se no sofá antigo, mas rústico, ela sente um olhar sobre si. - O que foi? 

- Eu não sei, eu só não acredito que já faz uma semana que estamos juntos, estamos realmente juntos. - ajoelhado em frente a menina que, agora, senta-se, ele segura suas mãos e lágrimas começam a marejar seus olhos negros. - Obrigado, por cada momento, e por me perdoar, sei que fui muito pecador contigo, mas eu estou disposto a fazer cada momento nosso valer a pena. Agradeço ao Universo, afinal, teremos a nossa primeira viagem juntos.

- Primeira viagem a trabalho, espero que lembre. - ela caçoa, indo em direção ao banheiro de sua suíte.

- Que tal pensarmos como nossa primeira lua de mel? - indo na mesma direção.

- Que tal iniciarmos essa tal lua de mel agora mesmo? 

A menina, finalmente segura de si e sobre sua relação, ousa dizer que, enfim, conseguiu achar o caminho da felicidade. 

Os passos do inglês aceleram, os dois pareciam competir numa corrida de crianças, risos ecoavam pelos corredores.

- Eu pensei que você ia me pegar. - ela caçoa, enquanto tenta alcançar a maçaneta de seu quarto.

- Eu vou. - seu tom era grave e baixo, o desejo os rodeava. 

Não demorou muito para que as longas pernas de Benjamin alcançassem a menina que, sem grande relutância, deixou-se ser pega pelos braços e levada em direção à ducha. 

- Você não sabe como sou feliz em ver um chuveiro. - ela solta ao avistar o chuveiro elétrico. - Você sabe, as banheiras são assassinas. - seu tom era caricatamente sério.

- Você que vai me assassinar se continuar com esse papo de banheira e não tirar logo a roupa. - zomba.

Antes que ela questione o porquê de tanta autoridade se o mesmo ainda estava vestido com o seu terno, um blazer voa em seu rosto, tampando a sua visão. Quando, finalmente, pendura a peça em um dos cabides atrás de si, ela pode entender o porquê sentira tanta saudades desse homem. Por pouco, gotas de saliva não escorregam de seus lábios. 

- Eu sei que sou uma ótima paisagem, mas eu gostaria de admirar a mulher por baixo desses panos também. - colocando suas mãos na cintura e exibindo o membro um tanto enrijecido, ele brinca.

- "Admirar", certo? - ela ri, virando as costas para que o moreno deslize o zíper de seu vestido. 

- Se, com "admirar"... - ele desce o zíper vagarosamente, enquanto deposita um primeiro beijo delicado na superfície nua da brasileira. - ... você entender que... - ele puxa uma das alças grossas do vestido de linho da jovem para baixo, exibindo seu ombro bem esculpido. Os longos e magros dedos de Barnes pareciam brincar com a sensibilidade da pele de sua namorada. - ... eu irei te fazer gritar como nunca... - um arrepio percorreu o corpo feminino, os lábios de Ben tocam o lóbulo da orelha sem bijuterias da garota, não tinha mais razão para resistência. - ... acertou. 

Foi com esse gesto que seu vestido cai ao chão úmido, deixando-a apenas com sua calcinha de renda preta comprada em uma das poucas vezes que a jovem saiu para visitar as lojas inglesas. Não demora muito para os dois encontrarem seus corpos colados, suas almas entrelaçadas e suas paixões correspondentes. As pernas de S/N arrodeiam o corpo esguio do britânico, que, apoiando-se nas paredes do pequeno banheiro, vai em direção ao box de banho. 

Enquanto a água quente caía sobre seus corpos, os dois podiam sentir como eram pertencentes um ao outro, independente de fama, de dinheiro ou de idade, eles eram complementares, muito mais do que paixões, eles eram almas gêmeas que, por mera brincadeira do destino, estavam unindo-se nesse exato momento.

Os gritos prometidos por Barnes de S/N eram abafados pelos gemidos baixos do homem à sua frente e pela concentração em não deslizar no chão de cerâmica tão traiçoeiro.

- Eu te amo, Benjamin. - em meio às arfadas, ela consegue proferir tais palavras sentimentais.

- Eu também te amo, minha princesa. Mas eu estou começando a achar que amo mais te foder

Mesmo que frases sejam proferidas, o ritmo dos dois não abaixa, as estocadas tornavam-se mais intensas e a intimidade da estrangeira latejava por mais, não havia descompasso ou erro quando se tratava de S/N e Ben Barnes.


______________________
₪°🌻°₪


A manhã chegou mais rápido do que percebera em seus sonhos, que, pela primeira vez em dias, foram coloridos. Por um instante, ao acordar ao lado daquele homem seminu, de cabelos negros e engrenhados graças a noite anterior, S/N suspira por alívio, se, há três meses, dissessem a ela que estaria estudando seu curso dos sonhos na Inglaterra, trabalhando para a Netflix e a Amazon e que estaria dormindo com Benjamin Thomas Barnes - não só dormindo - provavelmente, ela riria até sua barriga doer. Aquela era a sua realidade desejada.

A aula seria às dez horas da manhã, todavia, como iria viajar em apenas dois dias, uma reunião com o seu professor preferido teve que ser marcada. Seu coração temia que seu estágio fosse cancelado graças às faltas que constariam em seu currículo escolar, mesmo que justificadas.

- Senhor Larson, posso entrar? - duas batidas na porta de madeira sinalizam que a jovem intercambista adentra a sala individual do professor coordenador do curso de Jornalismo. 

- Olá, minha aluna preferida, pode sentar. - ele aponta para duas cadeiras laterais próximas à estante de livros. 

- Sua sala é incrível, senhor. - ao sentar-se, seus olhos viajam pelas paredes amadeiradas em tom de carvalho e sente o aroma de eucalipto. - Eu queria pedir perdão e dizer que sou muito grata pela oportunidade.

- Calma, S/N, não há com o que se preocupar. - ele sorri e senta ao seu lado. - Sei como é difícil administrar dois trabalhos importantes.

- Mas as regras de estágio da LSE dizem que... - é interrompida.

- Eu sei o que dizem, mas tudo dá-se um jeito. 

- Muito obrigada, senhor, mas não quero te dar problemas.

- Eu sou o coordenador do curso, querida, acha mesmo que terei algum problema? - os dois riem suavemente. - Mas, eu queria lembrar-te que, infelizmente, vivemos em um mundo capitalista e toda ajuda tem o seu preço. - a respiração da menina falha por um instante.

- Eu não acho que possa pagar por isso, professor, eu sou uma contratada de baixo nível ainda e... 

- Eu não estou falando de dinheiro, minha pequena brasileirinha.

- Então o que quer? Informações? Desculpe, senhor, mas eu não sirvo para ser espiã, eu realmente não... - sua fala é interrompida quando o ato do outro é estranho aos seus olhos.

- Informações? Não, não, isso eu tenho com maior qualidade e rapidez. A minha realidade é que, na verdade, eu nunca fiquei com uma latina e sabe o que dizem. - uma piscadela é emitida. Antes que a menina consiga se levantar por completo e ir embora daquela sala nauseada, os dedos de seu professor desliza para onde não deveria, puxando-a para a carteira novamente.

Sua mão toca a mão do homem um pouco mais velho que seu namorado - todavia, de aparência envelhecida - em busca de pará-la. Seu coração tremia mais do que as poucas vezes em que fora assaltada, o ódio a consumia, mas o medo também surgia.


Enfim, passos são ouvidos e a porta entreabre o suficiente para um rosto familiar aparecer iluminado.

- Senhor Larson? Estou à procura de S/N, assistente da Net... - era Benjamin. - ...flix.


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