17 | sunday

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𝕻𝖗𝖎𝖒𝖊𝖎𝖗𝖔 𝖉𝖔𝖒𝖎𝖓𝖌𝖔


O celular treme na ponta da pequena e singela cômoda de S/N. Barnes, ainda sonolento, clica no botão lateral de bloquear na tentativa de fazê-lo calar. Alguns grunhidos ao seu lado são audíveis. Era a dona do aparelho.

- Deixe-me ver a notificação, pode ser algo importante. - com a voz rouca por acabar de despertar, a menina informa ao homem deitado ao seu lado. 

Em resposta, ao contrário de receber o telefone, a brasileira é agarrada para um abraço forte e quase sufocante. O  inglês nega freneticamente com um balançar de cabeça, idêntico a uma criança. 

- É domingo, S/A, apenas fique comigo. - sussurrando ao ouvido da mais nova. Um arrepio espalha-se por todo seu corpo ao ter um tom tão manhoso e grave em sua orelha.

- Pare de birra, Benjamin Thomas Barnes, apenas me entregue o celular. - escapando do abraço e esticando o braço por cima do britânico, ela tenta alcançar, falhamente, o celular do lado da cama oposto ao que estava deitada a pouco.

A mulher sobe sobre o corpo do mais velho, que continuara deitado, para, finalmente, pegar seu aparelho, no entanto, esquecera-se de como a noite anterior havia terminado, de como dormiram e de como encontravam-se agora. Seus corpos nus chocam-se, suas intimidades encaixam-se com a maior naturalidade possível, os olhos da menina escancaram-se ao sentir algo crescer abaixo de si, o ator, cínico, mordisca o lábio e desvia do olhar espantado direcionado a ele.

- O que é você? - em gozação e surpresa, ela questiona.

- Um homem insaciável. - ele ri de sua própria fala.

Antes que mais uma brincadeira comece para animar a manhã fadigada de domingo, o celular da garota brilha, era uma notificação de sua universidade. Ela, em instinto, levanta-se e lê cada minuciosa palavra do e-mail.

- Ben, minhas aulas começam em uma semana. - engolindo seco, S/N, agora em pé coberta por um dos lençóis brancos que haviam em sua cama, encara a tela.

- E o que tem? Não é para comemorarmos?

- Sim, claro, é só que tudo parece tão surreal. Nem um lápis eu comprei. 

De repente, um sorriso largo e estranho surge nos lábios rosados do outro, que agora se encontrava sentado em uma das laterais da cama. As sobrancelhas da menina arqueiam em desconfiança. Enfim, Barnes conta seu plano.

- Eu estou precisando fazer umas compras para casa mesmo, então

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- Eu estou precisando fazer umas compras para casa mesmo, então... 

- Então o quê, Ben Barnes? - irônica.

- Não sei, quem sabe nós poderíamos ir ao hipermercado perto daqui. Lá tem uma loja de materiais escolares e universitários incrível, sempre quis comprar lá, mas, infelizmente, já me formei a muitos anos. - zomba. A garota o lança um olhar reprobatório, mas ri.

𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 | ʙᴇɴ ʙᴀʀɴᴇꜱOnde as histórias ganham vida. Descobre agora